Um Estudo em Vermelho / O Signo dos Quatro

Um Estudo em Vermelho / O Signo dos Quatro Sir Arthur Conan Doyle
Sir Arthur Conan Doyle




Resenhas - Um Estudo em Vermelho / O Signo dos Quatro


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Núbia Esther 23/04/2011

Holmes e Watson, como tudo começou...
Primeira história envolvendo o famoso detetive, publicada em idos de 1887 por Sir Arthur Conan Doyle. Apesar de ser a primeira história do detetive, não é nem de longe o seu primeiro caso, mas sim o primeiro documentado por aquele que mais tarde viria a se tornar se fiel escudeiro..."elementar meu caro Watson"!



Em "Um Estudo em Vermelho" temos a oportunidade de conhecer as "origens" de Sherlock Holmes e John Watson e de entender como ambos acabaram vivendo sob o mesmo teto no n° 221B da Baker Street.



Watson é um jovem médico combalido, recém chegado do Afeganistão e que está a procura de um lugar para morar e curar sua debilitada saúde. Holmes é "...um sujeito que trabalha no laboratório químico do hospital...", versado nos mais incongruentes conhecimentos (pelo menos para Watson)e de quem não se sabe quais são os interesses profissionais. Watson até tenta desvendá-lo, mas acaba por desistir durante a tarefa. Até, que uma certa conversa durante o café da manhã acaba por entregar as pretensões profissionais do Sr. Holmes. O mesmo é adepto da ciência da dedução e é com ela que garante o seu sustento. Contudo, o futuro famoso detetive (pois é, ele ainda não o é) ainda é pouco conhecido, sendo o que podemos chamar de mero detetive de consulta, a quem os inspetores Lestrade e Gregson recorrem sempre que estão em dificuldade. Dono de uma mente analítica, treinada e por isso mesmo aguçada, Holmes sempre os coloca no caminho certo e dessas consultas não recebe nenhum crédito.



Mas, agora temos Watson, suas documentações e um novo caso: Lauriston Gardens. Como era comum, Lestrade e Gregson estão em apuros e o detetive é chamado, temos como é denominado por Holmes o "Um Estudo em Vermelho":



"[...] na meada incolor da vida corre o fio vermelho do crime, e o nosso dever consiste em desenredá-lo, isolá-lo e expô-lo em toda a sua extensão[...]".



Temos então a oportunidade de acompanhar o detetive em ação e ver como o mesmo suplanta brilhantemente os dois inspetores da polícia.



O livro é dividido em duas partes. Na primeira temos as apresentações dos personagens, a ocorrência do crime e sua solução. Na segunda temos a explicação do crime e aqui a história perde um pouco sua linearidade, um texto que seguia fluído e ágil perde um pouco seu ritmo, a impressão que dá é que estamos a ler outro livro até que finalmente a história entra nos eixos novamente. No fim, todos os fios da meada são recolhidos e fazem sentido.



Já comentaram comigo que esta não está entre as melhores histórias de Holmes, mas eu também não esperava tanto assim, pois temos que levar em consideração que Doyle ainda estava lapidando seu personagem. De qualquer forma a obra é o ponto de partida obrigatório para aqueles que querem conhecer e entender melhor Sherlock Holmes. O caso solucionado também representa um pontapé inicial para o reconhecimento do trabalho de Holmes, com a documentação de Watson e sua promessa de que a tornaria de conhecimento do público, Holmes pode estar a um passo de finalmente colher os frutos de seu trabalho...



Em tempo, este é o segundo caso do detetive que leio, mas tenho pretensões de sanar a falha... e que venha o Signo dos Quatro.

