Resenhas - Os Delírios de Consumo de Becky Bloom

Flávia 12/02/2013

Porque comprar é tudo de bom!!
Então, vamos lá! Conhecemos a Rebecca ou Becky, uma moça solteira, que divide um apartamento com a Suze, a amiga rica e, portanto sem necessidade de trabalhar ativamente, mas bastante criativa e habilidosa. Aquela pessoa que parece nascer com “o bumbum virado para a lua”: sem esforço, consegue grandes feitos. Becky é uma jornalista especializada em finanças, e tem um bom emprego. Diverte-se entre escrever colunas para o jornal para qual trabalha, ir a conferências ou feiras do ramo, onde tenha champanhe de graça, e comprar. Comprar de tudo. Na verdade, ela especializa-se em comprar roupas, acessórios, produtos de beleza e sapatos. São seus favoritos. Ah, e indispensáveis, sempre!

O enredo vai levar-nos a um passeio pelo consumismo desenfreado de Becky. Desde os motivos que ela cria para ter que comprar algo urgente (imagine que em uma parte ela quer muito comprar algo, e buscando por um pretexto, decide: “compras de Natal”. O único, porém é que estamos em março!) passando pelas situações, às vezes desastrosas, que ela se coloca para adquirir algo, até os apuros que ela tenta burlar por conta de cartões de crédito estourados, empréstimos de amigos, e cobranças de bancos. Ela não mede esforços para comprar algum item, que normalmente ela acaba encontrando no momento e torna-se extremamente necessário. O famoso consumo por impulso.

A escrita é em primeira pessoa, e às vezes, a Becky conversa animadamente com o leitor. Bastante fluida. Li esse livro realmente muito rápido. A maior parte é bem divertida. Mesmo que você não ria, de fato, vai sorrir em algumas circunstâncias que surgem, e que não são óbvias, ou facilmente identificáveis. A autora consegue surpreender. Não é aquela velha receita de bolo de comédias românticas. Até o final conseguiu me deixar pasma.

Infelizmente a folha é branca, mas para compensar, a fonte é tão grande que não me senti cansada ao ler. Não abre em 180º perfeitamente. Também achei um pouco apertado: margens estreitas, pouco espaçamento.

Um destaque especial para as cartas de bancos e cartões de créditos que ela recebia, e eram transcritos para o livro. As desculpas que ela tinha para cada uma valeriam um livro (opa! E não é que viraram!).

DL 2013 (http://desafioliterariobyrg.blogspot.com.br/) - FEVEREIRO lIVROS QUE NOS FAÇAM RIR / DRD 2013 (http://www.silencioqueeutolendo.com.br/)ÍTEM 9

Julia Rafalski 25/02/2010

Achei um saco. Fútil até o fim dos dias, falando sobre uma mulher que não consegue se controlar com as compras e ainda sim consegue tudo que quer. Hello, girls, estourem o limite do cartão de vocês e tudo que vão conseguir é o nome no SPC. Esperava tanto mais do livro, uma história engraçada, inteligente, mas me decepcionei.

Marcela.Sanchez 27/06/2022

Não gostei mto não...
Pra falar a verdade cansei um pouco dos livros da Sophie Kinsella. O primeiro que li foi incrível, o Fiquei Com Seu Número. Divertidíssimo, fluido e muito gostoso de ler. Depois li mais uns 4 livros dela e não gostei de nenhum deles.. esse daqui foi o último. Achei bem chatinho de ler, muita enrolação, nossa, mto chatinho mesmo. Provavelmente vai demorar bastante pra eu animar pegar outro livro da autora.

Dani (@danimoura1) 02/06/2020

Amei
Há quem diga que é um livro fútil, com uma protagonista antipática... mas eu AMEI!

Pra mim a Becky é mais uma jovem que está no início da carreira morando numa cidade grande, com "crédito na praça" e várias tentações pra todo lado. Ela só foi engolida pelo sistema capitalista e mesmo sendo uma especialista em finanças acaba se enrolando.

Vou ler o próximo livro da série e ESPERO que ela aprenda a se controlar.

