A classe média no espelho

A classe média no espelho Jessé Souza




Resenhas -


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Drica.Barros 13/01/2024

Muito bom
O início foi arrastado pra mim, mas acredito que não teria outra forma de ser, porque é a parte que aborda conceitos que serão muito importantes para a compreensão do livro.
As entrevistas com pessoas diversas, de diferentes classes e compreensão de mundo, foi o ponto alto do livro pra mim. E o autor arremata de forma brilhante a explicação dessas entrevistas, unindo aos conceitos explicados no início do livro.
Em síntese, nossos olhos são abertos para nossa inocência de condenar somente a corrupção dos políticos sem amassarmos os bancos, o mercado financeiro e quem protege a todo custo esses dois operadores, que são de fato quem comanda o país, a política e que deixa o pobre cada vez mais sem perspectiva de sair da miséria e que faz a massa da classe média acreditar que é elite.
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Pedro Costa 31/12/2023

Olha Quem Fala...
Recebi como presente de uma amiga o livro A Classe Média No Espelho, de Jessé Souza (entre outras qualificações, sociólogo e ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – indicado por Dilma). Em retribuição, esta amiga pediu-me uma análise crítica a respeito do conteúdo, razão principal desta resenha. Agradeço a ela pela oportunidade (já que eu não o teria lido por iniciativa própria), sobretudo pela surpresa com o resultado:

Leitor contumaz que sou, eu costumo dizer que, ao concluir a leitura de um livro, se nele eu tiver encontrado um único parágrafo que valha a pena ser lido, o trabalho de encontra-lo estará justificado... nesse aspecto a surpresa foi positiva, posto que admito haver aproveitado muito mais que um parágrafo. Para quem leu os livros anteriores do autor pode-se dizer que esta leitura é dispensável, pois trata-se de uma repetição de assuntos que ele mesmo já dissecou à exaustão; entretanto, para quem não os leu, com o devido cuidado a leitura deste último pode ser um tanto enriquecedora.

Somadas, a parte que analisa a origem da moralidade e a que trata da construção da classe média brasileira disponibilizam ao leitor 71 páginas bastante instrutivas e proveitosas (cerca de 25% do livro), em que pese o fato de algumas delas estarem visivelmente contaminadas pelo que caberia aqui chamar de “desonestidade intelectual” do autor (dada sua reconhecida erudição no assunto), desvios que podemos creditar à sua explícita inclinação ideológica e razão da 1 estrela na minha avaliação.

No capítulo Golpe de 2016 ele enrola o leitor ao longo de 20 páginas sem valer-se de uma única linha amparada em argumentos concretos que caracterizem o tal golpe. O próprio autor admite (Pág. 158) que “o Ministério da Justiça da ex-presidenta (sic) Dilma, urdindo o aparato legal para as leis de exceção utilizadas mais tarde pelos inimigos para golpear a própria presidenta (sic) e a democracia. (...) no próprio Ministério da Justiça da presidenta (sic) depois deposta montou-se o arcabouço legal”, ou seja, devemos concluir que a Lei aplicada contra os adversários é a democracia em pleno exercício, mas a própria “mãe dos pobres” ser pega em flagrante delito contra uma lei promulgada por ela mesma, aí é golpe! (Atualmente, por muito menos tem gente sendo presa, acusada de “ataque às instituições democráticas”).

Seguindo neste molde, todo o resto é pura panfletagem, em escancarada campanha política pró PT. Na segunda metade do livro, em Trajetórias, o leitor percorre 120 páginas recheadas com uma mistura de relatos supostamente verídicos mesclados a sofríveis ensaios de ficção. Se por um lado, na área de pesquisa em sociologia o autor é doutor e merece algum respeito, por outro, em escrita criativa ele precisa praticar um pouco mais, pois deixa a desejar no quesito “verossimilhança”; alguns dos vilões ali retratados são verdadeiras caricaturas, típicas personagens de filmes classe B, que não convencem, a não ser como uma possível projeção de instintos reprimidos (torçamos sinceramente para que não seja o caso!). Como não é apresentada nenhuma metodologia eventualmente aplicada na contagem ou classificação dos tais relatos, ainda que supostamente verídicos, eles não evidenciam nada além da visível manipulação da opinião do leitor pela gritante seletividade, já que as narrativas publicadas são escolhidas a dedo, fazendo com que todo personagem simpático, honesto e bem-intencionado vote no PT e toda mulher inteligente vote na Manuela d’Ávila, Márcia Tiburi ou na Marina Silva, enquanto cada exemplar de pessoa machista, tarada ou portadora de toda e qualquer característica desprezível, com certeza vota em Bolsonaro! Não há estatística nenhuma; por mais que tais personagens existissem de verdade, seria tomar o todo por uma parte.

