Resenhas - Casório?!

baunilha 07/08/2010

O melhor livro da Marian Keyes
Já faz bastante tempo que li Casório?! (e reli e reli novamente…) mas eu nunca me canso dele. Lucy Sullivan é daquelas mulheres típicas de chick-lit e mais típica ainda da Marian, cheia de problemas que são tratados com leveza e principalmente com muita graça.

O livro é um dos meus preferidos porque eu me identifiquei muito com Lucy em vários aspectos, principalmente de não gostar de falar dos problemas logo que eles acontecem. Até costumo brincar com uma amiga que “vou fazer a Lucy Sullivan”.

A vida dela não é uma festa como pode parecer a vida de uma garota solteira morando com as amigas. Ao contrário, ela trabalha, ela está solteira e até quando tem seus casinhos, sua vida não é fácil. Ela tem seus problemas – e que problemas – de família e muitas das vezes ela tem que se virar em mil para dar conta.

Uma das coisas que eu mais gosto em Casório é que diferente dos outros livros da Marian, esse não leva metade do livro para a história engrenar. É claro que as coisas que você quer saber, realmente ficam lá no final, mas dessa vez ela não fica te enrolando por quase 300 páginas.

Além de Lucy, eu também adoro o melhor amigo dela, Daniel, um galinha que anda saindo com a colega de quarto dela. O tipo de cara que você adora ter raiva. Ele não é o tipo bad boy, mas também não lembra nem de longe os caras melosos que conhecemos por aí. Bem, ou não…

Marina 10/08/2010

Casório é o quarto e último livro que leio da Marian Keyes (na verdade só li mais esse pq já tinha ganhado). Isso porque todos os livros dela são iguais: mulher irlandesa que mora em Londres, cheia de autocomiseração e nenhum amor próprio; e que fica arrumando todo tipo de pretexto para justificar as atitudes de um cretino com quem ela está saindo. Pô, será que não dava para mudar o disco? Fazer uma heroína que não seja insegura a ponto de se achar a mosca do cocô do cavalo do bandido, não quer dizer que ela não tenha outros problemas com o qual o público possa se identificar.

Enfim, de todos os que eu li, a Lucy, protagonista de Casório, definitivamente ganha o troféu de mais demente. Como alguém pode ser tão burra e chata? Sim, porque além da lerdeza enervante, ela é insuportável com as pessoas legais que conhece, e toda indulgente e submissa com quem não merece. Peloamordedeus.

Mas uma coisa eu tenho que dar o mérito à autora: ela cria ótimos mocinhos, galãs, príncipes encantados.
O final do livro é prevísivel, como pode se esperar desse tipo de livro, mas de qualquer maneira você quer que ele aconteça, já que o leitor não aguenta mais a situação do jeito que a Lucy deixa a vida dela.

Olha, o livro seria divertido de ler (eu daria 3 estrelas) se a narração não fosse em primeira pessoa por Lucy, o purgante.

Capitu.Jamaittes 11/05/2023

Mesmo sendo extremamente previsível, poderia ser 4 estrelas por eu adorar a Marian Keyes. Mas... O festival gratuito de gordofobia, machismo, homofobia, etc (a lista de preconceitos é extensa) totalmente desnecessários, fazem com que 2 estrelas seja uma nota bem generosa. Se riscarmos do texto todas as falas ofensivas, a história continua exatamente a mesma. Marian Keyes errou feio aqui, pisou na bola, caiu muito no meu conceito.

Débora 17/04/2022

Amei ?
Esse foi o primeiro livro da autora que escolhi para ler e simplesmente me apaixonei. Gostei muito da maneira como Marian Keyes fez uma heroína nem um pouco perfeita, que enfrenta problemas reais e tem emoções que qualquer um de nós poderia ter. Toda a história me envolveu do início ao fim.

?????????????

Becky Cunha 27/10/2009

Achei que esse foi o pior livro da Marian Keyes.
Casório é um romance muito fraco, onde a personagem principal é fraca e mimada e recalcada. Citando o par dela no livro, achei ele muito real e até simpatizei. Mas não compensa. Eu não indico esse livro para ninguém.