Alessandra 26/05/2021

O MELHOR LIVRO QUE JÁ LI
Rebecca Bloom, é como uma de nós (ou a mim), loucamente apaixonada por compras nunca se preocupa com o limite de sua conta bancária. A história toda gira em torno de suas loucuras da moda e sua obsessão por compras, tratando de um assunto serio com um tom cômico e bastante fluido.
Nos primeiros capítulos do livro achei chato e maçante, confesso, pensei ser uma tortura para finalizá-lo. Me irritei inúmeras vezes com a Bex, mas refleti e pensei "será que sou assim?" e então percebi que na verdade estava me enquadrando no dia a dia da Becky.
Pensei que o livro seria uma leitura difícil, mas como pude? Foi um dos livros mais fáceis que já li, aprendi muito com a Becky sobre como cuidar (ou não) do seu dinheiro.
Com essa escrita Sophie relatou muitos pontos detalhadamente, trazendo assim para a realidade, o dia a dia de quem sofre com o consumismo; me fez enxergar que realmente é algo com o que se preocupar e buscar ajuda profissional, com toda doçura, delicadeza e sorrisos.
É na verdade uma obra. Obrigada Sophie!

PS: Quem fala finlandês mesmo?

site: https://www.instagram.com/booksdaale/

letic 10/11/2022

ESTOU COMPLETAMENTE APAIXONADA.
Esse livro me prendeu do início ao fim, ele transparece uma naturalidade incrível, tendo acontecimentos muito reais e corriqueiros, o que faz com que todos os personagens pareçam muito reais.

As falas não parecem nem um pouco forçadas para que a história siga pelo caminho proposto pela autora, não passa aquela sensação de que tudo está se embolando e acontecendo por motivos aleatórios apenas para o desenrolar da história. Parece que todo o livro foi feito de pouquinho em pouquinho, se desenrolando as poucos, assim como a vida real.

Virou um dos meus favoritos. Todo o enredo do livro é impecável, a escrita da autora é incrivelmente fluída e parece que transporta nosso corpo para dentro da história. A criação de todos os personagens foi tão detalhada que é difícil não se apegar a eles.

Acredito que pela primeira vez na vida eu realmente li um livro de comédia romântica.

Eu amei.

Meri 13/06/2021

"Meu coração nunca bate tão rápido quanto ao ver um aviso de "desconto de 50%".

Muito divertido! Gostei muito do amadurecimento da personagem!

Janderlaine 10/07/2022

Personagem insuportável, porém, escrita muito boa
Vale a pena ?

Só vc querer encarar 380 páginas antes de algo realmente interessante acontecer.
Se você julgar apenas pelo final, talvez valha a pena, mas não é isso que vou fazer.
O começo é promissor, no meio você só quer morrer e no fim você tá quase torcendo pela Becky, mas só no fim mesmo. A verdade é que ela é uma personagem difícil de se gostar, Becky Bloom é burra, idiota, imatura, completamente desavergonhada e sem noção, além de ser um grande fracasso na vida e como pessoa e não ter a menor idéia disso, enquanto julga todos ao seu redor. Talvez essa descrição te lembre aquelas personagens dos anos 2000, no qual a única função é ser uma grande inútil, Becky Bloom não está muito longe disso. Por vezes as situações em que ela se mete, que tem a intenção de ser engraçada, mas no fim são apenas forçadas e acontecem apenas pq a personagem é uma acéfala, além de uma mentirosa compulsiva, me deixou apenas irritada.
Seu vício em compras, que é um problema sério, não foi resolvido e muito menos abordado com a seriedade que deveria, é apenas usado como humor, não sei se isso muda e se resolve no próximos livros da série (sim, tem mais livros, eu também não sabia disso até estar no meio do livro ) e sendo sincera, não sei se vou ter ânimo para ler mais um livro com essa mulher fazendo merda.
Ah, para as pessoas que assim como eu adoram romance, não leiam por isso, não tem quase nada, é só no fim mesmo que tem uma migalha, mas não é o foco, oq é bom, acho que combinou com o livro.
No fim até que é um bom livro para passar o tempo, com um pouco de raiva, mas tudo bem.

Andreia Santana 15/10/2011

Muito mais que uma leitura gostosa de sessão da tarde
Os Delírios de Consumo de Becky Bloom é para ler e “consumir” (sem trocadilho, sério!) como uma gostosa comédia romântica, daquelas que fazem rir e pronto, passado o efeito, fica a sensação de que você se divertiu bastante e não precisa ficar remoendo ou pensando muito no assunto. Acredito que esse tipo de leitura é bastante saudável, mas só recomendo para quem não leva a vida muito a sério ou para quem tem tempo de sobra para gastar com diversão, independente de aprender lições edificantes com os livros.

