Resenhas - Soldados Do Jazz

day 18/06/2021

Revoltante
Esse livro veio na caixa do clube skoob,e achei interessante o título e comecei logo a ler .
Ao ir virando as páginas e mergulhando nas histórias desses jovens americanos negros na guerra ,o sentimento de revolta e indignação foi me acompanhando até a última página .
Um livro importantíssimo,histórias antigas ,porém nada diferente do que os negros até hoje vivem .
Infelizmente é vergonhoso o comportamento da sociedade racista e colonialista.
Um livro necessidade para entendermos o que é o racismo e reconhecer nosso lugar no meio de toda essa barbárie .

Ioná 19/02/2022

Racismo, injustiça, preconceito
Se você não se indignar, não se revoltar, não se incomodar com tudo que é narrado nesta obra, então, desculpa, mas você não entendeu nada.
Tanto eu já li sobre a Primeira Grande Guerra e nunca, jamais, encontrei menções aos fatos descritos na história.
Há muito caminho a se percorrer até que as diferenças raciais sejam eliminadas.

Ana Cristina 12/06/2021

Soldados do Jazz
O livro descreve a participação de soldados negros no exército norte americano durante a Primeira Guerra Mundial. O autor expõe as manobras políticas que guiaram a tomada de decisão dos americanos quanto a sua participação na guerra e o forte preconceito envolvendo os soldados negros convocados para a batalha.

O preconceito americano explicito da época é altamente incômodo, irritante e devastador. Apesar das condições inumanas da guerra, que para esses soldados vai além dos traumas das batalhas, o regime apresenta uma performance louvável.

Os soldados retornam da guerra sem nenhum reconhecimento por seu esforço e ainda são jogados em uma sociedade ainda mais racista e violenta do que era no início da guerra. Sofrem com preconceito, linchamentos, ostracismo social e político, total abandono do Estado e vidas tão miseráveis quanto as das trincheiras.

Veja a resenha completa no link!

site: https://mosaicoll.wordpress.com/2021/06/12/soldados-do-jazz/

Rusinha 01/10/2023

O livro faz a gente pensar no preconceito racial e quantos negros perderam suas vidas e foram humilhados e torturados e que por tanto tempo ninguém estava nem aí pra isso. O livro é um resgate histórico importante.

Joyce 16/09/2021

Não é um estilo literário que eu goste, li porque veio na caixa do skoob e me esforço para ler os que recebo.
Mas a escrita é boa.

Celia.Mattos 22/05/2022

Nos momentos finais da Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos vivem um dilema, precisam de mais soldados, mas não querem a participação da população negra no exército, numa época de grande segregação e preconceito, como imaginar essa população marginalizada, armada e treinada em combate?

É nesse contexto que é formado o 15º regimento da Guarda Nacional de Nova York, também conhecido como "O Velho 15º", que desde o início enfrenta imensas dificuldades em sua estruturação, treinamento e atribuição de missões.

Em janeiro de 1918, a unidade é enviada para a França, onde após muitas missões servindo como empregados da guerra, cavando trincheiras, entre outras funções de estrutura para as batalhas, e alguns se apresentando como uma orquestra de Jazz, são enviados para o campo de batalha. Onde mesmo depois de se destacarem em combate, são sistematicamente ignorados e menosprezados pelos líderes brancos do exército americano.

Um retrato revelador das desigualdades sociais dos Estados Unidos, no início do século XX, que nos mostram um pouco das raízes do preconceito racial que ainda afeta o país, e que não difere muito da história do racismo em nosso próprio país.

André Luís 23/06/2021

O livro é muito bom para entender as questões raciais da época, de como era difícil uma pessoa negra andar pelas ruas mesmo sendo um veterano de guerra, é muito triste ler esses relatos e é mais triste ainda ver que o racismo continua.

Vellasco 25/05/2020

Um livro incrível, uma história real que mostra como a segregação pode ser completamente estúpida, e como esses homens incríveis foram fundamentais a vitória da primeira guerra.

ranylson.carvalho 23/09/2021

Revolta me define
Caramba... Eu respirei muito fundo pra concluir essa leitura. Desistir dela seria tapar o sol com a peneira. É revoltante ter ciência das humilhações e injustiças que esses heróis sofreram. Eu fiquei durante toda a leitura me perguntando: por quê?!... Os últimos relatos me fizeram dar várias pausas pra poder chorar, pensar em cada um desses soldados e agradecer por tudo que fizeram pelo mundo. Esse livro foi um tapa na minha cara que, diversas vezes, achei todo esse "mimimi" estadunidense, por igualdade racial, desnecessário. Essa leitura deveria estar na cabeceira de todo mundo. Enfim, a resenha virou desabafo rsrsrs.

