Semente de bruxa

Semente de bruxa Margaret Atwood




Resenhas - Semente de bruxa


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Paloma 24/01/2019

Uma história inteligente
Mais uma vez podemos admirar a inteligência dessa escritora incrível que é Margaret Atwood. Com sua habilidade louvável para escrita ela nos conta a sua versão da aclamada história de Shakespeare, A Tempestade.
Não posso afirmar que já li a peça original, na verdade nunca li nada de Shakespeare rs, mas quando mais eu passava as páginas, mais parecia que eu estava familiarizada com essa história que causou inúmeras críticas ao longo dos anos.
Nesse livro vamos acompanhar Felix, um diretor de teatro das antigas que decide por todo o seu esforço em recriar a peça de Shakespeare, ao mesmo tempo em que busca vingança por um acontecimento do passado.
A história é inteligente e bem construída. Margaret sabe muito bem trabalhar com todas as personagens da peça original ao mesmo tempo em que as renova para os dias atuais. Fiquei completamente envolvida com todos, mas no fim, quem não ama uma boa historia de vingança não é?
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alineaimee 16/01/2019

O trágico e o cômico com leveza e humor
Releitura tragicômica d'A Tempestado, do Shakespeare, o livro resgatao espírito do bardo e aborda, com fluidez e graça, temas como traição, perda, aprisionamento e transformações. Atwood consegue aqui unir ação e comentário teórico com muita habilidade e eficiência. Daquelas histórias que a gente ama acompanhar e sente saudades quando termina.
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Nath Correia @bibliotecadanath 17/12/2018

Semente de bruxa l @therealmargaretatwood l @editoramorrobranco l 331 páginas l 4’
“Semente de bruxa” foi o meu segundo contato com a escrita da Margaret Atwood (depois da avalanche que foi a leitura de “O conto da aia” e que ainda não consegui terminar por motivos emocionais...) e posso dizer que o nosso segundo encontro foi extremamente prazeroso. Aqui, temos uma história sobre vingança, isolamento, solidão, redenção e um toque de magia e todos esses elementos possuem como pano de fundo a encenação da peça “A tempestade” do mestre Shakespeare em uma prisão (mais genial impossível!).

Félix já foi um diretor artístico renomado. Responsável pelo Festival de teatro de Makeshiweg, suas produções eram sucesso de público e encantavam pelas suas inovações. Durante a montagem de “A tempestade”, peça que levaria a sua reputação para altos níveis e serviria para curar antigas feridas emocionais, Félix sofre uma terrível traição e toda a vida que ele tinha some como num passe de mágica. Humilhado, ele se refugia em uma cabana isolada onde esperará por vingança e se verá assombrado pelas memórias da filha perdida.

Sua oportunidade de vingança chega após longos doze anos, quando Félix consegue o emprego de professor em um presídio. Adotando um novo nome, ele comandará a mais improvável trupe de teatro e, finalmente, poderá montar “A tempestade” onde executará sua vingança contra as pessoas que o destruíram...

Com uma escrita inteligente e envolvente, a autora faz um reconto totalmente original e incrível de “A tempestade”, onde os personagens da peça, suas ações, medos e desejos se confundem com os personagens do livro. É uma história que levanta muitas reflexões ao mostrar como a solidão pode ser cruel e traiçoeira e nos aprisionar, como a vingança pode nos consumir aos poucos e nem sempre ser satisfatória e como muitas vezes as piores pessoas se escondem atrás de “boas ações” e roupas caras e não atrás das grades. Impossível não se deixar cativar por Félix e seus peculiares atores e não torcer por um final feliz para um homem que foi tão injustiçado quando ele só queria continuar produzindo pequenas doses de magia para o seu público.