Mas, que bom que sempre tem um mas, não é só isso. A ideia deste livro não é dar lição de moral, nem fazer você se debruçar sobre os grandes problemas da humanidade, não resgata heróis do passado e muito menos reflete os dramas sociais da parcela da humanidade que vive muito abaixo da linha da pobreza. Mas (olha o mas aí) há um engajamento no livro, um compromisso com a contemporaneidade, a sociedade de consumo, o descartável, o ágil e o fashion. Há uma mensagem, embora ela seja passada de forma leve, lúdica e sem nenhuma pretensão de ser levada a sério como um manual cartesiano.

A trama desenvolvida com grande humor pela escritora Sophie Kinsella conta a história de Rebecca Bloom, uma jornalista de economia que aparentemente não entende absolutamente nada do tema sobre o qual escreve, vive pagando mico em importantes entrevistas coletivas e está endividada até a alma, dando mostras de que, apesar de escrever sobre finanças, tem as próprias contas em estado de lástima.

Por ser jornalista, era de se esperar que eu ficasse chateada com a Sophie Kinsella (que é minha colega de profissão, inclusive), porque a visão da autora sobre o ambiente do jornalismo especializado é bem cruel, sem concessões, uma crítica ácida e às vezes até meio azeda. Eu adorei, além de concordar em gênero, número e grau. Apesar de algumas estereotipagens para dar o molho ao romance, em linhas gerais, Sophie, que era jornalista de economia antes de virar escritora, dá um show de lucidez ao radiografar a relação muitas vezes ambígua entre as empresas de relações públicas (leia-se assessorias de comunicação) dos grandes bancos e grupos financeiros, com os jornalistas que deveriam, em vez de copiar releases descaradamente, ter uma visão crítica dos números e balancetes sempre favoráveis (para os bancos) e nada preocupados com os coitados dos aposentados, por exemplo, que guardam suas economias nas respeitáveis instituições.

A troca de gentilezas, presentinhos, jabás e que tais também estão nas páginas dessa despretensiosa comédia romântica que no fim das contas, merece ser bem mais levada a sério do que é de fato. Sabemos, e não posso ser ingênua, que assim como em qualquer profissão, há os bons e os maus jornalistas. E que, do repórter ao dono da empresa de comunicação, os graus de honestidade ou corrupção têm mais variáveis que uma equação do segundo grau.

A vida caótica de Becky Bloom, seja às voltas para driblar o gerente do banco e não pagar as próprias contas (mais por imaturidade do que por desonestidade) ou para conquistar o homem dos sonhos, é o pano de fundo onde Sophie deita e rola divertindo-se tanto com as agruras e as ingenuidades (oooh como são bobinhas) das mulheres modernas, quanto para destilar sua crítica contra uma imprensa comprometida com as corporações e não com o cidadão comum, que é, em tese ao menos, o real motivo da existência da imprensa “livre”.

Becky Bloom é uma heroína às avessas. Cheia de falhas, fútil, mentirosa, insegura, consumista ao excesso (e o consumo excessivo é prova da insegurança), desmioladinha, gasta mais do que ganha, dá foras enormes, não consegue entender muito bem os desejos e anseios dos outros, a menos que digam respeito a ela mesma. Tem 25 anos (ou seja, acaba de se formar, entrou no mercado há pouco tempo, se sente mulher mas ainda age meio como adolescente tardia) e precisa levar umas porradas ao longo do livro para crescer e virar gente.

A virada da personagem é muito bacana de acompanhar. O amadurecimento de Becky é ao mesmo tempo o amadurecimento do livro, que começa desmioladinho como a protagonista, mas chega ao final das suas 300 e tantas páginas revelando-se muito mais que apenas uma leitura gostosa de sessão da tarde.

Leti 22/01/2022

Ansiosa pelos próximos
Um livro muito engraçado e real.

Claro, que algumas partes eram meio cansativas, por conta de todas as loucuras da Becky, mas por outro lado, eram bem divertidas também.

Conheci esse universo no livro de Natal e amei demais os personagens. A Becky está tão madura e amei o relacionamento com o marido, o Luke.

Por isso, resolvi ler todos os livros da coleção em ordem, para entender como tudo aconteceu. E aqui estou eu.

