A História de uma Serva

A História de uma Serva Margaret Atwood




Resenhas - A história da aia


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Alinne 09/04/2024

Maravilha contemporânea
Esse livro me surpreendeu muito justamente por eu esperar outra coisa referente a ele.
Não sabia que era uma distopia muito semelhante com ?1984?, ?Admirável mundo novo? e ?Laranja mecânica?.
Uma leitura muito fluida e emocionante, que mistura valores patriarcais, políticos, de grande desigualdade social e de gênero, além de assuntos religiosos como o centro de decisões.
Obra muito comovente.
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clamiau 08/04/2024

Livro incrível
Esse livro me deu bastante nervoso como mulher. Me senti com medo pela personagem, agoniada e ansiosa. Mas mesmo assim é um livro definitivamente incrível.
Eu li para pra vestibular mas indicaria para qualquer um como um livro excepcional.

Se você tem certos gatilhos, recomendo que veja os do livro antes de ler.
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tatá 06/04/2024

Difícil leitura mas vale q pena insistir
No começo do livro, eu fiquei com muita dificuldade de manter leitura fluida. a autora não está escrevendo o livro enquanto narra (no final, descobrimos que ela tava gravando fitas), então a progressão temática é confusa. a gente meio que lê os pensamentos dela mesmo.
esse livro critica nossa sociedade de várias maneiras diferentes. cria um futuro distópico que, por mais que pareça absurdo, é completamente possível (infelizmente).
mulheres foram violentadas e perderam suas vidas na justificativa de que aquilo era melhor pra elas de acordo com os mandamentos bíblicos. isso diz MUITO.
no meio pro final, a leitura fica mais fluida. a autora está de parabéns, recomendo muito esse livro pra quem quer uma leitura crítica de um clássico que merece ser chamado assim
5/5 ??
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Drika.Zimmermann 05/04/2024

Realmente não estamos todas do mesmo lado... ?????
Assisti a série quando foi lançada, mas só a 1ª temporada, porque queria ler o livro antes de prosseguir.

Me enrolei pra ler porque sabia que não ia ser fácil. Depois quando decidi ler, achei que ia ser de boa porque já tinha começado a assitir a série.

Ledo engano, a leitura é dilacerante. Porque é uma distopia que pode muito bem acontecer, porque já aconteceu e porque temos que lutar para garantir o que temos com unhas e dentes, na real mal conseguimos avançar, vivemos lutando pra garantir o que já conquistamos.

Não temos liberdade plena sobre nossos próprios corpos, um bando de homens brancos e velhos ainda detém o poder de decidir o que podemos ou não fazer.

O que mais me pega nesse livro é a forma com que tudo vai acontecendo. Como tudo foi arquitetado. Muito bem pensado. Tudo junto, pra não ter como fugir.

E outra coisa são as mulheres que estavam ao lado dos homens alinhadas para que tudo acontecesse.

Um regime patriarcal e teológico absurdo. Onde mulheres são classificadas: aias, esposas, tias, marthas, econoesposas...

Enquanto mulheres realmente não estamos todas do mesmo lado. Enquanto umas estão em uma canoa furada, outras estão em um iate passando por cima de todas as outras.
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Bruna 05/04/2024

Tenho para mim que o fato de ter assistindo 2 temporadas da série de televisão baseada nesse livro me impediu de aproveitar 100% do que essa história impactante poderiam me proporcionar. De qualquer forma, ?O conto de aia? tem um enredo tão perturbador que nos deixa reflexivos sobre as possibilidades dessa distopia deixar de ser apenas uma distopia. A autora elabora a história com muita habilidade deixando que o leitor tire algumas conclusões e isso deixa tudo ainda mais terrivelmente factível. Gilead nos faz pensar que precisamos defender a liberdade em todas as suas esferas o tempo todo, sem descanso.
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Iago 05/04/2024

