Minha avó pede desculpas

Minha avó pede desculpas Fredrik Backman




Resenhas - Minha Avó Pede Desculpas


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vanessa.pivotto 04/02/2024

Recomendo
Esse autor escreve de forma tão interessante e inteligente! Muito sensível a forma como ele traduz os sentimentos de uma garotinha de sete anos que tem a avó como melhor amiga. Gargalhei com o senso de humor dessa menina esperta. Chorei com as cartas da avó, com a descoberta de quem são os personagens da história inventada pela vovó.
E as referências a Harry Potter são tão fofas. Uma delas me fez chorar na última parte do livro ??
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Joyce 16/12/2023

Uma história inesquecível!
É adorável acompanhar a pequena Elsa e sua avó doida, nessa história. O autor nos mostra a vivência das duas com a família e vizinhos, e como elas duas vivem em um mundo paralelo também. Muita coisa acontece e acompanhamos Elsa, de apenas 8 anos lidando com questões difíceis e complicadas? é lindo de se ver e muito emocionante!
Amei a construção dos personagens e do enredo de cada um deles, e de como eles se complementam na história!
Emile Escatena 16/12/2023minha estante
Quero muito ler


Joyce 16/12/2023minha estante
Vale muito a pena, Emile ? espero que goste tbm ?




Ju.Inácio 13/02/2023

Eu estou viciada nesse autor.
Acho que a escrita do Fredrik pode não agradar a todos, mas definitivamente me agrada e muito. Nessa história temos o ponto de vista de Elsa, uma criança de 7 anos (quase oito) que tem a avó mais maluca que você consiga imaginar.
Esse livro pode não te pegar de cara, para falar a verdade eu senti que até metade dele o autor estava jogando informações que eu não entendia muito bem com qual finalidade, mas quando a gente finalmente entende... uau! A história caminha entre a realidade e a imaginação da Elsa, o que eu sei que pode não agradar muita gente, mas ela é uma criança diferente e esse é o charme dela. Quando o autor começa a, finalmente, relacionar a "fantasia" que a Elsa imagina com a realidade, a história ganha uma proporção muito maior.
Esse livro conversou comigo de muitas formas, principalmente no que diz respeito à sermos pessoas complementadas pelas partes bostas e as não bostas.
Eu amei a sensibilidade da narrativa pelos olhos de uma criança tão incrível quanto a Elsa.
E eu amei descobrir cada partezinha da relação entre a avó e a neta, "porque toda criança de sete anos merece um super herói".
Tocante. Incrível. Sensível. Lindo.
let (: 13/02/2023minha estante
tô ansiosa p ler esse livroo


Ju.Inácio 15/02/2023minha estante
Espero que você goste!! É incrível.




