Cloro

Cloro Alexandre Vidal Porto




Resenhas -


72 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Gilmar 16/12/2023

Um dos melhores livros que li em 2023
Esse livro me deixou fascinado, a ponto de lê-lo em questão de horas... Não sei se eu o devorei ou se fui devorado.
Fabricio 16/12/2023minha estante
Disponha.


Gilmar 16/12/2023minha estante
Kkkkk obrigadooo




@eleeoslivros 25/01/2019

O assunto tratado nesse livro é muito sério!
Porque uma pessoa está disposta a deixar de viver seu verdadeiro eu, para viver uma falsa vida, uma vida de aparências?
Acredito sim, que tudo isso está envolvido com o preconceito das pessoas, com a necessidade das pessoas de viverem uma vida perfeita e "mais fácil".
Quantos Constantinos existem no mundo hoje?
A vida passa muito rápido e não devemos abrir mão da nossa felicidade POR NINGUÉM! E quando digo por ninguém, é por ninguém mesmo! Nem por família, nem por amigos, por niguém.
As vezes é preciso dar a cara a tapa (eu mais que ningúem posso lhe dizer isso) e enfrentar as coisas por mais difíceis que elas possam parecer.
Sejam menos Constantino e mais Emílio!
comentários(0)comente



Pipoco 17/03/2019

Doloroso, mas necessário
Livro de leitura rápida, mas bastante tocante.
Necessário em tempos nos quais desejos são reprimidos e personagens são criados para que se viva de acordo com o que uma sociedade conservadora impõe.
Relatos lindos, com os quais nos identificamos muitas vezes (aqui, me refiro a pessoas lgbti).
Recomendo!
comentários(0)comente



Rafa 25/03/2019

Escrita de qualidade
Além da história ser muito boa, a escrita dá a sensação de que os fatos ocorreram. O ritmo do livro é ótimo. Vale a pena ler.
comentários(0)comente



Cleane 28/04/2019

Bom
Início excelente, te faz refletir e entender o que leva alguém a desperdiçar uma vida inteira não sendo o que ela quer ser ou viver. Leitura fácil e agradável!
comentários(0)comente



Toni 29/04/2019

Convém começar este comentário parafraseando outro célebre defunto literário: Deus te abençoe, leitor, com uma ideia fixa. O defunto é, claro, o Brás Cubas, mas a ideia em questão nada tem a ver com emplastros anti-hipocondríacos. É, na verdade, resultado da análise do Vitor — lá nos destaques do @sobreminhasleituras — que iluminou o romance de Vidal Porto de uma maneira tão querida que só nos resta torcer pra que todo mundo escute sua recensão. Se tomarmos como fixa a ideia de que “a identidade gay sempre foi e continua sendo construída a partir da injúria”, cada capítulo de Cloro parecerá corroborar essa tese, mostrando diferentes facetas do doloroso processo de constrangimento afetivo, coação sexual e rejeição identitária que marca a trajetória de LGBTs mundo afora.
.
A história do advogado pai de família que esconde sua sexualidade é contada de um limbo post mortem, “espécie de inexistência eterna” que encobre de ironia tanto a vida quanto a morte de Constantino, cuja liberdade só é alcançada quando passa a prescindir dela, postumamente. Assim, a condição bráscubiana serve ao narrador como gatilho para finalmente contar sua história de farsa e renúncia, ainda que o tom pudico nunca abandone o relato. Ao tentar entender de que maneira gastou sua vida, Constantino revela como suas escolhas (impostas pela heteronormatividade) acabaram por ostracizar sua própria natureza, transformando-o num pai ausente, num marido distante, num amante fracassado. Na última parte do livro, Porto inclui, ainda, o olhar dos outros—a esposa, a filha, o cunhado, etc.—numa bem-intencionada (e um pouco problemática: as dicções se parecem muito) tentativa de representar relações atravessadas por uma homossexualidade vivida no armário.
.
Como disse o Vitor, Cloro é mesmo uma leitura necessária: ao transformar a liberdade sexual e identitária de Constantino em uma voz além-túmulo, o livro expõe a face medíocre de um país essencialmente recalcado e preconceituoso—não por acaso, o que mais mata LGBTQ+ em todo o mundo.
comentários(0)comente



