Ciência e Política - Duas Vocações

Ciência e Política - Duas Vocações Max Weber




Resenhas - Ciência e Política - Duas Vocações


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maysa21 10/03/2024

Teoria Geral do Estado
A obra é excelente naquilo que se propõe. Max Weber consegue criticar de maneira imparcial várias sociedades e vários sistemas. O livro entra em diversos aspectos da ciência e da política. Recomendo totalmente para quem estiver interessado em aprender mais sobre o tema.
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ccdjulia 04/02/2024

Oq eu tava esperando de um cara descrito como "conservador e elitista" e faz jus a isso?
Tem tanto erro nessa 🤬 #$%!& , histórico, de interpretação, tenho certeza que tem dedo da martin claret pra ter feito uma experiência terrivel de ler esse livro.
Quero reler no final do ano quando tiver um maior embasamento em relação a sociologia, acho que vai ser mais prático de compreender.
Mas assim, terrivel de ler essa 🤬 #$%!& , o mlc nao fala nada com nada, ta errado, e a editora faz a tradução e diagramação ou sla oq toda fudida, inferno.
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Adrielle 13/09/2023

Interessante
Não vou dizer que foi a leitura mais fácil que já fiz. Enfrentei muitas dificuldades, principalmente por causa da escrita acadêmica, evidentemente, o que não me surpreendeu. Já esperava por isso. Li esse livro mais por causa de uma atividade da faculde e decidi marcar aqui. Não tenho muito a dizer sobre ele.
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Legos 25/12/2022

Visão interessante
Curti o livro, deu um norte pra introdução dele na universidade. Achei a leitura até q acessível. Recomendo :)
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Talvanes.Faustino 26/11/2022

Legal
Weber, sempre é uma leitura difícil. Com calma a gente vai e consegue terminar, mas eu não sei se gostei, futuramente lerei outra vez, em outra edição melhor tratada.
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Adilson22 08/07/2022

Não é um livro muito simples de se ler, porém possui um conteúdo ainda muito atual, sobre ética e política. Recomendo.
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Alan.Nina 01/03/2022

Essencial
Max Weber cria a síntese do profissionalismo nascido das sociedades burguesas nessas duas atividades que, aparentemente, possuem como base as paixões: ciência e política.
De fato, é impossível desvencilhar-se da mola propulsora de ambas as profissões: o sentimento rege nossa inclinação inicial. Contudo, este homem apaixonado por suas convicções deve saber equilibrar-se perante o meio social, refletir sobre suas ações, em resumo, conter suas paixões e ser mais racional.
É no ensaio sobre política que esse antagonismo fica mais claro: sendo a base ideológica da política necessariamente tomada por posições diversas, necessitando portanto de certa dose de violência para impor-se, o indivíduo atuará guiado ora pela ética da convicção (sua paixão) ora pela ética da responsabilidade (seu julgamento perante a razão instrumental).
A obra é um clássico, serve para compreender as tiranias nascidas no seio do regime democrático, o papel dos partidos, dos demagogos, dos populistas e até mesmo, fazendo uma leitura mais contemporânea, dos influencers digitais, afinal, há uma necessidade da massa em se ver instrumentalizada por discursos aglutinadores.
Max Weber, em suma, escreve uma obra atemporal.
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melanieteles 29/06/2021

Li pra matéria de ciências sociais. Leitura essencial mas não muito fluída, vocabulário datado em alguns trechos.
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Andre392 28/03/2021

Max Weber e os fundamentos da sociologia contemporânea
Max Weber é um dos principais pensadores da sociologia no século XX. Considerado um dos três pensadores que fundaram as bases da sociologia contemporânea (ao lado de Marx e Durkheim), Max Weber traz em seus pensamentos uma série de postulados que abordam a ciência política, a ordem social e a analise dos comportamentos humanos em seu conjunto como um ser social, e componente de uma sociedade. Em “Ciência e Política: duas vocações”, livro publicado em 1919 apresenta um compilado de palestras, ensaios e outros escritos dos seus cursos e conferências dadas em diversas universidades alemãs no final dos anos 1910.

