A Filha do Rei do Pântano

A Filha do Rei do Pântano Karen Dionne




Resenhas - A Filha do Rei do Pântano


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Hugo 22/07/2020

Conflitos emocionais criados pelos laços de sangue.
Karen Dionne foi cutucada no meio da noite por uma menina. Não era sua filha. Não era um fantasma. Muito menos invasão de propriedade. Era uma personagem com um relato de sobrevivência. De uma infância disfuncional a tentativa de viver uma vida considerada normal, Helena foi fruto de um crime bárbaro e agora precisa acertar as contas com o passado. O seu pai, tratado como uma figura mítica, fugiu da prisão e está em rota de colisão com a família dela.

‘A filha do rei do pântano’, lançado em 2017, é o quinto e mais recente livro de Karen Dionne. Uma senhora de 67 anos, cabelos grisalhos e óculos com armação de vovó, mas que faz parte de uma associação para escritores de romance policial, suspense e terror. A história trata de sensacionalismo, a insistente luta contra uma violência hereditária e os conflitos emocionais criados pelos laços de sangue.

Na entrevista de promoção do seu livro, Karen reflete: "No meu romance, Helena também é o produto de um inocente e um monstro. Geneticamente, ela é metade de sua mãe, metade de seu pai e, como a filha do Rei do Pântano no conto de fadas, ela luta com sua natureza dupla.". No final, esse conceito de dualidade faz pensar em quantas pessoas se torturam pelo passado dos seus antepassados.

O pior que a vida real não é um conto de fadas e o caminho para libertação pode ser marcada pela dor, mas também aprendizado. Isso que importa.

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Você pode ler a resenha completa no 'literato', um blog que busca relacionar temas atuais à literatura, apresentar dicas de escrita criativa e compartilhar minhas histórias.

site: https://medium.com/literato/a-filha-do-rei-do-p%C3%A2ntano-de-karen-dionne-f1d68bd4edff
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Amanda3913 29/01/2021

Peculiar e perturbador
Neste livro acompanhamos a história de Helena, a filha do Rei do Pântano, uma mulher aparentemente comum, casada e mãe de duas filhas, mas que carrega consigo um passado bem peculiar.
Nascida em cativeiro no meio de um pântano e longe de qualquer vestígio de civilização ou contato humano, Helena teve apenas os pais como modelo de vida. Sendo Filha de um pai de origem indígena, totalmente narcisista, manipulador e extremamente habilidoso em cobrir e seguir rastros, ela aprendeu a sobreviver na floresta e ser forte quanto às adversidades das estações, e sendo filha de uma mãe submissa e amedrontada, raptada ainda adolescente por um estranho, ela vai entender que por mais que a vida seja dura uma mãe sempre vai tentar fazer o melhor por seus filhos.
A pesar dos momentos difíceis após a saída do pântano e a prisão de seu pai, Helena ainda relembra dos bons momentos da infância. Apesar de tudo o que houve ela amava seu pai. Sua inocência na época não a deixava ver a gravidade de toda a situação em que vivia, pois uma criança não compreende abusos psicológicos e não entende o que de fato é uma demonstração verdadeira de afeto. À medida que Helena vai crescendo, ela entende o porquê de seu pai a proibir de sair do pântano e o motivo dele quase afogar sua mãe em um balde com água: O pai era um sequestrador, a mãe a prisioneira e ela apenas a “pequena sombra” de seu genitor.
A história oscila entre o momento presente, em que Helena é a única pessoa capaz de encontrar o rei do pântano foragido de uma prisão de segurança máxima, e o momento passado desde quando ela era apenas um bebê em cativeiro, o que nos instiga a continuar na história para saber o desfecho final. Em alguns momentos a narrativa fica cansativa devido a muitos detalhes e descrições repetitivas como: as revistas National Geographic.
Há muitas discussões importantes sobre: O porquê a mãe de Helena não fugiu de Jacob, como muitas famílias da vítima se aproveitam de situações trágicas como essa para lucrar, como uma personalidade narcisista age para se manter no controle e a dificuldade das vítimas em se adaptar a nova vida depois de tantos traumas vividos.
É um livro perturbador, instigante e visceral em algumas cenas, com uma personagem feminina forte, peculiar e bem inteligente.

