O assassinato do comendador, volume 1

O assassinato do comendador, volume 1 Haruki Murakami




Resenhas - O assassinato do comendador - Vol. 1


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Brenda.Maria 02/11/2020

Tudo o que eu não esperava e mais um pouco
Me encantei desde o momento que o protagonista é identificado como um pintor e tudo o que ele descreve sobre seu processo de criação me encantou. A história vai seguindo e personagens intrigantes aparecem e nos predem a atenção completamente, toda vez que eu pensava em dar uma pausa ficava ansiosa para ler mais e mais, tamanha curiosidade, incrível em que nenhum momento achei que estivesse chato ou monótono.
Sinto que tive um certo amadurecimento com tudo que li nesse livro. Agora estou devorando a parte dois.
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Beatrys 25/04/2023

Pintura realista com nuances abstratos
Finalmente li um Murakami. E me surpreendi, achei que seria dificílimo, mas é muito fácil, acessível e gostoso de ler. O personagem se vê em um dilema na carreira, da qual já havia desistido. Isso após passar pelo divórcio, que ao longo da leitura conseguimos mensurar o impacto que isso teve na sua vida como pintor, e a relação da sua ex esposa com a sua irmã. Apesar das abstrações (que não são poucas) o livro passa um realismo, mesmo com o fantástico (que é muito explorado pelo autor), fica sempre aquela dúvida se realmente conseguimos extrair tudo que o autor quis transmitir. Mas o livro oferece tantas possibilidades que é limitante pensar em uma só linha de raciocínio. O que não compreendi foi o personagem Menshiki, não entendo as motivações dele para com o pintor, pode ser que lendo o 2 volume, eu descubra. Enfim, acho que os livros dele são daqueles inesgotáveis, sempre conseguimos esmiuçar mais. Ansiosa pelo próximo.
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 20/12/2018

Haruki Murakami - O Assassinato do Comendador - Vol. 1
Editora Alfaguara - 360 Páginas - Tradução: Rita Kohl - Capa: Alceu Chiesorin Nunes - Lançamento: 23/11/2018.

Os leitores de Haruki Murakami certamente não irão se decepcionar com este seu novo romance que volta a abordar temas recorrentes de obras anteriores, tais como a solidão e inadaptação dos personagens à rigidez de costumes da sociedade japonesa, mundos paralelos repletos de fantasia e mistério que se chocam com a realidade e a já tradicional habilidade do autor em mesclar, com muito bom gosto, diga-se de passagem, referências culturais (principalmente música e literatura) do ocidente e oriente, fazendo de seus livros, a cada novo lançamento, um fenômeno de vendas em todo o mundo, inclusive no Brasil.

Murakami levou quatro anos para terminar este livro, depois de seu último romance, O incolor Tsukuro Tazaki e seus anos de peregrinação. A estratégia de marketing da editora no Japão manteve o conteúdo em segredo absoluto até o lançamento oficial, que ocorreu em fevereiro de 2017, quando se conhecia apenas os títulos em japonês (“Kishidancho Goroshi”) e inglês (“Killing Commendatore”), tendo sido impressas 650.000 cópias de cada um dos dois volumes. Hoje, menos de dois anos depois, a obra já conta com traduções disponíveis publicadas em inglês, francês, alemão, espanhol e português, juntando-se a uma extensa bibliografia que já totaliza 14 romances traduzidos para mais de 50 idiomas.

O livro é narrado retrospectivamente em primeira pessoa por um pintor de 36 anos, cujo nome não é informado. Especializado em retratos por encomenda, ele leva uma vida simples e acomodada em Tóquio, quando é repentinamente abandonado pela esposa, Yuzu, sem maiores explicações, depois de um casamento de seis anos que julgava ser feliz. Desiludido com a separação, ele parte para uma viagem solitária de carro pelo norte do Japão. Depois de algum tempo, decide retornar e aceita a oferta de um amigo para morar na casa que havia sido de seu pai, um renomado pintor chamado Tomohiko Amada, internado em um asilo devido a complicações do mal de Alzheimer. A localização da casa é bastante peculiar, no alto de uma montanha, próxima à cidade de Odawara, região de Kanagawa, mas ele imagina que terá tempo e disposição de se dedicar a um tipo de pintura menos comercial neste ambiente isolado.