Instagram: @bibliotecadanath
Link da resenha: https://www.instagram.com/p/BrfgVBOhWPd/
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Manu Rosa 08/04/2024

Foi legal, eu só peguei o livro pra ler porque ele era bonito, mas me surpreendi, foi incrível ver diferentes pontos de vistas para uma mesma peça e em diversos momentos eu esqueci que eles eram presidiários.
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k.mazzi 11/01/2024

Primeiramente, não é o que eu esperava ao ver o título, achei que fosse uma fantasia ou algo assim. Talvez minha decepção inicial tivesse durado mais se não tivesse lendo por indicação de uma amiga, que mantém a mesma opinião que eu. Mas felizmente, a história se mostrou boa. Nada espetacular, memorável, mas boa, sim.
Talvez eu recomende pra alguém que procura uma leitura mais casual, sem nada muito intenso.
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Paulo 19/01/2021

Ressignificar clássicos pode ser uma tarefa mais complicada do que parece. Ainda mais quando se trata de William Shakespeare e suas peças de teatro. Vários filmes já se debruçaram nas temáticas abordadas em peças como Rei Lear, Macbeth, A Megera Domada. Mas, A Tempestade sempre foi um desafio para qualquer bom produtor por conta do seu escopo e dos simbolismos atrelados a ele. Fora que a linguagem shakespeariana é a do teatro, sendo que transformar isso em um estilo de prosa pode se revelar um desafio grande. Mas, Margare Atwood aceitou a ideia e nos presenteou com Semente de Bruxa, um dos seus últimos grandes trabalhos (antes de Os Testamentos) e mostrou o quanto pode ser versátil na forma de abordar o roteiro.

Felix é um diretor de teatro que gosta de correr riscos. O comum para ele não tem graça. Em suas peças para a companhia de teatro local ele propõe peças que beiram à insanidade e, vez por outra, a ira do público. Mas, em uma manobra política, seu parceiro de produção, Tony, o retira do festival de Makeshiweg. Traído e abandonado por seus companheiros e vivendo uma vida solitária, Felix decide se isolar em uma pequena cabana longe daquilo que tanto o encantava. Seus pensamentos se voltam para a esposa que se separou e para a sua filha que morreu precocemente e se transforma em uma espécie de assombração, mesclada com a peça que ele nunca foi capaz de fazer, A Tempestade. O espírito de Miranda, nome de sua filha e de uma das principais personagens da peça A Tempestade, o perseguem, ilustrando seus fracassos. Só que a oportunidade para realizar sua peça e se vingar dos traidores pode estar chegando. Felix é contratado para um programa social na cadeia onde prisioneiros de crimes médios são incentivados a participar de um projeto educacional para reduzir suas penas. Lá, Felix vai encontrar um novo rumo para sua vida.

As associações com a peça A Tempestade estão espalhados por todo o romance. Atwood foi sagaz ao usar a peça de diversas maneiras, sejam elas claras ou subentendidas. A narrativa é contada em terceira pessoa a partir do ponto de vista de Felix, que funciona numa boa como uma espécie de Próspero no romance. Outros personagens da peça podem ser relacionados às figuras de Sal, de Tony e até na de Lonnie. Anne-Marie, que encarna Miranda na encenação na cadeia, é uma boa Miranda a partir do momento em que ela demonstra inocência quando precisa e maturidade para aconselhar o seu Próspero a seguir em frente. A narrativa adota um sistema em quatro atos (ou três atos e um epílogo) de forma a seguir o modelo teatral. No primeiro, temos a apresentação e o problema, no segundo temos o desenvolvimento e a preparação, no terceiro temos o clímax e no quarto a resolução de tudo. É uma maneira genial de introduzir a linguagem do teatro em um romance em prosa.

Nosso protagonista é um personagem que possui uma série de questões que precisam ser resolvidas. É como obstáculos que precisam ser superados caso ele queira avançar. Enquanto ele não for capaz de fazer as pazes com o seu eu interno e deixar o espírito de Miranda partir, Felix não vai ser capaz de seguir em frente. Não estamos aqui diante de um narrador confiável: Felix é dramático, quase teatral na forma como enxerga o mundo. Ele acaba encontrando no programa social uma maneira de não só ajudar outras pessoas, mas a manter sua criatividade em alta. É impressionante o quanto o personagem amadurece nesse tempo em que ele realiza peças teatrais na cadeia. Até mesmo a forma como ele se relaciona com as pessoas muda porque ele precisa pensar que essas pessoas não são iguais a artistas, que estão preparados para lidar com ambientes de stress. A própria cadeia é um ambiente de stress. Mesmo assim ele consegue criar um ambiente leve e engrandecedor.

