Minha Coisa Favorita é Monstro

Minha Coisa Favorita é Monstro




Resenhas - Minha coisa favorita é monstro - Livro 1


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Maria 21/03/2024

As ilustrações são incríveis e por terem sido feitas com caneta esferográfica torna imprecionante. É daqueles livros que a gente gosta tanto que vai atrás de curiosidades da criação, li sobre a picada do mosquito, referencias das cores a outras histórias... muito bom.

Não entrei no espírito da história de primeira, fiquei um pouco perdida, acho que isso se deve ao fato da narradora, que é a própria Karen através do seu diário e a maneira que uma criança descreve e o início já tá tudo acontecendo ksks me deixou perdida.

Mas confrome se constroi o mistério e informações sobre cada personagem vão sendo reveladas, ficou bem empolgante, principalmente quanto entra nas conversas dela com o irmão e as relações vão se desenvolvendo.

É uma história pesada, porque são meninas envolvidas nas piores camadas da vida adulta. Eu fiquei triste em vários momentos acompanhando a Karen reconstruir a história da Anka.

Mas a leitura é muito boa, com uma crítica à exploração e objetivação do corpo da mulher desde que somos meninas muito forte!
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Carol 09/03/2024

Onde esse mistério vai levar?
Primeiro de tudo eu tenho que elogiar os desenhos e as cores da história, imagina o trabalho precioso da pessoa em fazer tudo de caneta esferográfica.
Segunda parte é com relação ao enredo, confesso que no início achei bem complicado de entender, mas quando finalmente peguei o fio condutor da história, fiquei muito curiosa pelo desenrolar, as personagens me cativaram, a própria narradora uma criança ali colocando sua visão de tudo, a Anka que sofreu e comeu o pão que o diabo amassou e todo o mistério sobre a morte (ou diria mortes?) que aconteceu... E tem tanta coisa acontecendo ali que tem que ser um detetive mesmo pra observar todos os detalhes. Agora é esperar a continuação pra ver onde tudo vai dar né.
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Celeste Lino 09/03/2024

Muito bom, mas ainda não acabou...
Sem dúvidas é um HQ muito bonito, feito todo com caneta esferográfica. O trama é legal, trata sobre a história de uma criança que ama monstros e que descobre que a vida real é permeada por monstros muito mais perigosos que os do imaginário popular.
Anka, a vizinha da família de Karen foi encontrada em seu apartamento, a polícia não encontrou nenhum suspeito e declarou que a mesma havia se suicidado, mas a Karen (personagem principal), não aceita essa sentença e decide investigar por conta própria. Todos no prédio são suspeitos, inclusive sua mãe e seu irmão.
Essa investigação é o fio central da história. Assim, o enredo aborda algumas temáticas sociais e históricas muito interessantes e importantes, como o nazismo, a segregação racial e a luta por igualdade.
Alguns pontos na história parecem soltos, colocados como se tivessem alguma importância, mas são deixados de lado sem nenhuma explicação. Porém como essa é apenas a primeira parte da história, acredito que algumas coisas ainda sejam esclarecidas na(s) próxima(s) edição(ões).
Celeste Lino 09/03/2024minha estante
Me retratando aqui depois do debate ?




Robremir 13/02/2024

HQ sobre diferenças, luto e luta
A HQ é a história de uma jovem garota que se sente diferente, e gostaria de se tornar um monstro tal qual a sociedade de certa forma a vê.

A história é surpreendente, bem escrita e muitíssimo bem desenhada. Tem várias reflexões muito bacanas e é rica em história.
Recomendo a leitura.
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Patty Amanajás 02/02/2024

É uma obra incrível e ao mesmo tempo difícil de ler, seja pelos assuntos abordados, seja pela forma como a autora colocou tudo no papel. E isso gerou em mim altos e baixos. Achava interessante o que estava lendo, mas tinha a sensação que em certos momentos não conseguia me conectar.

Os assuntos pesados, com toques de terror e fantasia, através do olhar de uma criança me fizeram flutuar entre o real e o imaginário. Um toque de realismo bruto e duro misturado com um toque às vezes mais ingênuo e leve.

Por meio do caderno e dos desenhos da Karen, vemos o que acontece no seu dia a dia. Ela se sente diferente das outras pessoas, pelo fato das outras pessoas tratarem-na de forma diferente. Então é uma visão pelos olhos de uma criança que se vê dentro da imagem de um monstro.

Mas o que exatamente é um monstro? Tem o monstro que todo mundo tem na cabeça, o monstro padrão, aquele que realmente faz maldade. Mas também tem o monstro que não é monstro e esse é aquele que as pessoas julgam e rotulam ser monstro por não seguir o padrão imposto pela sociedade.

Karen é um monstro que não é monstro e que tem amigos que também se enquadram nesse mesmo conceito, ou melhor, nesse preconceito. Por serem negros, pobres ou homossexuais.

Uma HQ com um estilo de arte maravilhoso, feito tudo com caneta esferográfica. Desenhos que abordam temas pesados, em ambientes de pobreza, prostituição, vícios e doença, juntamente com a investigação do assassinato da vizinha da Karen. Anka foi uma judia que viveu o holocausto.