"De maio daquele ano até o começo do ano seguinte, morei no alto de uma montanha, nas imediações de um vale estreito. Durante o verão, chovia sem parar dentro do vale, mas fora quase sempre fazia sol. Esse fenômeno acontecia por conta do vento sudoeste que soprava do mar, trazendo as nuvens carregadas para dentro do vale. Quando essas nuvens subiam ao longo das encostas, faziam chover. Como a casa ficava bem na fronteira do vale, costumava bater sol na frente enquanto caía uma chuva pesada no jardim dos fundos. No começo, eu achava aquilo bem estranho, mas com o tempo me habituei, até que passei a achar que era muito natural." (Pág. 11)

Depois de alguns meses vivendo sozinho na casa e sem conseguir inspiração para o trabalho, o protagonista encontra uma antiga pintura de Tomohiko Amada escondida no interior de um sótão secreto, intitulada O assassinato do Comendador. Ele fica fascinado pelo quadro, não mencionado em nenhum dos catálogos anteriores do pintor que costumava trabalhar com pinturas a óleo no estilo ocidental em sua juventude mas, depois da Segunda Grande Guerra, havia passado a pintar apenas conforme a escola nihon-ga, utilizando técnica e materiais tradicionais japoneses com temas serenos, normalmente reproduções figurativas da natureza. Neste quadro, entretanto, dois homens, um jovem, outro velho, se enfrentavam com pesadas espadas antigas em um violento duelo no qual o jovem acaba de desferir um golpe mortal no peito do velho em uma cena realista e sangrenta.

Na tentativa de entender a razão do título do quadro, que é inconsistente com os trajes e o período histórico retratado no estilo nihon-ga, o protagonista supõe que a inspiração vem da ópera Don Giovanni de Mozart, na qual o personagem "Il commendatore" é assassinado pelo jovem Don Juan. Um mistério que pode ter relação com o período em que Tomohiko Amada viveu em Viena, de 1936 a 1939, presenciando a ascensão do nazismo na Europa e eventos históricos importantes como a anexação da Áustria pela Alemanha em 1938, conhecido como Anschluss. As referências históricas são utilizadas no contexto ficcional assim como em outro famoso romance de Murakami, Crônica do Pássaro de Corda.

Durante o impasse criativo do protagonista, surge uma proposta irrecusável em termos financeiros de um rico e estranho cliente, Wataru Menshiki, que faz a encomenda de um retrato. No decorrer da trama ficamos sabendo que este personagem terá um papel central no romance. Ele mora em uma mansão que pode ser avistada do outro lado do vale e coisas surpreendentes passam a ocorrer depois que o nosso ingênuo e solitário narrador, ainda apaixonado pela ex-esposa, aceita o trabalho. Segundo uma das raras entrevistas de Haruki Murakami, este romance é uma homenagem ao Grande Gatsby de F. Scott Fitzgerald, seria Wataru Menshki uma releitura de Gatsby? Bem, nada é tão simples nas citações e metáforas de Murakami.

"Voltei os olhos para a mansão branca, na montanha oposta, antes de olhar outra vez para Menshiki. Provavelmente era o homem que aparecia quase todas as noites no terraço daquela grandiosa casa. Analisando bem, dava para ver que sua compleição e seus movimentos batiam perfeitamente com aquela silhueta. Eu não saberia dizer quantos anos ele tinha. Pelo cabelo branco como a neve, poderia estar no final dos cinquenta ou no começo dos sessenta. Porém, a pele era firme e lustrosa, sem uma única ruga no rosto, e os olhos mantinham o brilho de alguém ainda na faixa dos trinta. Por isso, era difícil reunir todos esses elementos e calcular sua idade. Se me dissessem que ele tinha qualquer idade entre quarenta e cinco e sessenta anos, eu acreditaria." (Pág. 90)

