Sete Virtudes

Sete Virtudes Jefferson Ramos Diniz




Resenhas - Sete Virtudes


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Ana 25/10/2018

Crônicas fantásticas apresenta...
Quem joga ou já jogou RPG uma ou duas vezes, principalmente no sistema D&D, sempre ouve falar das referências épicas que dão origem ao sistema e aos históricos grandiosos dos personagens dos jogadores. Entre elas estão: o Senhor dos Anéis, Caverna do Dragão, o Hobbit, até mesmo Game of Thrones. Então imagine minha empolgação quando peguei este tomo para ler.

site: https://cronicasfantasticas.com/2018/09/24/sete-virtudes-o-principio-da-lenda/
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Thaisa 06/01/2019

Por Thaisa Lima no blog Minha Contracapa
Acho que poucas pessoas sabem o quanto sou apaixonada por RPG. Apesar de ter me aventurado bem pouco com jogos de RPG de mesa, tenho uma certa experiência com o estilo de jogo, afinal, são 10 anos jogando World of Warcraft e interpretando personagens. Já participei de algumas campanhas usando o sistema D&D e me diverti bastante. Conseguem imaginar minha alegria ao me deparar com um livro que é baseado em uma mesa de RPG?

Mas calma, você não precisa entender ou ter jogado RPG para compreender o que se passa em Sete Virtudes. Mesmo que você nem faça ideia do que eu esteja falando, tenho certeza de que vai amar essa aventura. Sete Virtudes é uma ótima obra de fantasia e aventura, com uma história bem envolvente.

J. R. Diniz já nos mostra ao que veio num prólogo de tirar o fôlego do leitor. Nas primeiras páginas conseguimos sentir bem o clima tenso e ter uma noção dos perigos pelo qual nossos heróis passarão para conseguir (ou não) atingir seus objetivos. Num mundo onde os deuses estão em guerra, tentando evitar que o mal supremo seja libertado de sua prisão, sete heróis são escolhidos para ingressar numa aventura épica que pode custar muito mais do que possam imaginar.

A narrativa é super fluida e o leitor é apresentado, gradualmente, ao vasto universo e muitos personagens. Como toda boa fantasia, a ambientação com a obra demora um pouco a acontecer, afinal de contas, são muitos personagens, cidades e aventuras para se conhecer, mas quando nos familiarizamos com a história, a leitura deslancha. Diniz descreve muito bem todos os ambientes, fazendo com que o leitor sinta-se inserido na história, como se fizesse parte da comitiva.

Os personagens são muito bem construídos e tão cativantes que me peguei em diversos momentos com a sensação de que eles eram meus amigos e eu estava com eles, sentada ao redor da fogueira, montando guarda ou apenas conversando sobre qual melhor estratégia usar a seguir. A descrição do ambiente, das cenas e dos personagens é tão vívida que conseguimos sentir o aroma das comidas, o frio congelante das terras de Zell Lianon ou o calor escaldante dentro do vulcão. Sentimos junto com os personagens o medo, a excitação, a alegria. O autor conseguiu inserir o leitor dentro da história com maestria.

O enredo é muito envolvente. O tempo inteiro aquele friozinho na barriga e a apreensão de saber o que vem a seguir estão presentes. Essa sensação é a coisa que eu mais gosto nos jogos de RPG e o autor conseguiu deixar isso presente o tempo inteiro no livro. A narrativa é repleta de ação, aventura, tensão, momentos divertidos e até mesmo inconsequentes… Gente, o Zell Lianon é completamente louco!

Não consigo definir qual personagem gostei mais. Todos eles são cativantes e tem personalidades tão distintas que parecem reais. Durante minha leitura, me senti como se estivesse em uma mesa de RPG, jogando com meus amigos, esperando para ver qual seria a decisão de cada um diante dos dilemas apresentados pelo mestre.

Preciso dizer que essa leitura foi uma grata surpresa. Comecei a ler o livro sem grandes expectativas e me surpreendi muito com a leitura. É um excelente livro, com uma narrativa de muita qualidade e com uma história bem diferente. Não existe momento de tédio na vida desses aventureiros.

O livro termina num momento crucial para o desenrolar da trama e deixa o leitor desesperado para o segundo volume da série. Eu preciso saber o que irá acontecer com Zell, Windows, Aust, Demétrius, Lidda, Willa e Khonan urgentemente e já quero muito a continuação!