Infelizmente, possível.
Margaret Atwood nos apresenta uma América do norte mudada, um futuro totalitário teocrático onde mulheres férteis são usadas por proeminentes membros da sociedade para reprodução, devido a natalidade cada vez mais decrescente. Offered, nossa narradora nos conta como o país chegou a isso, ou pelo menos tenta, com aquilo que sabe e aquilo que vivência. Ela passa a ser algo, apenas um corpo, algo para ser usado, e estamos constante em sua mente, sentindo sua tristeza e solidão. Uma narrativa um pouco lenta, mas que reflete a impotência da protagonista. O que ela pode fazer? Tenta fazer o melh6que pode. Tenta sobreviver. Encontra nas lembranças do passado algum refúgio. Tudo é muito realista, tudo é tristemente possível. É uma obra que serve como alerta. Nolite te bastardes carborundorum.
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Gabrielle.n 04/04/2024

Devastador
"Vendo, pois, Raquel que não dava filhos a Jacó, teve Raquel inveja da sua irm?, e disse a Jacó: Dá-me filhos, ou senão eu morro.

Então se acendeu a ira de Jacó contra Raquel e disse: Estou eu no lugar de Deus, que te impediu o fruto de teu ventre?

E ela lhe disse: Eis aqui a minha serva, Bilha; Entra nela para que tenha filhos sobre os meus joelhos, e eu, assim, receba filhos por ela."
GÊNESIS, 30:1-3

o conto da aia é um livro distópico, em que, ocorre uma queda da natalidade e então, o governo decide usar as mulheres que não são inférteis para procriar, essas mulheres são separadas de suas famílias e começam a ser de propriedade do governo, podendo se tornar "não mulheres" caso não atendam o que eles dizem ser regra (inférteis, homossexuais, viúvas, adúlteras e feministas).
O quanto é doloroso ler tudo que elas passam, o machismo, os estupros, tudo é muito pesado. As mulheres são vistas como nada até para outras mulheres, os que têm dinheiro se fazem de fanáticos religiosos para comandar e fazer que com que as aias e as marthas sigam tudo isso também. O final me fez querer ler o segundo livro imediatamente, me deixou intrigada.
Fernanda.Trindade 04/04/2024minha estante
Amooo esse livro!!!


Gabrielle.n 04/04/2024minha estante
eu amei muito tambémm




Maria18124 04/04/2024

Arrependimento
Li o livro e não consegui entender os elogios feitos a ele. Compreendo que a história apresenta um fundo de realidade, já que, fora da utopia, a sociedade também é altamente machista, mas, sinceramente, que livro chato.
Terminei de ler por puro orgulho, me recusei a abandonar, apesar de a vontade ser essa.
Livro sem emoção alguma, e quando aparece um lampejo de emoção, o livro acaba?????
Pode ser que a proposta da autora jamais tenha sido causar adrenalina no leitor, mas nao acredito que ela tenha tido o intuito de fazer um livro tao monótono.
Sempre a mesma coisa, a aia acorda, vai no mercado e dorme. Em raras exceções ela faz algo de diferente, obviamente por causa do cárcere em que ela vivia, mas mesmo assim, achei chatissimo.
Talvez eu esteja alheia à proposta da autora, sim, é possível, mas não consigo recomendar.
maltchik/ 05/04/2024minha estante
??


maltchik/ 05/04/2024minha estante
"Livro sem emoção" essa me pegou. Depois de muitos foi exatamente esse que fez eu me emocionar pela primeira vez


mysteriesflashing 12/04/2024minha estante
Nossa, sim. Comecei a ler porque eu adorei a série e isso me frustra muito porque a leitura é arrastada, a história é contada muito devagar. To na mesma, vou terminar só porque não quero abandonar e já comprei a sequência porque achei na promoção nas americanas ?




