Úrsula (Romance); A Escrava (Conto)

Úrsula (Romance); A Escrava (Conto) Maria Firmina dos Reis...




Resenhas - Úrsula


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Renata.Orlando 28/03/2024

Ok
Um romance leve com um ponto de vista interessante, que é o dos personagens escravizados, estes carregam uma importância na narrativa diferente de tudo que era escrito até então.
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artistaDEshit 22/03/2024

Que livro doidooo tipo ainda não entendi muito bem no começo tava perdidinha e depois q fui entendendo não entendi a parte de representatividade mas sei lá tenho que reler isso mas é muito bom ao msm tempo que não entendi nd
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Laris 18/03/2024

Uma obra que deveria ser mais prestigiada, sendo Maria Firmino a primeira escritora negra e nos trazendo muito bem a representação da época (que continua atualmente) em que o foco e título é da bela donzela branca, quanto que na verdade os grandes personagens da história são Túlio e Suzana, ambos negros.
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Sofi 14/03/2024

Wow
1- me lembrou de shakespeare
2- leitura mais difícil do que as que leio normalmente
3- como foi pra escola estava sem ânimo de ler
4- gostei dos personagens e fiquei triste e feliz com as conquistas ou desgraças deles
5- consegui gostar
6- a prova foi boa, acho q tiro um 10
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laurasantana 13/03/2024

Ursula
"quando ela se viu obrigada a deixar-me, recomendou-me entre soluços aos cuidados da velha susana, aquela pobre africana, que vistes em casa de minha senhora, e que é a única escrava que lhe resta hoje! eu estava já crescido, mas nunca mais a havia visto. era-nos proibida qualquer entrevista. um dia, disseram-me: túlio, tua mãe morreu!. ah! senhor! que triste escravidão!"
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Denise.Marreiros 09/03/2024

Que honra conhecer essa história, que felicidade poder encontrá-la meio que sem querer.
Tão inocente e apaixonante o amor de Úrsula e essa história cheia de tragédias, maldade e fé.
A dor e o desejo da autora por justiça e seu desejo de tornar os negros escravizados humanos foi emocionante.
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Alysson.Bezerra 06/03/2024

Pérola da Literatura Nacional
Ursula é uma obra cativante e que precisa ser mais conhecida.
A linguagem rebuscada e exagerada, característica do período romântico, pode passar a falsa impressão de que o livro é um mais um clichê literário. Contudo, a obra surpreende a cada página.
O cunho abolicionista é marcante, as personagens negras são bem construídas. É uma obra que oferece um retrato bastante único da escravidão no Brasil.
A narrativa cheia de reviravoltas prende o leitor até o final. É uma obra de leitura obrigatória!
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Joyce 05/03/2024

São 3 contos e um tanto de poemas. Eu particularmente gostei bastante, principalmente pelo valor da obra em si. Escrita em um período em que as mulheres tinham pouco acesso a educação e aos estudos, principalmente uma mulher negra. Úrsula é o primeiro romance abolicionista do período e Maria Firmino dos Reis é a primeira escritora negra da história do Brasil. Ela também foi a primeira mulher a se tornar professora na região em que vivia e ainda foi capaz de construir uma escola mista, o que foi algo totalmente revolucionário.
Independente do conteúdo dos contos, só essas observações já são valiosas, porém a narrativa não fica para trás. O final de Ursula foi muito doloroso para mim, mas valeu super a pena.
E a poesia, embora com uma carga religiosa muito forte (típica do período) me encantou. Principalmente os poemas que ela escreveu para outras mulheres.
Dan 06/03/2024minha estante
Li "Úrsula" e amei! Apesar dos erros, dos pontos fracos do estilo, achei forte, sincero. Maria Firmina dos Reis escreve com tudo de si, se entrega ao seu ofício. Fica visível no texto sua força de caráter, suas virtudes. Isso foi o que me ganhou. Irei ler mais obras dessa mulher exemplar e certamente irei reler "Úrsula".




Lirio 02/03/2024

Muito enriquecedor
A primeira escritora negra brasileira de que se tem notícia, eu achei tanto o romance quanto os dois contos (não costumo gostar muito de poemas) muito interessantes. O último conto foi muito bom e considero a melhor obra deste livro. Acredito que seja leitura obrigatória para o arcabouço teórico de qualquer brasileiro.
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malumema 21/02/2024

Pertence ao seu tempo mas é atemporal
O livro narra a história dos desafortunados. Túlio, um escravo, encontra Tancredo desmaiado na floresta e o oferece abrigo para ele na casa de sua senhora. Lá, o último conhece Úrsula, sua mãe, Luiza B., e a escrava mãe Susana. Após o florescimento do amor de ambos, os infortúnios começam ao terem que lidar com os infortúnios impostos pelo mal.
Conhecidamente o primeiro livro abolicionista dentro de seus moldes, onde estaria essa questão? É o que permeia determinadas cenas da história, como a conversas histórica e revolucionária entre Túlio e mãe Susana. Ou quando Túlio conta a história de sua mãe para Tancredo. É um tanto surpreendente imaginar hoje, no século XXI, que ter um ex escravo ou afrodescendente refletindo em silêncio sobre qualquer tema era inovador na época da escrita desse romance e temos um Túlio perdido, com frequência, em seus devaneios. Esperava, no entanto, mais protagonismo desses personagens e suas histórias.
Pertencendo a escola Romântica, eu entendo o desenvolver da história e alguns aspectos, como a idealização das personagens, principalmente de Úrsula e Tancredo, ambos de coração puro e amor inimaginável, incapazes de uma maldade. O maniqueísmo se torna evidente na personagem do Comendador P., dono de um coração maléfico e incapaz de uma boa ação. Os personagens são planos dentro da limitação imposta pelo próprio movimento literário. Por fim, não posso deixar de comentar do final bastante decepcionante porém, totalmente esperado e idealizado, que me incomodou muito.
A leitura vale a pena devido o seu caráter histórico, a representatividade e as questões trazidas, que até hoje rondam a nossa sociedade, mas não posso deixar de fazer as ressalvas já postas nessa resenha para qualquer um que queira se aventurar.
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Rosa282 21/02/2024

