Ray 22/12/2010Os Delírios de Consumo de Becky Bloom Acho que sou uma das poucas pessoas que não gosta desse livro. Essa história se abre em dois públicos: Os admiradores e os ''haters''. Eu sou uma hater de carteirinha. Se você é super fã do livro tente me convencer a me tornar uma admiradora. Eu gosto de chick-lits, sempre são literaturas gostosa, divertidas ou instigantes! Mas esse não me ganhou, ao contrário de outros que já li. Becky é uma jornalista financeira que vive as voltas com o cartão de crédito, cheque especial, seu gerente e fracassos amorosos.
Apesar de seus vinte e poucos anos, ela é imatura, impulsíva e movida pelo consumismo absurdo. Nas primeiras páginas eu até achei graça do jeito alopradinho de ser da moçoila, mas depois de atitudes irracionais REPETITIVAS, me cansei.
Houve um momento na história em que eu quis esnagar Becky. Eu já não aguentava mais vê-la cavar a própria cova com o cartão de crédito. As saídas mirabolantes até me tiravam umas risadas, porém não mudou em quase nada meu desgosto pelo livro. Porém de um capítulo para o outro, Becky parece tomar uma injeção de realidade e resolve se tornar uma mulher respeitável e admirada, apesar de não deixar o consumismo completamente.
Um ponto que me agradou nesse livro é o romance entre ela e um alto executivo. As cenas entre eles eram muito bacanas e divertidas, como a maioria das paixonites, eles não se dão bem, mas acabam se aproximando.
Existem as continuações: Delírios de Consumo na 5ª Avenida; As Listas de Casamento de Becky Bloom; A Irmã de Becky Bloom e O Chá- de- Bebê de Becky Bloom. Quem sabe um dia eu dê uma segunda chance a um Chick Lit dessa autora.. Becky Bloom não é um livro que eu recomendaria por aí. Sophie Kinsella, para mim, pecou ao deixar Becky tão exageradamente caricata.