Filhos de sangue e osso

Filhos de sangue e osso Tomi Adeyemi




Resenhas - Filhos de Sangue e Osso


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maria 20/06/2020

História incrível, cheia de representatividade e cultura. É fluída, com a história bem desenvolvida. Apesar de algumas coisas serem bem óbvias, com uns casais e etc, continua sendo maravilhoso. Aguardo ansiosamente para a continuação!

Entrou para minha lista de favoritos.
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Ales 11/06/2021

Esse livro me entregou TUDO!!!! Tem Muita aventura, tem uma pitada de romance, intrigas políticas and sociais, MUITO drama familiar, (traição!!), porradaria, uma cultura bem representada, fé e uma escrita fantástica. O começo foi meio parado? foi, mas passado uns 30%, o livro voa. Me deixou aquela sensação de meu deeus, preciso ler o próximo agora mesmo. Uma das melhores fantasias que eu ja li com certeza (e olha que eu ja li bastante)
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Queria Estar Lendo 24/09/2018

Resenha: Filhos de Sangue e Osso
Children of Blood and Bone (Filhos de Sangue e Osso) é a estreia de Tomi Adeyemi no mercado literário; aqui, o livro está sendo publicado pelo selo Fantástica, da Editora Rocco. Com um universo fantástico centrado em recriações de diversas mitologias africanas, é uma leitura poderosa e cheia de adrenalina.

Na história, acompanhamos Zélie, órfã que teve sua mãe assassinada pelos soldados do rei quando um massacre foi ordenado a todos os maji do reino de Orïsha - pessoas que nasceram ligadas aos deuses e, portanto, carregam seus poderes mágicos. Com o massacre, a ligação com os deuses se perdeu e as crianças que deveriam carregar essa magia se tornaram ecos do passado.

"Corações bons não deixam cicatrizes como essas. Eles não queimam vilarejos até as ruínas."

Eis que o destino parece disposto a trazer de volta a grandiosidade de antes; quando o caminho de Zélie cruza com o de uma fugitiva e de um misterioso pergaminho, uma última chance de ligar Orïsha aos deuses renasce. Cabe a Zélie e alguns companheiros de viagem enfrentar os perigos de erguer sua voz contra a tirania de um assassino, para ter a chance de dar vida à magia que existiu antes.

Esse livro é muito complexo para explicar, então considere esse meu resumo uma coisa bem triste - porque é a verdade. Filhos de Sangue e Osso é muito mais do que isso.

É uma história rica, com seus clichês de fantasia, mas bem-vinda por trazer uma nova abordagem em tramas do tipo, um novo mundo e a exploração de uma mitologia tão rica quanto as várias repetitivas que livros do tipo já trouxeram.

Orïsha é uma terra carregada por medo e opressão; pela crueldade do que o rei fez com seu passado e a condenação que trouxe ao futuro. Zélie vive em um universo de medo, mas carrega consigo coragem e esperança e resiliência. Ela é rebelde por natureza, ansiosa por mudanças, por ter sua chance de lutar e provar seu valor. Quando essa chance é estendida a ela, no entanto, a jornada vai mostrar que os sacrifícios e as exigências para mostrar sua bravura talvez sejam muito maiores do que Zélie estava disposta a arriscar.

"Eu não vou permitir que meu medo silencie a verdade."

Eu gostei muito da protagonista. Não favoritei, no entanto, porque ela teve seus momentos de picuinha sem razão. Apesar de o livro dividir os pontos de vista entre mais dois personagens, Zélie é a voz da história. É através dela que contemplamos as possibilidades, os temores, a realidade do que é viver com medo de ser quem é, e de perceber que esse medo foi imposto e embrenhado em seus pensamentos a ponto de torná-la uma sombra de todo poder que carrega. E que poder!

Zélie é uma Ceifadora; ela é ligada à deusa da morte, tal como sua mãe. E quando a garota libera suas forças, rapaz. É de dar medo e de ficar impressionada. O modo como a autora desenvolve as cenas envolvendo os encantamentos e as ligações com os deuses foi fascinante. Ela sabe escrever adrenalina e ação tão bem que é de tirar o fôlego.

