Resenhas - Orgulho e Preconceito

Luiza Machado 10/01/2010

O que mais eu poderia dizer, além de afirmar a perfeição dessa história? Jane Austen no momento é a minha autora preferida, de longe.
Lizzie Bennet é uma heroína atualíssima e apaixonante. Ao contrário da maior parte das moças de sua época, ela é inteligente, perspicaz e além disso, muito carismática.
Em uma época onde casamentos por interesses eram tão comuns, aqueles que conquistam a sua felicidade em Orgulho e Preconceito são justamento os que se casam por amor, e os personagens que se mostram tolos, imprudentes e/ou superficiais não são tão felizes. Lydia Bennet é um bom exemplo disso.
Através de Jane Austen podemos compreender o quão valiosas podem ser as metáforas. Alguns personagens são caricaturas de comportamentos viciosos e vaidades.
Orgulho e Preconceito traz o maravilhoso Mr. Darcy, que é tão maravilhoso justamente por ser antipatizado de início, o que torna o fato dele ser na verdade uma boa pessoa ainda mais crível, pois ele comprovou isso, apesar das primeiras impressões que tiveram dele.

Completamente viciante!

AndrAa58 18/12/2023

Chá das 5 com a Jane Austin
Vou começar dando uma espiadinha nos bastidores da incrível Jane Austen. Em vida, Jane não teve a chance de ver seus livros publicados com seu nome. Viver numa época em que ser mulher já era uma tarefa e tanto, imagine ser uma autora tentando conquistar seu espaço! Mas, deixando as adversidades de lado, Austen é aquela escritora capaz de pegar o leitor pela mão, nos levar numa viagem ao passado, mais precisamente até a Inglaterra Vitoriana, para nos mostrar a natureza humana com requinte e charme.

O livro dela vai muito além de uma novela romântica; é como se ela fosse a guia turística perfeita pelo terreno sinuoso dos relacionamentos humanos. Dentro dessa viagem literária, encontramos personagens que representam toda a variedade das personalidades humanas, até mesmo nas nossas contradições. Não é à toa que existem clubes de leitura específicos para Jane Austen ao redor do mundo, até hoje!

Agora, vamos dar uma olhada mais de perto em "Orgulho e Preconceito". Em meio aos salões de baile e intrigas sociais, acompanhamos as irmãs Elizabeth e Jane, que estão no epicentro da trama. Elas são como yin e yang, uma complementando a outra - a racional e realista Lissy em harmonia com a emotiva, sonhadora e até mesmo ingênua Jane. Ao redor dessas duas figuras cativantes, somos presenteados com uma variedade significativa de características humanas, com suas atitudes e formas únicas de ver o mundo e agir.

E o que torna tudo ainda melhor é que Jane Austen nos convida a observar, como se dissesse: "Vem aqui, leitor! Olha comigo pela janela, observe e julgue por si próprio." É como se estivéssemos espiando o drama da vida cotidiana através da lente perspicaz de Austen. Então, nos sentamos com ela para uma xícara de chá bem britânica - cheia de nuances, um toque de romance e um aroma irresistível de sagacidade.

Eund 28/05/2021

Não espere romance de amor!
Quando fui ler o livro imagina que o casal se conheceria e depois de um tempo ficaria juntos e iríamos acompanhar o relacionamento deles se amadurecendo, porém não é bem assim que acontece. O casal literalmente só fica juntos no último capítulo do livro, então quem for ler não espere aquele romance de amor...

