Na praia

Na praia Ian McEwan




Resenhas - Na Praia


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Tulio.Gama 09/04/2024

Quando percebi que a história poderia simplesmente se passar durante uma noite de núpcias, com flashbacks e devaneios pontuais, quase fui levado a pensar que seria mais uma leitura tediosa sobre uma relação amorosa juvenil. Para minha surpresa, tédio não existiu. McEwan escreve com equilíbrio. Por ser um romance bem curto, e uma história que não tem muitos eventos transformadores, a proposta da obra é quase uma crônica sobre o comportamento ritual de um certo tempo, em esferas sociais, sexuais, etc.
O desfecho é desesperador, e pode parecer frustrante. Mas não é, se a expectativa não for previamente guiada. Ainda faz sentido, embora triste.
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Aline.Andrade 01/04/2024

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Muito poético, intenso, forte, romântico e triste. Relatando toda inocência q um dia houve e nos trazendo até uma certa inveja do poder de sensações tão vividas e profundas. Um final bastante reflexivo em muitos caminhos.
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xali 28/03/2024

Uma melancolia amarga...
Sem palavras para este livro... o final! Creio que ficarei pensando nele por dias a fio, meu deus! E talvez por isso seja um favorito...
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llammer 28/03/2024

Extremamente envolvente, a história traz um desses momentos divisores de água na vida das pessoas a partir de um contraste de universalidade/particularidade. Um acontecimento, uma discussão e um rompimento.
A tensão é excruciante e palpável no presente, contrastando com flashbacks aparentemente tão leves, mas já carregados de repressões desde sempre. Ao mesmo tempo em que trata de uma questão quase universal - sexualidade, comunicação, confiança -, os limites são colocados pela mentalidade burguesa do ano de 1962 na Inglaterra, um período de transição de costumes e do paradigma moral-sexual no ocidente. Fica explícito que a história poderia ter sido completamente diferente se ocorrido uma década depois.
É uma história de amor, mas é tudo muito tenso, beirando o suspense. Lembra que pouca coisa é mais assustadora do que o ser humano lidando com a sua própria complexidade, e que poucas tristezas são mais profundas do que um arrependimento responsável por pautar todo o futuro de uma vida.
De Ian McEwan, eu só tinha lido ?Reparação?, que sempre esteve dentre os meus preferidos, e eu amei identificar vários paralelos entre as duas obras. Além disso, o estilo e a maestria na descrição e na ambientação são uma verdadeira aula, a vontade é de ler tudo que o autor já publicou. Recomendo a todo mundo que goste de ser sugado por uma história curta, mas incômoda, honesta e cheia de camadas.
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Sabrina Tamelini 28/03/2024

Resenha
Comecei a leitura desse livro com uma expectativa alta, mas já no início, achei a leitura arrastada. Não fluiu.
Enfim, achei o livro razoável.
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SocorroBaptista 13/03/2024

Não achei envolvente, e fiquei muito frustrada com o final, um total desperdício de vida, muita falha de comunicação, e muita incompreensão por parte de ambos os protagonistas. Esperava mais deste livro.
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regifreitas 06/03/2024

NA PRAIA (On the Chesil Beach, 2007), de Ian McEwan; tradução Bernardo Carvalho.

A narrativa de NA PRAIA acompanha o jovem casal Edward e Florence em sua noite de núpcias. A história se desenrola praticamente nessa noite; através de flashbacks, tomamos conhecimento dos acontecimentos que precederam aquele momento. O ano é 1962, o cenário, a praia de Chesil, próxima ao Canal da Mancha.

Edward é de classe média baixa; seu pai é professor em uma escola secundária; já a mãe possui problemas mentais devido a um acidente ocorrido anos antes. Recém-formado em História, ele acaba recebendo uma proposta de trabalho do futuro sogro. Já Florence é filha de um industrial e de uma professora de Oxford. Violinista, ela é a líder de um promissor quarteto de cordas.

São dois mundos distintos, separados não somente por diferenças sociais, mas por uma série de incongruências que acabam colidindo justamente naquele dia, que seria o momento mais importante de suas vidas até ali. Nessa noite, ambos serão confrontados com segredos, traumas e inseguranças que poderão se tornar irreconciliáveis.

O que salta aos olhos são os problemas de comunicação entre o casal. Em mais de um ano juntos, entre namoro, noivado e casamento, não conheciam praticamente nada dos anseios e desejos um do outro. As frustrações, então, acabam sendo inevitáveis. Nesse sentido, McEwan é mestre em nos mostrar como isso se desenvolve na mente de cada um deles, desde as expectativas iniciais até a angústia e os conflitos emocionais decorrentes do embate entre duas pessoas que, mesmo apaixonadas, se reconhecem como estranhos.

Estamos diante de uma obra que aborda de forma notável as relações humanas e suas complexidades em uma época que ainda estava no início da revolução sexual e de costumes desencadeada um tempo depois. E como o autor já havia feito em REPARAÇÃO (Atonement, 2001), as páginas finais são avassaladoras.

Por enquanto, a leitura mais marcante deste ano.
Silvana (@delivroemlivro) 07/03/2024minha estante
Um dos meus favoritos!




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Maria.Eugenia 03/03/2024

Um enredo diferente
Eu amei esse livro. Achei ele doce e com um enredo diferente das histórias de amor que estamos acostumados a ver por aí. Muito tocante!
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Léo 25/02/2024

Sabe quando você termina um livro e fica horas e horas remoendo o que aconteceu, criando na mente versões, caminhos diferentes, qualquer coisa que diminuísse o sentimento de perda, de fracasso? Foi exatamente a minha experiência com essa história visceral, mas inegavelmente real.

Dois jovens, inexperientes, estão prestes a ter a noite de núpcias. Eles se amam, mas vivem esmagados pela moral do início dos anos 60 -- alguns anos antes da famosa revolução sexual.

A forma de escrita do autor nos coloca como que na mente dos dois protagonistas. Eles, ensimesmados, inseguros, se digladiam com as expectativas, ao mesmo tempo em que tentam agradar um ao outro. Qual a chance de dar certo?

A leitura desse livro, ainda que triste, me fez pensar muito sobre a vida, a forma como nos relacionamos com os outros, sobre escolhas, decepções e erros. Nessa história, a arte toca a realidade com uma profundidade e sensibilidade imensas.
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Larissa Alves 15/01/2024

Muito mais do que um livro sobre um casal em lua de mel
A história concentra-se em Edward e Florence, um casal em sua noite de núpcias num hotel à beira mar. Ambos são virgens e escondem dos seus parceiros suas inseguranças e medos em relação à primeira vez. Somos apresentados às características dos personagens através de flashbacks que intercalam à lua de mel do casal e, aos poucos, vamos entendendo como seus contextos pessoais (principalmente familiares) os levaram à tamanha inibição um com o outro, apesar de admitirem se amarem profundamente. Mesmo a trama principal acontecendo em uma única noite, os momentos em que a narrativa retorna ao passado dos personagens vai revelando de forma sutil e muitíssimo bem estruturada, o dilema em que Edward e Florence são encadeados nesta noite que deveria ser “perfeita”.
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lara 06/01/2024

Na praia
é um livro bem curtinho mas conta uma historia tao grande. eu nao imaginava que ia ficar tao mal com o final.
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