INFILTRADO NA KLAN

INFILTRADO NA KLAN Ron Stallworth




Resenhas - Infiltrado na Klan


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Helenzinha 15/01/2022

Resenha de Infiltrado na Klan
Eii, gosta de livros baseados em histórias reais? Então esse livro é pra você.
Você já deve ter ouvido falar na Ku Klux Klan, uma seita terrorista que acreditava na supremacia branca e atacava pessoas negras e aqueles que simpatizavam com negros. E nossa história começa quando o investigador Ron Stallworth vê um cartaz de alistamento de novos membros para a KKK. Ele decide ver se é real e acaba entrando para a seita.
Entretanto, Ron é negro. Quem comparecia as reuniões era um detetive branco. Juntos, eles estavam sempre três passos a frente da KKK e conseguiram intervir em muitas ações da seita.
Como eu falei, é um livro baseado em fatos reais e alerto ao leitor que as semelhanças com o nosso presente existem e são assustadoras. Inclusive, é o próprio Ron quem escreveu o livro e isso faz com que a gente se sinta perto dele, ouvindo-o contar sua história.
Não é um livro grande e o final não é surpreendente, mas o desenvolvimento é muito legal.
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Rayane.Bahiense 04/03/2023

?
Gente, que povo doido HAHAHAHAHAHA Sem condições a cara de pau deles EU AMEI kkkkkk O livro é um relato super detalhadinho de uma das coisas mais surreais, muito legal. Li por conta do filme e deu vontade de rever o filme por conta dele.
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Ana Clara 07/12/2021

Favorito!!
Muito bom! O livro me prendeu do começo ao fim. Achei uma leitura excepcional, muito leve e fluída. Gostei muito do Ron! Fico feliz porque pude aprender muitas coisas enquanto estava lendo.
Ah, e teve algo insuperável no final...
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Maní 21/10/2021

Muito interessante! (Mas preferi o filme)
Com ares de conversa em que se deixa o interlocutor livre para contar seus causos, a obra do policial negro infiltrado na KKK é nada menos que necessária. Um livro que cairia bem para citações em redações, compreensão de um momento histórico e de uma organização que tem podridão em sua essência. Cada página flui como, é claro, uma conversa na qual muito o leitor se interessa. Essencial!
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Marina 21/04/2021

A história real que inspirou o filme
O filme infiltrado na Klan, do Spike Lee, se baseia nessa história real contada pelo seu protagonista, Ron Stallworth, primeiro policial negro do seu estado que se infiltra na Ku Klux Klan nos anos 70 para investigar a organização.

Muito interessante ler sobre como se deu esse processo, os questionamentos e a difícil posição do autor enquanto um homem negro fazendo parte da instituição policial com suas muitas facetas racistas.

Vemos o quão profundamente a KKK estava e ainda está inserida nos centros de comando e poder americano, e o autor termina a narrativa refletindo sobre como essa organização e seus ideais ainda encontram ecos nos EUA de hoje (no contexto da eleição de Donald Trump e fortalecimento de supremacistas brancos).
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Cristiane 14/04/2021

Ron nos conta sobre uma investigação em que foi um policial negro infiltrado na Klan. De forma silmples ele nos conta como foi esse investigação.
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TCN 04/05/2023

A história contava é muito boa. Entender melhor o contexto do assunto enriquece, sem dúvida. Mas a forma como o livro foi feito tira um pouco a emoção de lê-lo. Fica repetitivo e sem dinamismo.
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Rebekah 13/12/2020

O livro é de certa forma, um pouco técnico, o autor se apega muito aos detalhes o que deixa a sua leitura mais lenta. Mas num geral, é um livro ótimo e a história absurda!
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Nat 17/04/2020

"Se um homem negro, auxiliado por um punhado de brancos e judeus bons, decentes, dedicados, de mente aberta e liberais, pode conseguir prevalecer sobre um grupo de racistas brancos, fazendo-os parecer os idiotas ignorantes que realmente são, então imagine o que uma nação de indivíduos que compartilham das mesmas ideias pode conseguir. [...]"

