Nada

Nada Carmen Laforet




Resenhas - Nada


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Livia M. 20/11/2022

O desprezível na sua forma mais aprazível.
Chegou, sobreviveu e partiu.
O nada como resultado de tudo.
De Barcelona a Madri,
Agora é tudo ou nada.
E pra Rua Aribau um ciao.

No fim o nada foi o começo de tudo.
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Marina 07/11/2022

Aflitivo
É um livro quase sinistro. Foge a todas as utópicas idealizações de como deveria ser um ambiente familiar.

Confesso que não consegui chegar ao final da leitura. Mexeu muito comigo.
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Maria.Neves 06/11/2022

Difícil

Não pela escrita. Muito agradável.
Mas pelo tema.
O pós guerra na Espanha pelo olhar de uma menina órfã de dezoito anos que sai de sua terra natal rumo a Barcelona para estudar.
Cheia de sonhos e planos, se depara com a realidade de uma família decadente e cheia de traumas.
Nos mostra como era a vida das mulheres daquele país naquela época e como a violência doméstica era vista.
Valeu a leitura.
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Helô 31/07/2022

Sensível, lindo
Este livro me marcou muito; devorei em meio a uma enorme ressaca literária, evidente pelo meu histórico de leitura... É simplesmente incrível, sensível, sensato, profundamente realista e triste, cheio de personalidade e história. Foi definitivamente um achado.
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Natashinha 07/07/2022

Não sei como descrever, foi uma leitura intensa, desconfortável, a sensação era de estar lá o tempo todo, de conviver com a família neurótica, passear por Barcelona... Foi uma boa experiência. De verdade.
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Rebeca 23/06/2022

Nada é uma novela simples, sobre a jovem Andrea que embarca em uma nova fase de sua vida que acaba de se mudar para a rua Aribau. Lá ela irá conviver com os icônicos e intrigrantes personagens de suas família: sua avó, uma mãe supreprotetora; Glória, uma mulher forte que é fiel ao seu marido; Juan, o esposo ingrato de Glória na qual a mesma o faz sentir insuficente para sustentar a família; a curiosa tia Angustias e por fim, o garanhão Roman. No enredo não vemos nada sobre decisões políticas, conflitos entre países, ou qualquer coisa relacionada as causas que levam um país a guerra, mas vemos sim, as consequências que a guerra civil sobre a vida de cidadões comuns, como a fome, o desemprego, a pobreza. A simples moradia da rua Aribau está sempre tendo conflitos entre seus habitantes. Ao longo do enredo podemos ver um pouco do passado de cada, e como a amiga de Andrea está ligada a esse passado que vem a ser revelado ao final do livro. Gostei bastante da leitura, em algumas passagens me lembram a A Estepe do Anton Tcheckov, a escrita da autora é muito boa. Leria de novo? sim!

Citações favoritas:

"Pensei que qualquer alegria da minha vida teria sempre uma contrapartida desagradável."

"Quem pode entender os mil fios que unem as almas dos homens e o alcance de suas palavras?"
Izabel Cristina 23/06/2022minha estante
Quando quiser ler de novo pode pegar comigo!


Rebeca 23/06/2022minha estante
Obaaa




Amanda Nachard 05/04/2022

Lido mas não preferido.
Apesar de ser um fenômeno da TAG e ter uma ideia interessante, o livro narra a vida da personagem de maneira interessante. Coisas acontecem com uma jovem e algumas reflexões são levantadas, mas achei um pouco morno.
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Jamyle Dionísio 07/12/2021

Leitura desconfortável, mas?
Esse foi um livro que larguei algumas vezes, tamanho o desconforto que ele provoca. Desta vez continuei. Quem sabe melhora, pensei. O livro de Carmen Laforet é um primor, sim, mas o desconforto? ah, esse esteve presente durante toda a leitura!

A órfã Andrea vai morar com parentes, em Barcelona, para estudar na universidade local. A casa que divide com a avó e os tios, no entanto, nos dá a sensação de que a protagonista é um barquinho frágil em meio à tempestade no mar. Gritos, discussões, violência física, chantagens são a tônica das relações familiares.

Quando tia Angustias sai da casa e Andrea pensa que finalmente será livre da vigilância opressora, vem a angústia da solidão, da falta de amor que ela busca nos amigos de condição financeira superior à dela. Vem a fome, pois ela deixa de comer para comprar presentes a esses amigos.