A respeito das picuinhas, achei algumas atitudes dela bem ingênuas e imaturas para o modo como a personagem já tinha sido apresentada. Mas não foram detalhes para atrapalhar a história. Toda protagonista tem que passar pelo seu momento irritante, faz parte da jornada.

"Na terra, a Mãe Céu criou humanos, seus filhos de sangue e ossos."

Outra personagem essencial para a história é Amari; uma surpresa e a minha favorita dentro da trama. A princesa cresceu sob privilégios e sob terror do próprio pai, sem fazer ideia do verdadeiro terror que ele lançava atrás dos muros do palácio. Quando essa crueldade vai além dos limites, Amari toma a decisão de se rebelar. E daí para frente seu arco de crescimento é de fazer você pular no sofá de tanta alegria.

A garota contida e amedrontada contempla um mundo novo além do palácio. Ela nunca teve a oportunidade de ver Orishä como realmente é, com suas falhas e fraquezas, com a força que seus moradores e moradoras carregam. Quando abre os olhos para seu reino, é acolhida por ele; é dada a ela a chance de se provar digna de protegê-lo. Amari vai de uma princesa vendada para a realidade até uma guerreira com um coração de ouro.

Seu irmão mais velho, Inan, foi um personagem complicado. Apesar de eu entender suas motivações, achei muito confuso a maneira com que ele mudava de ideia a cada capítulo que passava.

"Eles construíram esse mundo para você, construíram para amá-lo. Eles nunca o amaldiçoaram nas ruas, nunca quebraram as portas da sua casa. Eles não arrastaram sua mãe pelo pescoço e a enforcaram para o mundo assistir."

Mesmo um personagem em dúvida sobre suas condutas não passa por tantas escolhas divergentes em tão pouco tempo; me irritou, vou ser sincera. Achei preguiçoso da parte da narrativa entregar colocações tão pífias sobre os conflitos internos dele; era "vou lutar contra o meu pai" num capítulo para "talvez os rebeldes estejam errados" no outro e logo depois "ok meu pai está certo mesmo" e volta pra "eu vou enfrentar o sistema". Ô SEU CHATO, PARA DE ME ENCHER O SACO!

Eu odeio o Inan. É isto.

Tzain, irmão de Zélie, foi bem aleatório para mim. Achei algumas atitudes dele bem hipócritas, mas o personagem não foi pintado como um herói - diferente do Inan, os conflitos dele funcionaram bem exatamente por não ser um coadjuvante gostável. Não havia justificativa para suas reações ariscas além das próprias emoções. Ele se pintou muito menos de coitado do que o Inan; dá vontade, né, babaca?

Eu tô com muita raiva, me deixa!

"Frente à magia, nós nos tornamos formigas."

Um coadjuvante que surgiu aos 45 do segundo tempo e roubou completamente meu coração foi Roën, meu Carswell Thorne 2.0. Ele é literalmente aquele arquétipo de malandro charmoso que tem um espírito grandioso, que esconde seus sentimentos atrás do sarcasmo, e eu vou morrer para proteger esse menino.

Minha única crítica fica com o fim, que foi o motivo de eu tirar uma estrela da nota final. Considerando o tamanho desse livro e a demora em desenvolver alguns plots, a autora podia muito bem ter usado menos de um deus ex-machina e mais do que tinha entregado até então. Achei as respostas muito fáceis, os planos B muito tirados da cartola. Para as 400 páginas prometendo um fim grandioso, tudo aconteceu de maneira muito... Tá?

"Os melhores Ceifadores não comandam apenas a morte, pequena Zél. Nós também ajudamos os outros a viver."

Preciso tirar um parágrafo para falar a respeito da Nota da Autora no fim do livro e de como foi impactante. A representatividade que esse livro estende vai além de ter toda uma gama de personagens negros e de uma cultura que foge do mainstream sendo exaltada como deve ser; Tomi fala sobre tirania, sobre morte e tortura e sobre como o medo oprime. Mesmo através da magia e de um reino fictício, ela mostra situações reais, ela mostra perdas irreparáveis, vidas tiradas pela crueldade e pelo terror; mesmo num mundo fantástico, ela abriu espaço para discutir sobre a opressão. Sobre as pessoas que foram subjugadas pelo terror alheio, e deu ainda mais espaço para que essas pessoas ergam sua voz. Eu, mulher branca, só consigo imaginar o poder que uma obra dessas consegue passar às vozes para as quais ela é voltada, e por isso é uma história tão importante.