Um romance para pensar a sociedade e as várias forma de escravização
Como escrever um romance abolicionista em pleno século XIX, época de escravização e transição da colônia para um sistema imperial de governo no Brasil? Uma mulher negra, filha e neta de mulheres alforriados, Maria Firmina dos Reis teve essa coragem, perspicácia e inteligência necessárias para escrever um romance capaz de despertar o espírito abolicionista e ao mesmo tempo dar voz à personagens negros e escravizados, em um enredo, que em sua primeira camada conta uma história de amor impossível para personagens brancos, livres e de uma certa forma "bem nascidos". Um marco precursor para o romance brasileiro, que só teve reconhecimento timidamente ainda na segunda metade do século XX, ganhando notoriedade no século XXI.
Neste texto, Maria Firmina registra a desumanidade dos senhores de escravos, a coisificação humana amparada pela cor da pele que implicaram em constantes injustiças e apagamentos históricos; apresenta a crueldade do tráfico de escravos. Maria Firmina também expõe o poder exercido pelo patriarcado na condução até mesmo das vidas dos familiares, sobre quem o poder e subjugação também é exercido, filhos, filhas e esposas; além disso, a escritora aponta a desvalorização da mulher, que é entendida como um objeto, incapaz de pensar racionalmente, alguém sem desejos próprios. Engenhosamente a escritora apresenta estas relações sociais entre indivíduos brancos, que também podem representar uma forma de escravidão.
Os diálogos e fluxos de pensamentos realizados pelos escravizados no enredo, as vozes negras, demonstram o desejo de liberdade e também os significados que ultrapassam as cartas de alforria, ou posteriormente a lei a Áurea; trata-se da descolonização das mentes, do exercício da liberdade com condições para a dignidade de viver. A escrava Suzana em seu diálogo com o alforriado Túlio expressa de forma clara a liberdade e vida almejadas.
Apesar de ter sido silenciado por um longo tempo, após a sua primeira publicação, este romance ainda assim colaborou para impulsionar o desejo abolicionista no Brasil. Maria Firmina dos Reis, foi uma romancista, anterior à José de Alencar, homem branco, aclamado como precursor do romance brasileiro. Sem retirar os méritos das produções desse escritor, pois as conheço bem, diria que o título de precursor deveria ser dividido com Maria Firmina dos Reis. Felizmente essa talentosa escritora encontra eco na contemporaneidade nos estudos acadêmicos e reconhecimento na literatura brasileira em suas edições nas variadas editoras de livros no Brasil. Diga-se de passagem a edição da editora Antofágica está primorosa!!
Úrsula, não é um romance de ação, mas contém um enredo emblemático para pensar as ações da sociedade no passado, no presente e quiçá no futuro.
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moonlibrary 17/02/2024

Cara... não sei nem o que dizer!
A história 'residual' é muito mais importante que a história 'principal' desse romance que é não é só romântico como é SUPER ULTRA ROMÂNTICO.

Deixando claro que romantismo não é o meu forte posso dizer que foi uma tortura enorme as juras de amor desmedidas e eu li isso na força do meu ódio.
A escrita da Maria Firmina é ultra poética também, quando se trata de poesia relacionada a paisagem e ao tempo: eu adorei! Quando se tratou da violência racista desse país com algozes e senhores foi de uma escrita que passa bem a mensagem, esse país era e é violento com as pessoas negras. Quando se debruçou pela janela da alma das pessoas negras escravizadas foi de dilacerar o coração. Me vi completamente rendida ao que em minha opinião é o melhor capítulo do livro e que com certeza é uma mensagem que se sobrepõe ao final: o capítulo de Susana, mulher preta que deixa muito claro a Túlio (e espero eu que aos leitores) que gratidão não é deixar cair no esquecimento.

"Túlio, meu filho, eu as amo de todo o coração, e lhes agradeço: mas a dor, que tenho no coração, só a morte poderá apagar! ? meu marido, minha filha, minha terra? Minha liberdade?".

Esse capítulo por si só demonstra a força que a autora tinha nas mãos e é exatamente por isso que acho que perpassa o final do livro.

Portanto termino essa resenha dizendo que o que há de residual nesse romance é o próprio romance. O principal aqui é a existência da população negra tanto na ficção como na realidade, mãos negras trouxeram essa obra a vida! Pontuando a mancha indelével que é a escravização de pessoas negras no Brasil, não há nada mais significativo que isso.
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