Cloro

Cloro Alexandre Vidal Porto




Resenhas -


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Igor 08/11/2021

Vidal tem uma escrita direta, sem rodeios, fluída, as coisas são o que são. Gosto da ideia de como é narrada a história, me passou essa sensação de tempo perdido, de como as coisas poderiam ter sido. Apesar de sentir falta de um maior aprofundamento, gostei da leitura, refleti bastante sobre as máscaras que nos impomos para caber em uma determinada ?normalidade?.
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Ana Bellot 24/10/2021

Memórias póstumas
Li em dois dias. Achei tão singelo, uma profundidade bonita pra caramba. O livro não tem pot twist ou algo assim mas creio que ele não se propoem a isso.
É um depoimento sobre um personagem, seus amores, dissabores e sua vida. Que interessante! Cloro deixou sua passagem em mim!!!
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estantesecreta 04/09/2021

Triste porém realista
Eu como homem gay não assumido esse confesso que esse livro foi um tapa na cara e em alguns momentos foi um gatilho enorme pra mim! Me deixou reflexivo! Cloro é aquele livro que te faz refletir muito sobre a vida, sobre como usamos o nosso tempo, até onde vamos para manter nossa imagem perante as pessoas que conhecemos! Até onde vamos e o que escondemos e ignoramos dentro de nós para não magoar quem amamos ou por medo do desprezo! A história de Tino é mais comum do que imaginamos! Muitos gays vivem uma vida de mentira por medo! Medo de perder o amor da família e amigos e preferem manter aquele conforto família por medo da solidão! E o livro mostra que ninguém pode ter tudo!
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Klaus.Taraciuk 27/06/2021

Pode ser que esse livro não valha 5 estrelas, mas a história me prendeu tanto a ponto de eu ficar refletindo e processando tudo durante o dia todo.
Li como quem não queria nada, tem 193 páginas que vão como água. É uma história bem triste e de certa forma bastante íntima também. Me faz pensar em quantas pessoas ainda hoje passam por isso, de deixarem ser quem querem por medo de rejeição e julgamento.
Li on-line mas faço questão de comprar pq esse certeza eu lerei novamente.
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Vilamarc 02/06/2021

No armário
Constantino, um homem casado, de 51 anos e dois filhos, narra sua vida num limbo pós morte onde se encontra.
Através de sua narrativa ficamos sabendo de toda sua vida, desde criança vitima de bullying até sua morte abrupta em Tóquio.
Ficamos também sabendo de sua homossexualidade reprimida, de sua vida sexual secreta e paralela até sua morte numa sauna gay.
A construção do enredo é engenhosa e a segunda parte "os outros" revelam a engenhosidade da narrativa.
A escrita é bem clara, fluída e envolvente. Creio que o grande pecado do livro seja a falta de surpresas para o leitor, pois tudo é posto a priori. As grandes descobertas ficam a cargo dos personagens sobre a homossexualidade de Tino após sua morte. Para o leitor, nada.
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Thammy 04/05/2021

Não me convenceu.
Esse livro começou bem. Com uma inspiração Machadiana, o personagem principal conta a sua vida de uma perspectiva bem diferente. Repassa sua história, nota suas falhas na trajetória, seus dramas pessoais, suas paixões, sua dificuldade de aceitação até o reencontro consigo mesmo em um momento que, infelizmente, já era tarde. Mas a boa impressão do início foi quebrada pela escolha do autor por finalizar a história de um jeito chato, bastante razoável (no sentido negativo).

Essa é uma publicação que trata da temática LGBTQIA+ em que eu esperava muito mais. Acho que o autor a reduziu a uma forma simplista demais, superficial mesmo. Não trouxe a empatia que eu gostaria de ter tido. Senti como se fosse apenas um conhecido desabafando sobre suas desventuras e descobertas acerca da sexualidade e só. Gostaria de ter me envolvido mais na trama, mas a impressão que tenho é a de que o próprio autor não permite isso. O personagem quer ser apenas escutado. E basta. Talvez tenha colocado expectativas demais na leitura...
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Renatita 01/05/2021

Em algum momento, pode ser que eu consiga voltar aqui e escrever mais. Entretanto, só consigo dizer que este livro me tocou profundamente em diversas passagens...

Pinçou situações que, ao mesmo tempo, parecem peculiares e corriqueiras.

Sugestão de leitura que recebi em uma carona voltando de São Paulo em 2019 e que valeu a pena ter anotado pra ler em algum momento!
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Arthur.Afonso 25/04/2021

Cloro
Gostei da leitura, só acho que poderia ter sido mais aprofundada. A narrativa é ótima, merecia mais detalhamento. O texto é muito fluído e rapidamente você acaba com a história.
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Incompreendide 06/02/2021

A história de uma homem que descobre sua homossexualidade num tempo tardio, mas que pode viver experiências e explorar esse lado.

Eu gostei bastante, é interessante a leitura dessas obras de homens que se descobrem mais velhos.
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Sheila.Oliveira 05/02/2021

Revelador
Como pode uma pessoa viver uma vida toda mentindo para si mesmo?
Como pode se anular por medo da opiniao alheia?
Quanta tristeza por ser quem é...
Pode, simplesmente pq as vezes a dor da rejeição pode ser grande demais para suportar.
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djoni moraes 28/01/2021

Gostei...
Tinha terminado de ler "A Morte do Pai" do Karl Ove (o qual ainda não resenhei) e entrei numa ressaca literária absurda, tal foi o impacto causado por aquele livro. De qualquer forma, recebi a indicação de ler este livro que, mesmo sendo breve, tem bastante coisa pra contar.

