O Museu das Coisas Intangíveis

O Museu das Coisas Intangíveis Wendy Wunder




Resenhas -


13 encontrados | exibindo 1 a 13


Jessica Sena 27/02/2022

O museu das coisas intangíveis
Eu gostei bastante desse livro. Hannah e Zoe são engraçadas e tem uma cumplicidade incrível. Adorei o cuidado que a Zoe tem com o Noah, e com a melhor amiga, ensinando para eles como sobreviver no mundo sozinhos, pois não podem esperar tê-la para sempre cuidando deles. Hannah podia sim ter sido um pouco mais pé no chão e evitado certas coisas que aconteceram com a Zoe, mas gosto de acreditar que ela fez o que achou certo no momento, e pelo menos fez a amiga feliz.
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Thaís 30/06/2021

É legal
Comecei sem muitas expectativas e terminou assim.

Gostei muito de como a bipolaridade da Zoe foi tratada, mas a autora meteu um romance totalmente desnecessário, parecia que era só pra dar uma aliviada no livro, tava tendo um acontecimento mó urgente que tu quer ler sobre e a autora vai la e mete um romance.

O senso de prioridades dos personagens às vezes é zero e chega a irritar. Além de eles se contradizerem um monte de vezes.

Não foi um livro que me cativou muito e quando eu parava de ler não dava muita vontade de voltar, mas mesmo assim ele é legal e vale a pena ler por causa da forma que a Bipolaridade da Zoe é apresentada (assunto principal do livro), achei interessante.
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Queria Estar Lendo 22/01/2019

Resenha: O Museu das Coisas Intangíveis
O Museu das Coisas Inatingíveis foi cedido em cortesia pela editora Novo Conceito e é escrito pela Wendy Munder. Ele conta a história de duas amigas: Zoe e Hannah moram em Nova Jersey, mas não são adolescentes comuns. Hannah é mais certinha e reservada, ainda é apaixonada pelo primeiro garoto que beijou, tem um pai alcoólatra e uma mãe com depressão. Ela trabalha em um carrinho de cachorro quente que o pai a fez comprar pois, apesar de ter o seu emprego, não acredita que a filha deveria fazer faculdade e se nega a pagar.

Já Zoe é destemida, diagnosticada com transtorno de bipolaridade, mas não acredita nisso. Ela é a família de Hannah, já que o pai e a mãe são ausentes. Zoe tem um irmão extremamente inteligente capaz de entender a teoria da relatividade em minutos, mas que não é capaz de entender sentimentos. Por isso, Zoe faz para ele “O museu das coisas intangíveis” onde mostra com fotos e objetos de forma que ele entenda melhor os sentimentos.

Há um tempo, Zoe foi internada devido a um dos seus ataques de transtorno de bipolaridade. Hannah ficou desolada de ver a amiga naquela clínica, o tempo todo dopada e prometeu a si mesma que faria de tudo para que a amiga nunca mais ficasse daquele jeito. De lá para cá, elas criaram várias técnicas para Zoe não ter mais nenhum ataque. Mas, numa bela noite, um surto acontece.

Zoe fica vários dias sem sequer se levantar da cama e a mãe resolve que a melhor solução é interná-la novamente. Quando Zoe descobre isso, foge de casa e vai atrás de Hannah que não nega uma ajuda para a amiga. É aí que as duas fogem e começam uma aventura percorrendo os Estados Unidos.

Devo dizer que a viagem sem rumo me lembrou muito do livro Teorema Katherine. Hannah cresce muito durante a viagem, mas a maior parte do tempo, apesar do propósito ser o contrário, ela está preocupada com Zoe e querendo voltar para casa. Zoe vê tudo isso e ainda assim insiste na viagem e assusta Hannah em vários momentos, principalmente quando diz sobre deixá-la.

Achei Zoe bem egoísta em vários momentos mesmo levando em conta o final. Ela te leva a acreditar em tudo que diz e que tudo que faz tem, no fundo, um propósito. A autora deixa uma ponta solta e um mistério no ar.

Esse comportamento todo de Zoe me irritou muito; ela sabia o quanto era importante para Hannah e apesar de não querer que a menina dependesse tanto dela, tinham outros modos de se fazer esse “afastamento”. Por outro lado, o sumiço de Hannah fez com que a mãe dela reagisse e tentasse melhorar, o que foi bom.

Apesar de Zoe achar Hannah sem atitude e sem graça, Hannah é corajosa e enfrenta vários comentários babacas e machistas. Coisa que adorei na Hannah e acho que ela devia mostrar mais esse lado dela no livro, o que não aconteceu para minha decepção.