Quando um estranho ruído, semelhante ao som de um sino ou guizo, passa a ser ouvido de forma intermitente durante as madrugadas, assim como outros eventos fantásticos na casa e suas imediações, é Wataru Menshiki quem alerta: "talvez existam momentos em que perdemos de vista a noção entre o que é real e o que não é. Às vezes parece que essa linha divisória está em movimento constante, como uma fronteira que muda a cada dia. Nessas horas, é preciso prestar muita atenção. Caso contrário, você pode não saber mais de que lado está." O nosso protagonista é arrastado contra a sua vontade por esta série de eventos e descobre que, como aconselha outro personagem, "Tem coisas que é melhor não saber."

"Deitado no escuro, me perguntei por que havia acordado àquela hora. Era uma noite qualquer. A lua, quase cheia, pairava no céu como um gigantesco e redondo espelho. Toda a paisagem estava esbranquiçada, como se tivesse recebido um banho de cal. Fora isso, não notei nada incomum. Sentei na cama e passei algum tempo escutando com atenção, até entender o que havia de estranho. 'Tudo estava quieto demais'. O silêncio era excessivamente profundo. Não se ouvia nem sequer um inseto, apesar de ser uma noite de outono. Ali, no meio das montanhas, os insetos começavam seu coro ensurdecedor assim que o sol se punha e continuavam o alarido noite adentro (aliás, fiquei surpreso com isso, pois antes de viver na natureza eu achava que eles só cantavam no começo da noite), fazendo tanto barulho que pareciam ter dominado o mundo. Porém, quando acordei naquela noite, não escutei nem um único inseto, o que era bem estranho. [...] De repente, ouvi um som desconhecido. Ou pelo menos tive essa impressão. Era algo muito tênue. Se os insetos estivessem cantando como de costume, com certeza eu não teria escutado. Prendi a respiração e agucei os ouvidos. Não era o som de nenhum inseto, nem da natureza, e sim algum tipo de instrumento ou objeto. Um som metálico, 'tlim-tlim'. Como um guizo." (Págs. 131-132)

Um dos temas preferidos de Murakami, o sentimento nostálgico do amor romântico, é utilizado novamente neste romance, apesar do sexo sem compromisso estar mais presente do que em outros livros do autor, com cenas explícitas das relações do protagonista com uma mulher casada que o faz esquecer da ex-esposa durante eventuais encontros na casa nas montanhas, tanto que o livro foi censurado recentemente em uma polêmica decisão das autoridades em Hong Kong por ser enquadrado na categoria "indecente" e permitida a venda nas livrarias locais apenas com uma tarja de "proibido para menores de 18 anos", um exagero na minha opinião.

Como sempre, a "trilha sonora" do livro é muito refinada, tanto em termos de música clássica, que apresenta seleções de óperas e quartetos de cordas (Mendelssohn, Mozart, Schubert), quanto na escolha de mestres do Jazz (Thelonious Monk e Modern Jazz Quartet, por exemplo). A arquitetura, arte e a pintura também, obviamente, são elementos centrais na trama, além de citações a obras de literatura de Franz Kafka e Lewis Carroll. Enfim, um autêntico Haruki Murakami recomendado para ler durante as férias de verão, que deverá agradar aos já iniciados na obra do autor assim como aos iniciantes.
Márcio_MX 20/12/2018minha estante
Ótima resenha, Alexandre.
Você tem informação de quando o volume 2 deve ser lançado aqui no Brasil?


Alexandre Kovacs / Mundo de K 21/12/2018minha estante
Márcio, alguma data remota no ano que vem, o problema de se ler uma sequência ainda não totalmente publicada. :)


mai 01/01/2019minha estante
Nossa, eu tô muito agoniada pra ler o segundo volume! Ótima resenha ?


