Um Crime da Solidão

Um Crime da Solidão Andrew Solomon




Resenhas - Um crime da solidão: Reflexões sobre o suicídio


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giovanasilvx 13/06/2023

Antes de tudo, coloquemos abaixo um tabu: o de que falar sobre o suicídio incita as pessoas a cometê-lo.
É impossível, pra mim, fazer uma resenha desse livro sem falar um pouco da minha própria vida. Convivo com a depressão a anos, já tive idealizações suicidas algumas vezes, já lidei com pessoas próximas tentando suicídio.
O primeiro ponto que eu gostaria de deixar bem claro é o de que nem sempre é possível nos prepararmos para a morte (seja ela a nossa ou a de outra pessoa); o segundo ponto é o de que ler sobre o assunto me trouxe alguma força pra seguir em frente.
Não tenho certeza de que funcione igual para todo mundo, mas certamente pra mim, em um momento delicado da depressão como o que estou vivendo a algum tempo, essa leitura fez com que eu me sentisse menos sozinha, mais acolhida e me lembrou de que a morte, muitas vezes, é só uma vontade imensa de não sentir mais dor.

? Se você está passando por um momento difícil, busque ajuda, saiba que você não está sozinho e que a sua dor importa! ?
Zé Vinicius 15/06/2023minha estante
Linda resenha, espero que encontre paz!




Lynn 01/03/2023

Compreendendo o Suicídio, causas e consequências
"Um Crime da Solidão" é uma leitura essencial para qualquer pessoa que queira compreender melhor o suicídio e suas consequências, seja como sobrevivente, familiar, profissional de saúde mental ou simplesmente um cidadão preocupado. Com uma abordagem abrangente, perspicaz e compassiva, Andrew Solomon nos fornece uma compreensão mais profunda e significativa de uma questão que afeta tantas pessoas em todo o mundo. Por todas essas razões, o livro merece quatro estrelas e meia e é altamente recomendado.
amanda3621 01/03/2023minha estante
esse livro parece ser muito bom




joazevedom 09/12/2018

Precisamos falar sobre transtornos mentais
O suicídio é um tema complexo, pois nele reside o ato extremo de alguém que sofreu ao ponto de colocar um fim na própria existência. Contudo, Andrew Solomon consegue nessa reunião de ensaios humanizar essa prática ao ponto de levar o leitor a refletir sobre o ato extremo em si, bem como a dor por trás de tal ato. Nesses ensaios é possível perceber o trabalho dedicado de alguém que, ao sofre uma forte depressão, se colocou como um pesquisador do tema. Algumas vezes para superar as suas próprias dores, outras para tentar entender os motivos que levam algumas pessoas a conseguirem superar seus transtornos mentais e outras não. Através de relatos que vão desde o que o autor tem de mais íntimo na sua própria história, até a análise de suicídios "famosos", como da escritora Virgínia Woolf, Solomon nos convida a refletir sobre suicídio, depressão, ansiedade, tratamentos e mudança de postura com relação aos transtornos mentais. É preciso falar sobre isso para que assim possamos iluminar o caminho daqueles que já não enchergam um lugar firme onde pisar.
Uma das melhores leituras desse ano.
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Elo 11/06/2019

Lindíssimo e importante
O livro me deixou mal em alguns pontos, admito, mas o final tem uma visão positiva da depressão, não de que ela possa ser "curada", mas é possível levar uma vida normal, tendo momentos bons e se preparando para os ruins. Fiquei apaixonada na visão do autor.
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Cintia F. Leite 10/09/2019

Leitura emocionante e necessária a todos
Livro com poucas páginas, mas completo e objetivo. “Um Crime Da Solidão – Reflexões sobre o suicídio” não deixa nada escapar, você consegue lê-lo rapidamente e ter uma visão ampla sobre esse grande assunto obscuro. Podem ser dias curtos de leitura, porém serão intensos com direito a desabafos e revelações.

(…) ‘A depressão leva tudo que eu realmente gosto em mim, que, aliás, nem é tanta coisa assim. Me sentir desamparada e cheia de desespero é apenas um jeito mais lento de estar morta’.

Quem possui ideação suicida, ou seja, aquele que pensa, planeja e deseja sua própria morte. Quem viveu o suicídio de alguém querido. E até mesmo, a sociedade que é privada da real dimensão dos suicídios não revelados para não incitar mais ocorrências. Falar sobre suicídio é desagradável? Sim, mas necessário. Enquanto não olharmos para aquilo que nos assombra, não enxergaremos luz alguma e, mais casos como estes, tristes contidos no livro poderão ocorrer.

Para ler a RESENHA COMPLETA, viste melkberg.com !
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marcioenrique 29/11/2019

fala mais da depressão do que propriamente de suicidio...
...além de repetir vários trechos do demónio do meio dia, livro sobre depressão do mesmo autor.
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Natália 10/02/2020

Curto, mas objetivo.
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Cinara... 15/02/2020

"O fato de alguém ser extremamente feliz não significa que não seja extremamente triste; a extrema felicidade é em geral uma janela para tristeza, se soubermos olhar por ela."


