lavinia.pontes 17/04/2020Protagonista adulta, que não tem um pingo de maturidade: temos
Melhor amigo gay estereotipado e que passa pano pras merdas da amiga e incentiva: temos
Carinha amado pela protagonista que não é nada demais: temos
Pessoas que tem uma relação de obssessividade entre si: temos
Família que até parece divertida, tenta botar juízo na cabeça da protagonista, mas no fim não ajuda em nada: temos
Um mocinho bacana que não merecia em absolutamente nada passar pelo que passou, assim como sua prima: com certeza temos.
Perdão rápido que não faz o menor dos sentidos: temos
Cenas repetitivas como a história do Dvd da Laura Pausini: temos e muito.
Paciência pra esse tipo de história: não temos
Boa recomendação pra esse livro: não temos
No início quando Lia mostrava ter mais uma obsessão do que paixão por Alex eu já estava cansada da conversa, imagine no decorrer do livro e o quão revoltada eu fiquei ao ver que ela fez o que fez. Me irritou ela não saber lidar com isso, me irritou Victor sabendo de tudo e apoiando esconder e querer brigar com quem foi reclamar, me irritou os pais e irmãs que podiam fazer mais, me irritou que pessoas boas na história tiveram que sofrer por causa de uma protagonista chata e mimada e ainda perdoaram tudo com uma rapidez inexplicável. Me irritou a funcionária expondo o namorado. Não dava pra "torcer" por ninguém ali. Não dava pra querer ser amigo de ninguém ali. Com exceção de Zac e da irmã de Lia e de Sara, que foram as únicas pessoas possíveis de gostar, e duas delas nem apareceram tanto assim. Só não digo que perdi tanto tempo porque ainda bem que o livro é curtíssimo. Mas umas horas de sono, perdi sim. O livro seria bem mais interessante se tivesse tomado outros rumos. Lia já percebia que algo naquele amor que sentia não estava encaixando, se compreendesse sozinha o tipo de amor que sentia, parado pra tomar um tempo, sem agir, sem faltar com respeito e mostrando um amadurecimento dela, teria sido melhor.