Vitória 02/05/2023

Eu comecei esse livro por um motivo específico e, assim que terminei, percebi que tinha caído num golpe. Já li gente ansiosa do mesmo autor e fiquei completamente apaixonada, então pegaria esse aqui em algum momento de qualquer forma, mas o motivo principal foi saber que ele tinha sido uma das leituras do clube do geefe. A minha vontade de ler e assistir a discussão depois, ainda que atrasada, bateu com força, então imaginem a minha surpresa quando abri o Instagram e descobri que o perfil do clube não existia mais. Estou revoltada? Óbvio, mas a minha revolta maior agora é pelo fato de não saber a fofoca completa. Fofoca pela metade mata fofoqueira, então quem souber do ocorrido, por gentileza explane.
Começando agora a falar do livro em si, ele possui alguns aspectos muito parecidos com gente ansiosa, e outros completamente diferentes. Já percebi que esse autor gosta de apresentar um grupo pro leitor e focar nele até o final da história. Em gente ansiosa foi a galera que tava visitando o apartamento, em um homem chamado ove (que eu só assisti o filme mesmo) é a vizinhança da vila, e aqui são as pessoas que moram no prédio. Sinceramente, eu amo que ele tenha escolhido esse jeito pra construir tudo, porque ainda que sejam muitos personagens, e que eu tenha confundido alguns deles nos momentos iniciais, o autor consegue apresentá-los pro leitor com muita profundidade, de uma forma que eu realmente achei que conhecia cada um deles, e sofri com cada plot que eles precisavam enfrentar ao longo da narrativa.
O ponto diferente é a narração. Em gente ansiosa, apesar de ter uma grande revelação sobre quem é o narrador no final, a gente sabe que está acompanhando tudo pelos olhos de um adulto, e aqui a gente permanece o tempo todo ao lado de uma criança. Isso poderia ter sido prejudicial pra história, mas o autor soube usar isso de uma forma que só enriquecesse a sua narrativa. A Elsa é uma menina de 7 anos e, apesar de ser um tanto quanto precoce, ela não deixa de ser isso em momento algum. Como qualquer outra criança, ela não entende o luto, e acaba achando na fantasia, e nas histórias que a avó contava pra ela, uma forma de enfrentar tudo isso. Eu tinha 14 anos quando perdi a primeira pessoa importante pra mim, e mesmo que eu tivesse o dobro da idade que a Elsa tem aqui, foi impossível não ver aquela Vitória sendo retratada aqui. Naquela época, eu me refugiei nos livros, que eram e ainda são o meu local de segurança, pra não encarar uma realidade que era assustadora pra mim, e é exatamente isso que a Elsa faz aqui. O autor cria uma mitologia de livro de fantasia sem estar escrevendo um livro de fantasia, utiliza tudo isso e ainda faz com que faça todo sentido junto com os plots da história "no mundo real". Não dá pra ser mais genial que isso.
A história de cada vizinho é importante de uma forma diferente. Confesso que o monstro e o taxista foram os que mais me encantaram, mas não existe sequer um desses persoangens que não seja interessante. Aqui o autor se utiliza novamente da idade da Elsa pra tirar uma carta da manga. Como toda criança pequena, ela tem a ideia dentro de si de que a vida de todos ao seu redor começou no momento de seu nascimento. O autor usa disso pra fazer com que o leitor crie um pré-julgamento a respeito das histórias dos secundários e construa uma narrativa (ou quase uma fic) dentro da sua cabeça sobre cada um deles, só pra depois a gente quebrar a cara junto com a Elsa e descobrir como tudo estava errado. É incrível vê-la percebendo que a sua avó, que era a pessoa mais próxima dela no mundo inteiro, tinha segredos, outras amizades, outras convivências. Isso, como era de se esperar, gera uma revolta nela num primeiro momento, e tenho que dizer que eu mesma fiquei revoltada, mas assim que ela aceita o passado de cada um à sua volta, inclusive da sua avó, e aceita mergulhar nisso, a história deslancha.
Inclusive, temos que falar da vovó, porque eu acho que esse livro é tanto dela quanto é da Elsa. A mulher é incrível desde a primeira página. Totalmente fora dos padrões, a gente sequer consegue imaginar o que ela pode fazer na páginas seguinte, porque a mulher não segue absolutamente regra alguma. O autor consegue fazer com que o leitor se apegue a ela rapidamente e sofra profundamente com a sua morte que acontece na página 40. Dá pra acreditar? E como se não bastasse, ele novamente nos coloca no papel da Elsa, porque o leitor também não conhece o que essa mulher fez ou quem ela era no passado, então a gente vai descobrindo tudo, se surpreendendo e se revoltando junto com ela. A cada carta que a Elsa recebia a missão de entregar eu queria bater numa parede me perguntando onde estaria a carta endereçada a ela, ao mesmo tempo que morria de curiosidade pra saber o motivo das desculpas.
O tema principal da história é obviamente o luto, e não só um tipo de luto, porque mais pro final temos outra morte que eu não vou dizer de quem é, mas que também foi dolorosa com força. Ainda assim, o autor versa sobre muitos assuntos que, eu creio, se encaixam na vida de quase todo mundo. Não vou nem tentar comentar sobre cada um deles aqui, porque são vários, mas basta dizer que todos são tratados com muita responsabilidade e um toque de humor, e que eu poderia ler mais 500 páginas desse homem versando sobre cada um deles. Nesse momento eu realmente não sei dizer se o meu favorito do autor é o gente ansiosa ou esse daqui, mas minha avó pede desculpas com certeza acabou de entrar pra minha lista de favoritos do ano. Só acho que vou precisar de um bom tempo antes de pegar a próxima obra do autor, ele mexe demais comigo, de um jeito que eu não aguento ser mexida com frequência.
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Maira 22/01/2021