"- Então, as mulheres são as únicas culpadas? - pergunto.
- Sim - ele responde
- E não os homens que as deixam grávidas e não sustentam os filhos? Os homens têm o direito de ir embora e deixar os filhos serem sustentados pelo governo? Suponho que eles não queriam fazer sexo. Eles forma enganados por essas mulheres traiçoeiras. Interessante."

De modo geral, a escrita não é cansativa, pelo contrário, quando eu reparava já tinha lido 100 páginas em pouco tempo. Um detalhe que achei bem cuidadoso, assim como as “mostras” no museu das coisas intangíveis do irmão de Zoe, o livro tem cada capítulo com o nome de um sentimento. Adoro quando os capítulos são nomeados dentro da temática.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2019/01/resenha-o-museu-das-coisas-intangiveis.html
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Rauany 03/10/2020

Ainda não superei
O que eu posso falar desse livro ???
Tem personagens que faz vc ter vontade de ser amigos deles. Tem aquele crushzinho literário sim kkk...Temos jovens que que Tem viver suas vidas ao extremo das emoções.
Uma coisa que eu amei muito nesse livro é que cada capítulo fala de um sentimento, no começo era para o irmão da amiga da protagonista, depois foi para ajudar a protagonista, cada sentimento é uma aventura incrível.
Eu ainda não superei o final desse livro, não acredito que aconteceu, eu nem sei oq falar...
Preciso reler esse livro logo.
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Liachristo 19/10/2020

Importante
Nunca tinha lido nada da autora, mas gostei da maneira com que ela conseguiu deixar a leitura fluida com sua narrativa diferenciada.

Gostei do desenvolvimento das personagens e o teor da forte amizade que rege as vidas de Zoe e Hannah. Da maneira como elas tentam encontrar caminhos para se sentirem melhores e em como a autora nos mostra o poder de acreditarmos e sermos presentes quando nossos amigos necessitam de nossa ajuda.

Meu único porém, é que gostaria de ter lido um aprofundamento maior sobre a Síndrome de Asperger e sobre algumas questões que ficaram mal formuladas em algumas passagens da história.

No geral é uma boa leitura.
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Fabi | @ps.leitura 02/02/2019

{resenha feita no blog PS Amo Leitura}
“O museu das coisas intangíveis” é o segundo livro da autora Wendy Wunder, publicado pela Editora Novo Conceito em 2018. Um livro que vai abordar sobre amor, aventura e os limites da amizade.

O ENREDO
Neste livro nós somos apresentados para duas personagens: Zoe e Hannah. Mas também conhecemos o pequeno Noah de apenas oito anos, que esbanja o seu charme e carisma pelo livro todo.

Zoe construiu um Museu das Coisas Intangíveis para Noah, seu irmão mais novo, pois como ele possui uma síndrome rara, não consegue diferenciar o que é irracional ou intangível, e é por isso que ela acredita que isso poderá ajudá-lo.

Mas isso não é o único problema da vida de Zoe: ela percebe que sua melhor amiga, Hannah, não tem controle sobre as coisas intangíveis da vida, então decide que é hora de pegar a estrada e se aventurar por aí. Viver a vida como se fosse o último dia.

É nessa jornada de descobertas e autoconhecimento que Hannah e Zoe vão conhecer todos os sentimentos possíveis: inveja, amor, vergonha, medo, verdade... Tudo que for capaz de sentir! Isso irá fazer com que ambas percebam o que realmente querem da vida.


AS PERSONAGENS
Podemos perceber que Zoe é aquela personagem que se preocupa com as pessoas que estão em sua volta (em alguns momentos). É aquela típica personagem que não tem medo de viver, que vive cada dia como se fosse o último e totalmente leal àqueles que ela ama.

Em contrapartida temos Hannah: uma personagem mais reservada, com medo de extrapolar os limites e que essa aventura de carro foi a única loucura que fez até aquele momento.

Duas personagens bem diferentes, mas que acabam se completando, não é mesmo? Acho que isso é algo mágico na amizade entre as duas. Uma ajuda a outra, até mesmo naqueles momentos mais complicados após a fuga de carro.


A NARRATIVA
Desde quando li “a menina que não acredita em milagres”, outro livro da autora Wendy Wunder, pude perceber que ela possui uma narrativa simples, fazendo com que os capítulos sejam pequenos e flua perfeitamente.