Letuza 20/06/2019

Leitura boa!
A história começa com a morte do personagem principal, Constantino. E morto, ele narra sua vida e seus dramas pessoais relacionados à sua opção, ou não opção sexual. É muito interessante como um comentário de um colega aos 8 anos de idade marca sua vida para sempre e o leva a fazer escolhas ?socialmente, politicamente corretas? e negligenciar seus sentimentos. A narrativa mostra o sofrimento dele e da família pela perda do filho, vítima de violência, o sofrimento dele em nunca se aceitar como era. A leitura é fácil e fluida e nos faz refletir sobre a quantidade de preconceitos que temos desde pequenos, não só em relação à homosexualidade, mas em relação à profissões, escolhas de vida, estilos de vida, escolas, lugares onde moramos.... tudo isso é abordado de forma indireta no livro. Não gostei muito do final, mas não compromete o restante da história! Recomendo a leitura!
comentários(0)comente



"Ana Paula" 12/07/2019

Mais um livro lido para o Piquenique Literário que participo aqui na minha cidade, São José dos Campos. O mês de junho foi o mês do Orgulho LGBTQAI+, por esse motivo o livro escolhido para debate foi um que falasse sobre o assunto.
Confesso que Cloro não foi minha escolha para leitura, mas ganhou a votação e claro, o li. O livro é ok. Nem tão bom quanto poderia ser, nem tão ruim que não possa ser lido.

"Durante a maior parte do tempo, fui um cara que negou a própria natureza, que extirpou a realidade para não deformar a vida, para que ela fosse da forma que ele queria. Eu tinha um carro na garagem, mas não o usei com medo da velocidade. Foi um desperdício."

A história de Constantino nos sensibiliza e nos trás questões intermináveis sobre quem somos e o que estamos fazendo para conhecermos a nós mesmos profundamente. Desde pequeno, Tino sabia que era diferente, mas em sua infância, ser homossexual era errado. Tino então, resolve que será um homem de bem, pai de família e que guardará esse sentimento dentro de si para sempre. Só que uma tragédia acontece e seu casamento que já não estava bem, acaba desabando de vez e Tino resolve dar uma chance para sua sexualidade.
Assim, passa a ter uma vida dupla: enquanto em São Paulo é pai de família, homem de bem, advogado e ótimo esposo, em Brasília é o amante ardente de Emílio, por quem acaba se apaixonando.

O detalhe mais sórdido dessa história é que Tino nos conta os principais momentos de sua vida depois que morre. Sim, esse livro é narrado em primeira pessoa pelo defunto. Tino está no limbo, esperando na escuridão pelo que virá depois e, para passar o tempo - ou sabe-se lá o que mais - resolve discorrer sobre sua vida, contando a nós, leitores, o que ninguém jamais soube - a não ser seus amantes.

"É difícil ser espontâneo quando se tem medo. Como ser íntimo quando a intimidade é o que mais apavora você?"

A narrativa do personagem é rápida e sucinta. Sua história é breve com poucos pormenores. Consegui me conectar com Tino logo nas primeiras páginas, sua história me deixou curiosa para saber mais. Em momento nenhum senti que a leitura ficou enfadonha ou arrastada, mas poderia ser melhor. Senti falta de aprofundamento maior na época de sua infância, de acordo com o livro, Tino abafou seus sentimentos homossexuais por causa de um garoto que o chamou de "bicha". Não estou me desfazendo da dor do personagem, mas achei sua desculpa supérflua perto do que pessoas reais passam diariamente.
Mesmo assim, entendo o contexto criado pelo autor: necessário em tempos nos quais desejos são reprimidos e personagens são criados para que se viva de acordo com o que uma sociedade conservadora impõe.

Outro ponto da história que me tocou foi a morte de seu filho André. Sua morte nunca foi resolvida e abaixo segue um quote que, mais uma vez, nos remete aos tempos atuais:

"Quanto menos armas, menos tiro; quanto menos tiro, menos mortos. É simples assim."

Como um todo, a leitura vale a pena. Tino é um personagem carismático que consegue passar o que sente para o leitor. O autor soube dosar as partes sentimentais do livro, causando simpatia nos leitores.
Além da narrativa de Tino, temos também, nas últimas páginas, a narrativa de pessoas que fizeram parte de sua vida: seu cunhado, sua esposa e Emílio. Acredito que essa parte tenha sido essencial para vermos Tino pelos olhos das pessoas ao seu redor.
Do mais, indico sim a leitura. É um contexto que deve ser discutido e não ignorado.

site: http://www.livrosdeelite.com.br/2019/07/resenha-cloro-alexandre-vidal-porto.html
comentários(0)comente



Rafito 14/07/2019

Sobre ?Cloro?
A história parece uma biografia contada de um jeito diferente, sob a perspectiva pós-morte. É uma boa leitura e fluiu muito bem, mas é impossível não ver a referência Machadiana. Eu esperava um pouco mais pois o livro foi muito bem recomendado, mas não vi nada que me fizesse pensar ?uau?. A escrita é simples, história muito bem contada. Para quem deseja uma leitura leve e descontraída, eu recomendo.
comentários(0)comente