Bruna 03/04/2024

?A liberdade, como tudo o mais, é relativa.?
A distopia vai contar a história da Offred, aia da República de Gilead. Passado num futuro próximo, em que não existe mais Estados Unidos da América, a maioria dos ambientes e pessoas foram afetadas pela radioatividade, os livros são proibidos, o Velho Testamento é a base dos regramnetos, e em que pessoas contrárias ao sistema são enforcadas ou mandada para lugares chamados ?Colônias?. Offred, sempre de vestes vermelhas e chapéu branco, tem para o governo uma única função: procriar, ou seja, tentar fazer com que os índices de nascimento cresçam nesse lugar novamente.
É uma leitura bem densa, e com muitos detalhes que levam tempo para serem assimilados sobre aquela sociedade em questão. A autora consegue exemplificar muito bem a ceifa de direitos básicos das mulheres, a fragilidade do governo e dos avanços democráticos conseguidos com muita luta pelos movimentos sociais. Offred, tem memórias da sua vida no passado, e isso é suficiente para perceber como o mínimo vivido pode ser completamente mudado e proibido e imposto uma nova verdade.
A única ressalva é quanto a visão, infelizmente, limitada que o relato da aia traz. É criado um contexto político e societário tão complexo, que simplesmente acompanhar somente a vida da Offred não é capaz de sanar todas as dúvidas que vão se formando durante a leitura, ainda mais com um final tão aberto quanto o que a autora escolheu.
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Ana Brison 03/04/2024

Demorei um pouco para me envolver com a leitura, muito provavelmente por ter optado por um audiobook, de modo que antes de terminar já estava desejando uma releitura no formato físico. Alguns livros, com uma complexidade maior como esse, do meu ponto de vista, demandam uma atenção maior e por isso, o físico é melhor (dentro das minhas necessidades).
Obras dessa natureza sempre me deixam assombrada do que o mundo pode se tornar, é chocante e assustador demais se imaginar naquele cenário.
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Laura.GuAmaro 03/04/2024

Instigante do meio para o final
Como sou uma fã da série, foi impossível não ficar comparando e remetendo os personagens criados no audiovisual com o livro. Eu senti falta da coragem da personagem principal que é tão demonstrada na série. Por outro lado, a personagem ter sido construída dessa forma no livro tornou as situações mais reais e fez com que a identificação fosse mais palpável nesse sentido. Mas não nego que gosto de pensar a personagem nesse aspecto de transgressora direta a Gilead, como uma heroína.
Eu sinto que preciso reler o livro, pois no começo fiquei um tanto perdida e até mesmo desinteressada. Mas do meio para o fim, a história ficou muito boa e interessante, e eu me encontrei.
Acredito que do meio em diante havia entendido como a autora escrevia e consegui assimilar a história de forma mais natural.
É um livro extremamente importante e intenso. Há momentos em que você fica com um nó no estômago e sente a angústia das personagens.
Finalizo dizendo que no começo esperava mais, mas acredito que isso tenha sido influenciado diretamente pela produção audiovisual que tanto acompanho. Mas de fato, do meio para o final pude me debruçar por completo. Gostei muito das páginas finais, achei mega curioso a forma colocada, um gostinho de quero mais.
Pretendo reler em breve e em um tempo menor.
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Fernanda.Marques 01/04/2024

Infelizmente, não envelheceu bem.
Li em 2018 fascinada pela série de TV e achei na época a leitura densa, extenuante; mas sufocante seria seu adjetivo para essa história.
Hoje, ao auge dos meus 30 anos, com uma bagagem bem mais extensa, cinco anos depois da primeira lida, achei alguns problemas (perguntas não respondidas que me incomodou bastante), e principalmente não me importei com a personagem.
Entendi pq não guardei quase nada da história.
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Larissa.Filizola 31/03/2024

Sobre ?O conto da Aia?
Visceral? não apenas pq gosto de livros que falem sobre sociedades fictícias, mas que facilmente poderiam existir se os ideais, os preconceitos e as crenças que temos hoje em dia fossem realmente levados ao pé da letra.
É alem, da religião, do feminismo, do autoritarismo, da hipocrisia.. é sobre a humanidade.
Tive preconceito pra começar a ler pq imaginei ser ?forte? demais. Mas como um livro que fala sobre uma história imaginaria, com conceitos reais, pode ser mais ?forte? do que a própria realidade que nos assola hoje em dia? Simplesmente abram a cabeça e leiam, se gostam de leituras críticas e reflexivas.
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Rute.Lessa 31/03/2024

República de Gilead - Uma alta expectativa
O livro aborda temas como opressão, controle governamental, feminismo e liberdade individual. É considerado uma obra clássica da literatura distópica e com adaptação para uma série, que ainda não assisti, e foi base para o TCC da minha amiga leitora Adriana Souza.