Não sei por onde começar a falar desse livro. De cara o título atiçou minha curiosidade e a vontade de iniciar a leitura. Elsa é uma menina de 7 anos que encontra em sua avó uma fonte de refúgio e amizade. Vovó, como é carinhosamente chamada durante toda a história, é uma senhora fora dos padrões em todos os sentidos: é desbocada, não se importa com a opinião alheia, vive para ajudar os outros, ao mesmo tempo em que sua melhor qualidade é o amor incondicional por sua neta, não medindo esforços para ajudá-la e ampará-la em todas as situações. Assim como sua avó, Elsa não segue o padrão para sua idade: é uma menina à frente das outras crianças, sendo extramamente inteligente, perpicaz, curiosa e, de certa forma, independente. Mesmo com personalidades opostas, neta e avó possuem um laço que é capaz de ultrapassar qualquer barreira, mesmo aquela mais temida, a morte. Desde sempre Vovó contava para Elsa uma história sobre os personagens que viviam na Terra-dos-Quase-Despertos, conto de fadas criado por ela. Ao longo do enredo, vamos percebendo a importância que esse peculiar conto de fadas representa na vida de Elsa e principalmente na de Vovó.
No começo a leitura se arrastou um pouco por conta da imersão nesse mundo criado. Por ficar confusa diante dos acontecimentos e sem entender o porquê da história girar em torno do conto de fadas, muitas vezes tive vontade de pular algumas partes para ver se a história chegava em algum lugar. Aos poucos, a narrativa do autor vai fazendo sentido e com a maior ambientação dos personangens, a história ganha uma nova percepção. Fiquei encantada com tudo na história, me emocionei em várias partes e em cada página quis abraçar Elsa de tão especial que ela é.
Minha Avó Pede Desculpas é um aconchego em forma de livro. É sobre o amor entre uma avó e sua neta; é sobre amizade e ajudar ao próximo; é sobre família e, sobretudo, é sobre o perdão, mesmo que esse muitas vezes necessite de um tempinho para se concretizar.

"Ter uma avó é ter um exército. O maior privilégio de um neto é saber que alguém está do seu lado, sempre, haja o que houver."
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Miihhhhhh 30/11/2023

Esse autor tem o dom de me fazer amar os seus livros.

?O maior poder da morte não é fazer as pessoas morrerem, mas sim fazer com que aquelas que ficam queiram parar de viver.?
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Ana Vizentim 20/04/2023

Uau!!!
Estou completamente sem palavras para esse livro!!! De uma forma bem lúdica, traz assuntos tão importantes para todos daquele condomínio.
Confesso q engasguei em algumas partes, e q chorei muito em uma específica.
Elsa é realmente uma criança excepcional!!! Difícil não sentir algo por cada um dos personagens!!!
Quero muito ler o livro da Britt-Marie agora para saber o q ela vai fazer (pq fui da raiva à compaixão por ela nesse livro).
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Junomundi 01/09/2021

Talvez essa seja a moral da história?
Eu precisaria de no mínimo 10.000 eternidades de contos de fadas pra falar o quanto eu amo esse livro. Foi uma das leituras mais difíceis que eu fiz esse ano porque ao mesmo tempo que ele cura, também machuca na mesma proporção. Não tem explicação para o quando essa história me marcou, depois de Um Homem chamado Ove não pensei que seria possível o Frederik se superar mas ele conseguiu e muito. Leia com o carinho que essa obra-prima merece!
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mah :) 06/06/2023

Porque toda criança de sete anos merece um super-herói.
Esse livro foi uma mistura de emoções e sentimentos, ele tem muitos pontos positivos e muitos pontos cansativos também. Mas, acima de tudo, é um livro lindo e muito delicado.

"Minha avó pede desculpas" equilibra o drama e a comédia de uma forma muito bonita. Trata o luto, as histórias, a infância e a relação avó-neta de uma maneira muito simples, porém significativa.

E os personagens desse livro são INCRÍVEIS! No começo, é difícil entender o porquê disso, mas quando as coisas começam a encaixar, é fácil perceber que cada personagem tem sua importância naquela narrativa, que todos eles complementam a história de uma maneira diferente. E aqui, todos os personagens foram bem construídos. Principalmente a Elsa, que é uma criança inteligente e implacável na mesma medida, ela é muito fofa e muito difícil ao mesmo tempo. E eu amei ela por isso.