Pam 09/02/2021

Não é um clássico à toa.
Comecei o livro com o receio que sempre tenho quando vou ler clássicos: o medo de ser denso e cansativo, mas muito pelo contrário: a leitura é muito envolvente e fluida. Não sei se é uma vantagem da edição a qual li, mas achei super acessível e tranquilo de ler.
Todos os personagens são tão especiais, mas claro, o destaque é da Elizabeth Bennet e do Mr. Darcy. A dinâmica entre eles é perfeita, em todas as interações eu ficava totalmente focada na leitura porque sentia que não podia perder nenhum detalhe, nenhuma frase, tudo era de extrema importância. O tempo todo, o que mais me cativou, foi como a Elizabeth encontra-se no mesmo patamar que o Mr. Darcy quando vemos as intrigas entre eles. Apesar das diferenças de gênero e classe social, ainda mais pesadas no tempo e local os quais o livro se passa, Elizabeth nunca se deixa intimidar pelo jeito orgulhoso e reservado do Darcy e o trata como ela acredita que ele deve ser tratado. Vale notar que o Mr. Darcy também não a despreza por isso, pelo contrário, ele é conquistado por toda a vivacidade dela.
Elizabeth Bennet e Mr. Darcy devem ser uns dos personagens mais "vivos" que temos da literatura. Não somente pela sua importância na cultura literária e popular, mas pela profundidade pelos quais foram escritos. Ambos se assemelham onde é mais importante: no amor, generosidade, determinação e bondade, ainda assim, eles têm personalidades muito fortes e diferentes, mas que SE COMPLETAM.

Victor Dantas 18/02/2021

Um homem solteiro e rico precisa de uma esposa. #39
Escrito em 1797 e publicado em 1813, “Orgulho e Preconceito” de Jane Austen (1775-1817), é considerado um dos mais importantes romances da literatura inglesa e mundial.

É evidente que tais feitos são indiscutíveis e inquestionáveis. É evidente também que literatura nunca é consenso. Portanto, aqui está o registro de um leitor que leu esse importante clássico, mas que a experiência de leitura não foi tão positiva como esperado.

Breve sinopse:

A trama gira em torno da família Bennet, que vive em Meryton, Hertfordshire (cidade fictícia) no interior da Inglaterra no início do século XIX. O senhor e a senhora Bennet vive com suas cinco filhas, Jane, Elizabeth, Lydia, Mary e Kitty.

A situação que inicia o enredo é a chegada de um novo vizinho na mansão que fica ao lado da casa dos Bennet. O novo vizinho é o senhor Bingley, um aristocrata londrino.

Logo, a senhora Bennet vê nessa situação uma vantagem e oportunidade para sua família, principalmente suas filhas, em especial sua filha mais velha Jane. O Casamento.

A partir daí a trama se desenrola, no entanto, as coisas vão tomando um rumo diferente. Conflitos, disputas e incertezas que irão colocar em xeque as expectativas e planos da senhora Bennet e os efeitos destes para com suas filhas.

Observações pessoais:

Ao finalizar a leitura e elaborar uma opinião sobre a obra, levei em consideração todos os méritos, contexto social em que foi escrita e publicada, de forma que minha crítica não ficasse presa apenas ao meu gosto literário ou algo do tipo.

1) A Escrita

O livro foi escrito quando a Jane Austen tinha apenas 22 anos, ou seja, sua maturidade na escrita ainda não estava tão bem definida. Pelo menos foi essa a minha percepção. A escrita da autora em certos trechos é arrastada, prolixa, os diálogos se repetem (o mesmo assunto é retomado em diferentes cenas e personagens), e isso tornou a leitura cansativa para mim.

No entanto, estamos falando do século XIX!! Uma mulher de 22 anos escrevendo um livro!
A palavra que define esse momento: revolução. Viva Jane Austen!

2) Os Personagens

A história é recheada de inúmeras personagens, alguns aparecem mais que os outros, alguns são mais aprofundados que outros, dito isso, senti dificuldade em me afeiçoar com as personagens, tantos os protagonistas quanto os secundários.

Nem mesmo a Elizabeth, nem mesmo o Sr. Darcy, conseguiram me cativar. A personagem que mais me pareceu ser interessante foi o pai do Elizabeth. Faltou algo a mais sabe...

Talvez isso se deva ao fato que a história é narrada em 3ª pessoa, e isso impede de certa forma que o leitor mergulhe no personagem, na sua mente, sentimentos, enfim.

3) O Enredo

Com exceção dos protagonistas, Elizabeth e Darcy, acredito que o enredo de Orgulho e Preconceito é o que mais agrada a seus fãs, pois discute temas pertinentes que naquela época eram considerados tabus. E realmente isso acontece, no entanto, durante a leitura, identifiquei alguns “pontos negativos”.

Até a metade do livro eu estava achando a história bem amarrada e coesa, no entanto, durante os capítulos finais do livro, senti que a história deu uma acelerada brusca, as personagens rapidamente mudaram de postura, valores e opiniões, para que o desfecho fosse introduzido.