Uma das qualidades do romance é perceber o quanto crescemos junto com o personagem. Acompanhamos as etapas da produção de uma peça ambiciosa. A preparação, os obstáculos, as mudanças de direção. Atwood nos mostra todos os bastidores da produção de uma peça de uma maneira tão gostosa que queremos permanecer no universo literário que ela criou até o final. Felix não é um produtor 100% correto o tempo todo, sendo surpreendido por aqueles que ele está ensinando. Ao final todos vão ter atravessado o seu Rubicão, tendo retirado alguma coisa desse aprendizado.

A vingança realizada por Felix vai se tornando mais e mais vazia à medida em que a produção teatral vai mostrando a ele aonde ele pode inserir os seus esforços. Pensar que ele criou aquilo como uma forma de lidar com seus inimigos. Só que sua tristeza e solidão se refletem no espírito de Miranda que o persegue e acaba fazendo parte da produção teatral. Nesse sentido, o personagem é muito humano e tenta lidar com a dor à sua maneira. Quando chega lá pela segunda metade da trama já sabemos aonde está o coração do protagonista.

Mas, onde está o elemento fantástico da narrativa? Bem tênue, na existência da assombração de Miranda, em Próspero que por vezes se funde com o próprio protagonista. Mas, não existe aqui nenhum feitiço sendo realizado, ou bolas de fogo disparadas. Atwood fez uma bela ficção especulativa onde traça a trajetória de um homem que precisa lidar com seus fantasmas e seguir em frente ao mesmo tempo em que traz luz e cores à vida de prisioneiros desesperançosos. Todos saem melhores ao final da narrativa, exceto aqueles que cometeram maldades.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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@thereader2408 27/12/2021

Perdoar é libertar o prisioneiro...
Em "A tempestade" de William Shakespeare o personagem Próspero pede a audiência que o perdoe e o liberte, mas do que exatamente ele queria ser libertado? Esse questionamento foi explorado pela escritora Margaret Atwood, famosa pelo "O conto da Aia", pois segundo a autora todos nós, de certa forma, estamos em algum tipo de prisão. "Semente de Bruxa" é uma releitura construída no âmbito doprojeto Hogarth Shakespeare, e retoma a peça "A Tempestade", uma das histórias mas incríveis criadas pelo Bardo.

O livro da Atwood conta a história de Felix, que trabalha como diretor artístico do Festival de Teatro de Makeshiweg e é muito bem sucedido em seus projetos. Seu próximo trabalho será a encenação de "A tempestade" que além de o ajudar a melhorar sua reputação, servirá para curar antigas feridas emocionais. Mas Feliz é traido e se exila, assombrado pelas suas memórias, ele planeja sua vingança. Uma oportunidade chega doze anos depois, na forma do cargo de professor em um presídio e lá ele planeja encenar "A Tempestade" com seus alunos, ao mesmo tempo prepara uma armadilha para aqueles que o trairam.

Depois de publicado a autora soube de um preso na Itália que participou de uma encenação de "A tempestade" na prisão e achou a experiência tão libertadora que depois de solto ele visita prisões com um projeto sobre Shakespeare. Em "Shakespeare salvou minha vida" de Laura Bates, é narrada a história de uma professora que ensina literatura em prisões de segurança máxima e mostra como isso foi uma experiência gratificante para todos os envolvidos.

Ao falar sobre sua inspiração em recontar "A tempestade" em uma prisão, a autora afirma que um dos objetivos foi levantar um debate sobre "para quê servem as prisões?". Para punir e fazer com que as pessoas tenham os piores momentos de suas vidas? Ou para recuperar pessoas que um dia serão reintegradas novamente à sociedade?

Embora o título do livro possa remeter a bruxaria ou uma abordagem sobrenatural, o livro na verdade fala de luto, vingança, perda, arrependimentos e segundas chances, o que tem tudo a ver com os diversos tipos de prisões que possamos estar submetidos, alegóricas ou não.

@thereader2408
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Aline Brutti 21/10/2018

Amei!
A autora trouxe muito sobre o tema prisões, vingança e redenção nessa obra, e em vários momentos proporcionou uma boa reflexão.
?(...) Porque são uns animais! (...) Deviam estar todos enjaulados! Deviam estar todos mortos!?

O livro mostra personagens fáceis de criar laços e no final de tudo me peguei torcendo para que o plano de vingança resultasse. A história de Felix parece um tanto vingativa, mas com um toque de redenção.