Dri F. @viagenscomlivros 07/07/2018

Este foi o meu primeiro contato com os livros da autora inglesa Sophie Kinsella, e eu gostei tanto da escrita dessa autora que li logo a série toda em um embalo só!
Para quem não conhece, neste livro vamos conhecer Rebecca Bloom, uma jornalista que não tem nenhum controle sobre sua vida financeira.
E por causa desse descontrole, Becky faz verdadeiras loucuras como inventar as histórias mais absurdas para fugir do seu gerente bancário, até jogar todas as cartas de cobrança no lixo, como se assim elas fossem simplesmente desaparecer. .
Becky é uma personagem divertidíssima. Embora seja imensamente consumista ela também é carinhosa e otimista, apesar das complicações em que se envolve. É lógico que temos um romance nessa história, ela se envolve com Luke, um chefe do trabalho que não imagina como ela realmente é hehe ...

É uma delicia acompanhar essa historia, eu realmente adorei a protagonista e dei varias risadas em muitos momentos. Se você quer uma leitura descomplicada e com o único objetivo de se divertir, esse é o livro para você.

site: Instagram @viajecomlivros

Camila 18/02/2013

Os Delírios de Consumo de Becky Bloom
"Os Delírios de Consumo de Becky Bloom" é um dos meus filmes preferidos. Por isso, o livro já estava na minha lista de leitura há muuuuito tempo. Quando eu (finalmente) li, não teve como não amar.

A personagem principal é Rebecca Bloomwood, jornalista especializada em finanças e compradora compulsiva. Gastando mais do que ganha, Becky parece não se importar muito com contas e chega a inventar as desculpas mais inimagináveis para se livrar dos cobradores.

O livro apresenta algumas diferenças na história em relação ao filme e, nas primeiras páginas, eu estava meio receosa se iria realmente gostar. Mas, depois de um certo ponto, é impossível largar. Como mulher, me identifiquei em muitos pontos com a protagonista(rs). Em outros, tive vontade de entrar dentro da história e dar uns tapas na cara dela pra ver se ela criava vergonha (sério Becky, para quê você precisa de tanta coisa inútil?). Porém, é justamente isso que torna o livro e a personagem principal tão divertidos: esse desejo compulsivo que faz com que ela se encontre em vários problemas e ache as mais doidas soluções!

Na minha opinião, uma das melhores coisas do livro é o personagem Derek Smeath, gerente bancário de Becky. No filme ele é muito sacana. Assim, eu já comecei o livro odiando-o profundamente. Qual não foi a minha surpresa quando eu descobri que no livro ele é muito mais legal e humano? Adorei!

Outra coisa que eu achei muito legal, e que me rendeu muitas risadas, é que Becky é jornalista (minha futura profissão). Só que ela faz tudo o que não deveria fazer! Ela copia descaradamente dos releases, não presta atenção nas coletivas de imprensa, entre outras coisas. Mas quando encontra algo sobre o que realmente quer escrever, a mudança é incrível =). Ela se empenha e escreve uma boa matéria para um grande jornal do país.

Este livro é uma boa pedida para quem quer algo leve e divertido. Não vai mudar a sua vida, não é muito profundo, mas cumpre bem a sua função, que é entreter.

Desafio Literário 2013 - fevereiro -(http://desafioliterariobyrg.blogspot.com.br/)

Bia Coelho 23/11/2021

Narrativa fluída
Comecei o livro receosa achando que seria parecido com o filme e que não me animaria tanto com a leitura, mas ou eu não lembro nada do filme ou é completamente diferente!
Amei o livro, muito bom mesmo! A narrativa é fluída e mesmo sendo um livro de mais de 400 páginas, parece ter 200!
Gostei do desenvolvimento dos personagens e como a autora mostra diferente facetas de uma mesma pessoa.
Indico para quem curte romance!

Bia 26/08/2021

Apesar de gostar da escrita da autora, confesso que achei esse livro bem decepcionante. A personagem principal me deu agonia com a sua compulsão por compras e por mentir, lógico que eu esperava por isso tendo em vista o título, mas não esperei que apenas as compras e mentiras absurdas fossem o foco de mais da metade do livro, uma personagem tão vazia e inconsequente que me fez sentir raiva. A reviravolta do final me fez gostar um pouquinho dela, mas não compensa a leitura do livro.