4) Assuntos relevantes da Obra

Apesar de eu ter achado o enredo fraco em alguns momentos, é nele que se encontram os temas que mais levanta discussão e reflexão, e particularmente são eles que elevam a importância da obra.

Patriarcado e papel de gênero: são vários os diálogos entre as personagens que é possível identificar como a sociedade inglesa funcionava na época diante da estrutura patriarcal.

Vemos a todo instante a senhora mãe Bennet exigindo que suas filhas desenvolvam “habilidades femininas”: sejam delicadas, sejam boas ouvintes, aprendam a cantar, a dançar, a costurar etc.

“(...) Uma mulher , para merecer tal qualificação, deve ter um conhecimento profundo sobre música, canto, desenho, dança e línguas modernas; e, além de tudo isto, deve possuir ainda o seu jeito de se mover e estar, de tom da voz, trato e expressões, ou só merecerá a qualificação em parte” (pg. 30).

O Casamento: talvez esse seja o tema central da obra, a instituição do casamento, que naquela época era garantia de sobrevivência da mulher, já que a vida da mulher fora do casamento significava a miséria, fome, apagamento.

Desde o primeiro capítulo até o último acompanhamos a corrida da senhora Bennet para “salvar” suas filhas, ou seja, casar todas elas o mais rápido possível.

Afinal, “Um homem solteiro e rico precisa de uma esposa” (pg.7).

“Orgulho e Preconceito” expõe da melhor forma como a instituição casamento foi fundamentada em posse e acúmulo de riqueza, e isso nos leva ao próximo ponto.

Herança e propriedade privada: sempre existiu a herança, mas esse direito foi reservado durante séculos, apenas ao homem. Para a mulher, restava a opção do casamento, se quisesse ter uma vida minimamente tranquila.

Com a instituição da propriedade privada isso se tornou ainda mais complexo, afinal, a propriedade privada nada mais é do que acúmulo de riqueza, sendo assim, como uma mulher poderia acumular riqueza se ela não tinha direito a herança, e nem podia exercer o trabalho (apenas o trabalho doméstico não remunerado).

“A propriedade de seu pai está destinada, pela sucessão, a cair nas mãos do Sr. Collins. (...) não vejo por que privam da descendência feminina do direito de herdar propriedades (...)” (pg. 108).

E foram essas as reflexões que “Orgulho e Preconceito” provocou em mim durante a leitura. Apesar de não ter gostado tanto quanto eu esperava, tais reflexões já tornaram a experiência de leitura válida e agregadora.
Finalmente eu li Orgulho e Preconceito.

Nota: A versão que eu li foi da editora Pé de Letra, e durante a leitura encontrei inúmeros erros ortográficos e de concordância verbal. A tradução foi insuficiente, bem como a revisão.
E talvez isso tenha prejudicado minha experiência de leitura, de poder absorver as informações do texto com clareza. Portanto, não recomendo esta edição.

Pah 02/07/2023

Me desculpem leitores de romance de época
Não tenho muito o que dizer, apenas não é meu estilo de leitura, só fluiu no inicio e no finalzinho, o resto da leitura me dava tédio.
É o segundo livro da autora que leio e não me agrada. A personalidade da Lizzy e sua irmã Jane me agradam mas foi só isso.

@aprendilendo_ 04/04/2021

Resenha de Orgulho e Preconceito
Publicado pela primeira vez em 1813, Orgulho e Preconceito é considerado um dos grandes romances de todos os tempos, sendo a obra prima de Jane Austen, escritora inglesa que viveu de 1775 a 1817. Na trama, acompanhamos a história de amor entre Elizabeth Bennet e Fitzwillian Darcy. A primeira, jovem e carismática moça de uma família simples e descortês. O segundo, nobre herdeiro de elevado status social, mas amplamente reconhecido como um homem orgulhoso e arrogante.