É aquela obra importante e que todos deveriam ler. Mas nem todos ou nem sempre vamos saber interpretar ou sentir o impacto e peso dela.

Lembrando que a obra é dividida em dois volumes e que a Cia das letras já anunciou que vai trazer a segunda parte.
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Cecilia.Lima 24/01/2024

Estranhamente fofo (e forte)
Essa HQ gigante vale todo o seu tempo, caramba, desenhos perfeitos que fazem sentido com a mente da personagem de uma forma que você passa a enxergar assim como ela, uma garotinha que vê coisas do mundo adulto e tenta se preparar para ser um...
Entretanto, ela não fica na mesmice, o livro é bizarro e quem ama filmes de terror vai se sentir em casa, pois essa lobinha detetive vê o que muito de nós, brasileiros de baixa renda, já viram: alcoolismo, prostituição, dramas familiares, muita violência em geral, e mesmo contextualizado nos EUA dos anos 60, esse livro é contemporâneo!
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Giordano.Sereno 23/12/2023

Desapontado....
Quadrinho escrito e ilustrado por Emil Ferris é ambientado na Chicago dos anos 1960, e nos leva através dos olhos de Karen Reyes, uma garota de dez anos apaixonada por monstros e detetives. A narrativa é apresentada como o diário de Karen, desenhado em cadernos pautados, uma mistura única de ilustrações detalhadas e texto manuscrito. A arte é ponto forte do livro. Mas a história deixou muito a desejar.
A trama se desdobra de maneira não linear, revelando segredos familiares e mistérios obscuros enquanto Karen busca resolver o assassinato de sua vizinha, Anka Silverberg, uma sobrevivente do Holocausto. E simplesmente não tem final. Tudo indica que há um volume 2. Mas não há indicação sobre isso e também não há volume 2 publicado no Brasil. Muito desapontado!
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Aline221 01/12/2023

Comecei rindo e terminei chorando
Um livro incrível. Considero uma sorte ter cruzado por esse quadrinho em uma promoção e ter me encantado por ele logo de cara!
Há primeira vista, gostei muito do conceito e das ilustrações serem construídas como um diário em um caderno universitário comum, mas a partir do momento que iniciei a leitura, entendi que a história não tinha nada de infantil ou leve.
É uma leitura difícil, por conter temas difíceis e sensíveis, mas rápida, terminei em algumas horas.
Considero uma das minhas leituras preferidas, e tenho esse quadrinho como um tesouro em minha casa. Vale muito a pena ter o quadrinho físico, pois a qualidade das ilustrações são inacreditáveis! E quando conheci a história da autora, a admiração que tinha pelo livro só aumentou.
Estou ansiosa pela continuação.
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Vivi 02/11/2023

Leitura 99 - Minha coisa favorita é Monstro - Emil Ferris

O que posso dizer,... amei!! Tem um drama psicológico bem forte . Quando se olha essa capa os traços caneta bic você imagina mais um quadrinho de terror . Ok é de certa forma um horror o que acontece pq o pano de fundo é bem pesado. Segunda guerra ( Judeus morrendo?) preconceito - Martin Luther King - Sexualidade, estupro / prostituição . Emil Ferris levou cinco anos para construir traços e enredo e mereceu cada prêmio por essa obra. Pesado, engrandecedor e necessário . Impossível parar. Eu no pouco tempo que tenho hj carreguei ela comigo para trabalhos, sentimentos era impossível parar. Cada brecha lá estava comigo. Leiam!
5?

?A história de um assassinato misterioso, um drama familiar, um épico histórico e um extraordinário suspense psicológico sobre monstros ? reais e imaginados. A história em quadrinhos mais impactante desde Maus.
Com o tumultuado cenário político da Chicago dos anos 1960 como pano de fundo, Minha coisa favorita é monstro é narrado por Karen Reyes, uma garota de dez anos completamente alucinada por histórias de terror. No seu diário, todo feito em esferográfica, ela se desenha como uma jovem lobismoça e leva o leitor a uma incrível jornada pela iconografia dos filmes B de horror e das revistinhas de monstro.
Quando Karen tenta desvendar o assassinato de sua bela e enigmática vizinha do andar de cima ? Anka Silverberg, uma sobrevivente do Holocausto ? assistimos ao desenrolar de histórias fascinantes de um elenco bizarro e sombrio de personagens: seu irmão Dezê, convocado a servir nas forças armadas e assombrado por um segredo do passado; o marido de Anka, Sam Silverberg, também conhecido como o jazzman ?Hotstep?; o mafioso Sr. Gronan; a drag queen Franklin; e Sr. Chugg, o ventríloquo.
Num estilo caleidoscópico e de virtuosismo estonteante, Minha coisa favorita é monstro é uma obra magistral e de originalidade ímpar.
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Trindade 10/06/2023

Suspense legal
Esta HQ é divertida e entretém bastante.