Apesar dos dois livros não possuírem nada em comum, é perceptível que a autora gosta de narrar personagens com certa bipolaridade. Assim como no anterior, percebemos que o humor da Zoe muda conforme o dia passado e isso demonstra o porquê ela age cada dia de uma forma diferente.

Um ponto que gostei bastante neste livro foi o fato de ter escondido perfeitamente bem a doença de Zoe. Ela é narrada em algum momento, mas de uma forma passageira. Achei isso bem bacana, pois conseguiu focar perfeitamente na amizade entre elas e como isso é importante em muitos momentos da vida.

Mesmo sendo um livro com uma mensagem triste, ele traz grande esperança de dias melhores e como uma amizade pode mudar você.


FINALIZANDO...
Eu gostei do livro, mas infelizmente não consegui me conectar totalmente com o mesmo. Senti que faltou mais profundidade em alguns acontecimentos e até mesmo mais emoção nas personagens.

Mesmo não me conectando totalmente com o enredo, o final traz aquele apertinho no coração. Algo que, ao decorrer da leitura, percebemos que é inevitável de acontecer. E, querendo ou não, em algum momento você se apega aos personagens.

“O museu das coisas intangíveis” é uma aventura que ultrapassa todos os limites, tanto de velocidade quanto de amizade.

site: https://www.psamoleitura.com/2019/01/resenha-o-museu-das-coisas-intangiveis.html
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Luiza.Thereza 15/09/2019

O Museu das Coisas Intangíveis
A melhor amiga de Hanna, Zoe, tem um irmãozinho de oito anos que possui uma síndrome rara. Ele aprendeu a ler aos dois anos e sabe sobre a Teoria da Relatividade de Einstein e sobre os estudos de Stephen Hawking que muitos estudiosos por ai. Apesar disso, Noah tem dificuldade em processar qualquer coisa que seja abstrata, tipo sentimentos e emoções.

Para ajudar Noah, Zoe cria o Museu das Coisas Intangíveis, que são instalações de artes complexas improvisadas no porão de sua casa, assim, ele pode entender melhor o que são coisas como medo, coragem, vergonha, orgulho etc.

O Museu das Coisas Impossíveis não é exatamente sobre Zoe, mas sobre Hanna, por que Zoe acredita que sua melhor amiga também precisa aprender sobre algumas coisas intangíveis da vida, e por isso a convence a pegar a estrada juntas.

Inicialmente, essa ideia é bem agradável. Os pais de Hanna são problemáticos (uma acumuladora depressiva e um alcoólatra irrecuperável) e ela não tem muitas perspectivas para o futuro (ela vende cachorro-quente depois da escola para conseguir dinheiro para uma faculdade comunitária, mas o dinheiro juntado com suor é roubado depois que o pai perde o emprego). É bom vê-la chutando o pau da barraca e indo embora.

Mas chega um momento da história que você percebe que a ideia de sair estrada afora com Zoe não foi exatamente uma boa ideia: diagnosticada com transtorno bipolar na infância, Zoe está surtada e decidida seguir uma tempestade que se formou quase do outro lado do país, sem se importar (muito) em fazer coisas como roubar e gastar o parco dinheiro de reserva delas com animais empalhados e quinquilharias no processo.

É uma boa leitura, fofinha até. E é um bom exemplo de que, às vezes, loucuras são necessárias, mas loucuras demais são exageros.

site: http://www.lerparadivertir.com/2019/05/o-museu-das-coisas-intangiveis-wendy.html
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Yago 28/11/2020

Leia outro livro
o tema é importante, mas não é tratado devidamente. Tudo no livro é bobo, tudo é previsível (e ao mesmo tempo sem noção). Foi uma leitura cansativa e desgastante. Só fui até o final, porque não gosto de desistir de leituras, mas se pudesse, teria feito logo no início.
Um bomba atômica.
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merlinthemage 09/02/2022

maravilhoso. te faz terminar o livro e ficar olhando pro teto enquanto chora.

uma narrativa perfeita, duas garotas adolescentes saindo numa viagem de carro pelos estados unidos, e cada capítulo é uma lição sobre algum sentimento ou coisa intangível.

um final inesperado, que pode ser considerado triste e feliz.


o único ponto ruim é a autora usar o termo ?asperger? para se referir ao noah, mas tirando isso, livro maravilhoso, todo mundo deveria ler.
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clayci 13/01/2019

Poderia ter sido melhor
Não estava tão animada por este lançamento, mas isso porque não gostei tanto da leitura de “A menina que não acredita em milagres” Porém quis dar uma chance para essa nova história, já que a sinopse é bem atrativa. Pensei que o foco do livro seria a doença de Noah, mas não é bem assim.