 Foi uma leitura fascinante, e sou suspeita para falar porque gosto muito das obras da Margaret Atwood e acho brilhante o pingo de reflexão que ela coloca em tudo o que faz. Indico muito essa leitura que fez eu devorar o livro em um dia e meio!
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skuser02844 04/07/2020

O livro em si é bom - mas poderia ser melhor
Em geral, gostei da história, mas eu mesma achei muita enrolação até chegar a peça de teatro que é o objetivo final. Também achei o fato da filha do protagonista ser um fantasma que fica perambulando pra lá e para cá meio bizarro. Sei que o objetivo da filha ser um fantasma era para fazer um paralelo com Ariel, que é um espírito em a Tempestade de Shakespeare, mas mesmo assim... Para mim não caiu bem esse detalhe. Como diz o título, é bom, mas poderia ser bem melhor.
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juliabarros 18/04/2020

a ideia é boa mas não convence
acredito que o livro tenha bons momentos e bons personagens mas achei que a motivação para o enredo um pouco fraca.
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Maiani - @minhavidaforadeorbita 21/03/2019

Não é novidade para ninguém que eu babo pela autora e acho suas histórias inteligentes e originais, por isso as expectativas para esse livro eram bem grandes.

Em Semente de Bruxa acompanhamos a história de Felix, um renomado diretor de teatro que é passado para trás, e depois de 12 anos consegue sua tão esperada vingança. A história é uma releitura de A Tempestade de Shakespeare e posso dizer que autora o fez de forma excepcional. Eu li a peça antes e adorei a forma como ela abordou vários aspectos da história original de forma simbólica.

Por meio da metalinguagem (ela usa o livro para falar do livro, assim como possui uma peça dentro da peça) ela aborda diversos pontos essenciais da obra de Shakespeare, como as prisões, a vingança e redenção, além do ponto em comum dos dois protagonistas, a solidão. Essa foi uma das coisas que mais me chamou atenção, pois Felix não se permitiu o luto no passado, e quando ele se percebe afastado da sociedade, acaba desenvolvendo uma válvula de escape para seu isolamento.

Outro ponto alto da adaptação é a semelhança que os atores (presidiários) passam a ter em relação aos personagens que eles interpretam na peça, vivenciando a obra adaptada dentro de sua própria realidade. Isso pode parecer confuso, mas te juro que dentro do texto faz total sentido (lembram da metalinguagem?).

O único ponto que me incomodou foi a inconstância no ritmo do texto. O livro foi dividido em cinco partes, sendo a segunda e a terceira as mais desinteressantes e lentas. As partes finais foram as que mais gostei, trazendo boa parte das reflexões, assim como toda a ação. Apesar dos altos e baixos eu gostei muito da leitura e super indico para quem gosta de histórias sobre vingança, assim como sobre bastidores de teatro, me senti dentro do espetáculo.
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Guynaciria 05/03/2019

Em Semente de Bruxa, temos a recontagem da peça A Tempestade de Shakespeare, sobre o olhar do personagem Felix, um aclamado diretor de teatro que após sofrer algumas perdas trágicas em sua vida, se vê em meio a uma crise emocional que o deixa fragilizado e suscetível a mais vil traição. 

Após um golpe ministrado por um amigo e um antigo rival, ele perde tudo o que lhe restava, tendo que lidar assim com o vazio de uma vida sem propósito. 

Mas Felix é um homem extraordinário, ele se refaz aos poucos, respeitando o seu tempo, lidando com sua carência afetiva e com a ausência de sua doce Miranda (filha que faleceu aos 3 anos de idade).

Após doze anos, ele se depara com a oportunidade de se vingar de seus algozes, é claro que ele não vai perder essa chance. 

O livro começa bem arrastado, é eu quase desisti da leitura, mas ao persistir tive uma doce surpresa ao me ver envolvida com uma história fascinante, que transita entre a realidade e a ilusão. 

O que mais me motivou a continuar com a leitura foi a sequência de informações técnicas sobre o universo dos palcos de teatro, como uma peça é montada, o papel motivacional de um diretor, as diversas interpretações sobre um texto que antes me parecia vazio e monótono. 

Margaret Atwood, me deixou morrendo de vontade de ler A Tempestade, só para ter mais um gostinho desses personagens que tanto me emocionaram. 