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Raiane Santos 05/11/2021

Pesado
Não tenho muito o que falar desse livro, ele é simplesmente bem escrito, com uma história que é muito pesada.
Eu super senti o conflito de sentimentos da Helena com relação ao Jacob, e o quanto o relacionamento paternal deles era tão tóxico que o subconsciente dela criou dois "amigos imaginários" que alertavam ela sobre o quão errada era a percepção dela com relação a vida que eles levavam no pântano.
Enfim, difícil imaginar que infelizmente existem muitas histórias como essa na realidade.
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Del | @nmundoliterario 16/01/2021

Perturbador porém interessante.
Helena cresceu em uma cabana em meio ao pântano, tendo como companhia apenas seus pais. Jacob, lhe ensinou tudo o que uma criança nativo americana deve saber para sobreviver longe da civilização. Ele costumava ser o herói de Helena, ela só não sabia que seu pai estava longe de corresponder suas expectativas. A garotinha, não fazia ideia que seu pai era na verdade um sádico que sequestrou sua mãe e a manteve cativa e aterrorizada durante anos. Quando a verdade vem a tona, a menina se obriga a abandonar tudo o que conhece e finalmente descobrir um mundo além do pântano. Quinze anos depois, Helena acredita ter deixado para trás sua infância atípica e toda a repercussão que ser a filha do rei do pântano lhe proporcionou. Casada e mãe de duas filhas, leva uma vida relativamente comum, mas quando seu pai foge da prisão deixando um rastro de mortes que levam diretamente a ela, Helena vê seu passado aterrador retornar para lhe assombrar, ameaçando tudo o que construiu. Decidida a manter sua família segura, Helena se lança em uma caçada calculada, onde usará todas as suas habilidades e não poupará esforços para capturar o Rei do Pântano, seu próprio pai.

A filha do rei do pântano, é perturbador. Uma trama pouco dinâmica, narrada em dois tempos (passado e presente), que nos permite conhecer a fundo a filha de um sádico. Helena teve uma infância incomum, e isso teve uma influência gigantesca em sua formação pessoal e social. Suas preferências, estão intimamente ligadas a uma rotina que lhe foi imposta quando ainda vivia no pântano. Além disso, ela precisa lidar com o enorme conflito que é ter que odiar o homem que ela mais amou na vida. Apesar deste não ser um triller aterrorizante, aborda algumas questões psicológicas e apresenta de forma crua e evidente cenas difíceis de digerir. Karen Dionne, trás uma escrita descritiva que facilita o processo de imersão do leitor, o que torna possível nos sentirmos parte do cenário pantanoso, dessa forma a claustrofobia de se estar cativo em situações tão precárias, se torna quase palpável. Apesar disso, não nego que em alguns momentos o excesso de informações se torna maçante e pouco atraente. O desfecho de tirar o fôlego, trás dinâmica suficiente para compensar a inércia que domina a maior parte do enredo. De modo geral, trata-se de uma história bem elaborada que vale a leitura.

site: https://www.nossomundoliterario.com.br/2019/11/resenha-filha-do-rei-do-pantano-karen.html
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Livia Barini 22/05/2019

Chato
Este livro ficou um bom tempo parado na minha estante. A história da filha de uma menina, raptada aos 14 anos e mantida em cativeiro por mais de uma década, com seu raptor, um psicopata assassino realmente não me atraía.
O livro alterna a descrição da infância desta menina, que idolatrava o pai e a vida presente onde a mesma menina está literalmente caçando o pai.
Depois da página 100 eu já estava cansada de tantos bichos estripados ou degolados. E apesar de entender a admiração da menina pelo pai, morria de pena da apática mãe.
Pensei em abandonar a leitura mais de uma vez. E sinceramente não entendo o quê os skoober’s tanto gostaram neste livro.
Mas ao contrário da maioria até que achei o fim do livro razoável, bem melhor do que a maior parte dele. Muito chato, apesar de bem escrito.
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Paula 24/10/2020

Morno
Demora um pouco pra começar. Depois que começa fica interessante e acaba. Algumas situações interessantes.
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Jéssica Santos 31/10/2018