Pela primeira vez, tive contato com um personagem bipolar. Admito que gostei da proposta do livro e da cumplicidade entre as duas amigas. Contudo algumas coisas me incomodaram porque achei irresponsável como uma doença tão séria foi abordada pela autora. Não estou dizendo que ela não tratou o assunto com seriedade, mas que criou uma personagem que lidou com um certo descaso o problema da amiga.

Quando finalizei a leitura, senti que as coisas poderiam ser diferentes se Hannah tivesse sido mais responsável em suas atitudes. Sei que estou falando de duas adolescentes, mas em todo momento, Hannah, se mostrou madura suficiente em suas decisões e análises. Muitas coisas ficaram em aberto e a autora não se aprofundou em questões que mereciam mais atenção.

Hannah também tinha os seus problemas familiares e preciso admitir que as duas amigas são fortes e determinadas. Depois que as duas caíram na estrada, senti que seria a oportunidade perfeita para Hannah ajudar a sua melhor amiga. Acreditei que com essa viagem, Hannah iria convencer Zoe de que ela realmente precisava de ajuda profissional. Entretanto, de repente, vi as duas se meterem em encrencas desnecessárias.

site: https://saidaminhalente.com/o-museu-das-coisas-intangiveis/
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Raquel 23/01/2019

Resenha: o musei das coisas intangíveis
O Museu das Coisas Inatingíveis foi cedido em cortesia pela editora Novo Conceito e é escrito pela Wendy Munder. Ele conta a história de duas amigas: Zoe e Hannah moram em Nova Jersey, mas não são adolescentes comuns. Hannah é mais certinha e reservada, ainda é apaixonada pelo primeiro garoto que beijou, tem um pai alcoólatra e uma mãe com depressão. Ela trabalha em um carrinho de cachorro quente que o pai a fez comprar pois, apesar de ter o seu emprego, não acredita que a filha deveria fazer faculdade e se nega a pagar.
Já Zoe é destemida, diagnosticada com transtorno de bipolaridade, mas não acredita nisso. Ela é a família de Hannah, já que o pai e a mãe são ausentes. Zoe tem um irmão extremamente inteligente capaz de entender a teoria da relatividade em minutos, mas que não é capaz de entender sentimentos. Por isso, Zoe faz para ele “O museu das coisas intangíveis” onde mostra com fotos e objetos de forma que ele entenda melhor os sentimentos.

Há um tempo, Zoe foi internada devido a um dos seus ataques de transtorno de bipolaridade. Hannah ficou desolada de ver a amiga naquela clínica, o tempo todo dopada e prometeu a si mesma que faria de tudo para que a amiga nunca mais ficasse daquele jeito. De lá para cá, elas criaram várias técnicas para Zoe não ter mais nenhum ataque. Mas, numa bela noite, um surto acontece.

Zoe fica vários dias sem sequer se levantar da cama e a mãe resolve que a melhor solução é interná-la novamente. Quando Zoe descobre isso, foge de casa e vai atrás de Hannah que não nega uma ajuda para a amiga. É aí que as duas fogem e começam uma aventura percorrendo os Estados Unidos.

Devo dizer que a viagem sem rumo me lembrou muito do livro Teorema Katherine. Hannah cresce muito durante a viagem, mas a maior parte do tempo, apesar do propósito ser o contrário, ela está preocupada com Zoe e querendo voltar para casa. Zoe vê tudo isso e ainda assim insiste na viagem e assusta Hannah em vários momentos, principalmente quando diz sobre deixá-la.

Achei Zoe bem egoísta em vários momentos mesmo levando em conta o final. Ela te leva a acreditar em tudo que diz e que tudo que faz tem, no fundo, um propósito. A autora deixa uma ponta solta e um mistério no ar.

Esse comportamento todo de Zoe me irritou muito; ela sabia o quanto era importante para Hannah e apesar de não querer que a menina dependesse tanto dela, tinham outros modos de se fazer esse “afastamento”. Por outro lado, o sumiço de Hannah fez com que a mãe dela reagisse e tentasse melhorar, o que foi bom.

Apesar de Zoe achar Hannah sem atitude e sem graça, Hannah é corajosa e enfrenta vários comentários babacas e machistas. Coisa que adorei na Hannah e acho que ela devia mostrar mais esse lado dela no livro, o que não aconteceu para minha decepção.