Posso garantir a vocês que nunca mais lerei uma peça de Shakespeare da mesma forma.
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Maria Clara | @mariaclarabruno 12/01/2019

Em "Semente de Bruxa", Margaret Atwood reconta a história de Shakespeare, "A Tempestade". Apesar de sua escrita ser excelente, como de costume, a história não é tão interessante assim. Não prende o suficiente, não cativa e não encanta, ou seja, torna-se somente uma história comum e bem contada.
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Michelle Trevisani 06/12/2018

Simplesmente adorei esse livro!
Oi, oi gente! Tudo belezinha aí? Hoje a resenha que trago é do mais novo lançamento da editora Morro Branco - uma aposta que já é sucesso não é mesmo? É MARGARETH ATWOOD minha gente, em uma versão de livro linda, linda. Só vai dar uma olhadinha nela em uma livraria pra você ver vai... aposto que você vai ficar morrendo de vontade de comprar hahah!

Bem, esse é o primeiro livro que leio da autora. JURO, JURO que vou ler logo o livro de mais sucesso dela, que é O conto de Aia, mas ainda não tive oportunidade. Lendo este aqui porém, dá pra ter uma noção do tamanho da genialidade dessa mulher. Este não é um livro comum. Eu nem sei como explicar. É uma obra maravilhosa, quase um reconto de A Tempestade de Shakespeare, mas as situações que ela usou para escrever esse livro foram tão originais que fiquei fascinada. Sabe aquele tipo de livro inteligente, que foge do lugar comum. Pois é, esse livro é assim.

Felix é diretor artístico e nosso principal personagem. Ele está a frente de um dos festivais mais aclamados de teatro, o Teatro de Makeshiweg e vive seu melhor momento na carreira. Ele está prestes a mostrar para o mundo mais uma de suas adaptações pitorescas para uma obra de Shakespeare - A tempestade, que ele pensou em cada detalhe com um carinho extremo, que foi minucioso nos detalhes, que viveu intensamente cada fase de construção da peça.

Mas sua grande estréia será suspensa, depois que um de seus assistentes o apunhada pelas costas e o trai, fazendo com que Felix perca o emprego como diretor e junto com ele todos os atores que estavam escalados para apresentar a obra. Além disso, Felix passa por mais um drama em sua vida - já não bastasse a morte de sua esposa no parto de sua filha, agora também perde a filha com 3 anos para uma febre terrível que a assolou. Desolado e sem perspectiva, Feliz resolve se excluir em uma choupana no meio do nada, para refletir em como será o final de sua vida e carreira.

Felix até tenta se manter afastado, mas de repente uma oportunidade surge de dar aulas de teatro para um grupo de penitenciários de uma penitenciária perto de sua choupana isolada. De início Felix pensa ser uma extrema vergonha terminar sua carreira dessa forma. Resolve até assumir o emprego com outro nome, para não ser reconhecido. Mas precisa do dinheiro e precisa de forças para sair desse período sombrio que virou sua vida.

E é dando aula de teatro a estes penitenciários que cai no colo de Felix de repente a oportunidade de se vingar de seus traidores, que estão prestes a assistirem uma de suas peças dentro da famosa penitenciária de Fletcher. Terá a oportunidade de mais uma vez montar sua Tempestade, e será tão brilhante como a primeira vez que a montara, mas agora será melhor - será carregada de um desejo de vingança descontrolado.

Apesar do enredo soar meio pesado, esse livro foi bastante divertido. Ver os penitenciários se envolvendo com o teatro e articulando de forma engraçada sobre as fases de cada peça foi muito interessante de acompanhar. Eu me envolvi demais com a obra, achei super diferente. Trazer atores tão peculiares para o centro da história tornou essa obra única e muito atrativa. E sem contar que ao lermos esse livro teremos uma super aula de uma das peças mais famosas de Shakespeare - "A tempestade". Dá uma vontade imensa de ler mais livros desse tipo, só para entendermos ainda mais o que se passava na mente de Shakespeare em suas peças e a autora explora esses elementos de forma a não nos deixar perdidos, ela vai dissecando pouco a pouco a obra, e juntos vamos aprendendo junto com os penitenciários sobre.

Leia o restante da resenha no meu blog >> LIVRO DOCE LIVRO

site: https://meulivrodocelivro.blogspot.com/2018/12/resenha-semente-de-bruxa-de-margaret.html
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