Poemas

Poemas T. S. Eliot




Resenhas -


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iarasiper 26/11/2023

Livro bilíngue é tudo!
?os tempos passado e futuro permitem limitada consciências. ter consciência é não estar no tempo?..?
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Artemis 16/11/2023

"Passos ecoam na memória No corredor que não percorremos"
Adoro os poetas modernistas,os versos de T.s Eliot são lindíssimos e extremamente sensoriais além de serem a frente de seu tempo em termos de construção e sentido,gostei muito.
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Asdfg8 31/05/2023

Gostei bastante. Alguns versos podem exigir algum esforço para compreensão, fazendo você voltar na leitura e prestar mais atenção. A parte do Livro dos Gatos Sensatos do Velho Gambá é divertida.
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Thathithas 03/11/2022

Poemas sobre gatos
T.S. Eliot é um nome que mesmo que apenas só sussurado por aí você conhece, é deve dar uma chance, mas vá com calma. Leia no seu tempo. O homem não é um poeta importante atoa. Porém, cuidado com a expectativa ela pode frustar tudo. Esse foi meu caso. Por isso, com certeza terei que reler essa coletanea em outro momento. Por agora infelizmente não é o meu poeta favorito, mas posso dizer que os poemas sobre gatos esses foram os que mais gostei e olha eu não sou grande fã dos felinos.
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Lee 04/12/2021

Obra prima
Esta quase que completa reunião da poética do Eliot, certamente é a melhor obra literária que li na vida. Ler poesia sem lê-lo é bastante incompleto.
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Aguinaldo 09/09/2019

poemas de t.s. eliot
Este volume é um portento, um veio de ouro puro e fino, uma fonte de prazeres sem fim, uma caixa mágica de assombros. Não é o tipo de livro que um sujeito lerá de capa a capa, obstinadamente. Claro, pode ser assim, mas não se deve. São muitos poemas, muita informação, muitos encantamentos. Trata-se de uma edição que reúne todos os livros de poesia publicados por T.S. Eliot em vida, entre 1917 e 1954. A edição é bilíngue, a tradução assinada pelo industrioso Caetano Galindo, professor da UFPR, escritor e tradutor respeitado. Os livros são Prufrock e outras observações (1917); Poemas (1920); A terra devastada (1922); Os homens ocos (1925); Quarta-feira de cinzas (1930); Poemas de Ariel (1927-1954); Quatro quartetos (1943) e O livro dos gatos sensatos do Velho Gambá (1939). A esse robusto conjunto os editores incluíram dezenas de notas que elucidam muitos dos enigmas espalhados pelos poemas, o simbolismo entranhado neles, as muitas camadas de entendimento possível. Incluíram também um posfácio, no qual Galindo explica ao leitor algo do contexto da publicação original dos poemas, suas escolhas de tradução e método, seu envolvimento no mundo de sons e palavras evocados por Eliot. Aqui talvez seja o caso de registrar o quão especial é esse posfácio. Galindo alcança conduzir o leitor por sua aventura pessoal, a de traduzir seguindo uma mesma sistemática, como em uma máquina tradutória, todos os poemas. Sua prosa é muito especial, uma sequência de frases curtas que deixam o leitor quase sem fôlego, como se ele fosse o coelho que aparece sempre apressado, correndo, na história de Alice, de Lewis Carroll. Neste processo ele nos convence da necessidade de imersão total do leitor na caixa de ressonância criada por Eliot, da eventual incompreensão que muitos deles provocam, da constante evolução do poeta no tempo, da miríade de registros, sons, métricas, formas. Galindo, também um músico, ressalta a musicalidade, ritmo e sonoridade de toda produção de Eliot. Bueno. Nada substitui a experiência de ler os poemas. Arrume logo um tempo livre e bom divertimento. Vale!
Registro #1439 (poesia #117)
[início: 04/03/2019 - fim: 18/07/2019]
"Poemas", T.S. Eliot, tradução de Caetano W. Galindo, São Paulo: editora Schwarcz (Companhia das Letras / Penguin Random House), 1a. edição (2018), capa-dura 14x21 cm., 438 págs., ISBN: 978-85-359-3178-5 [edição original: Collected Poems 1909-1962 (London: Faber and Faber) 1963]

site: http://guinamedici.blogspot.com/2019/08/poemas.html
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Daniel 09/08/2019