Se eu recomendo a obra? Claro que sim! Recomendo para os apaixonados por RPG e para quem ama uma boa fantasia recheada de aventura.

site: http://minhacontracapa.com.br/2019/01/resenha-sete-virtudes-o-principio-da-lenda-de-j-r-diniz/
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Helena 28/02/2019

Zell Lianon é um elfo que vive nas terras geladas do norte, conhecida como Azaghen. Seu companheiro e amigo se chama Zephiros, um lobo que ele salvou ainda filhote. Zell tinha um sonho: tornar-se herói. Para isso, ele precisa sair das terras que sempre viveu e se arriscar. Claro, Zeph o acompanha para onde ele for.

No caminho, Zell terá oportunidade de se tornar um herói, mas não há vitória sem luta e sacrifício. Ao longo da jornada, seu objetivo será o mesmo, mas as missões mudarão. Ele conhecerá novos companheiros, todos muito diferentes um do outro, mas que possuem o mesmo sonho. Os sete, cada um com uma virtude, enfrentarão inúmeros desafios, riscos... Não se sabe quem sobreviverá, mas todos tentarão proteger um ao outro, mesmo quando a "afinidade" parecer não existir.

Esse é mais um daqueles livros completos. A gente chora, ri, sente raiva, xinga os personagens, o autor, os jogadores e o mestre (que também é o autor kk), fica ansioso, torce pelos personagens, para que todos consigam sobreviver e concluir a missão. Como eu curto RPG, foi uma excelente leitura. Pra quem não sabe o que é ou não gosta muito, vai se apaixonar pelo livro também!

Claro, pra não ter só elogios, o autor fez algo bem ruim no início, que quase me fez parar de ler kk Quem ler vai entender (se for como eu, lógico). Após o incidente, o leitor fica cada vez mais preso e curioso pelo que vem a seguir. Os personagens foram muito bem criados (parabéns aos jogadores!).

No final do livro há uma pequena entrevista com dois dos jogadores. O que achei bem legal, mas queria que tivessem com todos, fiquei bem curiosa para saber mais. Tive dificuldade com alguns nomes, mas porque sempre tenho mesmo (e alguns são bem complicados!).

site: http://ramificandoideiaserealidade.blogspot.com/2019/02/entrevista-especial-sete-virtudes.html
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Crônicas Fantásticas 14/09/2020

Sete Virtudes – O Princípio da Lenda
Resenha por Ana Oliveira

Título: Sete Virtudes | Autor: J. R. Diniz | Editora: auto-publicado | Gênero: aventura | Páginas: 313 | Ano de publicação: 2018 | Nota: 4,0/5,0

Quem joga ou já jogou RPG uma ou duas vezes, principalmente no sistema D&D, sempre ouve falar das referências épicas que dão origem ao sistema e aos históricos grandiosos dos personagens dos jogadores. Entre elas estão: o Senhor dos Anéis, Caverna do Dragão, o Hobbit, até mesmo Game of Thrones. Então imagine minha empolgação quando peguei este tomo para ler.

J. R. Diniz se baseou na sua experiência com uma mesa de RPG presencial para escrever o livro. Com a narrativa dele, que era o Dungeon Master ou mestre da aventura, e os personagens dos jogadores. Assim somos apresentados a uma narrativa espetacular com personagens imprevisíveis. O livro apresenta uma trama complexa e longa. Intrigas envolvendo reis e até mesmo os deuses. Personagens femininas fortes e harmonia entre o desenvolvimento da trama e do relacionamento entre os personagens.

A escrita fluída e de fácil leitura de Diniz não nos deixa na mão em ponto algum, chegando a mesclar de forma perfeita a interação na hora da batalha. Como bom mestre de RPG, algo que podemos perceber no decorrer do livro, Diniz deixa algumas pontas soltas e curiosidades por todo o texto para fazer tanto a quem lê como a quem joga querer descobrir mais sobre o mundo e a história.

A trama inicia-se com uma passagem de tirar o fôlego, uma perseguição ferrenha, personagens misteriosos correndo pela vida. De início me deixou surpresa a trama ter como personagem central um druida, afinal, nunca esperamos que esses defensores da natureza se tornem defensores de algo além da sua própria floresta. Mas logo de início Zell Lianon se monstra um druida além das nossas concepções básicas.

