Karini.Couto 03/11/2023Por Ka e Patty
Com uma narrariva envolvente, conheceremos Helena, a filha do Rei do Pântano, a um primeiro olhar ela seria uma mulher como qualquer outra, mas ela guarda um passado sombrio, que deixou cicatrizes profundas. Somos conduzidos entre o passado e o presente e aos poucos vamos entendendo toda a trama e ficando boquiabertos com a situação que se desenrola.
Helena nasceu em cativeiro e foi privada de qualquer contato com a civilização, tendo apenas contato com seus pais, como exemplo e base em sua formação. Seu pai é um homem rústico, com raízes indígenas, e traços narcisistas. Ele é hábil em manipular e possui uma destreza fantástica em rastrear e se manter oculto, um homem assustador. E foi em meio a isso que Helena cresceu, tendo que lidar com essa personalidade masculina e uma mãe submissa, obediente, e que demonstra um medo que atinge o leitor conforme vamos avançando no enredo.
Helena consegue em dado momento escapar dessa realidade cruel, mas carrega consigo marcas profundas de dor, mas também alguns bons momentos vividos em sua infância. Ela sentia amor e até alegria em muitos momentos de seu passado, devido a ignorância e inocência diante a situação na qual vivia.
Entre passado e presente vamos descobrindo quem é "O Rei do Pântano", os mistérios que cercam a identidade dessa família peculiar, e no presente, Helena se depara com uma avalanche de emoções onde ela não só terá de reviver seu passado, como é a única que pode encontrar o homem que a criou.
Bom, não iremos dar mais detalhes, para não entregar a trama, mas podemos salientar que nessa obra o leitor irá se deparar com uma leitura instigante, com mistérios e dramas peculiares e até pertubadores.
Aquela leitura que lemos às cegas, e que entregou muito mais do que esperávamos.
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