Bia 01/10/2020

Romance previsível
Gosto muito do estilo de escrita da Marian, não sei se eu que mudei ou se ela não estava mesmo muito inspirada pra escrever esse livro. É um romance muito previsível, a cada tentativa de efeito surpresa eu já conseguia adivinhar o que ia acontecer. A personagem é bem "inocente" e não me parece ter evoluído no quesito "saber se posicionar" mesmo com tal tentativa ao final. Além disso, é um livro muito longo que poderia facilmente ter a metade das páginas que tem pra ser um entretenimento mais rápido

Valéria Alessandra 28/10/2020

“mulher gosta de apanhar” e daí ladeira abaixo...
Terminei há semanas, mas não tive sequer ânimo para escrever sobre... concluí revezando com áudio livro e bem decepcionada... Eu tentei respirar fundo e lembrar que esse livro foi escrito em 1996, mas foi difícil... Principalmente o início, onde tem não só os estereótipos que seguem até o fim do livro, mas um bombardeio de preconceitos! São comentários machistas, extremamente machistas, xenofóbicos, gordofóbicos, homofóbicos, de marginalização e criminalização da população pobre, incluindo crianças. Traz um desserviço imenso sobre saúde mental, incluindo a defesa do não tratamento e a “demonização” da terapia e dos terapeutas, tenta abordar o tema alcoolismo, mas fracassa. Tenta abordar o autoconhecimento (autosabotagem), mas faz de forma superficial, vazia e “instantânea”. Tenta abordar a temática sexo e falha de forma ridícula. Até discute assédio no local de trabalho, mas conclui de forma duvidosa. Além disso, perde ótimas oportunidades de tocar em temas como: amigos abusivos, relação familiares difíceis (a mãe), casais pouco prováveis e a ideia do “pecado” no prazer feminino. Sobre o final: dá pra saber qual será no início do capítulo 5! A história em si seria uma ótima oportunidade para um romance bem clichê, muito engraçado, receita de sucesso! Mas, ao menos para mim, fica muito difícil mergulhar na história e me divertir esbarrando toda hora em comentários e piadas ofensivas...

Alguns trechos, do início do livro, que reviraram meu estômago:


Caderno de anotações para
Casório?!
Marian Keyes
Citation (APA): Keyes, M. (2020). Casório?! [Kindle Android version]. Retrieved from Amazon.com
________________________________________
Capítulo 1
Posição 195
Será que eu ia sempre desprezar todos os homens que me tratassem bem? Será que era o meu destino querer apenas os homens que não me quisessem? Acordei no meio da noite, me perguntando a respeito do meu amor-próprio. Por que eu só me sentia confortável quando me tratavam mal? Foi quando entendi que a frase “mulher gosta de apanhar” já rolava há centenas de anos, e então relaxei — afinal, não fui eu que fiz as regras. E daí se o meu homem ideal era um sujeito egoísta, confiável, infiel, leal, traidor, traiçoeiro,
Posição 200
um paquerador adorável que me achava o máximo, nunca ligava na hora em que combinava, fazia me sentir a mulher mais especial de todo o universo e tentava ganhar todas as minhas amigas? Era minha culpa que eu quisesse um namorado tipo “metamorfose ambulante”, um homem que fosse várias coisas conflitantes ao mesmo tempo?
Capítulo 2
Posição 231
Sob a luz difusa dava para ver um grupo formado por umas quinze crianças reunidas naquele espaço. Estavam todas amontoadas em volta do que parecia, de forma preocupante, um carro incendiado. Embora estivéssemos em um dia frio de março, à noitinha, nenhuma das crianças estava de casaco (nem mesmo casaquinhos leves). Assim que nos viram, interromperam a atividade criminal que deviam estar planejando e correram em nossa direção, aos berros.
Capítulo 3
Posição 336
Porque, apesar de a Sra. Nolan ter a aparência de quem se sentiria mais à vontade ajoelhada, limpando o chão da cozinha de Hetty, ela conseguira a sua maravilhosa reputação como
Capítulo 5
Posição 676
Reportagens sobre pessoas que passavam meses a fio na cama, sem comer, sem falar, só olhando para o teto, com as lágrimas descendo lentamente pelas faces e desejando energia suficiente para se matar me deixavam extremamente empolgada.
Posição 681
Sempre que eu entrava em uma livraria, fingia que estava só dando uma olhada nas novidades e, antes de perceber, já passara direto pelos lançamentos, pelas seções de ficção, crime, ficção científica, culinária, decoração e histórias de horror, continuava em frente pela seção de biografias (dando só
Posição 683
uma paradinha para ver se alguma vítima de depressão publicara recentemente a história de sua vida) e, de algum modo, como em um passe de mágica, sempre acabava na seção de autoajuda, onde passava horas a fio lendo livros que pudessem me consertar ou apresentassem a solução mágica que levaria embora, ou pelo menos aliviaria, as garras corrosivas que estavam quase sempre comigo.
Posição 713
O problema é que, um ano antes, eu já fora me consultar com uma espécie de terapeuta. Resolvi vê-la por algum tempo, pelo menos por umas oito semanas, e aquilo acabou sendo um desperdício de tempo.
Capítulo 6
Posição 747
Desculpe, Alison, eu adoraria contar a você que o meu pai passou toda a minha infância embriagado, que nunca tínhamos dinheiro suficiente, que ele batia em todos, gritava conosco, tentava fazer sexo comigo e dizia para a minha mãe que estava arrependido por ter se casado com ela. Alison não me acompanhou na risada e me senti ligeiramente tola.
Posição 797
Eu me sentira manipulada por ela, obrigada a ser cruel a respeito de papai, e a sensação de culpa era horrível.
Posição 799
Do mesmo modo que seguir dietas faz você engordar, senti que fazer análise lhe traz problemas.

Cintia.M.L 02/02/2022

Adoro os livros dessa autora, suas personagens são divertidíssimas, entretanto, neste livro a autora peca na enrolação. O livro fica interessante só no final, ou seja, as primeiras 500 páginas poderiam ser resumidas em umas 100.

Carla.Canteli 11/05/2020

Uma leitura muito divertida, porém em muitos momentos a protagonista é tão inocente que chega a ser irritante, mas não tinha como esperar algo diferente de Marian Keyes.
Recomendo a leitura!

hell 29/07/2020

Esse é um dos poucos livros que eu ainda não havia lido da Marian Keyes. Demorei a ler por conta dos comentários que havia lido sobre o quanto esse livro é ruim.

E ele não é ruim, ele é um livro que aborda todos os podres do problema dos anos 90 e começo dos 2000. Tem a família que é tóxica, tem as amizades interesseiras, tem todo aquele problema com o corpo e magreza, tem preconceitos, tem toda aquela necessidade de uma mulher de mais de 25 anos já está ficando velha para casar, tem toda aquela necessidade de uma pessoa sempre está namorando e que pra estar feliz precisa ter alguém, a banalização da depressão, o fato de que se não tem ninguém aceita qualquer coisa como namorado só pra falar que está namorando, a passassão de pano pra homem entre outras coisas.

Mas é importante fazer uma leitura desse tipo de coisa, pois esse livro escrito por uma mulher e querendo ou não para uma mulher só mostra o quão tóxico e doentio as coisas vem sendo.

Não leia esse livro esperando só uma história de amor, uma comédia romântica gostosinha, esse calhamaço vai te deixar bem irritada por tantos defeitos que ele tem mas esses defeitos as vezes são coisas que a gente convive todos os dias ou até mesmo pertence a nós.