Carla 05/06/2021

Emocionante
A emocionante história do 15 Regimento de infantaria da guarda nacional de Nova York, composto por soldados do Harlem.
Tinham as mais variadas profissões e diversos músicos , foram relegados a trabalhos secundários e serviços de apoio.
Eles acreditavam que se fossem combater junto com os compatriotas brancos seriam depois tratados como iguais.
Enviados a França praticamente sem treinamento, pois o exército americano não sabia como lidar com eles.
Foram muito bem recebidos pelos franceses, que reconheceram o seu valor e lhes deram treinamento.
Receberam condecorações do exército francês por seus atos de heroísmo porém ao voltar para casa tiveram que lutar novamente contra o racismo e a segregação.

Fábio 02/07/2022

Ótimo livro... Impressiona o quanto esses soldados eram discriminados, inclusive entre os seus próprios compatriotas...

Angelis 13/08/2021

Terminei o livro com lágrimas nos olhos, pensando em como é possível haver tanta injustiça contra uma raça. Homens que colocaram suas vidas em riscos para lutar ao lado dos homens brancos, mas nunca foram aceitos como iguais. Depois dos horrores da guerra, voltaram ao seu país para continuar a viver os horrores da segregação e discriminação, mas agora com as sequelas da guerra, mal conseguiram ter uma vida digna, e não receberam apoio nenhum do país pelo qual lutaram para proteger. As palavras que descrevem o racismo enfrentado por eles são duras e cruéis, e meu peito se enche de raiva e tristeza em pensar que tantas pessoas tiveram que passar por tamanhos absurdos, e lembrando que ainda hoje esse sofrimento continua. Simplesmente não consigo entender como pode haver pessoas com esses preconceitos, como é possível achar que somos uma raça superior, que há diferença. Não há diferença nenhuma, por que essas pessoas não conseguem ver isso? É nesses momentos que eu penso que é bom mesmo que Deus exista, e que faça justiça e traga paz para essas almas que não encontraram o que mereciam aqui.

Karol Rodrigues 14/06/2022

Livro recebido na caixa Skoob e QUE BOM, é um livro que dificilmente me chamaria atenção se eu não tivesse recebido, talvez eu nem chegasse até ele.
Foi uma grande surpresa para mim.

Temos um longo caminho de reparação histórica para percorrer. É uma história injusta, que se não te causa revolta, se não te faz refletir, se não te comove, sinto muito te dizer que tu é parte desse grande problema.

Vale a leitura, vale a reflexão e cobra a mudança.

"O uniforme não protege dos males da América racista [...] Eles estão dispostos a lutar até a morte para provar que não são inferiores. Que podem ser heróis".

WJAY 25/05/2020

Guerra, música e heroísmo.
Thomas Saintouren relata a história dos soldados negros americanos, dos quais muitos eram músicos. Entre uma batalha e outra, a banda do exército se apresentava em diversas cidades. O autor mostrou como o Jazz se espalhou pela Europa por conta da guerra, além de revelar o 'making of' de várias músicas explicando o contexto em que foram criadas. Sem deixar os efeitos conjunturais de lado, Saintouren denuncia as consequências do racismo na prática. Apesar do absurdo de qualquer guerra, tenta trazer um pouco de heroísmo para aquele que não tiveram o devido reconhecimento em sua época.

Alan.Nascimento 01/06/2021

Do triunfo ao desprezo.
O livro conta especificamente dos homens do Harlem, afro-americanos, esquecidos, lutando contra a segregação racial que predomina o país e não dá a mínima para esse povo. Grandes figuras existem nesse meio, de um maestro à um pintor excepcional.

Eu sou suspeito para falar sobre livros de história, por que sou loucamente apaixonado por qualquer que seja ele. Mas sobre o livro, eu fiquei bem tenso, agoniado por ver o sofrimento dos negros do Halem e saber que aquilo tudo foi real e absolutamente ninguém fazer nada para muda aquela situação.

Meu aprendizado:
- conheci o que realmente é o Jazz, e confesso que me apaixonei.
- aprendi mais sobre a segregação.
- e essa história vai ficar pro resto da minha vida guardada na minha memória.

VIDAS NEGRAS IMPORTAM!
PARABÉNS HELLFIGHTERS.