Meu primeiro Tag inéditos :DDDDDD
O livro conta a história no ponto de vista da Helena, uma garota que vivia no pântano junto com seus pais, o que ela não sabia era que a mãe tinha sido raptada quando era uma adolescente para viver num lugar inóspito com seu pai, psicopatinha de merda.
Eu quis MATAAARRR A HELENA um milhão de vezes, não gostei da forma como ela compactuava com o pai, a idolatria doentia que ela sentia por ele, e o fato da sua mãe ser tão isolada. :'(
É importante lembrar que a história não é contada no ponto de vista da raptada, mas sim de uma criança que nasceu e não sabia que vivia nessas circunstâncias, então dai você pode imaginar como era o ambiente... o resto deixo para vocês descobrirem lendo.
Não há muitos diálogos no livro, tá mais para uma profunda viagem no consciente da Helena, dessa forma, nada é desmascarado, pois nos nossos pensamentos não mentimos, não é mesmo?
Gle 14/02/2019minha estante
Ódio irracional por Helena! Ao mesmo tempo que é totalmente compreensível essa idolatria pelo pai, dói pensar no que essa mãe sofreu. Ela foi muito mais vítima do que Helena, se é que dá para graduar sofrimento.


Jéssica Santos 14/02/2019minha estante
Mulher a única raptada ali era a mãe. Helena tem o mesmo feitio do pai, ela não é capaz de compreender o que a mãe passou.


Jéssica Santos 14/02/2019minha estante
Foi um sofrimento enorme para ela a vida toda, Porque mesmo sem querer o filho de um monstro, a mulher acreditava que ia ganhar uma aliada, Mas ela ganhou mais um algoz. Pena.


Gle 16/02/2019minha estante
Ela tem vários traços do pai mesmo. Acho que nem anos de terapia resolvem algumas questões. Não vejo Helena como um Algoz, mas não terminei de ler ainda, hahahaha. Mas a capacidade dela, mesmo adulta, de entender pelo que a mãe passou, me parece muito rasa ainda.


Jéssica Santos 16/02/2019minha estante
Exato. É muito raso os sentimentos dela... meninaaaa ainda vem que não falei bolgagem kkkk. Pensava que já tinha acabado. Hei tenho um sebinho online chamado @sebinho43 tem livros da tag tbm, se souber de alguém com interesse ou se tiver interessada me deixe saber :)


Jéssica Santos 16/02/2019minha estante
Ainda bem que não falei o final kkkk


Jéssica Santos 16/02/2019minha estante
Visite o @sebinho43 tenho alguns livros a venda. Se tiver interesse, me deixe saber :)


Aline 20/02/2019minha estante
Nossa gente. Em nenhum momento odiei a Helena...em todo momento, toda página, eu consegui entender o drama da personagem, seus conflitos etc. ela não fez nada de errado. Ela foi criada num ambiente doente até os 13 (?) anos de idade. A verdade para ela era o pai bater na mãe. Era ficar presa dentro de um poço. Era nunca ter falado com outras pessoas. A infância inteira dela. Sinceramente? Considerando as circunstâncias, acho que ela se tornou uma adulta medianamente equilibrada. Se vocês tentarem olhar pelo lado dela, com certeza não terão raiva. Mas empatia. #espero hehehe


Jéssica Santos 20/02/2019minha estante
Eu não consigo ter empatia pela Helena, Porque quem teve sua vida roubada foi sua mãe. Não consigo me imaginar uma jovem saindo da escola e um maluco me levando para um pântano e me estourando recorrentemente a ponto de me engravidar e me fazer ter um parto doloroso. Não consigo imaginar nunca ver minha família ou amigos e ainda por cima ter uma filha que ama o meu sequestrado mais do que a mim mesmo. Por mais que ela não conhecesse outra realidade ela achava a mãe fraca e digna de pena. Ela admirava o pai imponente, mesmo quando sofreu castigos dolorosos ela era cega por eles. Não consigo me imaginar adorar alguém a tão ponto de não reconhecer os erros desta pessoa. O fim do livro so ocorreu pelo remorso dela. Nem depois de soltas ela viu o lado da mãe. Eu tenho é ódio da Helena e sofro muito por mulheres que tem o destino da mãe dela. Depois que li Natasha Kampush com 15 anos e de ter sido impactado de maneira irreversível, Não consigo enxergar de outra maneira. Até mesmo em O Quarto De Jack que é ficção e que eles vivem em um quartinho minúsculo, o garoto de 5 anos não é tão babaca quanto a Helena, Ate uma criança percebe. Rsrsrs




Elisa 14/01/2022

Melhor julgamento pela capa
Desde que peguei o livro, o que mais prendia a minha atenção era a arte do marca páginas e da capa do livro. É uma edição muito linda.