Ron Stallworth foi o primeiro detetive negro de Colorado Springs, Colorado, EUA. Em 1970, ele decidiu participar do programa de cadetes do Departamento de Polícia, que recrutava minorias. Tendo consciência de que ele sofreria ofensas de todo tipo devido a sua cor de pele, Ron começa a trabalhar numa operação que se tornaria muito importante e onde ele conseguiria um feito inédito: um policial negro se infiltrando na Ku Klux Klan.
Sua carreira começa ao investigar os Panteras Negras, cujo líder, Stokely Carmichael, estaria em Colorado Springs para um discurso. Como o único negro no departamento, Stallworth era o único policial negro que poderia se infiltrar e trabalhar disfarçado. Três anos depois, ele encontra um anúncio no jornal da KKK recrutando cidadãos. Ele liga para o telefone do anúncio e começa aí uma investigação muito interessante.
Na época, a KKK buscava novos participantes, se declarando como uma organização não-violenta (mesmo pregando ódio aos judeus, negros todo tipo de intolerância). Com ajuda de todo o departamento, Ron conseguiu se infiltrar com sucesso, mesmo tendo que usar o rosto de Chuck, um policial que trabalhava disfarçado em Narcóticos, e começou suas conversas com David Duke, presidente da Ku Klux Klan.

"É importante para mim explicar que David Duke foi e é um homem cujo nome até hoje é sinônimo de ódio no atual cenário político e midiático. Um homem que logo me consideraria um “amigo”. [...]
A aparência dele era a de um típico garoto americano que toda mãe desejaria como acompanhante de sua filha no baile de formatura. Ele sempre estava bem arrumado, era bem-comportado (pelo menos em público), articulado e instruído, com um mestrado. Sua aparência de doutor Jekyll desmentia a personalidade de senhor Hyde e seu ponto de vista em questões raciais comuns ao âmago do clima social e político dos Estados Unidos. Publicamente, ele não falava sobre ódio, mas sobre herança e história. Ele gerou um novo racismo para as massas de direita, que unia a antipatia aos negros e outras minorias à insatisfação geral com o governo e ao medo de um mundo complexo em constante mudança."

Eis o posicionamento de Duke:

"Como ele afirmou num artigo da revista Oui, por volta de 1979, “Eu não estou pregando a supremacia branca”, embora tenha dito que acreditava firmemente que os brancos são superiores aos negros e outras minorias. “Eu estou pregando o separatismo branco. Gostaria de ver todos os negros voltarem para a África, que é o lugar a que pertencem, mas eu estaria disposto a dar a eles parte deste país — alguns estados, talvez — contanto que tivessem uma sociedade separada.”"

Esse livro foi minha primeira opção para o desafio. Comprei ano passado, quando queria ter visto o filme que indicou Adam Driver ao Oscar, mas acabou não chegando aqui. Vi o filme antes de ler o livro, então fiquei esperando uma adaptação (livro para filme), mas não. O livro conta sim a história do filme (um policial negro que se infiltra na Ku Klux Klan), mas dá muito mais detalhes. Foi bom descobrir a quantidade de coisas que eles descobriram na época sobre a Klan e o grau de burrice dos integrantes do grupo, cegos pela própria ignorância e prepotência. De certa forma, esse livro me lembrou muito um que eu li ano passado, A lista de Schindler, e de como foi fácil para Mietek Pemper desmentir, acusar e provar os relatos de acusação contra Göth e outros nazistas durante o julgamento deles (pois ele trabalhou muito perto de Göth enquanto foi prisioneiro).
Essa foi uma das expressões máximas da burrice do presidente da Ku Klux Klan nessa época:

"[...] Às vezes, meus telefonemas a David Duke eram conversas leves e pessoais [...] Às vezes, minha conversa era educativa, com um tom cômico e racista. Uma vez perguntei ao “senhor Duke” (todos se referiam a ele de forma reverente como “senhor”) se ele se preocupava que algum “crioulo” metido a esperto telefonasse para ele fingindo ser branco. Ele respondeu: “Não, eu sempre sei dizer quando estou falando com um crioulo”. Quando perguntei como ele poderia ter certeza disso, ele afirmou o seguinte: “Veja o seu caso, por exemplo. Sei que você é um homem branco puro e ariano pela maneira como fala, pelo modo como pronuncia certas palavras e letras”."