Isso posto, e reconhecendo mais uma vez a qualidade instrutiva do material aproveitado de publicações anteriores do autor, vamos analisar os temperos de que ele se serve para conferir textura, aroma e sabor, além da utilidade prática aparentemente pretendida pela presente obra: uma pitada de tolice, uma generosa dose de desrespeito ao trabalho de personalidades consagradas pela própria história e, “last but not least”, uma mão cheia da já mencionada desonestidade intelectual, recorrente nos escritos de militantes esquerdistas que ostentam alguma instrução.

Senão vejamos: o amor (aqui entendido como base da família e de uma vida sentimental estável) é classificado pelo autor como uma “ideia-força” que não passa de invenção cultural e histórica, criada pelas elites artísticas e intelectuais no início do século XVIII e posteriormente imposta ao resto da população pelo expressionismo e pelo romantismo... não surpreende, dado que, segundo o autor, para se considerar um intelectual o sujeito precisa ser educado nos moldes de Marx e Gramsci; só um pouquinho de Shakespeare já o teria poupado de proferir uma tolice de tal magnitude.

É patente o desrespeito para com o legado de seus predecessores Raymundo Faoro (que foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil e membro da Academia Brasileira de Letras) e, mais notadamente, Sérgio Buarque de Holanda (um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores), ambos juristas, historiadores e sociólogos como ele. Desrespeito semelhante é relegado ao erário quando menciona (Pág. 272) “a merreca de cerca de 2 bilhões de reais que a Lava Jato diz ter recuperado para os cofres públicos”. Dispenso ocupar-me aqui da deselegância nas menções aos seus colegas pensadores por entende-la como mera estratégia de mercado (vulgaridade vende), já que a atitude, por chula que seja, rendeu-lhe popularidade e um espaço considerável na “mídia venal” que ele tanto denuncia; ademais, esse tema já foi amplamente debatido nos veículos apropriados e me parece assunto esgotado. Porém, o autor também atribui a si mesmo a criação do conceito “liberal vira-lata”, apropriando-se sem a menor cerimônia da ideia de Nelson Rodrigues, que originalmente cunhou a expressão “complexo de vira-lata” para explicar a baixa autoestima do brasileiro em relação aos estrangeiros, inspirado na derrota da seleção brasileira pelo Uruguai, em pleno Maracanã, na final da copa de 1950. Para um escritor isso é imperdoável.

Contudo, o maior mérito do livro, a meu ver, são as denúncias que ele faz do ativismo judiciário e da manipulação midiática: “resta à mídia comprada pelos bancos, assim como aos juízes e políticos também comprados, apenas o silêncio. Um assalta e rouba à luz do dia; e os que deveriam informar e punir distorcem a realidade e silenciam. A corrupção trilionária do sistema financeiro tem que ser ocultada e acobertada pela mídia e pelo Poder Judiciário de modo a enfraquecer a política perante os ditames do mercado financeiro (...). Você, leitor e leitora, tenha cuidado e não esqueça o aviso: quem denunciar é que corre o risco de ser preso. ” (Pág. 211). E mais... “a imprensa mente, invertendo causa e efeito, tornando invisível o assalto real e distorcendo sistematicamente a realidade. (...). Como entre 300 a 400 deputados no Congresso têm como única função intermediar o assalto ao Estado pela elite rentista e vender seu voto a quem pagar mais, os bancos podem mandar qualquer papel higiênico sujo que eles assinam sem olhar. (...). Assim se estabelece a corrupção legalizada. Por que não chamar esse procedimento de corrupto? Porque foi legalizado pela compra de deputados venais? Então a mera aparência de legalidade do procedimento é mais importante do que seu resultado: a rapina multibilionária da sociedade inteira, inclusive da massa da classe média? Uma sociedade enganada deste modo tão pueril foi realmente feita de imbecil, não concorda, caro leitor e cara leitora?” (Pág. 270). Em que pese a seletividade nos nomes e fatos mencionados, do tipo “ninguém denuncia FHC e Alckmin”, ou então como no “episódio das malas supostamente dirigidas a Aécio e Temer, mostradas na TV”, que, segundo o autor, comprovam que “os políticos não passam de lacaios nesse esquema” (Pág. 269), não podemos esquecer que o livro foi publicado em 2018, pouco antes da eleição do Presidente Bolsonaro, de modo que o autor não tinha como adivinhar tudo o que o Brasil ainda enfrentaria... a “farra do Covid”, a “descondenação” de Lula e a consequente extinção do crime de corrupção no Brasil e, finalmente, o espetáculo das “urnas eletrônicas infalíveis”... assim, temos que perdoar o fato de ele igualmente mencionar eventos como “as malas do Geddel” (Pág. 174), “Aquilo que aquele maluco da Odebrecht fez, ao criar um departamento de propina” (Pág. 175), o codinome “santo” como “suposta alcunha de Alckmin no livro da Odebrecht” (Pág. 176), ou simplesmente citar o Ministro Barroso, do STF, como “arauto da visão liberal-chique” (Pág. 153), ou Cabral como expoente da corrupção no Rio (Pág. 221).

