Kentukis

Kentukis Samanta Schweblin




Resenhas - Kentukis


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Dani 23/04/2024

Todos são carentes nesse livro (e nós também)
Livro curtinho que li aos poucos, durante 2 meses, em meio à uma pós-graduação extenuante. primeira leitura do ano (ritmo muito fraco), mas, feliz por ter lido. mais feliz ainda por ter sido uma grata surpresa, uma leitura estranhamente reconfortante e pertubadora, do jeitinho que eu gosto.
aqui, como na vida, todos são carentes, faltantes, necessitados. de quê? afeto-presença-atenção. um bichinho de pelúcia comandado por um anônimo pode ser o suficiente pra preencher esse vácuo. não pode?
me apeguei tanto a certas personagens (emília e alina - com esta me identifiquei de forma mais profunda) que, ao chegar ao final do livro, fiquei com a sensação de incompletude, de que eu precisava de mais - mas essa sou eu sendo resistente à finais abertos. por fim, foi uma experiência muito válida, original e melhor que a última temporada de black mirror (impossível não comparar o livro à série e vice-versa). quero ler mais da samanta (e quero um kentuky, não vou mentir).
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EduardoCDias 15/03/2024

Voyeurismo
Mais uma ideia interessante, mas mal desenvolvida. Várias estórias sobre pessoas que compram um ?robô?, em forma de bicho de pelúcia, que é controlado por outra pessoa, aleatória, em qualquer lugar do mundo, que compra um acesso, também aleatório, à algum robô. Na verdade, um voyeurismo consentido. Mas as estórias não tem uma finalização interessante.
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Alessandra 04/02/2024

"Se o artista era um operário diligente, e cada segundo de seu tempo era um passo na direção de um destino irreversível, então ela era exatamente o contrário. O último ponto no outro extremo dos seres deste planeta. A inartista. Ninguém, para ninguém e nunca nada. A resistência a qualquer tipo de concretude. Seu corpo se interpõe às coisas, protegendo-a do risco de chegar, qualquer dia, a alcançar algo."
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Dri 28/01/2024

Você prefere ser ou ter?
Isso é muito black mirror! kkkk
O ser humano é realmente algo ruim viu pqp
Em kentukis as pessoas que 'são' podem tem a experiência de entrar na casa de alguma outra pessoa aleatória do mundo e observar tudo o que ela faz. As pessoas que 'tem' utilizam esses kentukis pra diversos fins, desde como um bichinho de pelúcia para algo ainda mais louco (spoiler: Kentuki com várias coisas pregadas pra fins sex*ais).
Mas o que fica mesmo é o fato de que tanto tendo quanto sendo o ser humano é um lixo ambulante e consegue revelar uma face bem horrível.
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Fernanda.Outuki 27/01/2024

Possui uma premissa boa, mas senti que por ser uma história desenvolvida em curtos contos alternados, os personagens não conseguem te cativar o suficiente para prender na leitura.
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pam.ggs 21/01/2024

O que faz as pessoas quererem observar ou serem observadas?
Vários contos curtíssimos, mas te pegam de um jeito que olha...
O mais doido e chocante é começar lendo tendo aquela sensação que se tem quando vê algo pique Black Mirror, tecnologias futuras e tal, mas se dar conta que o que está lendo é tão próximo e fácil de imaginar acontecendo que dá medo.
Recomendo!
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Jussara 03/01/2024

Quando comecei a ler Kentukis pensei imediatamente em Black Mirror, toda essa vibe de coisas inocentes q podem esconder ou não bizarrices
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Jordania 10/12/2023

Leiam
Eu amei muito isso aqui, que autora genial. Uma distopia tecnológica bem estilo black mirror.
Só gente zuada da cabeça kkkkk. Só consigo pensar como o ser humano é carente.
Dani Veiga 10/12/2023minha estante
Fiquei animada