Minha crítica a esse livro é que em muitos pontos, achei a narrativa maçante, principalmente quando envolvia a parte fantasiosa da história. Os diálogos e a construção de personagens foram ótimos, mas quando chegava na parte só de narração sobre Miamas, de repente ficava muito enrolado, difícil de ler sem se cansar rápido.

Entretanto, eu acho que valeu a pena ler essa história, apesar dos altos e baixos.
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Ana Paula Avila 27/05/2020

Encantador
Amei esse livro que conta sobre Elsa, sua avó maluquinha e suas histórias fascinantes. Para Elsa eram apenas contos de fadas, histórias sobre monstros, mocinhos, princesas e bandidos... para a vovó era uma forma de pedir desculpas a quem magoou e ainda deixando de presente para Elsa os melhores amigos que uma criança poderia ter.
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Jenifer Maciel 22/02/2023

?Porque a vida é tanto complicada quanto simples?

Queria poder deixar aqui todas as frases que destaquei neste livro, mas são muitas!

Elsa é uma menina encantadora é diferente de 7 anos, ela é extremamente inteligente e acaba de perder sua melhor e única amiga, sua avó!
Uma delicadeza sobre perdas e amizades, histórias de pessoas com muitas dores e mesmo assim lendo traz uma leveza. Me emocionei em vários momentos.
Acredito que cada personagem desse livro merecia uma história, assim como Britt-Marrie e que logo vou ler!
Um dos melhores autores que já li. ?
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Ana Claudia 26/12/2023

Elsa tem 8 anos e desde cedo já sofre bullying na escola. Sua única melhor amiga não é ninguém da escola e sua a sua avó, uma senhorinha de 77 anos muito excêntrica e capaz de fazer as coisas mais inusitadas.

Elsa é sua avó fazem tudo juntas e se aventuram em muitas coisas, não só no mundo real como na histórias do lugar mágico chamado Terra-dos-Quase-Despertos criado pela avó. Nesse local elas vivem com wurses, princesas, bichos-nuvem, sombras e cavaleiros que se tornam reais para elas.

Quando a sua vozinha morre, Elsa fica dilacerada de dor. Ela descobre que sua avó deixou para ela uma missão a ser cumprida. Elsa tera que ir atrás de uma caça ao tesouro onde as pistas estão em cartas que ela deixou para a neta. A medida que Elsa vai lendo, ela vai descobrindo pessoas com quem sua avó conviveu e a quem pede desculpas e aí ela vai percebendo que o mundo de fantasia que sua avó contava não era tão fantasioso assim

Achei linda e comovente a história. Eu me emocionei em algumas partes. Histórias com personagens da terceira idade sempre me conquistam. Os ensinamentos que eles nos passam são tocantes. E, nessa história, não é diferente. Aqui vamos aprender e refletir sobre temas muito importantes como convivência, amizade, perdão, dor, perda e sobre a morte. E cada uma dessas reflexões me provocou um sentimento e sensações diferentes
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Jeff.Rodrigues 29/03/2020

Resenha publicada no Leitor Compulsivo
Se enxergamos bem, com aquele olhar que mora lá no fundo da nossa mente, talvez percebamos que a vida é um grande conto de fadas. É possível identificar semelhanças entre a rotina do nosso dia a dia, com sua confusão de sentimentos e relações interpessoais, com reinos dominados por heróis e vilões, monstros e mascotes. Talvez – e esse talvez é mais carregado de certeza do que de dúvida, a vida seja bem mais fácil de ser vivida e os obstáculos de serem superados, se conseguirmos enxergar esse grande conto de fadas. E nada melhor do que o aconchego do lar e da convivência de uma avó para despertar em nós esse olhar imaginativo, fantasioso e corajoso. É um aprendizado que nos molda para sempre.

