DomDom 27/12/2020Sabe aqueles livros em que o protagonista te conquista logo nas primeiras páginas? Pois é! Aqui está um belo exemplo. Mal começamos a leitura e Constantino já rouba todas as nossas atenções e torcidas.
“Cloro” é narrado em primeira pessoa por Constantino. Mas, detalhe: É uma narração pós-morte. Nosso protagonista está em uma espécie de limbo e, de lá, ele vai nos conduzindo por sua vida, iniciando pela infância (dia em que um colega expos sua sexualidade, chamando-o de “bicha” e dando-lhe um soco na barriga na saída da escola, na frente de todo mundo), até o momento atual: Morto e em um lugar escuro, ao qual não sabe onde fica, nem sabe informação alguma sobre (uma espécie de dimensão espiritual)).
Desde esse grande momento constrangedor, Constantino resolveu reprimir sua sexualidade, criando uma nova personalidade (relacionar-se sexualmente/amorosamente apenas com mulheres, casar e ter filhos). É necessário falar que essa atitude não deu certo?! Mais cedo ou mais tarde a verdade aflora.
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