Alexandre Kovacs / Mundo de K 05/01/2019minha estante
Obrigado, agora só resta esperar o lançamento do segundo volume!




sumire 23/03/2022

"um coração não pode ser controlado por costumes, nem por bom senso, nem por leis. voa e flutua livremente, como uma ave migratória que desconhece fronteiras."
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Karini.Couto 11/01/2019

Olá. Hoje a resenha é sobre um livro de Haruki Murakami, um autor que eu conheci quando fui presentear uma amiga secreta e não resisti a ler o livro e então me apaixonei pela escrita do autor.
Para quem nunca ouviu falar do autor.. Vocês não sabem o que estão perdendo! Simples assim! Uma história que trás um misto de sensações que não consigo descrever em sua totalidade.

Neste volume, conheceremos um pintor de trinta e seis anos, nome?, desconhecido. Este pintor é especialista em retratos e sua vida é comum até que de repente ele é pego de surpresa quando se vê abandonado por sua esposa de seis anos sem mais nem menos. Ele acreditava estar vivendo uma vida estável ao lado de Yuzu e até mesmo feliz, porém parece que não era bem assim. Nosso protagonista sem entender o que tinha acontecido, dá um tempo em uma viagem, até que quando retorna vai viver em outro local ofertado por um amigo. Um lugar isolado no alto de uma montanha e nosso protagonista vê nisso uma chance de se conectar com a pintura e poder produzir um trabalho diferente daquele que vinha produzindo. Afinal, um lugar assim só poderia servir de inspiração. Mas nada sai como o esperado e a inspiração que tanto acreditava que encontraria não vem, e meses depois ele se vê do mesmo de volta ao ponto de início, sem nenhuma produção, quando ele acha uma pintura do antigo morador da residência, que também era um pintor, porém conhecido, mas que o destino fez experimentar uma vida ingrata com o surgimento do Alzheimer e a vida em um asilo. A pintura encontrada tem o nome de "O Assassinato do Comendador". Essa pintura não faz parte da coleção pública de Tomohiko (o pintor famoso) e essa pintura soa fascinante, pois é diferente de tudo que Tomohiko costumava pintar, as imagens de dois homens em o que parece ser um duelo mortal, onde o mais velho deles acaba morto é hipnotizante, realista e parece saltar da tela. Isso mantém nosso protagonista em uma espécie de adoração e êxtase.

Em uma observação mais atenta percebemos junto com nosso protagonista que as representações no quadro não condiz com o título, uma vez que o mesmo retrata uma época que não tem muita relação com o titulo, porém o quadro em questão pode ter muito mais história do que se imagina em um primeiro momento, remetendo ao período nazista e a podemos perceber elementos históricos juntamente com a escrita maravilhosa do autor.

A história é rica, intrigante e interessante. Muito bem ambientada e perfeitamente detalhada e entrelaçada. Recomendo demais, não apenas esse livro, mas todos os outros do autor.

Beijos.
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Dsotelo 18/07/2023

Gostei do livro de forma geral. É um pouco arrastado e descritivo de mais para meu gosto em certos pontos. Não chega a ser ruim, só um pouco fraco se comparado aos outros livros que já li dele, mas o mistério é intrigante e a atmosfera do livro como um todo é muito boa.
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Maris9 02/04/2023

Murakami sempre
Sou fã confessa do escritor. Tenho quase todos os livros dele. Esse é mais um estilo Murakami. Bom demais.
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Giovanna1599 11/07/2021

me decepcionei muito com esse livro, tinha expectativas altas sobre ele e acabei ficando bem chateada, o assassinato do comendador parece uma cópia mal feita de crônica do pássaro de corda, juro que nas primeiras 100 páginas eu sentia que estava lendo uma versão pior de crônica com um protagonista mais chato.
eu fico bem incomodada com todo o tempo que o murakami passa só falando sobre sexo e a forma como ele retrata as personagens femininas, mas conseguia até deixar isso um pouco de lado porque nos outros livros que li a história era muito legal, já nesse parece que ele pegou tudo que já tinha escrito colocou em um liquidificador e lançou.
recomendo esse livro? não, não acho que seja uma leitura muito legal para aqueles que já leram outros livros do murakami, nem que seja o melhor livro para começar a ler mais dele.
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Victor 27/06/2020

Muito bom!
O livro é muito bom, a história apresenta algumas reviravoltas, não há pontas soltas, é bem envolvente. Desperta a curiosidade no leitor em saber o que ocorrerá nas situações de mistério.
A escrita é muito boa, bem detalhada!
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@retratodaleitora 26/07/2019

Depois de ter me aventurado nos contos do escritor japonês Haruki Murakami, decidi que estava mais que na hora de ler um de seus romances, e fiquei muito feliz por essa vontade ter coincidindo com o envio deste novo livro do autor para mim pela editora.