A avó de Elsa é uma dessas pessoas que conseguem enxergar além. E ela fez questão de mostrar para a neta cada segredo guardado nas nuances da vida, e assim fazer com que a pequena superinteligente pudesse encontrar um refúgio para as dificuldades que logo cedo se impõe à frente de quem é considerado diferente dos demais. E sofre perseguições e consequências disso. Elsa sofre bullying por ser perspicaz demais para a idade. Pense, ela tem apenas sete anos, mas possui um conhecimento que supera, às vezes, o de seus próprios pais. E sua avó, excêntrica por natureza, encontrou no mundo da imaginação uma forma de preparar a neta para o mundo real e suas dificuldades. Mas tudo um dia tem seu fim. E a avó morre.

Como lidar com o luto da perda de alguém que amamos? Como descobrir quem era, de verdade, a pessoa por trás da heroína que nos ensinou a encarar a vida? Como entender que no meio em que vivemos, seja ele um condomínio, um bairro ou uma escola, existe uma variedade de sentimentos, dificuldades, idas e vindas, tragédias pessoais, sonhos abandonados, e que uma palavra nossa pode fazer a diferença? Essas respostas são o legado que a avó deixa para Elsa descobrir por conta própria a partir de uma série de cartas que a levam para desvendar não só seus vizinhos, mas também sua avó. Assim, Minha Avó pede Desculpas é um livro tocante, emocional e de extenso aprendizado. Porque são nos detalhes da nossa trajetória de vida que moram os grandes gestos que mudam as vidas ao redor.

Conheci Fredrik Backman através de Britt-Marie Esteve Aqui (aliás, ela está presente em Minha Avó pede Desculpas). Fisgado por seu estilo narrativo e pela maravilhosa e original história ali contada, decidi avançar em sua obra e desvendei o mundo de Elsa e sua avó excêntrica, mas dotada de um absurdo senso de dever para com o próximo. E encontrei pequenas lições sobre a nossa relação com o outro, o quanto nós podemos ajudar o outro a partir de pequenas ações, e como podemos lidar com o mundo a partir da imaginação. Descobri que a partir do luto e das tentativas de lidar com a ausência de uma figura querida, a avó, é possível crescermos, amadurecermos e mudarmos nossa forma de lidar com todos ao nosso redor. Elsa me mostrou isso.

Backman me surpreende por seu jeito descontraído e coloquial de contar uma história. De fato, é como se ele estivesse sentado num sofá e nós, leitores, à sua volta escutando. Porque a trama flui de uma forma cativante, encantadora e numa montanha russa de sentimentos e acontecimentos. A imaginação se funde ao real para nos mostrar as belezas da vida. A magia de ter sete anos e perder um pouco da inocência infantil para a dura realidade.

Minha Avó pede Desculpas é um livro de avó. Uma história que traz recordações e nos faz viajar nas mais gostosas lembranças. Porque todo mundo tem um causo gostoso envolvendo a casa dos avós. E todo mundo tem, em maior ou menor grau, a experiência da perda e do luto quando tudo isso chega ao fim. E Backman soube traduzir tudo isso em uma maravilhosa obra. Daquelas que a gente lê e relê e nunca se cansa. Porque tem gostinho de saudades. “Porque toda criança de sete anos merece um super-herói”. Talvez nós, adultos, também.

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2020/02/16/resenha-minha-avo-pede-desculpas-fredrik-backman/
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Rosana Miyata 18/10/2023

Foi uma leitura que me surpreendeu. Li sem expectativas e gostei.
Do início até a metade ele é meio lento, mas depois a narrativa se torna frenética, as cenas vão se desenvolvendo e eu queria muito saber como iria terminar.

Para quem for ler Britt-Marie esteve aqui, eu recomendo muito ler este aqui antes.
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Lilian.Ladeira 17/10/2021

Incrível
"Porque se os diferentes forem suficientemente numerosos, ninguém precisa ser normal"

"Quando a escuridão é grande demais para suportar e muitas coisas se estraçalham de um jeito difícil de consertar, ela realmente não sabe o que se pode usar como arma se não se puder usar sonhos"

Que leitura sensível, do início ao fim, cheia de pontos de reflexão. É muito mais que a história de uma garotinha de 7 anos. É sobre amar e ser amado, mas também em não ser amado. É sobre aceitar suas falhas e pedoa-las, mas também de entender que as outras pessoas também irão falhar. É sobre aceitar o outro como ele é, com suas qualidades e defeitos.
É sobre a vida, tal e qual.

Não tem como nao se apegar a cada personagem, a rir e chorar com eles.
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