A narrativa acontece em meio a uma distopia, seria algo em torno dos anos 90, ou algo do tipo, mas isso não interessa muito porque o mundo está irreconhecível uma sucessão de acidentes nucleares, desastres naturais e epidemias gravíssimas dizimou boa parte da população dos Estados Unidos tornando os cidadãos que sobreviveram na boa parte deles inférteis. Retrata uma distopia que descreve os eventos após todas essas catástrofes, onde uma crise política transforma o estado de direito americano em um governo totalitário baseado na teocracia. Esta mudança radical é uma representação da instabilidade política que frequentemente segue grandes crises na história da humanidade, resultando em transformações drásticas na forma de governo e na estrutura social.

A obra retrata um estado teocrático fundamentalista, a República de Gilead, onde a autora, Margaret Atwood, provavelmente se inspirou na revolução islâmica do Irã para criar essa atmosfera opressiva. Nesse contexto, a liberdade das mulheres foi drasticamente reduzida, refletindo a opressão enfrentada por elas em sociedades fundamentalistas islâmicas. Assim, ao ambientar sua história em um regime totalitário cristão, Atwood proporciona uma visão do caos através da perspectiva feminina, destacando o protagonismo das mulheres na resistência e na luta pela liberdade.

A história é narrada exclusivamente do ponto de vista de uma personagem chamada aia, cuja perspectiva é parcial e não completamente confiável. Nessa distopia, o enredo se desenrola em um estado teocrático fundamentalista, orientado por uma interpretação ultra-radical da Bíblia, o que resulta em consequências significativas nas esferas política, econômica e militar. O foco principal da narrativa é a situação das mulheres após a revolução, que se tornou ainda mais grave com a perda de seus direitos. As aias são retratadas como escravas sexuais destinadas à procriação, oferecendo uma visão crua e perturbadora da opressão feminina nessa sociedade distópica.

Particularmente, não gostei muito da obra. Saliento que gosto muito de ler distopias e as desgraças ou possibilidades da humanidade.
Claro que se trata de uma obra um tanto cruel, torço para não chegarmos a essa realidade, mas não gostei muito da narrativa porque achei muito mórbida e quando acreditava que uma ação poderia acontecer, uma ação para que me prendesse na leitura, uma fuga, não aconteceu e quando havia uma faísca de possibilidade, ficou apenas em pensamento, levada pela narradora.

Embora ultra-radical tendo como referência a Bíblia, nossa narradora constantemente recorda do seu passado, e muito do que ela lembrava não foi explicado, como sua antiga família, o que me deixou um tanto chateada, a obra não é fechada e constantemente nos leva a pensamentos sexuais. Não esperava por bons acontecimentos, por conta do sistema, me deixou desconfortável, mas acredito que criei muita expectativa.

Não é um livro ruim, recomendo, mas eu como leitora, ansiava por mais.
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Juliana2623 31/03/2024

Comecei a ler esse livro com muitas expectativas. Pois tive indicações muito boas para ele. Mas na minha humilde opinião, a autora o tornou muito chato com tantas passagens sem sentido e desnecessárias. Penso que o livro poderia ser resumido a metade e se tornaria muito melhor. A história em si é boa, interessante, mas, a forma como foi escrita à deixou cansativa e tediosa. No mais, vou ler agora o livro II para ter certeza da minha opinião quanto a autora ?
mysteriesflashing 12/04/2024minha estante
To na metade do livro e me sinto assim também, meio cansativo e inclusive comecei a ler outro em paralelo, já terminei uns três e ainda não finalizei ele ?




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