Hoje, depois de ouvir o Ministro Gilmar Mendes, do STF, declarar em entrevista, sem o menor resquício de constrangimento, que “Lula não estaria no Planalto se não fosse o STF”, eu adoraria ver o autor do livro vir a público falar mais sobre todas essas denúncias... Presumo que ele não virá; e que apesar de tudo o que já foi trazido à luz, seguirá insistindo em defender com ardor a tese de que atacar a corrupção generalizada do Estado é apoiar os interesses das “elites”. Enfim, o que destruiu a Petrobrás não foi a corrupção e os bilhões roubados e enviados ao exterior, mas sim a investigação e denúncia desses crimes. Os verdadeiros vilões não são os que roubaram, mas sim os que denunciaram e recuperaram parte daquele roubo. Salta aos olhos a insistência em atacar o “mito vira-lata” da corrupção restrita à política, numa defesa característica de quem não dispõe de argumento melhor... afinal, não são só os políticos que roubam, então, por que denunciá-los?

(Parágrafo suprimido - pelo visto a censura também já chegou aqui)

Em tempo, os grifos são meus. E que fique bem claro, exceto as citações tiradas do livro (todas entre aspas e em itálico), tudo o que aqui está exposto é apenas a minha opinião pessoal sobre a mencionada publicação...

Contudo, a quem ainda quiser se arriscar,

Boa leitura!

Pedro Costa.

site: “Pensando Bem...” (https://pedrolcosta.blogspot.com/)
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Isabelle.Jaguszewski 31/12/2023

Eu esperava mais de um livro do Jesse, acho que ?a elite do atraso? me deslumbrou muito. mas a teoria não deixa a desejar, apesar de pedir que você se aprofunde mais em textos um pouco antigos. é bom.
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Juliane4 02/12/2023

O autor examina a formação histórica dessa classe social, suas características culturais, econômicas e políticas, e questiona ideias preconcebidas sobre seu papel na sociedade.
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CharlesSouto 24/10/2023

A todos aqueles que conheço e que fazem uso da expressão/sugestão ?saia da zona de conforto? (coach e líderes em especial) convido a ler esta obra e experimentar o que é de fato desconforto.

Quem topa o desafio?!
Bora pra cima?
Foguete nem de ré?
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Thixgu 25/07/2023

Indispensável
Eu queria ter comentado esse quando terminei de ler, assim os pensamentos e reflexões estariam frescos, mas ainda me recorde de ser um livro impactante e necessário pra discussão política atual
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Bru 18/07/2023

O livro retrata o contexto histórico da chamada classe média e como ela tornou o ponto crucial para o abismo social.

Mostra como caímos no conto de que todo problema está na corrupção política, narrativa empregada para desviar atenção do roubo da elite e classe média alta das classes populares.
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Renato375 10/06/2023

No livro A Classe Média no Espelho, Jessé Souza caracteriza essa classe social na realidade brasileira e oferece novos conceitos para a divisão que vão além da renda. Com uma linguagem que tenta ser acessível, mas nem sempre é possível, o autor, antes de discutir o caso brasileiro, faz algumas conceituações que eu particularmente achei muito boas.

As reflexões sobre o conceito de moralidade segundo a tradição judaico-cristã, seguidas pela transformação da moralidade decorrente da revolução protestante no mundo ocidental, trabalho útil, dignidade humana e meritocracia são abordados de forma instigante, o que incentiva o leitor a continuar lendo.

O autor critica severamente o mito do 'jeitinho brasileiro', difundido amplamente como sendo o motivo de nossos problemas sociais. Ele desconstrói completamente esse estereótipo que nos foi atribuído pela elite, por meio de intelectuais como Sérgio Buarque de Holanda e Raymundo Faoro.

Jessé discute também como nosso histórico de sociedade escravista influencia até os dias de hoje na organização das classes e na perpetuação de uma 'classe de miseráveis', mas isso será abordado em outro momento.

Bônus: No final, há entrevistas com diversos estratos da classe média brasileira, onde certamente vocês irão identificar uma parente, vizinho ou colega de trabalho.
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vfrauzino 23/05/2023

Classe média como retrato da subserviência da elite
O brilhantismo do Jessé neste livro é recolocar, de maneira bem escancarada, cada um na classe que pertence (e não na que ?merece?!). É claro que o discurso meritocrático vem sendo usado há tempos como escudo de uma classe dominante que ascendeu pela herança do berço de ouro, mass? prefere dizer que é fruto do seu esforço e capacidades individuais. Mito que só alimenta as desigualdades, mas não sacia as necessidades da comida dentro da barriga do preto e do pobre!