A história passa em Chicago da década de 1960, durante o tumulto politico da epoca, e é narrada por uma criança, Karen Reyes, obcecada por mostros em seu diário ilustrado. A trama envolve o assassinato da vizinha sobrevivente do holocausto, Anka Silverberg. E no desenrolar da trama vemos vários personagens complexos e bem trabalhados. Especialmente o irmão Deeze que tem um papel importante na trama.

O traço parece ser feito com caneta esferográfica em um caderno escolar pautado. Alguns traços são rabiscadas outros bem definidos. Em certos momentos é difícil entender o que a autora quer ilustrar, mas são poucos.

A quantidade de páginas e textos não são impeditivos para uma leitura em tempo hábil, mas requer certa atenção e comprometimento
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Rodrigo.Macedo 04/05/2023

Arrastado
Não gostei.

História muito introspectiva.

Durante muitos trechos tive que fazer um esforço tremendo para compreender os devaneios de uma menina de 10 anos. Talvez pelo fato da realidade dela estar muito distante da minha, ou por ela sentir o mundo dum jeito extremamente peculiar.

O quadrinho é muito grande. Demorei bastante pra terminar. O final foi o ápice da decepção. O golpe ta aí, lê quem quer.
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Dango Yoshio 04/03/2023

Arte monstruosa
Eu sempre fico me sentindo meio "errado" quando eu não curto uma obra que todo mundo fala bem e dizem que é uma das melhores HQs da vida.

A arte é belíssima e impressionante porque foi feita toda com caneta tipo bic. A história tem pontos muito interessantes e fala de temas que até hoje são necessários estarem em pauta, como racismo e LGBTfobia, além de mostrar a realidade dos judeus durante a segunda guerra mundial.

Maaaas...sei lá. Achei que o ritmo é meio arrastado, em vários momentos fiquei entediado. Eu terminei porque queria saber o que ia acontecer no final, mas por ser o primeiro volume, o final fica em aberto, então não foi uma leitura tão recompensadora no fim das contas.
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Nessa 28/01/2023

Surreal !!! Este quadrinho mereceu todos os prêmios que ganhou .
A arte é absurda de linda. A representação dos quadros do museu. Tudo muito perfeito a seu modo.
A história de Karen investigando a morte de Anka. A história de Anka. A vida de Karen. Tudo cercado de mistérios que eu desejo muito que a editora lance o volume 2. Torcendo , pois é uma pena ter uma história tão boa pela metade
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Wenddy 09/01/2023

Incrível
Uma obra de arte, um quadrinho que ultrapassa os quadros com sua profundidade e nos afeta com sua história intrigante a partir da perspectiva de uma criança esquisita e interessante, meio detetive/monstra/narradora que de maneira sútil nos embala em um suspense investigativo, que no decorrer da leitura nos faz refletir sobre assuntos transversais e temas que nos afetam cotidianamente como sexualidade, racismo, violência, preconceito, além de nos contextualizar brevemente a década de 60
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Adriano 30/12/2022

Logo nas primeiras páginas de "Minha coisa favorita é monstro" já é possível perceber que estamos diante de uma obra diferente de tudo que foi feito até então. O que é feito aqui eleva essa mídia à um novo patamar, e não é à toa, portanto, que muitos consideram esse quadrinho um clássico desde o momento de seu lançamento, em 2017.

Ao adentrarmos essas páginas, conhecemos a protagonista Karen, uma garota mestiça, e que se vê como um monstro (um tema que a atrai muito). Vivendo em Chicago, Karen vive o agitado momento social e político de 1968, com a guerra do Vietnã em curso, e os efeitos na sociedade após os assassinato de John Kennedy (anos antes), e de Martin Luther King (nesse mesmo ano). Em meio à todo esse rebuliço, a "menina lobismoça" vê outro assassinato marcar sua vida, dessa vez de uma vizinha, em seu prédio. E assim, ela resolve investigar por conta própria essa morte. Temos o livro estruturado então como os cadernos de Karen, com uma arte absurdamente linda feita com caneta esferográfica, em folhas com pauta, onde a menina relata sua vida, e sua investigação.

Tudo o que envolve a criação dessa obra, é tão surpreendente quanto o próprio conteúdo presente em suas páginas. Escrito e desenhado por Emil Ferris, "Minha coisa favorita é monstro" surpreendentemente é seu livro de estreia, escrito após a então escultora perder os movimentos de parte do corpo e de suas mãos. Desenhar passa então a ser praticamente uma reabilitação, e nasce daí a obra prima alvo dessa resenha. Após finalizar o quadrinho, a autora recebeu dezenas de negativas por parte de editoras, até receber um "sim" da Fantagraphics, e ainda viu a primeira tiragem da obra ficar retida no Canal do Panamá. Toda essa difícil trajetória valeu a pena, já que após o lançamento o quadrinho recebeu diversos prêmios, entre eles o Eisner e o Fauve D'or de Angoulême.

Não só a autora merece elogios por sua obra. A tradução de Érico Assis também merece destaque, bem como a diagramação e letreiramento feitas por Américo Freiria e Jéssica Freiria. Uma vez que o letreiramento está constantemente integrado à arte de Emil Ferris, só consigo imaginar o quão árduo deve ter sido esse processo de adaptação.
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