Filhos de Sangue e Osso escorregou um pouco no final, mas em geral foi uma leitura excelente. Tem equilíbrio entre as cenas arrastadas e as de ação, entrega bons personagens (menos você, Inan. Você pode engasgar e morrer) e uma mitologia rica como background de uma trama sobre esperança e liberdade; sobre aceitar sua própria força e lutar para mostrar ela ao mundo.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/09/resenha-children-of-blood-and-bone.html
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Ana Karina 10/08/2022

Filhos de sangue e osso
Olha me surpreendi com essa história, e tenho que confessar que não dava nada para o livro, a história é bem envolvente e a fantasia é bem interessante, fiquei torcendo para o personagem errado DE NOVO, kkkkk, o dedinho podre. Mas apareceu outro personagem que acho que vou gostar bastante, faz aquele estilo de cafajeste/engraçado e eu adoro isso. Agora não sei o que esperar do segundo livro, mas sei que vou ficar doida para saber de tudo, não vejo a hora de embarcar nessa continuação.
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Duda 11/12/2023

EU AMO ESSA CULTURA AFRICANA
Bom, eu achei o livro bem dinâmico, acontece coisas o tempo todo. O que é bom e, ruim pq a Zélie não tem um minuto de paz. Adorei os personagens e as dinâmicas entre eles, oq acontece com o possível casal eu achei muito diferente gostei muito, claro revoltante mas adoro quando me é causado esse sentimento. Enfim toda a introdução da magia toda a ligação é linda, eu não sigo uma religião firmada mas acredito muito nos orixás e adorei ler uma história tão rica sobre e fantasia ainda que é meu gênero favorito.
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beatriz 23/05/2021

filhos de sangue e ossos
Que livro incrível!!!! A representatividade e a riqueza cultural desse livro são uma delícia de ler, cada página é de encher os olhos. Gostei muito da parte da fantasia e toda essa coisa de magia, deuses. A autora trabalhou isso MUITO bem, desenvolveu e entrou em detalhes, foi realmente uma parte essencial da história e não ficou só de fundo.

A jornada dos personagens é aflitiva, cheia de acontecimentos e sem um momentinho de paz, então é uma leitura que não da pra parar. O desenvolvimento dos principais foi muito bom de ler, começando o livro praticamente como crianças, a gente consegue acompanhar eles crescendo ao longo dessa jornada. O final do livro me deixou de boca aberta e não acreditei que acabou dessa forma, agora PRECISO ler o próximo imediatamente.
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Cami 28/05/2020

Eu deveria começar essa resenha falando que não sou negra, mãe fiz a leitura em conjunto com um amigo meu que é negro. E sinceramente, esse livro é voraz, ele é brutal, você sente empatia pela luta dos majis, você quer lutar com eles. O livro é incrível para fazer o leitor achar que faz parte de uma luta por algo muito maior. Até 75% do livro, eu estava um pouco perdida com a história, mas depois, menino, foi para o auge. Com certeza essa será uma das minhas melhores leituras do ano.
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Vanessa.Liandro 16/07/2021

Tenho raiva e amor dentro de mim neste momento
Vamos lá! Gostei muito do universo criado em torno da cultura iorubá fiquei encantada com toda a magia e a questão dos deuses. É realmente muito rica esse aspecto do livro.
Quanto aos personagens até metade da história fiquei mais envolvida mais com uns do que com outros. Zélie é maravilhosa como protagonista, mas quem roubou a cena foi Amari sua mudança é muito significativa e só melhora! Inan começou me ganhando mas depois me perdeu completamente. Suas atitudes foram de mal a pior, ele me pareceu completamente dividido e tomou decisões que ao meu ver se fosse certo personagem não perdoaria. Os personagens secundários foram um show a parte: carismáticos demais.
Até a metade do livro achei que estava bem morno não me despertando sentimentos muito fortes, mas quando chegou no fim... Logo pensei: vou precisar continuar e saber o que houve após os acontecimentos finais. Só que infelizmente demorarei um pouco para ler essa continuação.
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Qnat 03/08/2020

Alguns clichês, algumas coisas originais
O livro é bom.