"Abril é mais cruel dos meses..." ou A força mística da poesia
Poemas - T. S. Eliot
Esta coletânea, publicada recentemente no Brasil com a ótima tradução de Caetano Galindo, reúne a poesia completa de T.S. Eliot, vencedor do Nobel de Literatura de 1948 e considerado um dos maiores poetas do século XX.
Mesclando a inovação estética modernista com a herança da tradição simbolista, Eliot escreve seus poemas com a mesma intensidade e detalhismo com que Van Gogh pintava seus quadros; há neles uma força oculta, uma aura quase mística que se desenha por detrás das descrições mais simples do cotidiano, da captura das sensações e dos momentos íntimos. Quase como se "esculpisse o tempo" - aludindo ao cinema de Tarkovski - as imagens dos poemas de Eliot possuem uma grandeza simbólica que transcende a linearidade espaço-tempo, adentrando as névoas do inconsciente.
Os versos possuem um ritmo cadenciado, fluído e musical, alternando entra a rima e o verso branco; numa escala de contrastes que produz um espectro sonoro único, próprio de cada poema.
Numa junção entre a descrição da realidade concreta e a transcendência da realidade simbólica, a poesia de Eliot submerge o leitor num amálgama de sensações profundas, subvertendo o lugar-comum das descrições poéticas e despertando o sentimento oculto nas grandes passagens da vida.
Poesia da mais alta qualidade. Recomendo!
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Mariana Dal Chico 11/02/2019

“Poemas” de T.S. Eliot, nessa edição da @companhiadasletras traduzido por Caetano W. Galindo me acompanhou por muitos cafés.
Desde o ano passado tenho um projeto chamado #CaféComPoesia que começou com minha vontade de ler mais poesia e, o horário que consegui encaixar na minha rotina, foi durante o café da manhã.
Faço essa leitura de forma despretenciosa, deixo que as palavras e ritmos encontrem seus caminhos para dentro de mim e despertem algum tipo de sentimento, sem me preocupar com técnica, forma, escola, estilo.
Confesso que com os primeiros poemas de T.S. Eliot essa leitura foi um pouco truncada, confusa, eu não conseguia deixar as palavras me alcançarem. Precisei buscar auxilio nas notas e em outros textos de apoio. Senti o “peso” de ler um poeta tão importante para a literatura.
Não consegui usar o pouco tempo que tinha disponível na correria do dia a dia e, assim que optei por ler T.S.Eliot no café da manhã do final de semana, com calma e buscando um pouco de auxílio técnico - não precisei ler textos muito extensos -, pude compreender sua genialidade, o motivo de ser um autor tão celebrado. Respirei fundo, voltei na primeira página e finalmente, sua musicalidade me encontrou, depois as palavras a seguiram e foi como se um novo mundo se abrisse para mim.
A tradução me agradou bastante, mas eu não consegui deixar de ler o original.
No final, o tradutor tem uma conversa franca com o leitor sobre suas dificuldades durante o trabalho e o caminho que percorreu para encontrar soluções.
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“Porque eu sei que o tempo é sempre tempo
E o lugar é sempre e somente lugar
E o que é de fato é fato apenas em seu tempo
E somente em seu lugar”
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Foi uma experiência incrível, que recomendo a todos.
Para aqueles que não gostam de poesia ou que não são muito fãs do gênero, meu conselho é: experimente. Leia em voz alta, deixe que as palavras te carreguem para longe e se for preciso, busque auxílio para aproveitar a viagem. Se não gostar, mude, troque de poeta, de estilo, mas não deixe de experimentar.
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Instagram @maridlachico

site: https://www.instagram.com/p/BtwMhmTg7KC/
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Alan Martins 31/12/2018

Um ícone do modernismo
Título: Poemas
Autores: T. S. Eliot
Editora: Companhia das Letras
Ano: 2018
Páginas: 432
Tradução: Caetano W. Galindo

“O que chamamos de princípio muitas vezes é o fim/ E criar um fim é criar um princípio.” (ELIOT. T. S. Little Gidding. In: Poemas. Companhia das Letras, 2018, p. 291)

A mais recente coletânea de poemas de T. S. Eliot, um ícone do modernismo literário, agora publicada pela Companhia das Letras, reúne sua poesia completa publicada em livro e em edições independentes lançadas em vida, com nova tradução e numa edição bilíngue.

Marco do modernismo
Thomas Stearns Eliot nasceu nos Estados Unidos, em 1888. Graduou-se em Filosofia pela Harvard e iniciou um doutorado em Oxford, porém não o completou. Em 1914, mudou-se para a Inglaterra, onde começou a trabalhar no Lloyds Bank. Foi na Inglaterra que conheceu nomes importantes da literatura e do movimento modernista, como Ezra Pound, Virginia Woolf e James Joyce.

Seu primeiro trabalho profissional publicado, o poema ‘The love song of J. Alfred Prufrock’, chamou a atenção dos críticos e recebeu diversos elogios. Mas foi com a publicação de ‘The Waste Land’ que T. S. Eliot mudou o rumo da poesia do século XX. É um poema muito aclamado e estudado, ainda hoje, sua obra mais popular entre os críticos.

Após deixar seu emprego no Lloyds Bank, o poeta atuou como diretor na editora Faber and Faber. Apesar de não possuir uma vasta obra poética, esse é um autor que marcou o movimento modernista do início do século XX, um dos maiores nomes da poesia desse período. Foi laureado com o Nobel de Literatura em 1948. T. S. Eliot nos deixou em 1965, vítima de um enfisema pulmonar.