Foi engraçado e até irônico constatar o posicionamento de certos integrantes da KKK que Ron menciona no livro. O que mais me chamou atenção foi o do bombeiro Fred Wilkens:

"[...] Wilkens sempre fora claro ao separar suas ações profissionais de suas convicções pessoais, e as autoridades da cidade só podiam expressar seu descontentamento em relação a ele de forma limitada. Conforme afirmou com clareza no artigo da revista Denver, “Como bombeiro, estou numa posição difícil. Existem algumas pessoas que gostariam de me ver perder o emprego. Mas é meu direito constitucional acreditar no que acho ser certo, e vou continuar dando o máximo de mim para atuar como um bom bombeiro. Meu trabalho é proteger as vidas e propriedades de todos os cidadãos, tanto brancos como grupos minoritários. É exatamente isso o que vou fazer. As pessoas me perguntam se sou racista e eu digo que depende de como você define a palavra. Se você a define como alguém que odeia raças, eu definitivamente não sou. Se a define como alguém que ama sua própria raça, então com certeza sou”. [...]
Como Duke, ele queria popularizar a Klan, afirmando que “a Klan não deseja se opor ou suprimir qualquer raça, mas acredita que, para cada um desenvolver seu pleno potencial, elas deveriam fazê-lo separadamente. Por isso, a Klan é totalmente contra a integração racial e o casamento inter-racial... uma separação total das raças para benefício mútuo”."

Um dos momentos mais divertidos do filme e (para minha surpresa) do livro também é o momento em que o verdadeiro Ron Stallworth, atuando como segurança de David Duke, pede uma foto, enquanto Chuck, o falso Ron, é quem tira a foto. No livro, essa parte conseguiu ser mais tensa e transmitir toda a posição racista KKK. Me surpreendi de várias maneiras lendo esse livro, e todas de forma muito positiva. Leitura muito indicada.


site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com/2020/04/infiltrado-na-klan-ron-stallworth-dll.html
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wesley silva 03/04/2024

Apenas descricao de investigacao
Ja tinha assitindo o filme que gostei muito então vim animado para o livro porem aqui o autor apenas descreve o caso, dia a dia da operação sem praticamente nenhum dialogo so descricao, sem nenhuma tensão,ação e como se vc estivesse lendo os laudos da investigação escritos de maneira informal
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rebecamarfim 16/09/2021

Tão fascinante quanto o filme
Infiltrado na Klan é, na minha opinião, um dos melhores filmes lançados em 2018. Foi eletrizante ler o livro com os relatos que deram origem a esse filme, é chocante lembrar que é uma história verdadeira, que Ron Stallworth, por meses, enganou a ku Klux klan, incluindo seu grande mago que era sempre exaltado por sua inteligência. Ver racista sendo feito de besta é muito bom
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Lucas 01/12/2020

Inesperado
Devo dizer que só tomei a iniciativa de ler este livro por causa do excelente filme de Spike Lee, e que boa atitude eu tomei! KKK, ou melhor, HAHAHA.
Fiquei embasbacado pelos caminhos a qual Ron Stallworth tomou, um "black men" infiltrado em uma das maiores organizações racistas (nojentos) que já existiram, com toda certeza isso é uma grande ironia.
Assim como eu, creio que muitas pessoas irão chegar ao livro por meio do filme, podem ficar tranquilos um não estraga o outro, porém o livro é real e o filme precisou tomar algumas liberdades criativas, afinal é um filme!
Esse livro me deu uma perspectiva mais clara a respeito do movimento "Black Lives Matter" e de toda cultura racial americana. Me fez perceber como o racismo é como um câncer que cria raízes na cultura e nas pessoas, eu por muitas vezes percebi que foi racista, mesmo tendo em minha origem uma parcela negra, então peço desculpas pelas minhas atitudes inconscientes.
Devo elogiar também a excelente escrita do autor, posso até ser preconceituoso mas não esperava isso de alguém que seguiu um carreira policial.