Mas, como muitos livros de fantasia "adolescente", ele será melhor ou pior dependendo se é um dos primeiros, ou não, que você lê, deste estilo.

Isso ocorre porque os personagens são clichês, tanto em background e personalidade: a garota "inocente" que amadurece, a garota linha dura, o vilão confuso, etc. Aliás, este estereotipo da garota teimosa-linha dura está sendo a regra nos mais atuais livros de fantasia adolescente.

A história segue o roteiro da "saga do herói", com um grupo de adolescentes fazendo uma jornada, descobrindo seus poderes e amadurecendo, e passando pelos ganchos "clássicos" de traição, amor, redenção. História presente em inúmeros livros, filmes, séries e jogos eletrônicos.

Mas o livro é original por inserir esse roteiro "simples" em uma construção do mundo pautada na África, e por inserir temas e sonoridade importantes sobre o preconceito, repressão e necropolíticas. Não que outros livros de fantasia não o façam, mas o lugar de fala da escritora talvez crie impacto maior, cuja violência retratada é realista.
Por exemplo, a vida na favela, a vida com medo da guarda, a sua cultura sendo criminalizada.

(Sobre essa questão de sonoridade, indico a trilogia Terra Partida, perfeita!)

Por fim, o livro é bem escrito e pode ser um ótimo livro de introdução à fantasia para primeiros leitores, como adolescentes.

Tenho certeza que se virar um filme ou série, fará sucesso, aos moldes de Pantera Negra.
Inclusive, ele tem tudo para virar uma série comercial, e se a produção seguir o mundo criado, pautado na África, com suas paisagens, fauna, idioma, religiosidade e sobretudo na cor da pele, aí será uma das primeiras histórias do tipo em televisão e um marco importante, mesmo com os clichês.
Jorge 03/08/2020minha estante
Dessa nova safra de livros com protagonismo negro, esse é o que eu mais quero ler. Essa capa é maravilhosa.


Qnat 03/08/2020minha estante
É bem interessante o mundo criado, o único "best seller" baseado em África!
Há alguns escritores brasileiros seguindo a linha também...

Mas o meu favorito de protagonismo negro ainda é a trilogia Terra Partida, da N. K. Jemisin! rsrs


Camila.FArias 03/08/2020minha estante
Concordo plenamente com sua opinião, juntamente com os pontos negativos/clichês q vc abordou e acrescentaria um romance muito mal desenvolvido. Sinceramente, oa salva o livro é a originalidade de ser focado em uma cultura infelizmente ainda pouco explorada.


Luan 27/08/2020minha estante
Clichê com personagens pretos e elementos nada clichês ? Clichê ?


Qnat 28/08/2020minha estante
Olá Luan.
O clichê ao que me refiro é do ponto de vista do enredo, que é um enredo simples e bastante utilizado em YA. Bastante mesmo. Mas, se for um dos primeiros livros de YA que a pessoa for ler, ela terá um impacto maior. Mas se você é um leitor ávido de YA, irá perceber todo o desenrolar da história, até o final, já no primeiro terço do livro.
Não é necessariamente ruim um clichê, desde que ele tenha um significado, ou algo a mais. E por isso terminei a resenha pontuando a originalidade do livro logo depois;

A caracterização e inserção dos personagens negros, e o preconceito por eles vividos, é sem dúvida em avanço, bastante tardio na literatatura comercial. E isso não foi clichê. A inserção multicultural, infelizmente, ainda é novidade e pouco explorado!!! Tentei destacar isso na parte final da minha resenha, e gostei muito disso.
E tentei salientar ainda que a televisão precisa dar esse passo a mais, e este livro seria ótimo para tanto!

Indico ainda de leitura a Quinta Estação.
Espero no futuro poder indicar muito e muitos mais livros de representividade da matriz africana (e outras: não temos livros ocidentais represantando a Ásia se não for estereotipada com Samurais ou Ninjas assassinos, por exemplo, ou Árabes se não for retratar basicamente o império otomano, que nem árabe era) .

Desculpe-me sinceramente se minha resenha ofendeu de algum modo! Bom dia!