Aqui conhecemos um pintor de retratos que resolve fazer pelo Japão uma viagem de autoconhecimento após o fim abrupto de seu casamento. Depois de meses na estrada ele se hospeda a convite de um amigo na casa do célebre artista Tomohiko Amada, localizada em um lugar distante, no meio das montanhas. Ali o protagonista se dedica à pintura, tentando encontrar um novo estilo que se adeque melhor a sua nova realidade.

Neste novo ambiente, ele encontra escondido no sótão um quadro de Amada intitulado O Assassinato do Comendador, nunca antes visto, e a pintura o deixa fascinado. Mas ao descobrir tal obra, coisas (e criaturas) estranhas aparecem, e uma nova amizade com um misterioso vizinho perturba sua calma rotina, o levando a refletir sobre os acontecimentos que o levaram até ali.

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Esse livro começa bem, mas o desenvolvimento dessa trama foi no mínimo lento. Passei toda a leitura esperando algo surpreende, um plot twist, mas o sentimento foi que nessas 360 páginas de narrativa em primeira pessoa o autor correu e não chegou a lugar algum.

Por ser um primeiro volume de não se sabe quantos, entendo ter sido mais introdutório, mas de toda forma a sensação é a mesma: nada de extraordinário acontece aqui, e o final aberto obriga esta curiosa leitora que vos escreve a aguardar o segundo livro torcendo muito para ser surpreendida, como aconteceu com os contos do Murakami. Ah, tem muito sobre arte no livro, o que é sempre interessante!

site: https://www.instagram.com/p/B0UDzKDDtG-/
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marcioenrique 16/04/2020

embora tenha características semelhantes à trilogia 1Q84, o primeiro livro não tem o mesmo brilho de um dos seus romances mais contundentes.

murakami parece seguir uma receita de bolo em seus livros, alternado ingredientes secundários conforme as tramas se desenvolvem. (o que não significa que são romances repetitivos ou enfadonhos, pelo contrário, para que curte a escrita do autor japonês, é sempre um bom passatempo ler algo novo dele)
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Marcelo.Pedroni 14/09/2023

Pouco Murakami, ritmo lento
Não sei se por ser uma obra dividida em dois volumes ou o quê, mas o volume 1 traz poucos elementos característicos das obras do Murakami. O ritmo é lento e deixa para engrenar bem no final, então precisa ser um pouco insistente.
No fim, vale a pena a leitura, mas ao meu gosto, uma obra que passa longe do ápice do talento de Murakami.
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Julia 02/10/2022

?
A história flui muito bem e é repleta de reviravoltas, preciso urgentemente ler a 2 parte! Não é a toa que o Murakami é um dos meus autores favoritos.
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jaque103 23/01/2022

A verdade as vezes só traz uma profunda solidão
Bom, é o primeiro livro que li do Haruki, e acredito que seja um dos livros mais bem escritos que já li. O personagem principal não tem nome (acho isso muito legal), é uma narrativa muito descritivas, por alguns olhares pode até ser cansativa. Não existe acontecimentos bombásticos e talvez decepcione mas a vida também é assim.
Gostei bastante dos personagens e suas excentricidades. Ao começar a ler fui com a expectativa de ter bastante gatilhos mas acabei não me deparando.
No mais, gostei bastante e preciso ler a continuação!
Obrigado pela indicação namu ??
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Lara 13/05/2020

surpresa feliz
já li outros trabalhos do autor antes, mas nenhuma havia me cativado. leitura intrigante que deixa muitas perguntas para o próximo volume. só não dei 5 estrelas porque o protagonista me pareceu muito repetitivo e enjoativo em alguns momentos
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