Nicole 07/04/2010

Sabe quando dá uma tristezinha básica ao se acabar um livro? então, casório?! consegue fazer exatamente isso com você.
O livro é incrível, depois de ter lido um bestseller pra chamar de meu, da mesma autora, e não ter gostado, fiquei com um pé atrás, porém esse livro é incrível, segue o mesmo estilo de melancia, com uma protagonista super engraçada e super idiota em outras vezes. Lucy te faz rir, chorar e odiá-la pelo modo como trata a mãe e é tão cega aos problemas do pai. Sua vida amorosa é realmente uma comédia, assim como seus amigos.
E Daniel... bem, Daniel, é o sonho de consumo de muita gente rs
No fim fica uma tristezinha porque é justamente aí que o romance de verdade começa e fica um gostinho enoooorme de quero mais, muito mais.
Enfim, cinco, dez, quinze estrelas.
Marian Keyes é um gênio, vou correr pra ler todos os livros agora.
Ah, além da tristeza no fim, fica uma vontade louca de encontrar um Daniel na próxima esquina rs :p

Flavia Souza 05/08/2012

Casório?! - Marian Keyes
O que você faria se descobrisse que casaria daqui a um ano?
O livro começa nos apresentando as previsões da Sr. Nolan para a Lucy e suas amigas de trabalho, segundo a vidente Lucy casaria dali a um ano e não reconheceria a principio o futuro noivo, além disso, nunca seria rica. Ela naturalmente não leva as previsões muito a serio, pelo menos não até as previsões da Sr. Nolan para as amigas de Lucy começar a se realizar.
Logo de cara percebi que o príncipe encantado da vez era o Daniel, ele viria montado no seu fodomóvel e embora fosse considerado lindo por 11 em cada 10 mulheres – tirando Lucy e Megan – ele seria rejeitado por nossa protagonista por seu um tremendo galinha.
Durante uma festa Lucy conhece Gus, e mesmo que todo mundo pareça hipnotizado por ele eu devo concordar com o Daniel, ele é um chato, e acrescento mais ainda, além de chato, ele é vagabundo, aproveitador, sem noção e meio maluco. Definitivamente nunca simpatizei muito com ele, mesmo nos melhores momentos dele com a Lucy, tudo parecia errado.
Então quando o Gus desapareceu por três semanas no dia do jantar da Lucy, sem uma explicação plausível, ganhei meu alvará para acha-lo um tremendo idiota. O problema é que nesse ponto do livro o Daniel deu uma sumida por causa do seu namoro com a insuportável Karen.
Logo no inicio quando a titia Marian nos apresenta o relacionamento da Lucy com os pais, fiquei pensando, ‘como a Lucy pode ser tão cega?’ e cheguei a desejar que ela passasse por poucas e boas com o pai para aprender o que é bom! Assim fiquei mega happy quando a mãe dela resolve se divorciar e a Lucy (que ainda idolatra o pai) se muda para a antiga casa a fim de cuidar do homem.
Senti-me vingada quando ela começa a realmente ver as coisas e acho que o plot mais importante do livro é justamente o divorcio dos pais delas, pois sem ele ela nunca teria mudado sua visão de mundo, enxergando as coisas como realmente são. Afinal sua mãe não era uma chata ingrata e sim uma mulher cansada de viver com o alcoólatra, seu pai não passava de um bêbado, chato, mijão e problemático e o Daniel (que a essas alturas já tinha terminado com a Karen por não tinha dito que a amava – porque será né?) era um amigo de verdade, desses para todas as horas.
Amei o reencontro de Lucy e Gus, é com se ela tivesse com ele pela primeira vez, porque somente ali, ela conseguiu enxergar o que ele realmente era... Uma versão jovem do seu pai e o fora que ela deu nele foi sensacional, uma das poucas cenas que me fizeram rir. Ele mereceu, além do mais por ter traído a Lucy (o que eu desconfiava que pudesse estar acontecendo) com sua amiga, Megan.
Sobre a Lucy e o Daniel, só tenho uma coisa a dizer, nunca fomos tão enrolados... QUINHENTAS páginas... QUINHENTAS páginas... Esperamos somente QUINHENTAS páginas antes que o tão esperado primeiro beijo entre Daniel e Lucy acontecesse.
Pra mim, ele a amava tanto que não conseguia se envolver de verdade com ninguém, tornando-se o 'terrível' galinha que era. Adorei a cena em que eles discutem no fim do livro, nada melhor do que arrancar a confissão do amor destes dois enrolados no grito, só assim mesmo!
Fiquei com pena da Charlote, duplamente, primeiro por ela ficar sozinha e segundo pela chata da Karen e o (um tanto afeminado do) Simon terem se reconhecido como iguais e se unido romanticamente. A Valerie, ops Meredia, teve um final esperado desde a previsão de Gus a respeito dela e do Jed, e sinceramente achei engraçado e bonitinho o final dela.
A Lucy não termina casada como eu suspeitava, mas se o livro tivesse uma continuação diria que ela estaria já nas primeiras 50 páginas, afinal não tem como resistir a um cara como o Daniel perfeição.