Luan 29/08/2020minha estante
A narrativa, é uma jornada como qualquer outra jornada do herói. Isso é um fato que não dá pra negar.


Tati Ricci 13/02/2021minha estante
Exatamente, tem muito clichê na história, nos personagens, mas mesmo assim tem muita coisa mto boa. Um cenário incrível com um tema envolvente.
Li mto rápido. É bem fluido.
Cheguei nele pq me apaixonei pela capa...




Maria.Eduarda 11/03/2021

Filhos de Sangue e Osso
Orisha já foi radiante e alegre, ela já foi abrigo de magia. Os que antes eram "aclamados" e recebidos muito bem e com rostos felizes hoje são chamados de "vermes", mas Zélie tem a chance de mudar isso, de mudar como são tratados.

Eu simplesmente amei imensamente esse livro! Como a autora consegue mostrar a versão de cada um, como a historia fluí tão bem que você não consegue parar de ler até ficar sabendo. Sem dúvidas e um livro de tirar o folego, uau atrás de uau! Um dos meus favoritos da vida!

site: https://www.instagram.com/?hl=pt-br
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Anastácia 02/08/2021

Que livro lindo, a cada capítulo me apaixonei mais e mais, tem uma escrita gostosa de se ler e uma história muito bem desenvolvida.
Cada personagem único com seus defeitos, medos, erros e acertos, adorei acompanhar o amadurecimento deles, quero uma Amari pra mim RS.
Estou louca para começar minha próxima aventura em Orisha.
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Rê Lopes 09/01/2022

Não poderia ter escolhido melhor leitura pra comer 2022 ?
Como é gostoso ler um livro de um cultura q vc conhece! Estou mt feliz por meus Orisas presentes em livro tão foda, tão bem feito e q merece DEMAIS um filme!
O universo de fantasia desse livro é uma DE- LI - CI - A! LEIAM! Rs
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Babi 02/01/2022

Entrega tudo !!
Filhos de sangue e osso foi uma leitura que eu comecei sem tantas expectativas e terminei completamente apaixonada. Eu nunca li nada da autora e não esperava que fosse me apaixonar por sua escrita e personagens. Confesso que no inicio não achei a leitura tão empolgante, provavelmente foi porque há 3 personagens diferentes que narram a história, e eu gostava de um mais que os outros, então a leitura não fluiu tanto, porém do meio para o final eu não consegui largar o livro. A forma como autora apresentou o crescimento dos personagens, principalmente de Amari ( ela foi um dos personagens que não gostei tanto no inicio) foi perfeita. Um dos principais fatores que me fez amar o livro, além da escrita da autora em si, foi o fato de ser um livro escrito por uma mulher negra, mostrando a cultura iorubá e com personagens negros, e personagens de destaque, não só os personagens secundários que muitos autores colocam em seus livros para mostrarem representatividade. Enfim, o livro é incrível, ele entrega romance na medida certa, angústia, sofrimento, ótimos personagens e reviravoltas. Estou ansiosa para o próximo.
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Layla.Ribeiro 28/06/2022

Desafio literário 2022- Fantasia
O livro conta a história dos majis, pessoas com magias que são oprimidas pelo rei de um lugad chamado Orisha, os majis tem o poder de acordo com a divindade iorubá, da qual são chamados de irmãos. Os capítulos são contados a partir da visão de três personagens: uma maji e dois da realeza. Achei maravilhoso como a autora trabalha a questão da mitologia iorubá no livro, no início do livro ela deixa uma explicação sobre os clãs , o poder e a qual divindade rege o clã, os personagem e o enredo são muito bem construídos, a autora trabalha muito bem também com metáforas que podemos associar a realidade, como foi muito interessante a questão da transição capilar de uma certa personagem , ainda no final do livro tem um dicionário fonético com as palavras iorubá, para nós brasileiros são pronúncias na qual já conhecemos, porém para outras nações que não conhecem sobre é riquíssimo.. Como não gosto muito de livros de fantasias o enredo não me envolveu tanto como eu gostaria e ainda não sei se vou continuar a ler os outros livros, mas é um livro muito bom, quem gosta de literatura fantástica tenho certeza que vai amar esse livro.
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