The Caves of Steel

The Caves of Steel Isaac Asimov




Resenhas - the Caves of Steel


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Alecio Miari 06/04/2021

Gênio
As histórias de Asimov realmente estão em outro patamar. Além de serem muito cativantes e apresentarem aquela grande surpresa no final com uma reviravolta de explodir a cabeça, é inacreditável pensar que ele as escreveu em épocas em que a tecnologia não tinha tanto avanço. A história parece tão futurista mesmo nos dias atuais.

Bem, este livro foi a base para o filme "Eu, robô", mas para minha agradável surpresa o livro tem um contexto bem diferente, incluindo o final, que é tão surpreendente quanto o filme, apesar de distinto.
O robô R Daneel é um humanoide construido à quase exatidão dos humanos e muito difícil de ser identificado fisicamente como um robô. Sua lógica é instigante e seu respeito às 3 leis da robótica - criadas pelo próprio Asimov - é algo que dita suas ações durante o livro. Desconfiei que R. Daneel não me era estranho e, após um tempo refletindo, me lembrei que ele aparece em "Fundação e Terra", "Prelúdio à Fundação" e "Os Robôs e o Império" e chego à conclusão que este é o principal personagem de todo o Universo Asimoviano, pois ele desenvolve habilidades únicas ao longo dos livros e direciona toda a evolução da espécie humana, colonização espacial e continuamento da sociedade galáctica à outros patamares.

Seu parceiro na Terra é Elijah Baley e é quem dita o ritmo da investigação de assassinato. Sua percepção lógica é tão ou mais desenvolvida que R. Daneel e a maneira como seus pensamentos evoluem ao longo da história é uma outra agradável surpresa. Este foi outro nome que me chamou a atenção e me lembrei que ele "faz uma ponta" em "Os Robôs e o Império"... e foi um soco no estômago.
Isso porque em "Os Robôes e o Império" ele está em seus últimos dias de vida e eu sei qual o status da história da colonização espacial, mas em "Cavernas de Aço" estou vendo como tudo começa. SENSACIONAL!

Não sei se Asimov já tinha todo este imenso timeline montado em sua cabeça ou se as peças foram se encaixando ao longo dos anos, mas que ficou uma coisa linda isso ficou. :-)
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Giovane 28/08/2016

Leitura obrigatória para qualquer pessoa que goste das obras do Asimov
Esse livro dá continuação à série dos robôs, numa Terra "futuristica" na qual os robôs mal são aceitos e há uma rixa entre a Terra e os demais planetas habitados. O livro começa lento, claro, pra dar um panorama, mas logo engata e fica muito bom. Esse livro e os seguintes dessa série são uma excelente prequel pra Fundação e tenta prever como a humanidade reagiria aos robôs após certo tempo.
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Lili Machado 19/12/2012

A temática central do livro é saber lidar com as diferenças, com confiança.
Um milênio no futuro, dois avanços da ciência alteraram o curso da história da humanidade: a colonização da galáxia e a criação do cérebro positrônico.
As pessoas tem de viver nos subterrâneos da Terra, com medo de espaços abertos, pois não há muito lugar sobrando na superfície, e é preciso se defender de possíveis ataques de outros planetas colonizados por humanoss.
Este livro relata a estranha parceria entre um detetive de Nova Iorque e um robot humanóide, que precisam trabalhar em conjunto.
Assim como a maioria das pessoas deixadas para trás na Terra superpopulosa, o detetive Elijah Baley possui pouca simpatia pelos robots.
Porém, quando um Spacer é assassinado sob circunstâncias misteriosas, Baley é enviado para rastrear o assassino.
Um Spacer é um humano que vive em outros planetas colonizados pelos terráqueos. Eles estão sempre com medo dos humanos que permaneceram na Terra.
Só que ele tem de dividir a missão com R. Daneel Olivaw: um robot positrônico sofisticado e construído para obedecer às três Leis principais da robótica, elaboradas pelo escritor Isaac Asimov, no livro "Eu, Robô, e que controlam o comportamento dos robôs, de forma a tornar possível a existência de robots inteligentes (as leis pressupõem inteligência suficiente para distinguir o bem do mal) e que não se revoltassem contra o domínio humano. São elas:
• 1ª Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal.
• 2ª Lei: Um robô deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a Primeira Lei.
• 3ª Lei: Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e/ou a Segunda Lei.
O relacionamento entre eles, é claro, não funciona muito bem...
Além disso, ainda tem de lidar com os Medievalistas, que desprezam os robots, por estarem tirando os empregos dos humanos.
A temática central do livro é a exploração das conseqüências sociais dessa contínua e não linear urbanização do planeta. È saber lidar com as diferenças, com confiança.
Daneel Olivaw vai aparecer novamente em outras estórias de Asimov, inclusive com Elijah Baley em “The naked sun”.
A trilogia Fundação acontece depois desse tempo. Leiam na ordem.
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Fabio Shiva 28/08/2010

Um clássico da ficção científica!
Tão bom que resolvi ler pela segunda vez.

Algumas centenas (milhares? O bom doutor deixa em aberto) de anos no futuro, a situação da Terra está bastante precária. Praticamente todos os recursos foram consumidos, e o problema da superpopulação só faz crescer. A humanidade alimenta-se quase que exclusivamente de levedo cultivado, mas basta um pequeno problema no intrincado sistema de abastecimento para lançar a sombra da fome sobre bilhões. Mas o mais curioso é que os homens passaram a viver em sistemas fechados, totalmente isolados do meio ambiente. As cidades são do tamanho de pequenos países, gigantescas redomas de metal debaixo das quais os homens seguem ciclos artificiais de dia e noite regulados por computador. No futuro distante o homem retorna para as cavernas, só que agora são cavernas de aço.

Esse é só o cenário inicial para esse originalíssimo livro, uma mistura de ficção científica e romance policial que Asimov escreveu para provar que não era impossível.

No lado policial da trama, temos o assassinato (no melhor estilo “whodunit” ou “quem matou?”) de um Espacial, habitante de um dos aristocráticos planetas cultivados pela Terra em seu antigo e glorioso passado. Para desvendá-lo, o policial Elijah Baley, um dos maiores heróis criados por Asimov, juntamente com seu inevitável parceiro, R. Daneel Olivaw. A história segue o clássico padrão dos parceiros que não se dão bem mas conseguem funcionar bem, com um tempero a mais: o R. no nome de Daneel significa que ele é um robô!

Um robô perfeitamente à imagem e semelhança humana, produto da tecnologia Espacial superior. Uma ameaça para o policial Bailey, que vê em Daneel a sua própria substituição, e o fantasma da superação do próprio homem diante da máquina. Clássico!

Com esse livro tem início um incrível arco de histórias que Asimov escreveu totalmente fora de ordem ao longo de décadas, mas que lidas na sequência compõem uma impressionante história através de 15.000 no futuro!!!

Magnífico!!!

(13.11.09)

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