“Os tempos passado e futuro/ O que poderia ter sido e o que foi/ Apontam a um só fim, que é sempre presente.” In: Burnt Norton. p. 227

Fugindo das antigas regras
Um dos pressupostos do movimento modernista, em geral, era romper com o passado, romper com as regras rígidas. Na poesia, as obras clássicas são marcadas pela métrica rígida, pelos versos rimados, o que, de certa forma, retirava um pouco da liberdade do autor, restringindo sua escrita.

Já a poesia moderna não dá muita importância a isso, sendo marcada pelos versos livres, ou pelo verso branco. Se analisarmos obras atuais, é possível observar uma maior ênfase na forma que as palavras criam, uma ênfase muito maior até mesmo do que aquilo que as palavras querem dizer.

Sim, T. S. Eliot foi um ícone do modernismo, todavia ele nunca foi um radical, ele não extrapolou sua liberdade artística. Na verdade, ele manteve alguns elementos, como as rimas e uma escrita refinada, digna de clássicos. Mas encontramos em sua obra versos longos, seguidos de versos curtos, e versos brancos também. Ele conseguiu romper com o passado sem parecer um radical, sem “causar”. O cara dosou tudo na medida certa.

“Porque eu sei que o tempo é sempre tempo/ E o lugar é sempre e somente lugar/ E o que é de fato é fato apenas em seu tempo/ E somente em seu lugar” In: Quarta-feira de Cinzas, p. 179

Musicalidade e ritmo
Não tem como falar sobre a poesia desse autor sem falar de uma característica muito marcante: a musicalidade. Os versos são muito bonitos, as rimas criam uma sonoridade agradável, com um ritmo constante. São poemas que devem ser lidos em voz alta para uma maior apreciação.

O material encontrado nessa edição apresenta poemas diversos, com temáticas distintas. Temos poemas que falam sobre amor (Prufrock and Other Observations), outros que expressam o sentimento da sociedade após a Primeira Guerra Mundial (The Waste Land), outros mais despretensiosos e bem-humorados (Old Possum’s Book of Practical Cats).

Vale a pena conhecer o trabalho desse autor, central para qualquer pessoa que gosta de poesia, principalmente para aqueles que a estudam ou escrevem poesia.

“Somos os homens ocos/ Somos homens empalhados/ Apoiados todos juntos/ Com chapéus cheios de palha.” In: Os homens ocos, p. 167

Sobre a edição
Edição em capa dura, com um belo acabamento em tecido. Miolo em papel Pólen Soft, com uma excelente diagramação. Uma das edições mais bonitas de 2018.

A tradução ficou a cargo de Caetano W. Galindo, tradutor experiente, que já verteu para o Português diversas obras de James Joyce e outros autores importantes. Traduzir poesia não é algo fácil, como o próprio Caetano diz em seu posfácio: “traduzir um poema é escrever outro”. Ele fez um trabalho muito bom, mantendo a sonoridade, as rimas. Porém, para que isso pudesse acontecer, alguns versos sofreram modificações, o que, às vezes, tira o sentido original daquilo que o autor quis dizer. Ainda bem que se trata de uma edição bilíngue: as páginas pares apresentam o original, e as ímpares a tradução, ou seja, dá para ler lado a lado, cotejar os textos. É uma tradução que agrada, mas que pode não agradar a todos, e isso não tira o mérito do grande trabalho de Caetano W. Galindo, mas, quem preferir ler no original, terá essa oportunidade também, além de uma boa tradução para auxiliá-lo.

“Há diversas atitudes para com o Natal,/ Algumas das quais não valem a pena:/ A social, a torpe, a meramente comercial,/ A desordeira (bares abertos até meia-noite)/ E a infantilizada — que não é a da criança” In: O cultivo de árvores de Natal, p. 219

Conclusão
Quem gosta de poesia deve conhecer o trabalho desse autor, pois trata-se de um dos maiores nomes da poesia moderna, que mudou o rumo da coisa no século XX. T. S. Eliot é um grande ícone do movimento modernista na literatura, porém ele nunca foi um cara radical, conseguindo romper com o passado sem precisar de exageros, foi tudo feito com muita classe. Seus poemas são marcados pela sonoridade, uma musicalidade encontrada em poucas obras, com rimas inteligentes. Além de esta ser uma edição muito linda (fisicamente), o leitor, ao adquiri-la, terá em mãos os trabalhos mais importantes desse autor que marcou uma época. A tradução é boa, mas nada como ter o original em mãos. E aqui você terá isso, pois é uma edição bilíngue, podendo agradar a gregos e troianos.

“Limpe a boca com a mão, e ria;/ os mundos giram como as anciãs/ que catam lenha pelos cantos.” In: Retrato de uma senhora, p. 39

Minha nota (de 0 a 5): 5

Alan Martins

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