[Meia Palavra]-http://blog.meiapalavra.com.br/2010/12/02/um-estudo-em-vermelho-artur-conan-doyle/
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Ana Ponce 03/01/2017

Um Estudo em Vermelho / O Signo dos Quatro
Olá, tudo bem??? Hoje teremos um post sobre Um Estudo em Vermelho – Sir Arthur Conan Doyle. Nunca ouviu falar??? Eu creio que já:
Um Estudo em Vermelho (A Study in Scarlet) foi publicado originalmente na revista Beeton's Christmas Annual em novembro de 1887. Sendo lançado como livro em julho de 1888.
Essa é uma das obras mais conhecidas de Arthur Conan, e é nessa obra, que acontece o encontro entre Dr. Watson e Sherlock. Watson, médico do exército, que serviu no Afeganistão, que se mudou para Londres após voltar da guerra, depois de ser ferido. Como sua renda é pequena, ele decide procurar alguém para dividir um apartamento, e assim ele é apresentado por intermédio de um amigo em comum a Sherlock Holmes, um homem MUITO, MUITO peculiar mesmo.
Tentando descobrir a profissão do novo colega de apartamento, Watson faz uma lista de habilidades:

* Literatura: zero.
* Filosofia: zero.
* Astronomia: zero.
* Política: escassos.
* Botânica: variáveis. Conhece a fundo a beladona, o ópio e os venenos em geral. Nada sabe sobre jardinagem e horticultura.
* Geologia: práticos, mas limitados. Reconhece à primeira vista os diversos tipos de solo. No regresso dos seus passeios, mostra-me manchas nas calças, e diz-me, pela sua cor e consistência, em que partes de Londres as conseguiu.
* Química: profundos.
* Anatomia: exatos, mas pouco sistemáticos.
* Literatura sensacionalista: imensos. Parece conhecer todos os pormenores de todos os horrores perpetrados neste século.
* Toca bem o violino.
* É habilíssimo em boxe, esgrima e bastão.
* Tem um bom conhecimento prático das leis inglesas.

Apesar da lista Watson não consegue descobrir nada, até que o próprio Holmes lhe esclarece que ele é na verdade um detetive-consultor, que presta auxilio as forças policiais em investigações complicadas.
Quando um homem é encontrado morto, sem ferimentos e cercado de manchas de sangue, em uma casa vazia, com uma expressão de pavor em seu rosto, Watson pode ver as habilidades do colega em ação. Devido às características peculiares do caso, a Scotland Yard consulta Holmes.
A obra é dividida em 2 partes, na primeira é feita a exposição do caso e narrado a investigação, já na segunda parte é narrado os acontecimentos que levaram ao crime e a resolução do caso. Esse é de longe o meu livro preferido, a leitura é muito rápida.


Hoje irei comentar um pouco sobre o livro O Sinal dos Quatro de sir Arthur Conan Doyle, que é o segundo livro e o segundo romance sobre Sherlock Holmes. O livro foi publicado originalmente pela Lippincott’s Magazine em 1980 com o título de The Sign of the Four.
Nesse romance conhecemos Mary Morstan, uma órfã que procura a ajuda de Holmes, quatro anos após o desaparecimento de seu pai, a moça começou a receber anualmente uma pérola de grande valor, e no sexto ano, sem saber o motivo nem quem as mandava, ela recebe um bilhete do remetente das pérolas, marcando um encontro. No bilhete a pessoa a autoriza a chamar dois amigos para acompanha-la, caso ela estivesse com medo, sendo assim Holmes e Watson a acompanham. A partir desse encontro se desenrola toda a história, que é mais focada no mistério em si e na ação do à história anterior.
Podemos perceber que há uma maior intimidade e uma amizade mais profunda entre Watson e Sherlock, bem como um amadurecimento da escrita do autor e dos personagens em comparação a Um Estudo em Vermelho, e um espaço maior para os métodos de Holmes.
Essa não é meu livro preferido do cânone, mas ele é instigante, prende a atenção, provoca ansiedade, pois há muita ação no decorrer da narrativa. Sobre a edição, eu já mostrei alguns detalhes dela no post sobre Um Estudo em Vermelho, caso queiram conferir é só dar uma olhadinha no post.

Fica muito recomendada a leitura, pois Sherlock é muitoamor.com.br. Espero que tenham gostado, beijos e até a próxima.

site: viajandocompapeletinta.blogspot.com
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Um livro, uma viagem 11/10/2022

Amo as histórias de Sherlock é Dr. Watson. Esse mistério que envolve um bilhete é uma dama é cheio de reviravoltas . Vale muito a pena ler.
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Tatá 22/03/2023

" - Quantas vezes ja lhe disse que, quando eliminamos o impossível, o improvável é o que nos resta e, provavelmente, deva ser a verdade."
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