Libera 01/01/2020

O livro traz a história da vida de Constantino, narrada em primeira pessoa, por ele próprio, depois de morto.
Na infância, após ser ridicularizado por um garoto no Colégio, Constantino colocou na cabeça que "ser bicha era ruim", e passou a controlar seu sentimentos e desejos.
Casou -se teve filhos, mas nunca uma real felicidade, até começar a se relacionar com outros homens, mesmo que as escondidas.
É uma história triste, que mostra como o preconceito afeta as pessoas a ponto de roubar suas vidas.
Durante a leitura discordei de várias atitudes de Constantino, principalmente em relação a família.
Mas acho que consegui compreender os motivos que o levaram a cometer vários erros durante sua vida.
É um livro com escrita bem simples, e de rápida leitura, que nos faz pensar nas consequências do bullying e do preconceito.
. " Ele arremedava os meus gestos, ria de mim, me ridicularizava. Fez com que eu sentisse medo e vergonha.Tornou minha vida um inferno. Cheguei a pensar em suicídio.
Eu tinha oito anos."
comentários(0)comente



Rê Lima 04/02/2020

null
Livro 18/150 - Cloro
Autor: Alexandre Vidal Porto
Páginas: 152
Início: 02/02
Fim: 02/02
Opinião: 4 estrelas. Ah, as máscaras que as pessoas usam pra viver a vida como os outros acham que deve ser vivida...
comentários(0)comente



Bookster Pedro Pacifico 26/02/2020

Cloro, de Alexandre Vidal Porto – Nota 8/10
Narrado a partir de um "personagem defunto", ao estilo machadiano de Brás Cubas, “Cloro” é sobre a vida de um advogado bem-sucedido e típico pai de família, mas que passou seus dias atormentado pela sombra da sua sexualidade. Constantino, o personagem principal da obra, só se sente à vontade para falar dessa temática depois que morre, possuído pela ideia de que não teria mais nada a perder.

Assim, conhecemos o narrador a partir de passagens de sua vida, em que Constantino vai identificando situações em que se viu obrigado a abrir mão de suas verdadeiras escolhas para manter a imagem que a sociedade esperava dele. Sua vida é o retrato de muitos outros indivíduos que diariamente renunciam de sua verdadeira identidade ou seus interesses, sejam eles quais forem, por conta de uma sociedade que discrimina e julga. Constantino deixa o seu “Eu” de lado para casar, ter filhos e poder cumprir o seu papel.

No entanto, apesar de aparentemente se enquadrar nesse modelo de cidadão ideal, Constantino, na verdade, não conseguia ser um pai presente ou bom marido. A sensação de falha o perseguia. Até que um dia, se viu no meio de uma triste tragédia familiar, que acabou afrouxando um pouco as mordaças que o impediam de ser quem ele é. O protagonista ganha um pouco de coragem, ao perceber que talvez a vida não deveria ser vivida para os outros, e passa a se aventurar, vivendo uma vida dupla. Mas por quanto tempo será que ele consegue levar isso adiante?

A escrita de Vidal Porto é de fácil leitura e temperada com um humor e cinismo que deixam a obra mais interessante. Por outro lado, senti falta de um maior aprofundamento na construção dos personagens. O enfoque se concentra muito mais nos fatos do que no próprio conflito interno do protagonista, por exemplo.

Apesar disso, é inegavelmente um bom livro, que prende o leitor e que toca em temas extremamente relevantes, sobretudo o sofrimento da comunidade LGBTQ em uma sociedade intolerante para com aqueles que fogem dos padrões. Recomendo!

site: https://www.instagram.com/book.ster/
comentários(0)comente



barbara 28/03/2020

A leitura flui muito, a narrativa é ótima. Em Cloro a gente acompanha o relato de Constantino, um advogado de 51 anos que morreu por avc. Apesar de levar uma vida de casado com uma mulher, ele era gay e é sobre essa vida outra que ele nos conta.
comentários(0)comente



EduardoCDias 18/04/2020

Triste realidade
Traçando um paralelo com um livro entregue por um clube de leitura esse mês, esse é muito mais pungente e esclarecedor. Ambos descrevem duas situações de sexualidade afrontada, reprimida, mas esse vai muito mais profundamente, tocando o cerne e a origem da questão. Leitura gostosa, sem dramas e rápida. Um homem de meia idade, bem sucedido, casado, com dois filhos, resolve finalmente viver sua sexualidade, mas não assumir. O interessante é saber o ponto de vista de quase todos os envolvidos. Esposa, cunhado, amante...
comentários(0)comente



72 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR