Baladas

Baladas Hilda Hilst




Resenhas - Baladas


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ketillyn5 22/02/2024

Um bom livro.
Bom, é um livro curtinho e interessante, gosto bastante de poemas e achei esse muito legal!!!!!!!!!
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pamplona0 29/12/2023

Balada de Alzira, XVI.
"Os livros são criaturas,
Cada página um ano de vida,
cada leitura um pouco de alegria
e está alegria
é igual ao consolo dos homens
quando permanecemos inquietos
em resposta ás sua inquietudes.

As coisas não existem.
A ideia, sim."
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Flávio 28/11/2023

Foi aqui, no início dos seus 20 anos,
onde Hilda inventou
a Melancolia ou
onde a Melancolia inventou
Hilda...
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venusy 15/11/2023

?Somos humanos e frágeis. Mas antes de tudo, sós.?

obrigada hildinha por representar nos mulheres meio perdidas no cosmos
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b!ue 17/10/2023

Sensacional. esse foi o meu primeiro contato com as obras de hilda e me sinto simplesmente encantada. ela coloca em palavras sentimentos tão verdadeiros que me desconcerto. recomendo muito.
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Kayron.Kaic 30/09/2023

Lirismo e melancolia nas Baladas da Hilda Hilst
Uma das minhas metas desse ano era ler mais mulheres, com esse livro, somam-se 10 livros de escritoras femininas e este, provavelmente, foi um dos melhores que li.

Poesias são um grande barato, há quem não goste, é claro, mas esse livro é de uma beleza tão grande que não tem como não gostar. Nessa edição, em que temos o compilado dos três primeiros livros da Hilda Hilst, temos a oportunidade de acompanhar uma leitura cheia de sugestões imagéticas e profundas como as águas.

A Balada de Alzira é a minha favorita, o lirismo e as construções que a autora faz nos pega desde o primeiro ao último poema. Super indico este livro.

Obrigado por tanto, Hilda Hilst!

?E nada restou
das infinitas coisas pressentidas
das promessas em chama.
Nada.?
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livrosmortificados 23/05/2023

Todo meu ser e essência em palavras
Raramente choro com livros mas esse foi impossivel, queria tatuar-lo em minha testa, a poesia da hilda é viva, as palavras se transformam em movimento, uma dança estranha e sublime
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S.Paz 06/04/2023

O melhor dela até agora
Somente Hilda foi capaz de me arrastar para a poesia de novo.

A cada página que passava, mais certa eu estava de que Hilda é, na verdade, muito mais do que a sua fase revolta e pornográfica. Na verdade, é muito triste que ela tenha tido que recorrer a isso para ser reconhecida por bem ou por mal como ela mesma e não como um comparativo sugetivo a outros escritores.

"Baladas" é a prova de que Hilda foi, antes de tudo, uma poetisa espetacular.

No geral, as poesias transmitem muito a mensagem da pessoa e sua sombra, da insatisfação humana, do deus qualquer que se tem em nossas entranhas, dos mecanismos de defesa aos quais recorremos, dos diversos lutos que perpassam nossas vidas... DUALIDADE é o que define o livro. É como se a segunda fase do Romantiso tivesse sido atualizada em algumas páginas.
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Charleees 27/03/2023

Aqui, Hilda reúne seus três primeiros livros: Presságio - poemas primeiros, Balada de Alzira e por fim, Balada do festival. Embora jovem (na casa dos 20 anos) Hilda já conseguia mostrar a que veio, com seus poemas impetuosos, geniais e tão repleto de dúvidas (que a cercaram durante toda sua vida). É difícil falar de poesia, pois é um gênero que toca cada um de uma maneira peculiar, mas é impossível passar por um livro desse indiferente a tanta verdade exposta de uma maneira tão brilhante. Recomendadíssimo!

"As coisas não existem / A idéia sim. / A idéia é infinita / igual ao sonho das crianças"

Resenha Setembro de 2015
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boemicaa 07/01/2023

um poema não se explica.
Hilda Hilst foi uma poeta, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira.

E é um símbolo nacional que inspira, que absorve o leitor e lhes mostra que um dia, houve nesse país um alguém que compreendeu seus sentimentos nebulosos e mais que isso, os transcreveu para palavras escritas e publicadas nos anos cinquenta e ainda além.

Marquei metade dessa obra, decorei alguns pedaços e reli algumas dezenas de vezes os mesmos capítulos em procura de assimilar o que Hilda pensava ao escrevê-los.
Nos que creio ter conseguido identificar-me, me emocionei ao lembrar de uma sensação conhecida de sentar e conversar cotidianamente e informalmente, com um alguém que eu sabia que me compreenderia de instantâneo.

"Baladas" é meu primeiro real encontro com Hilda, é sentimento transcrito, é música sem melodia, é melancolia, é feito para poetas e amantes.
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Vini 29/12/2022

Difícil avaliar poesia?
Me interessei em ler mais livros da autora, marquei vários poemas para retoma-los depois.

De fato não me identifiquei tanto assim com as temáticas, mas quero conhecer mais sobre a Hilda. Mes
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Kézia 05/08/2022

"Me fizeram de pedra quando eu queria ser feita de amor."


"As coisas não existem.
O que existe é a ideia
melancólica e suave  
que fazemos das coisas.  

A mesa de escrever é
feita de amor
e de submissão.
No entanto
ninguém a vê
como eu a vejo.

Para os homens
é feita de madeira
e coberta de tinta.

Para mim também
mas a madeira
somente lhe protege
o interior
e o interior é humano.  

Os livros são criaturas.
Cada página um ano de vida,
cada leitura um pouco de alegria
e esta alegria
é igual ao consolo
dos homens
quando permanecemos
inquietos
em resposta às suas inquietudes. 

As coisas não existem.
A ideia, sim. 
A ideia é infinita igual ao sonho das crianças."
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Giovana.rAdua 27/03/2022

Me mataria em março
se te assemelhasses
às cousas perecíveis.
Mas não. Foste quase exato:
doçura, mansidão, amor, amigo.

Me mataria em março
se não fosse a saudade de ti
e a incerteza de descanso.
Se só eu sobrevivesse quase nula,
inerte como o silêncio:
o verdadeiro silêncio de catedral vazia,
sem santo, sem altar. Só eu mesma.

E se não fosse verão,
e se não fosse o medo da sombra,
e o medo da campa na escuridão,
o medo de que por sobre mim
surgissem plantas e enterrassem
suas raízes nos meus dedos.

Me mataria em março
se o medo fosse amor.
Se março, junho.
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Bia 15/12/2021

Os primeiros três livros de poesias lançados pela Hilda. A temática das baladas gira em torno de lamentações com a partida e nas assombrações com a solidão e morte.
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Deghety 16/08/2021

Baladas
Baladas de Hilda Hilst foi o livro de poesias que escolhi para ler esse ano. (Todo ano leio um pra ver se pego o gosto).
Por vezes li comentários que diziam sobre a contundência em sentimentos que a autora coloca em seus textos.
"Baladas" foi escrito quando a autora era muito jovem, o que chama muito a atenção pela forma como via o mundo.
Os poemas transmitem sentimentos melancólicos, apáticos, desesperançosos, etc; envoltos pelo cotidiano comum,  relações sociais e amorosas.
Segue alguns trechos elucidantes:

"Só não existe amargura onde não existe o ser."

"Dirão que és poeta. Porque a poesia aparece nos teus gestos como aparece fé na oração de um crente. "

"...Soubesses ao menos a eterna escuridão dos que procuram a luz."

"Somos humanos e frágeis, mas antes de tudo, sós."

Diferente da maioria dos célebres poetas, poemas quase que necessários decifrar, os poemas de Hilda Hilst são claros e objetivos.
Uma coisa que achei um pouco chato, deve ter origem na idade a qual foram compostos, é  a repetição de palavras, ainda mais pelo fato de ser um texto em prosa.
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