A sociologia weberiana apresenta uma critica a racionalidade, no que diz respeito a uma suposta equação dinâmica entre os meios e os fins. A partir de uma análise dos comportamentos e objetos de observação externa, têm-se as condições necessárias para a manifestação e as suas consequências das escolhas humanas. É dai que parte a sua “racionalidade” no sentido de compreensão da ciência. A política como interesse se volta para as condições necessárias ao funcionamento do Estado Moderno, para a burocracia como organização social baseada numa orientação de ações as consequências dessa burocratização do Estado moderno para a sociedade em que se encontra inserida.

Diferentes tipos de sociedade apresentam diferentes tipos de liderança política, e isso em parte, é fruto das organizações políticas e administrativas que realizam uma espécie de “expropriação política”, a burocracia que Weber categoriza é como um instrumento, algo como meio que desenvolve uma barreira que separa entres civis ao acesso a esferas de representação e participação política. O sistema político organiza uma máquina burocrática, um sistema de monopólio de poder de uma sociedade, num sistema que diferencia o “viver para a política” do “viver de política”.

Max Weber traz apontamentos fundamentais à sociologia contemporânea. Ele entende que a diferenciação do status social-político através dos mecanismos de especialização da administração. Nesse sentido, através de análises comparativas de valores a estrutura social se baseia numa estreita relação de comportamentos, sociais e institucionais que são fruto de seu período (Alemanha do início do século XX). A ciência é mais um estágio de especialização organizacional. A ciência é entendida como mecanismo de controle da especialização política da sociedade moderna, meios necessários para atingir determinadas metas e contribuir para o desenvolvimento da “racionalidade”. Por fim, o livro aborda o Estado Moderno e os seus mecanismos desenvolvidos para privar o trabalhador de seus meios de produção. Esse sistema é um agrupamento de dominação que apresenta um caráter institucional e procurou, com êxito, monopolizar os limites de um território político, tendo concentrado o poder nas mãos de poucos. Por todos esses pressupostos, e um estudo ponderado e refinado, Max Weber representa algumas das bases fundamentais da sociologia e das análises contemporâneas da ciência política.
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Jucimar1 22/02/2021

Ciência e Política
Uma ótima analise Weberiana sobre o tema. O livro é fruto duas conferências eu uma universidade em Munique. Possui como tema central a racionalidade. Entre outras coisas ele ressalta o papel marcante da especialização, bem como da paixão, na ciência moderna. Já no campo da vocação política temos, entre outras coisas, o papel do Estado e da dominação legitima.
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Raphael Milão 11/01/2021

Bom livro
O livro deixa bem explica os temas abordadas, tem momentos que até fala dem.
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Victor 21/07/2020

Nem bom, nem ruim
Achei interessante a leitura, sem dúvida, consta de "obrigatória" para quem se presta a estudar as Ciências sociais e políticas, mas não faz dela extremamente compreensível. É uma leitura lenta, como é próprio dos alemães, e merece ser relida, para ser melhor compreendida. Weber é um clássico e clássicos merecem a atenção redobrada do engenho humano.
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Elias.Fernando 14/05/2020

Duas vocações
O livro trás duas conferências em que o Max Weber discursa sobre os temas Ciência e Política, respectivamente. Ele aborda mais amplamente o tema da política. O texto é bastante conhecido, e isso é mais um motivo para que tenhamos contato com a obra, para além de aprendermos um pouco sobre as relações de poder, sobre o estado e a sociedade de forma geral. A leitura não é tão complicada, mas as informações são um tanto complexas e exigem que tenhamos que parar não só para ler, mas para estudar um pouco se quisermos compreender de forma satisfatória. Recomendo.
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Raphael.Zemolin 03/05/2020

Senti falta das notas para explicar melhor alguns termos utilizados por Weber na construção da teoria (vou buscar ler outra edição).
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Paulo Silas 21/04/2017

Como o título sugere, Weber apresenta nessa pequena obra a ciência e a política como vocações. Através de seu pensamento metodológico próprio, o autor elabora um raciocínio estruturante que expõe a vocação atinente e necessária para cada um desses saberes.