Gradualmente, o livro nos mostra que a trama é muito mais ampla do que esperamos e nos apresenta aos outros personagens da comitiva. O primeiro, depois de Zell, é Windows. Ele é um halfling que ainda não consegui definir a classe, pois o mesmo luta bravamente com um chicote de 3 pontas. Ele é um dos personagens mais fascinantes do livro, pois é alegre e cheio de técnicas de luta.

As grandes cidades do reino vão se descortinando aos nossos olhos e vamos descobrindo mais e mais do mundo. O que antes era apenas a terra de Zell com muito gelo e frio, lentamente torna-se uma colina com seres pequeninos (os halflings) para desembocar em uma capital de reino grandiosa e cheia de surpresas. No cenário da capital, Zell conhece Lidda, esta eu consegui decifrar de cara: uma ardilosa ladina, mal sabia que ela iria me deixar muito surpresa num futuro próximo.

Após o encontro de Zell, Windows e Lidda, uma comitiva, ainda incompleta, é formada em nome e para as ordens do imperador-rei. Aust de Melliamines, um príncipe élfico de um reino abatido por orcs, Willa, uma arcana, e Kohnan, um bárbaro, juntam-se aos outros. Mas ainda faltava um: Demétrius, o clérigo. A primeira missão do grupo é achar o clérigo, entregar lhe um anel e descobrir como abrir uma caixa.

Algumas batalhas são travadas, algumas cabeças de orcs rolam pelo chão, mortes emocionantes juntamente com outros tantos momentos em que não pude deixar de me emocionar. Talvez o mais legal para mim – que sou jogadora de RPG no sistema D&D – foi ver a aventura se desenrolar como se eu fosse uma das participantes da comitiva. Eu pensava: como minha personagem se comportaria nessa situação? O que meus companheiros de mesa fariam se isso acontecesse conosco?

A mente do mestre é um lugar por onde os jogadores devem andar com cuidado, pois ela pode ser surpreendente e cheia de reviravoltas. O livro acaba num momento crucial com alguma emoção envolvida (não vou dizer qual pra não dar spoiler) que nos deixa com vontade de mais.

Diniz, por favor, não demore a lançar o segundo volume!

Falando um pouco mais sobre os personagens. Zell é o primeiro que a gente conhece. Como falei antes ele é um druida muito prendado e me encantou o modo como ele manuseava a magia primordial para criação de flechas e armaduras. Posso dizer que ele é o personagem principal, pelo menos à primeira vista.

Windows é o halfling usuário de chicote. Ainda não descobri sua classe, acho que é um monge, por causa do seu mestre. É um personagem alegre e cheio de vida típicos da raça, mas ele também pode ser bravo principalmente quando Zell sai correndo sem avisos.

Em seguida, conhecemos Lidda, a ladina. Sensual e maliciosa, Lidda tem habilidades de luta corpo-a-corpo e combina sua malícia com suas capacidades ladinas sempre tirando vantagem contra as fraquezas do inimigo.

Willa e Kohnan chegam juntos a comitiva. Willa é uma arcana poderosíssima e que tem a auto estima bem alta. Já Kohnan é um bárbaro versado nas artes da batalha e na milícia. Eles formam um casal interessante tendo em vista que são opostos.

Lembrando a todos nós a grandiosidade dos elfos, Aust de Melliamines é príncipe de um reino que foi destruído por orcs e que se junta a comitiva pelo desejo de destruir todos os orcs e reconstruir seu reino. É um personagem sério e introspecto que fala pouco e acerta muitas flechas.

Por último e não menos importante: Demétruis, clérigo da deusa Nihlien, deusa da vida e da morte. Um homem tranquilo e fácil de se lidar, ao meu ver, sempre disposto a ajudar e com um sorriso no rosto.

Minha única ressalva quanto ao texto de modo geral, é a falta de um apêndice final com a explicação sobre todos os deuses e seus arquétipos, além de um mapa da região para que possamos ter uma ideia melhor da distância que percorreram os nossos heróis.

No mais, posso dizer a todos que jogam RPG que é um livro gostoso de ler e que lhe trarão a memória muitos momentos que com certeza vocês passaram com seus grupos. Aos novatos, é uma ótima maneira de ilustrar como uma campanha de RPG se desenrola, além de nos dar um norte sobre como podemos manejar nossos personagens quanto a personalidade e atitudes. Um livro para colocarmos na estante de referências para jogos.

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