Agora em relação a história em si: angústia. Enquanto lê, você se sente na pele da personagem. Pode ser até uma leitura extremamente desconfortável para quem já passou por algum tipo de abuso! Porém, entender o cotidiano, os sentimentos da personagem é interessante, também. E claro, o suspense e a forma como o livro te leva do passado para o presente e vice-versa... sem palavras.
Elisa 14/01/2022minha estante
Detalhe: tirei meia estrela pq o final acabou meio do nada (só não falo mais pq vai ser spoiler)




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Flávia Danielle (@flavia90danielle) 30/01/2021

"Só quando a última árvore for cortada e o último rio tiver sido envenenado e o último peixe for pescado, o homem branco entenderá que não pode comer dinheiro."
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Raiane 06/01/2021

Me prendeu do início ao fim
Um livro fantástico. Foi uma leitura rápida e cativante, que me prendeu do início ao fim com a história de Helena. No começo, me senti um pouco desconfortável com algumas questões relacionadas ao pai da protagonista - Helena, principalmente pelo fato de ela tanto exaltá-lo mesmo depois dele ter feito tantas coisas ruins. Mas conforme avança a leitura, você percebe o quão complexas são essas questões e acaba se tornando compreensível, afinal, era uma criança vivendo em um contexto muito peculiar, além de envolver aspectos da cultura dos nativos que talvez não caiba a nós julgarmos.

Gosto da forma como o livro aborda essa perspectiva, esses elementos culturais que acabam por suscitar muitas reflexões a respeito da história como um todo e especificamente do comportamento do pai.

Helena é uma grande personagem, gosto da forma como ela narra a própria história e como depois ela reconhece o papel da mãe naquilo tudo, agindo da maneira certa.

O apoio do marido dela, apesar de não ser um dos pontos principais da história, é muito marcante.

A dinâmica de alternar entre o atual e o passado de Helena ao longo da escrita também me agradou muito, principalmente porque sempre, ao alternar, ficava aquela ansiedade pra saber logo o que aconteceu e o gosto de ter que esperar pra saber, mas ainda assim se entreter com a próxima parte.

Daria um ótimo filme. Enfim, gostei mesmo do livro e recomendo muito!
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João 18/02/2020

Premissa interessante, porem narrativa muito arrastada
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nomundodesalem 26/08/2020

Resenha por @nomundodesalem
A Filha do Rei do Pântano // Karen Dionne // 266 Páginas⁣

🌲⁣

O livro conta a história de Helena, uma garota que foi fruto de um rapto. ⁣
Seu pai, descendente de indigenas norte americano raptou sua mãe quando ainda era adolescente, a engravidou e elas viveram no pântano até os 12 anos de Helena.⁣


Nesse meio tempo, Helena aprendeu a viver no pântano, a caçar e adorava seu pai, até descobrir a verdade e fugir com sua mãe.⁣
Já adulta, Helena narra como foram seus dias na cabana, os maus tratos sofridos e de como era a sua relação manipulada de amor e ódio com seu pai.⁣
Seu pai que estava preso acaba fugindo da prisão e está justamente atrás de Helena em um jogo para ver quem realmente é o herói da história.⁣

🌲⁣

Esse foi um daqueles livros que gostei mas passei uma raiva enorme lendo ele, foi envolvente por causa da história por causa do tema mas em certo ponto eu só queria terminar⁣
o livro logo porque eu não aguentava mais passar raiva com o pai da Helena. ⁣
A leitura se tornou um pouco arrastada já que eu estava de saco cheio dos eventos que estavam acontecendo e de algumas informações que não agragaram nada na narrativa.⁣


Leia por sua conta e risco.⁣


Mais resenhas no IG: @nomundodesalem

site: https://www.instagram.com/nomundodesalem/
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Janaína Martins 22/09/2020

Viciante
Esse livro é aquele que não conseguimos largar.
Temos necessidade de saber o que esta acontecendo com a Helena e o que ela irá decidir
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