De modo geral, a escrita não é cansativa, pelo contrário, quando eu reparava já tinha lido 100 páginas em pouco tempo. Um detalhe que achei bem cuidadoso, assim como as “mostras” no museu das coisas intangíveis do irmão de Zoe, o livro tem cada capítulo com o nome de um sentimento. Adoro quando os capítulos são nomeados dentro da temática.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2019/01/resenha-o-museu-das-coisas-intangiveis.html
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Silvana 04/02/2019

Quem acompanha o blog, sabe que raramente eu coloco a sinopse nas resenhas. Prefiro fazer aquela introdução à história. Mas dessa vez optei por colocar a sinopse porque fui enganada por ela. Existem sinopses que falam, falam e a gente fica sem saber sobre o que é a história. Tem outras que revelam detalhes do final do livro, e outras como essa, que por exemplo, dá a entender que vamos ler a história pela perspectiva de Zoe e não é isso que acontece, quem conta essa história é Hannah. E que as garotas vão viver uma aventura, quando na verdade é mais uma delas perdendo o controle e a outra como amiga leal que é tentando impedir que o pior aconteça.

Em 2017 eu li um livro da autora, A menina que não acredita em milagres, e amei a forma como a autora falou sobre o câncer de uma forma tão leve e sem apelação, que acabei me apaixonando pelo livro. Por isso quando vi que esse livro era dela também, já quis ler. E aqui também a autora trás algumas doenças como a Síndrome de Asperger e o Transtorno Bipolar. E essa ultima foi destaque em grande parte da história, mas sobre a Síndrome de Asperger, tem mais dela na sinopse do que no livro todo.

Na primeira parte do livro vamos conhecer um pouco sobre a vida das garotas. Hannah e Zoe são amigas desde muito pequenas e quando tinham dez anos elas fizeram um pacto de lealdade. Hannah mora com a mãe e tem um pai alcoólatra. Ela vende cachorro quente para juntar dinheiro pagar sua faculdade. Zoe sempre cuidou do irmão que tem Síndrome de Asperger e encontrou uma maneira de ensinar para ele cada uma das emoções, que mesmo tendo uma inteligencia bem acima da média, Noah não consegue entender o que é intangível.

Aos dez anos Zoe falou com os alienígenas pela primeira vez, mas com a ajuda de Hannah ela conseguiu controlar a doença sem precisar de medicamentos. Mas aos catorze a crise foi tão forte que Zoe precisou ser internada e desde então três anos se passaram com Zoe tendo altas e baixos, mas ela nunca mais tinha falado sobre os alienígenas. Até agora. E ao mesmo tempo Hannah é roubada pelo pai e sofre uma desilusão amorosa. Então Zoe convence Hannah a fugir com ela.

E até a parte onde começa a viagem eu estava amando a história, mas depois não sei o que aconteceu, passei a detestar a Zoe e mesmo sabendo que ela estava sendo controlada pela doença, todas as atitudes dela me irritavam e eu queria logo que algum adulto pegasse as duas para aquilo acabar. Então a minha nota foi por isso porque amei a primeira parte e detestei a segunda e por isso a nota na média foi um bom.

Não vou dizer que a autora perdeu a mão no meio da história porque não sei o que aconteceu quando ela estava escrevendo o livro, mas a impressão foi que não era uma, mas duas pessoas que escreveram. Na primeira parte eu consegui ver aquela autora de A menina que não acredita em milagres, que abordou a doença bipolar de uma forma bem leve e através dos olhos de uma amiga que era mais que uma irmã. Mas na segunda não rolou. Mas entendo que a autora quis mostrar como a doença age, que uma ora a pessoa está lá no fundo do poço e não quer sair da cama e em outra pensa que é o super-homem que pode fazer de tudo. E nesse ponto ela foi bem.

O meu problema mesmo foi a Zoe, e acho que mesmo sem a doença eu não ia gostar dela. Em contrapartida amei a Hannah, que é uma garota com um coração enorme e que infelizmente é daquelas pessoas que vai sofrer na vida porque sempre vai ter alguém para se aproveitar de sua bondade, aqui no caso a amiga, a mãe, o pai e até um garoto que ela gostava. Mas enfim, não é porque eu acabei não gostando da segunda parte do livro que você não vai amar e quem sabe até favoritar ele. Por isso eu recomendo que leia, porque cada leitura é unica para cada leitor diferente. E para finalizar só vou falar da capa que achei bem bonita, e tem tudo a ver com o livro.

site: http://blogprefacio.blogspot.com/2019/01/resenha-o-museu-das-coisas-intangiveis.html
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