Em primeiro plano, com uma divertida narrativa em terceira pessoa, logo nas primeiras páginas, estabelece-se um romance de época. Ou seja, estamos falando de uma obra, a qual enfoca não apenas os protagonistas, como igualmente o ambiente histórico, a cultura e o cotidiano dos demais personagens. Nesse sentido, apesar de Elizabeth e Darcy terem o destaque, temos um bom balanceamento da história com os desenvolvimentos de outros indivíduos, como Jane e Bingley, respectivamente, irmã da srta. Bennet e o melhor amigo de Fitzwillian. Além disso, cabe ressaltar a boa escrita da autora, que, com facilidade, dá aspectos curiosos e vívidos aos acontecimentos, causando uma leitura pouco cansativa, a qual, acompanhada do bom humor de certas personalidades e dos diálogos muito bem estabelecidos, resultam em uma leitura extremamente prazerosa.

Em segundo plano, ao abordar os personagens, percebemos uma primorosa construção de personalidades por parte de Austen. Isso, pois de forma natural, a escritora consegue desenvolver toda uma camada de sujeitos profundos e diferentes em seus trejeitos, os quais, enquanto dialogam entre si, geram uma gama de cenas memoráveis, sejam divertidas, sejam românticas. Nesse ponto, Elizabeth ganha destaque. Pois, com um carisma contagiante, a protagonista estabelece-se como uma ótima guia da história e em nenhum momento cansa o leitor com decisões caricatas ou exageradas para criar um momento irreal. Por fim, claro, cabe pontuar sobre a singular química entre o casal protagonista, o qual, repleto de charme, faz com que o leitor torça pelo final feliz dos dois desde os primeiros encontros.

Um romance imersivo, repleto de personagens carismáticos, ambientes bem retratados e diálogos primorosamente construídos. Orgulho e Preconceito faz, do início ao fim, por merecer ser considerado um dos melhores livros de todos os tempos.
Nota:9,75
Instagram: @aprendilendo_

Renata CCS 14/10/2013

O romantismo atemporal de Jane Austen

ORGULHO E PRECONCEITO é um clássico que merece o adjetivo. Um livro completar duzentos anos é um feito digno de nota, mas um livro chegar ao bicentenário sendo lido e admirado é um feito ainda mais notável!

A obra nos apresenta a dinâmica da família Bennet e seu diminuto círculo social na pacata e provinciana região de Hertfordshire. A narrativa em terceira pessoa retrata a visão de mundo da protagonista, Elizabeth Bennet, a segunda de cinco irmãs e uma mulher muito avançada para a sua época. Em uma sociedade onde as aspirações femininas são limitadas a um bom e rentável casamento, Lizzy - como é carinhosamente chamada pela família e amigos - tem uma visão particular e inusitada de enfrentar questões como matrimônio, educação, moralidade, contrariando o ponto de vista aristocrático e hipócrita da Inglaterra do século XIX. Os acontecimentos começam a tomar forma quando Charles Bingley, um jovem cavalheiro, solteiro e rico, muda-se para a mansão de Netherfield, junto das duas irmãs e de seu melhor amigo, Fitzwilliam Darcy, para uma temporada na região. Bingley logo se encanta por Jane, irmã mais velha de Lizzy, e a partir daí um interesse crescente se desenvolve entre os dois.

Mas o principal do livro é a relação entre Elizabeth e Darcy. Desde o primeiro encontro com Darcy, Lizzy experimenta o incômodo causado pelo abismo social que os distingue e nutre uma imediata antipatia pelo homem distinto e impassível que se molda diante de seus olhos. Apesar de propensa aos preconceitos advindos de primeiras impressões (inclusive Austen inicialmente batizou de "First Impressions" esta obra), Lizzy é simpática, espirituosa e bem humorada. Darcy é taciturno, orgulhoso e reservado, e aparenta para Lizzy um ar de superioridade e arrogância para com todos os recém apresentados. Também Darcy repudia Lizzy de imediato por ser de classe social mais baixa e não bela o suficiente para prender sua atenção.

É entre conflitos causados pelos amigos e familiares que os cercam que descobrem a si próprios e o impacto que um pré-julgamento pode ter em relações futuras. Este é um livro onde vemos o orgulho e o preconceito serem quebrados, numa garantia de nascimento para um sentimento muito maior: com os protagonistas enxergamos o inevitável surgimento do amor, que é edificado lenta e inconscientemente por ambos.