A classe média, foco central do livro, é maioria da minoria, é o povão que conseguiu acesso à educação e, através da detenção do saber valorizado e legitimado, sua suposta ascensão. Classe não é só renda, como pontua o sociólogo, é "reprodução de privilégios como meio de distinção social?. E dentro dessa classe específica existem divisões tanto verticais como horizontais, existindo, inclusive, uma massa da classe média que acredita ser parte da alta classe média e da elite (ressalva que estas últimas são compostas por apenas 2% da população). É nessa inversão da realidade que ocorre a Distopia, denunciada por Criolo e D2, em que pobre defende o rico e, o funcionário, o patrão.

Obs.: gosto como ele denuncia o foco exacerbado da mídia e da elite na corrupção estatal como um bode expiatório para desviar a atenção do público de outros problemas estruturais do sistema político econômico brasileiro. A corrupção é uma prática generalizada na elite brasileira? então, quando o rico e empresário vai passar pelo seu próprio escândalo do mensalão?
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rafa_._cardoso 27/03/2023

Livro essencial para entender a classe média e como ela se mobilizada politicamente
Livro essencial para entender a classe média e como ela se mobilizada politicamente.

É um livro que aborda muito bem como a classe média pensa, age e espera que seu entorno pense e aja.

Alguns relatos na terceira parte pega pesado se a pessoa não estiver preparada, no meus caso, por ser muito parecido com a minha trajetória.
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Hugo.Spadete 25/02/2023

Banco é cabaço
Po irmão tipo assim o livro é bom. Jessé fala umas coisas bem cabeça e bem interessante, das quais infelizmente eu n lembro a maioria. Se tem uma pulga que esse livro colocou na minha cabeça foi o role da corrupção do mercado. De fato a gente sempre ouve dizer que o Estado e corrupto e etc etc etc; mas a verdade é que o mercado é muito mais corrupto (e em valores muito maiores) que os governos, fora que não existe corrupção no governo sem o aliciamento de uma grande empresa (vide Odebrecht), mas a mídia sempre vai proteger a elite pq é assim q essa bosta de sociedade funciona. Interessante também a crítica ao viralatismo brasileiro e interessante os pontos sobre capital simbólico, que é basicamente oq diferencia a classe média. Enfim o livro serviu pra me mostrar que a elite é podre e que nosso país é bem fudido, mas a crítica que fica aqui ao senhor Jessé é que as vezes é muito prolixo o livro, acho que ele poderia ter cortado umas 70 páginas do livro.
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Jonathan Vicente 10/02/2023

Leitura gostosa
A leitura desse livro foi muito prazerosa, principalmente de inicio com a abordagem histórica. Porém, ao longo das páginas ela vai se condensando de uma forma monótona. Leitura necessária para quem está querendo entender ou compreender a classe média brasileira.
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Luana.Rayalla 17/10/2022

Gostei mas esperava outra coisa
Eu gostei do livro tem um aprofundamento da classe média que não teve em a elite do atraso, porém achei elite do atraso melhor. Esse livro eu até demorei a terminar, pensei que nunca iria acabar
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Vitor.Oliveira 20/07/2022

A Classe média no Espelho
A Classe média no espelho

Autor: Jessé José Freire de Souza é um sociólogo, advogado, professor universitário, escritor e pesquisador brasileiro que atua nas áreas de Teoria Social, pensamento social brasileiro e de estudos teórico-empíricos sobre a desigualdade e as classes sociais no Brasil contemporâneo.

O livro foi lançado em 2018, por Jessé Souza, e é o resultado de uma pesquisa teórica e empírica feita pelo autor, com o intuito de compreender como a classe média foi fundamental para a história, em toda a sua diferenciação, e hierarquia interna, tanto no papel econômico como social, nos últimos 100 anos.

Foram feitas uma série de entrevistas com pessoas de todas as partes da classe média, para captar características.

Tudo está escrito de uma forma bem acessível, compreensível para que o leitor entenda as ideias e discussões que o autor implica, sem nenhuma superficialidade.
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Salino 16/03/2022

Imprescindível
Jessé Souza, sem dúvida, deve ser considerado um dos maiores sociólogos vivos da contemporaneidade. De forma bem explicada e com relatos de pessoas que aceitaram ser entrevistadas, o autor discorre sobre a vida político-social dos cidadãos da classe média, metaforizados como um bom cão obediente aos pés da elite brasileira, sentindo-se tão superiores quanto.
A reflexão acerca da exploração e da nuvem de ilusão que o capitalismo financeiro propaga é constantemente revisada no texto, esclarecendo perspectivas que, por nos acostumarmos com a realidade desigual brasileira e pelo mito do ?vira-latismo?, quase sempre não reparamos.
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