Resenhas - Somewhere I'll find you

Rai 27/03/2020

Me arrependi
Agora eu sei porque quase ninguém pega esses livros muito antigos da Lisa pra ler. Meu deus, se eu soubesse que ia ser assim, nunca nem teria passado perto.

Primeiro temos a tradução, que está péssima, e depois temos o meu espanhol que é pior ainda. Pra questões profissionais (trabalho) é fácil, mas ler um romance de época nessa língua é bizarro. Foi uma experiência muito estranha.

Depois temos o fato de que nenhum personagem presta nesse livro. Ok, Florence (a senhorinha) é maravilhosa, mas é muito desperdiçada. Tem apenas duas ou três cenas, enquanto William, que é um bosta, tem várias delas.

Não gostei que fizeram Julia esquecer todas as suas motivações/seu passado por causa dos homens: seu pai fica doente pela primeira vez na vida e tudo magicamente se resolve na família (sem nem um pedido de desculpas), e não pode ir pra cama com o Damon que é praticamente amor instantâneo. E o pior, é que ele não faz nada digno de nota pra merecer esse amor. Ele é um idiota, grosseiro e cruel, pra dizer o mínimo. De uns 70% pro final, a autora faz ele mudar da água pro vinho em segundos, só para que seja aceitável o fato da mocinha escolhê-lo.

E não foi nem um pouco aceitável. Como forma de demonstrar seu amor ele fica bêbado, a sequestra, amordaça e grita com ela. Tudo isso dizendo "eu te amo" não faz com que seja menos ruim. Foi um lixo.

Os demais personagens também não são nada agradáveis: Arlyss, Logan (!!!!), William, Lorde Hargate, o Duque de Leeds...

Enfim, esse livro foi uma decepção completa. Especialmente porque eu fiquei bem interessada no plot. Espero que os outros dois (um livro e um conto) da série sejam melhores.

Lariane 02/02/2010

A autora ainda é desconhecida no Brasil, não há nenhum livro publicado dela, mas há tempo leio os livros em espanhol da Lisa.
E essa série nem de perto é o melhor trabalho dela.




O livro é bem gostoso de ler.


Como o nome do livro sugere, ele se passa no Teatro Capitol, interessante notar esse enfoque dela como atriz em plena época regencial, ver toda a conseqüência que isso traz.
Oras, ela é uma das mulheres mais desejadas da Inglaterra, e claro que o TDB não gosta disso, e muito se ressente desse fato, até que por fim, percebe que o amor entre os dois é muito mais importante. O único fato que estraga o livro, é ela por um leve período ter decidido deixá-lo e não deixar o teatro. Apesar de ser livro de época, em um relacionamento há de se ter conversa, mas como na vida e nos livros nada é perfeito, ela chega a tomar essa decisão. Sorte que temos nosso mocinho TDB para correr atrás do prejuízo.


Recomendo para todos conhecerem essa autora.

Ju 14/07/2022

O pior livro da Lisa Kleypas que eu já li
Eu tava me aventurando em alguns dos livros mais antigos da Lisa Kleypas, e nisso achei duas duologias dos anos 90, The 'Gamblers of Craven' e 'Capitol Theather', e olha todos os outros foram de decente a ótimo, mas esse aqui foi a exceção e conseguiu ser uma porcaria;
O livro enrola pra fazer qualquer coisa acontecer, ele é desnecessariamente longo, eu tava ouvindo o audiolivro em 1.75 e ainda assim parecia que não terminava nunca;
Mas o pior de tudo é o interesse amoroso, Damon, pqp o "herói" mais abusivo que eu já vi na minha vida em um romance de época, esse cara conseguiu fazer com que os bridgertons, que são todos cuzões, parecessem anjos


SPOILER
.
.
.
.
.
Ele, num momento próximo ao fim, contrata homens pra sequestrar e amordaçar a protagonista e logo depois ele assedia sexualmente ela, não entendo como a autora achou que tava tudo bem isso

Vânia 21/01/2010

Tudo sob medida
A autora tem um jeito gostoso de escrever. Ela consegue mesclar o enredo com o romance sem se perder ou parecer piegas. A história é envolvente e os personagens são tratados com realismo.
Pra quem gosta do gênero histórico vale muito a pena a leitura.

Maitê 02/04/2018

bom para distrair de livros mais densos e retomar o ritmo de leitura. De longe o melhor livro da autora lido até agora (não que tenham sido muitos), mas me surpreendeu, principalmente pela construção dos personagens e pela delicadeza que ela desfechou a narrativa, sem repetições ou clichês muito ridículos.