Utilizando o mesmo recurso de RAZÃO E SENSIBILIDADE, a escritora faz uso do titulo do livro para apresentar as principais características de seus protagonistas. Enquanto Lizzy é visivelmente representada na trama pelo preconceito de suas primeiras impressões, Darcy é guiado pelo orgulho, no entanto, os adjetivos acabam se misturando no tocante a personalidade dos dois. E as críticas e ironias sutis de Austen se entrelaçam ao romance, dando aos personagens traços mais humanizados que fogem ao tom enfadonho que às vezes encontramos nos protagonistas clássicos.

E não pense em um romance romântico! O romance existe, claro, porém é sutil. São sentimentos sem drama e dramas sem sentimentalismo. Os diálogos são inteligentes, os personagens divertem e assombram, a narrativa mantém um ritmo constante, a história não se mostra parada nem em um único instante. É possível se ver em cada personagem um estereótipo da sociedade em que a própria autora viveu. As cinco irmãs Bennet representam personalidades tão distintas e tão legítimas que as reconhecemos facilmente hoje, dois séculos após a conclusão da obra.

A universalidade de Jane Austen atravessa os tempos, encanta e seduz o público moderno. É fascinante o modo como ela retrata a sociedade de sua época, com grande atenção aos detalhes e sempre trazendo diálogos fortes, concisos e intensos, mostrando o que cada personagem sente no momento. Austen se aproveita do seu talento brilhante para descrever o psicológico e tira disso personagens absolutamente inconfundíveis e inesquecíveis.

E o filme é igualmente fascinante e o meu preferido. Mesmo conhecendo o enredo - caso você já tenha lido o livro - o filme não perde o seu encanto.

ORGULHO E PRECONCEITO é intenso, perspicaz, romântico, dramático, irônico, e atemporal. Super recomendado e imensamente favorito!

Ray - Bruxinha.literaria 26/01/2018

A desejar...
Confesso que esperava me apaixonar pelo livros já nas primeiras páginas ... mas demorei mais da metade dele pra conseguir acompanhar a história com alguma animação, e ainda assim não me encantou ... achei muito enrolado, leitura arrastada, sem atrativos que fizerem querer saber o que aconteceria nas páginas seguintes.
Confesso ter costado apenas do humor do Sr Bennet no momento em que comenta que estaria o dia a disposição de conceder as mãos das filhas em casamento, isso já nos últimos capítulos.
Enfim... mesmo com toda fama, senti-me decepcionada, talvez por esperar demais ?

luise 10/02/2024

Se ele não perceber o interesse dela, é um tolo.
O impacto que esse livro teve em mim foi tão grande que eu precisei de alguns dias só para entender o que eu estava sentido. Isso depois de, no mínimo, alguns minutos para entender o que eu ia fazer da minha vida agora que havia chegado ao final dessa perfeição.

É certo que ler Orgulho e Preconceito não é uma situação de amor à primeira vista. Você não vai se apaixonar logo na primeira página, e talvez não se apaixone nem mesmo na página 100... Mas acho que é isso que torna essa leitura tão satisfatória, é chegar no final e ver que você foi conquistado por completo e sem retorno.

Porque esse é um daqueles livros que te prendem aos poucos, você não sabe nem muito bem dizer quando foi que você não conseguia parar de pensar naqueles personagens... Mas você sabe que acordou um dia ansioso para ler mais uma página que fosse desse romance que pode ser considerado o primórdio do enemies to lovers.

Entre provocações e desentendimentos, Elizabeth e Sr. Darcy aparecem para nos mostrar como nem mesmo o orgulho e o preconceito são capazes de atrapalhar um sentimento verdadeiro, mesmo quando tais opiniões estão enraizadas em você. E talvez seja esse sentimento tão poderoso que nos deixa hipnotizados com essa história.

Ou talvez seja a forma em que Elizabeth nos ensina como nunca devemos deixar que a opinião dos outros definam as nossas ações e ditem o nosso destino. Ou ainda pode ser como Sr. Darcy foi construído para ser um daqueles personagens que são mal humorados e mal educados, mas quando você repara nos detalhes você enxerga que é tudo uma máscara em um coração de ouro.

Em uma história incrivelmente bem escrita, Jane Austen consegue consegue te fazer torcer para os personagens secundários e nem mesmo o menor deles é deixado para trás. E você percebe que é essa atenção nos mínimos detalhes que te deixa com essa vontade incontrolável de reler tudo imediatamente... Só para ver consegue se apaixonar de novo.

laurinha do camaron 28/09/2022

O Darcy é lindo O darcy é mto lindo ? eu amo a costeleta de
O Darcy é lindo
O darcy é mto lindo ? eu amo a costeleta dele???????????????????????????