Na primeira parte da obra, "A ciência como vocação", Weber parte da seguinte indagação: "quais são, no sentido material do termo, as condições de que se rodeia a ciência como vocação?". Daí que para expor uma manifestação em resposta à indagação, Weber busca na academia, em diversas minúcias e contextos, as origens e bases de como se forma o cientista. É feita inclusive uma comparação de como se forma o acadêmico na Alemanha e nos Estados Unidos, explicitando as diferenciações dos modelos adotados por cada país a fim de apresentar as consequências de cada um.
Para a ciência, há de se ter vocação. E a vocação, conforme ensina Weber, deve estar presente em dois aspectos: tanto nas qualificações enquanto cientista, como nas qualificações do professor. A tarefa desse duplo aspecto da vocação deve ser levada em conta, já que "é possível, ao mesmo tempo, eminente cientista e péssimo professor".
O labor, o ofício, o estudo, a pesquisa, enfim, tudo aquilo que está envolto na ciência, deve ser feito com paixão, pois somente assim haverá valor naquilo que se produz. E é justamente por meio do trabalho e da paixão que acaba por surgir a intuição, sendo tal tríade necessária para a produção científica.
Weber ainda dialoga acerca de outras questões que se fazem presentes na ciência: a necessidade de se libertar do intelectualismo da ciência, os pressupostos da ciência, a função do professor na sala de aula ("a tarefa primordial de um professor capaz é a de levar seus discípulos a reconhecerem que há fatos que produzem desconforto, assim entendidos os que são desagradáveis à opinião pessoal de um indivíduo"), a distinção de "professor" e "líder", e outras.

"A política como vocação" é a segunda parte da obra, onde o autor se debruça na temática da política enquanto vocação: seus meios de desempenho, seus requisitos para exercício, sua função teleológica, e outras questões.
É aqui que Weber dá o seu famoso conceito de Estado, pela perspectiva sociológica, aduzindo que "o Estado não se deixa definir a não ser pelo específico meio que lhe é peculiar, tal como é peculiar a todo outro agrupamento político, ou seja, o uso da coação física". Para tanto, o autor deixa claro que "a relação entre o Estado e a violência é particularmente íntima", consistindo o Estado em "uma relação de dominação do homem sobre o homem, fundada no instrumento da violência legítima".
Após uma análise bastante pormenorizada dos meandros do Estado em sua formação pelo aspecto sociológico, problematizando diversos temas envoltos à ideia de Estado, Weber conclui que "a ética da convicção e a ética da responsabilidade não se contrapõem, mas se completam e, em conjunto, foram o homem autêntico, isto é, um homem que pode aspirar à "vocação política"".
A política exige vocação, e tal vocação está calcada num árduo esforço, e esse esforço exige paixão e senso de proporções.

Diversos ensinamentos estão presentes nessa pequena grande obra de Weber. Parcimônia, necessidade de abertura ao diálogo e a imperiosa racionalização nas questões que dizem respeito não apenas à ciência e política, mas em todas aquelas de cunho social, ou seja, que digam respeito ao ser humano. Tudo isso e muito mais, cuja construção argumentativa criada dentro de um determinada contexto e período, permanece atual e em voga em muitos pontos.
Vale conferir!
jurandir.vieira 30/11/2021minha estante
Muito obrigada, Paulo Silas! Seu resumo destacou ideias centrais com uma percepção fantástica, de grande valia pra mim. Além disso, vc ainda postou na data de nascimento de Max Weber (153 anos). Maria do Socorro, Teresina/PI/Brasil.




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