E essa Coisa que permeia o livro estende suas garras para fora dele e nos pega pelo braço. Eu sentia, o tempo todo, com Andrea, o frio de quem não recebe calor humano, o corpo a emagrecer e sumir aos poucos (como se ela não se sentisse digna de existir, de ocupar espaço), a fome alucinatória que mais parece uma punição que a protagonista impõe a si mesma. A autora sabe nos manter em suspensão o tempo todo, ainda que seu texto seja aparentemente cru e pouco sentimental. Bruxices de escritora.


@chadepalavra
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Sara_Chiamolera 28/11/2021

Que livro!
Acabei a leitura e não sei explicar como me sinto.

A escrita de Laforet é sensacional, te transporta para Barcelona, para aquela casa decadente na rua Aribau.

Em muitos momentos foi possível sentir a angústia de Andrea.

Esse livro tem uma potência inominável.

Amei, recomendo fortemente.
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IGuittis 23/10/2021

Que livro difícil de avaliar. Ele te traz uma sensação... de vazio, como o próprio título diz.
Acompanhamos Andrea, uma jovem que se muda para Barcelona pós guerra, para estudar Letras. Mas a história não se trata exatamente disso, e sim dos comportamentos dos moradores da casa para qual ela vai. E é aí que você leitor começa a ter raiva de um, dó de outro, compaixão por um... até você perceber que talvez ali, ninguém seja bom, todo mundo é estranho, uns mais que outros.
A personagem principal ela só vai acompanhando os outros, ela não tem uma grande atitude sobre nada, como uma observadora.
Mas esse livro é muito bem escrito. Você quer saber o que vai acontecer, você quer saber porque tal personagem está tão estranho, e vai ter horas que você nem sabe o que você quer saber, mas dá vontade de continuar lendo.
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Aline 20/08/2021

Muito bem escrito
Eu amei este livro! A leitura é fácil, mas não sem graça, os capítulos são curtos. A literatura realista me agrada e impressiona a forma como a autora escreve sobre acontecimentos pesados de forma tão leve.

Me identifiquei muito com a obra, com a solitária Andrea, e, mais ainda, com a forma como foi escrita. Se eu fosse uma grande escritora, certamente escreveria assim.
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Paula.Mayer 14/08/2021

Que livro!
Que livro! Introspectivo, escrito por uma jovem?sensação de estar se afogando na tristeza, na fome, na falta de amor, na angústia de nada estar acontecendo pra mudar isso. Mas não é pesado, fácil e gostoso de ler, poético, mexeu muito comigo?
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neferkroll 21/06/2021

Esperava mais...
O livro é bastante reconhecido, porém acredito que não tenha a bagagem necessária para entender os pormenores da história (como o conhecimento sobre a história da Espanha), logo, achei o livro muito entediante.

A protagonista tem seus momentos interessantes, e algumas reflexões mais profundas, mas senti que muita coisa ficou apenas no nível da superfície.

Talvez esse seja o charme, como um contraponto à realidade da casa da avó. Infelizmente, não me senti tocada.
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luisfelipe.monteiro2 18/06/2021

Um livro impar. Que leva do nada ao lugar nenhum. E por incrível que pareça, essa é a principal beleza dessa obra, que pretende expor o sentido da vida ao relento. O vazio sentido pela protagonista é algo extremamente humano, e por muitas vezes, vivido no cotidiano de muitas pessoas, seja pelo ambiente pesado e sombrio que essas vivem, seja pela inércia sentida pela ausência de esperança (e que tempos desesperançosos são esses que vivemos😟).

Neste livro publicado em 1944, em uma Barcelona pós-guerra civil espanhola, somos apresentados a Andrea, uma jovem órfã universitária, que decide viver na casa da avó em Barcelona, para lá cursar a universidade. A história mostra um ano da vida de Andrea nesta casa, onde deve conviver, além da avó, com os seus tios e agregados. Notamos o desenvolvimento da vida da garota, que precisa ficar em um ambiente extremamente tóxico para conseguir viver (ou apenas sobreviver). Violência doméstica e familiar, fome, miséria, depressão e a tristeza pelas perdas que a guerra deixou, são temas implícitos na história.

Difícil de digerir, mas necessário de se ler. A inesquecível rua Aribau.
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