Stella 29/11/2023

Comecei esse aqui com zero expectativas e acabou sendo uns dos melhores que li esse ano! com uma história que permeia a privacidade no mundo digita, a autora cria universos que se conectam mas ao mesmo tempo são muito diferentes entre si. é um livro 100% envolvente, não dá pra parar depois que você começa!
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Leo 12/11/2023

Os olhos vermelhos da capa conferem todo o drama que se passa dentro do livro. Curtas histórias de personagens que interagem com seus Kentukis, sendo um deles ou convivendo com um deles. E o desenrolar de todas as histórias parecem convergir para um mesmo lugar: o que ser humano está fazendo consigo mesmo? Por que completos estranhos são mais interessantes que viver a própria vida e conviver com pessoas de carne e osso? Eis a questão.
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Ana Júlia 29/10/2023

Apesar de ter uma premissa muito interessante, não consegui me conectar muito. Acredito que a expectativa em torno da história tenha me levado a esperar por grandes feitos dos kentukis, o que não acontece. A leitura é angustiante considerando que - apesar de assustador, não parece algo tão distante. Vale a pena para refletir nossa relação com a tecnologia pois é estranho pensar na tamanha solidão e necessidade de interação que leva a essa relação com o total desconhecido. Se você não for o tipo de leitor que precisa de respostas e espera histórias mais profundas e conectadas, provavelmente terá uma resposta positiva a leitura.
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Breno 27/10/2023

Kentukis
Como você agiria, ou se sentiria, se estivesse constantemente sendo observado por outra pessoa, anônima? E se você que estivesse observando outra pessoa? Até onde é seguro expor sua privacidade pra alguém totalmente estranho? Até onde invadir a privacidade alheia?
Neste livro, encontramos essas perguntas a partir da dúvida: "Ser kentuki" ou ser um(a) amo(a)? Kentukis são um híbrido de pelúcia, computador, animal de estimação e câmera ambulante. Existem aos milhares, mas a conexão entre amo e kentuki é única, uma vez perdida, eles se perdem pra sempre. É nesse contexto que as diversas histórias - algumas curtas e intensas, outras longas e fracionadas - se desenrolam. Encontramos personagens sem pudor, violentos, abusivos, respeitosos, solitários, dependentes emocionalmente, etc, toda uma sorte de facetas humanas.
É um livro ótimo, em que, mais uma vez, a Samanta (autora de Distância de Resgate) consegue nos envolver em sua obra. Eu gostei muito da experiência de leitura.
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ju.avilla 25/10/2023

Escolha seu fetiche: observar ou ser observado?
Em capítulos curtos e leitura frenética, essa autora hermana alugou um triplex na minha cabeça ao mostrar que basta somente um ?seguidor? e um ?seguido? para que a noção de privacidade seja questionada.
.
.
Você compra um robô de pelúcia - que tem uma câmera dentro - e deixa ele livre pela sua casa. Ou você compra um licença que dá acesso a essa pelúcia na casa alheia e pode movê-la como quiser.
As conexões acontecem aleatoriamente em qualquer lugar do planeta.
Não há comunicação por voz ou por texto.
Mas quem quer se comunicar, dá seu jeito, né? Ou não?!
Não há regras. Ou regulamentação. Ou etiqueta.
Mas há direitos? Sim? Mas para as pelúcias ou para seus amos?

Que livraço!
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Beatricets 25/10/2023

Uma ideia boa mas mal executada
A premissa desse livro é muito boa. Tem uma vibe Black Mirror que eu amo, mas o desenvolvimento deixou a desejar. Se a autora tivesse focado em 1 ou 3 histórias para seguir do começo ao fim, seria muito melhor de ler. Confesso que muitas histórias intercaladas (umas que duravam só 1 capítulo e outras que se estendiam mais), me confundiu e não me deixou aproveitar 100% a narrativa.

Uma pena pois a ideia, o desenvolvimento dos Kentukis e tudo o que eles poderiam causar na sociedade, é realmente muito interessante de acompanhar.
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