Natalia.Tamaio 13/06/2021

O livro é bom, mas a Lucy poderia ter dado a volta por cima
Eu e 2 amigas relemos em uma leitura conjunta o livro "Casório?!" da Marian Keyes.
Nós 3 já havíamos lido Casório?! há muiiiitos anos - a minha primeira leitura foi lá nos idos de 2009 - e, na época, era meu livro preferido da Marian, por isso sugeri fazermos a releitura desse. Eu digo tranquilamente - embora com uma dorzinha pequena no coração - que não, ele não é mais meu livro favorito da Marian ?. Isso não significa que eu não aconselho que alguém o leia ou que achei o livro ruim. Apenas significa que, lendo agora com outra mentalidade, eu consigo entender exatamente porque AMEI na época (e que foi muito porque eu me sentia a própria Lucy Sullivan, personagem principal) mas, tendo mudado minha cabeça e comportamento, não me identifiquei mais e se tornou um livro "comum" (bem entre aspas porque ainda gostei, ri e chorei com a história).
??
Basicamente Casório conta a história da Lucy, uma mulher simples que vive sua vida pacata mas, após ir à cartomante, se surpreende com a notícia de que ela estará casada em um ano. E o livro narra a saga da Lucy tentando descobrir quem vai ser o grande escolhido, uma vez que nem namorando ela está! Sim, o livro é uma comédia romântica e há passagens bem engraçadas, no entanto ele é permeado de alguns temas mais pesados, como alcoolismo na família e depressão, então sim, tem algumas passagens bem tristes, em que inclusive não consegui segurar o choro.
??
Há 2 personagens ODIOSOS nesse livro, e um personagem bastante candidato a "crush de todo mundo". Nas passagens engraçadas, alguns destaques para as relações da Lucy no escritório em que ela trabalha, ou com Charlotte, uma de suas colegas de quarto. Tem também passagens estranhas e um pouco machistas, mas vale lembrar que o livro foi escrito na década de 90 (temos que perdoar a Marian por isso...).
??
O que me incomodou real foi o quanto a Lucy se autodeprecia o livro todo... e ok, estamos falando de uma personagem que tem depressão, mas faltou aquele tom que a Marian sempre dá nos livros de que a pessoa de fato começa a se conhecer e dar a volta por cima. Na verdade a Lucy só termina bem porque o final é feliz, mas sem mérito nenhum dela em ter corrido atrás disso de alguma forma... pelo contrário: até o último segundo ela não se acredita merecedora do amor do "cara legal". Enfim; vale a pena ler sim, mas se você quer começar a ler Marian Keyes, eu ainda recomendo o Férias! Hehehe... nesse sim a personagem dá a volta por cima e acredito que a lição seja válida ?

Heidi Gisele Borges 29/03/2021

Precisava de um livro pra descansar a mente e esse cumpriu bem a função.

Lucy é uma moça que trabalha bastante e tem problemas em seus relacionamentos. Um dia ela conhece Gus e se encanta por ele. Gus é insuportável, com sua filosofia e poesia baratas, nunca conseguiria conviver com alguém como ele, mas Lucy não enxerga como ele se aproveita dela...

Mas claro que sendo uma comédia romântica, há reviravoltas (nada inesperadas) divertidas e com alguma lição sobre não fazer mais pelos outros e nos esquecer, nos apagar.

Tem um tom politicamente incorreto.

Divertido.