"O sucesso em um in vestigação policial nem sempre e medido pelo número de prisoes efetuadas ou pela quantidade de contrabando ilegal apreendido. Muitas vezes, o sucesso encontra-se não no que acontece, mas no que você evita que aconteça".
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Cris 30/12/2018

Esperava gostar mais...
“O sucesso em uma investigação policial nem sempre é medido pelo número de prisões efetuadas, ou pela quantidade de contrabando ilegal apreendido. Muitas vezes, o sucesso encontra-se não no que acontece, mas no que você evita que aconteça.”

Esta é uma autobiografia de Ron Stallworth, que foi o primeiro detetive negro da história do Departamento de Polícia de Colorado Springs, nos EUA.

Ele se deparou com um anúncio em um jornal convocando pessoas a se juntarem à uKlux Klan, o famoso grupo terrorista de supremacia branca. Então, decidiu responder ao anúncio, se infiltrando em um grupo local da KKK.

Ron iniciou assim junto com a polícia local uma investigação secreta audaciosa, que frustrou vários planos da KKK no final dos anos 1970. Ron também relata todo o preconceito que sofreu dentro da própria polícia ao se destacar cada vez mais dentro da Instituição.

A narrativa é muito simples, o autor nos conta o que aconteceu nos anos em que fez parte da investigação, mas confesso que não prendeu muito minha atenção.

O livro aborda um tema que eu tenho bastante interesse em saber mais sobre, porém a forma como o livro foi narrada não me envolveu como achei que fosse.

Apesar disso, estou bem curiosa pra assistir o filme e ver como essa história foi adaptada para as telas do cinema..

“Nossa história está sempre em nosso presente.”

site: http://instagram.com/li_numlivro
Natália Tomazeli 31/12/2018minha estante
Nossa, nem sabia que tinha livro! Quero assistir o filme tmb...


Cris 07/01/2019minha estante
Sim, preciso ver se ainda tá no cinema, parece que tinha saído há um tempo.


Natália Tomazeli 08/01/2019minha estante
Verdade!


Cadu.Ribeiro 10/03/2019minha estante
O filme e mais divertido que o livro !


Cris 11/03/2019minha estante
Verdade ! Eu assisti o filme depois de ler e amei!




Larissa3666 17/03/2020

Ótimo para se educar
Ouvi o audiobook do livro, o qual eu achei bem interessante e que proporcionou uma fluidez a leitura, que por ser uma biografia, as vezes pode ser um pouco parada. Achei uma ótimo livro pra se educar sobre racismo, mesmo se passando nos EUA, e que se torna ainda mais interessante devido a conjuntura política atual, onde os discursos segregatorios tomaram força novamente. Acerca disto deixo uma citação do livro :
"Não há mais necessidade de agir como Jackie Robinson.
Hoje em dia, aqueles que estão familiarizados com a minha história muitas vezes me perguntam se existe paralelo entre os tempos atuais e a minha investigação secreta de quarenta anos antes. Minha resposta é sempre a mesma: um retumbante e inequívoco sim!
O discurso intolerante e repleto de ódio e o propósito terrorista dos pensadores da supremacia branca como David Duke, Fred Wilkens e Ken ODell estavam de acordo com o longo arco geracional da Ku Klux Klan desde a sua fundação, logo após a Guerra Civil Americana. e ouvimos ecos desse mesmo discurso e propósito no clima político de hoje"
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