Maravilhoso e angustiante.
Pessoas com depressão tomem cuidado, pois existem vários gatilhos!
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@pedro.h1709 21/03/2020

Um crime da solidão.
Apesar de ser difícil encontrar um adjetivo ou uma locução adequada para caracterizar esse livro, "muito significativo" parece se aplicar bem.

Conheci duas pessoas que cometeram suicídio, apesar de não pertencerem ao meu círculo próximo de amizade. Não posso dizer o mesmo, entretanto, de pessoas que tentaram suicídio; pois estas fazem até mesmo parte da minha família; e é um grande choque descobrir que alguém com quem você conversou ou conviveu durante certo período, tirou a própria vida.

Como militar, reconheço que as pressões pessoais somadas àquelas relacionadas às profissões de segurança podem ser extremamente perigosas, apesar de não haver grande difusão destes riscos. O militar deve ser impassível, o policial destemido e assim por diante; e se não o é, então é indigno da função que desempenha. O mesmo pode acontecer com os mais religiosos quando ouvem que "a depressão provém do inimigo ou do demônio".

Talvez esses sentimentos de inadequação ao mundo somado à solidão tenham sido alguns dos motivos que fizeram com que um rapaz, que se formou comigo nas forças armadas, viesse a tirar a própria vida dentro das instalações de material bélico. Quantos casos chegaram ao meu conhecimento de soldados que tiraram suas vidas enquanto de serviço, ou mesmo em casa?

O livro menciona um estudo em que foram apresentados históricos clínicos, para profissionais de saúde, de pessoas que deveriam ser julgadas como portadores ou não de doenças mentais. Quando a frase "cometeu suicídio" estava presente nos relatórios, 90% foram avaliados com doenças mentais, enquanto que, quando não havia a frase, apenas 22% forma julgados dessa maneira. Isso revela o quanto é difícil fazer uma avaliação prévia da condição mental do indivíduo.

O trecho mais marcante para mim, trata-se da definição do psiquiatra Karl Menninger de que o suicídio requer o desejo de matar, o desejo de ser morto e o desejo de morrer. Ressalto, portanto, assim como abordado no livro, que não devemos manter a ideia errônea de que perguntar a alguém sobre o suicídio vai aumentar o risco, mas saber que, na realidade perguntar não só não aumenta o risco de suicídio como pode salvar uma vida.

Este é um ótimo livro para nos fazer questionar o quanto estamos atentos para compreender os sinais de aflição daqueles que nos rodeiam.
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Thiago.Milani 21/06/2020

Resumido
O livro apresenta dois casos ocorridos com o autor e depois uma divagação psicológica sobre os efeitos e possíveis tratamentos da depressão.
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luadepaginas 10/04/2024

Eu esperava um livro com um pouco mais de base científica sobre o assunto, mas me deparei com relatos do autor sobre sua experiência e a de pessoas conhecidas. É uma leitura válida, mas não me entregou o que eu estava procurando.
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antonio.mms 09/07/2020

Leitura obrigatória pra quem deseja conhecer o lado mais angustiado da natureza humana!
Solomon aborda, com uma linguagem objetiva e poeticamente empática, temas que são tão onipresentes quanto demonizados nas sociedades: a depressão e o suicídio. A partir de relatos sensíveis próprios e de outras pessoas que vivenciaram esses males, o autor destrincha algumas relações íntimas que existem entre a humanidade e as sensações de desespero e desamparo. O livro instiga a esperança de que pode restar algo de bom após a queda: a vontade de buscar aprender com o ciclo [infindável] de recaídas. É também notável o modo como a obra mostra que a angústia não discrimina: perpassa as barreiras socioeconômicas, orientações sexuais, sucessos pessoais etc., trazendo exemplos que marcaram o imaginário popular dos últimos tempos.
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Rach 17/09/2020

É um livro interessante, mas parece um resumo de Demônio do Meio-Dia. De todo modo, suicídio é um assunto que toda a sociedade deve tratar sem tabus e com muita delicadeza, e Solomon o faz muito bem.
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João 18/09/2020

Nada é mais presente que a ausência
Um Crime da Solidão é uma coleção de textos publicados pelo Solomon ao longo de sua carreira, nos mais diversos veículos (revistas acadêmicas, livros, imprensa...), que têm como fio condutor o tema do suicídio. Seguindo o sucesso de O Demônio do Meio-Dia, esse livro é uma forma de ?matar a saudade? da delicadeza e sensibilidade do Solomon ao tratar de temas difíceis e pessoais. Pra quem tem medo de ler O demônio do meio dia e Longe da Árvore, talvez esse livro seja uma boa introdução ao mundo desse grande autor de não-ficção.

Fica aqui a minha recomendação, mas se você se interessou pelo livro para buscar ajuda com pensamentos suicidas, ligue gratuitamente para 188; o Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional sob sigilo a todos que precisarem conversar.
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