Larissa Lendo 29/05/2021

Melhor do que eu esperava!
Eu confesso que estava esperando um clássico com palavras difíceis e enredo retrógrado, mas me diverti muito com a história! Lizzie ganhou meu coração desde as primeiras páginas, mas que familiazinha insuportável a dela kkk

Cris 07/11/2016

Esperava gostar mais...
"In vain I have struggled. It will not do. My feelings will not be repressed. You must allow me to tell you how ardently I admire and love you.”

Este é um livro que eu sinceramente esperava gostar mais. O problema de ler um livro considerado clássico e que a maioria ama, é este, você já começa a ler com altas expectativas.
O livro é bom, tem algumas passagens divertidas e momentos românticos. Mas achei a leitura muito arrastada, demorei muito pra ler e os diálogos são grandes e alguns achei bem monótonos. Talvez porque eu tenha lido uma edição bi lingue, tenha achado a leitura difícil.
Não é um livro fácil de ler, e certamente não é pra qualquer leitor. A narrativa do romance é bem diferente dos romances contemporâneos.
Gostei de conhecer esta história famosa, cuja história de amor entre Elizabeth Bennet e Mr. Darcy, inspirou vários livros e filmes, mas certamente não entrou para os meus favoritos.

“… mas onde outras forças de entretenimento estão em falta, o verdadeiro filósofo extrai as que lhe são dadas.”


site: www.instagram.com/li_numlivro

Mariimagno 19/05/2022

Maçante, chato, repetitivo
Subestimei mulherzinhas, achei que fosse impossível ter livro mais chato que aquele e paguei a minha língua.
Eu tive a sensação de tá na mesma história com nomes diferentes, como se ela tivesse apenas mudado o personagem masculino. Mas a trama é a mesma, o enredo é o mesmo. Só que mais chato kkk

O pai é um sem noção ausente e entediado, que não é violento, mas adora uma agressão verbal e psicológica. Não conseguir ver relação nenhuma entre ele e Elizabeth. Ele usou todas as oportunidades para chamar as filhas de burras, sem valor, sem educação etc. Exaltando apenas que Elizabeth é a menos burra. Nossa que lindo!

A mãe é um poço sem fundo de vergonha alheia e toxidade de Chernobyl. A mulher odeia Elizabeth e acho que tem a ver com a atenção que ela supõe que pai de a ela e não as outras filhas. Deus que mulher chata, mas até consegui ter mais empatia por ela. Tipo: como não surta com um marido bunda mole daquele e monte de menina pra casar ou viver debaixo da ponte.

Jane chata, chata, chata. Recatada, sonsa e chata. Que menina insuportável.

Lydia- eu queria balançar ela é dizer: querida, vc tá ligada que tem uma chance muito grande desse boy dar na sua cara em breve. Tira esse sorriso idiota da cara, sua burra.

Elizabeth- que personagem chata. A Mulher passa a história toda tentando ser detetive de tudo e convenhamos ela é péssima, sai daí doida, tu não nasceu pra isso. A mulher ao invés de caçar se preocupar com vida ruim dela, fica atrás de resolver a vida amorosa de Jane que a própria tá ca* e andando.
Ainda passa pano pra boy escroto, aí cara difícil defender ela.

Darcy- nada a declarar. Arrogante, esnobe, alecrim dourado dos pobres, best friend dos empregados, o nervosinho, sem personalidade, que te chuta e depois põe a culpa em vc, afinal vc atrapalhou a passagem dele. Personagem nada a ver da vida. Sou grosso, sou inconveniente e crítico, mas sou tão fofo, olha.

A relação deles é inexistente, pelo amor de Deus, três mil séculos pra acontecer nada. Nada. Ah santa paciência. O cara foi pedir ela em casamento do nada. E tome carta até da alma penada e eles não se falam, eles não fazem nada. Que [*****].
Olha 100 pg eram os suficiente pra esse livro.
O que dizer desse final sem final?
Desisto de Jane Austen, Deus me defenda.