Quem narra esta história é Constantino, um homem que está morto. Isso não é spoiler, okay? A narrativa do livro parte da premissa de um narrador-morto (ao estilo Brás Cubas et cetera), que passa a estar num limbo e revive sua vida, principalmente sua sexualidade reprimida e todo o conflito que permeia seu desejo de ser e sua busca pelo não-ser. Em algumas partes, senti que a narrativa era catártica pra mim, consegui me identificar com algumas angústias do narrador no meu longínquo passado no armário.

Tinha ouvido pessoas falarem muito bem e muito mal do livro. Acho que fico com a galera que falou bem: gostei bastante!
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JorgeFerlimnet 26/01/2021

O livro que eu poderia ter escrito
Soube desse livro pelo instagram do @book.ster que, depois de um vídeo comovente em que abria para todos os seguidores a sua sexualidade, falou sobre os livros que o ajudaram nesse processo de aceitação e Cloro era um deles.
O livro de ficção é um autorrelato da vida de Constantino, que já morto, conta os medos, angústias e dificuldades que rondaram a sua sexulidade durante toda a sua existência. Muito cedo, com 8 anos, Constatino entendeu que ser gay não era bem visto pela sociedade e se ele quisesse ter uma vida "plena", em contato com seus pais, construindo sua própria família e sendo bem sucedido profissionalmente deveria repreender seus desejos sexuais por outros homens. Como ter uma vida plena se uma parte de você está guardada numa gaveta cheia de outros papeis e objetos esquecidos? E qual o preço a se pagar por essa repreensão?
Esse é o livro que eu queria que todo gay que, por algum motivo, decidiu esconder sua orientação sexual atrás de um casamento ou uma religião lesse. Esse é o livro que eu gostaria de ter lido uns anos atrás. É o livro que eu gostaria de dar para vários colegas meus que se encontram nessa situação. Já que não o li naquela época e nem posso oferece-lo aos meus colegas, fica aqui o apelo para que você, que tem dúvidas sobre a sua sexualidade ou que decidiu viver uma vida em que essa parte importante é deixada de lado: leia Cloro, de Alexandre Vidal Porto.

Quote: "As pessoas se lembrarão de mim, terão uma imagem de mim, só que não serei eu. Será o depois de mim".
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finnlandia 24/01/2021

Entrega o esperado
Um livro que faz refletir sobre as estruturas da nossa sociedade e é tão bem escrito que eu nem percebi quando acabou. Com certeza uma das minhas melhores leituras de 2021, apesar de não impressionar tanto.
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Retalhos e Prefácios 28/12/2020

necessário!
No mês da visibilidade bissexual trago a resenha de "Cloro", que vai tratar com muita honestidade como é a vida "dentro do armário".⁣

Constantino casou-se com Débora, sua namorada da juventude, com ela construiu uma família, teve dois filhos, e tornou-se um advogado conceituado. No entanto, nem sempre a vida do casal foi tranquila. ⁣

Após perderem um dos filhos e passarem por esse difícil luto, cada um reagiu de uma forma: enquanto Débora se fechou em uma depressão de difícil recuperação, Constantino passou a se aproximar cada vez mais dele mesmo e foi em busca de descobrir-se e libertar àquilo que sempre reprimiu – sua sexualidade. ⁣

Nós vamos acompanhar toda essa trajetória em uma narrativa muito ágil e fluida, em primeira pessoa, sem meias palavras, em um estilo meio Brás Cubas, pois, nosso protagonista é encontrado morto e, por isso, já não importam mais os segredos. ⁣

É depois de morto que ele vai nos contar sobre sua vida e morte e nós vamos mergulhar, de forma bem sutil, em toda problemática da heterossexualidade compulsória e os problemas que a cercam.⁣

Um recurso narrativo aplicado na obra e que eu gostei muito foi o intitulado pelo autor de "Os Outros". Nessa parte, outros personagens falam sobre o protagonista. Dessa forma, podemos ter uma perspectiva para além da visão em primeira pessoa, nos dada até então. ⁣

“Cloro” é um livro que nos conecta já nas primeiras frases. Sensível, direto, e necessário! Além de tudo, nacional!

site: @aquelaepifania
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DomDom 27/12/2020

Sabe aqueles livros em que o protagonista te conquista logo nas primeiras páginas? Pois é! Aqui está um belo exemplo. Mal começamos a leitura e Constantino já rouba todas as nossas atenções e torcidas.
“Cloro” é narrado em primeira pessoa por Constantino. Mas, detalhe: É uma narração pós-morte. Nosso protagonista está em uma espécie de limbo e, de lá, ele vai nos conduzindo por sua vida, iniciando pela infância (dia em que um colega expos sua sexualidade, chamando-o de “bicha” e dando-lhe um soco na barriga na saída da escola, na frente de todo mundo), até o momento atual: Morto e em um lugar escuro, ao qual não sabe onde fica, nem sabe informação alguma sobre (uma espécie de dimensão espiritual)).
Desde esse grande momento constrangedor, Constantino resolveu reprimir sua sexualidade, criando uma nova personalidade (relacionar-se sexualmente/amorosamente apenas com mulheres, casar e ter filhos). É necessário falar que essa atitude não deu certo?! Mais cedo ou mais tarde a verdade aflora.

Continua no blog: Ler Para Divertir

site: http://www.lerparadivertir.com/2020/08/cloro-alexandre-vidal-porto.html
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