Resenhas - Lovecraft: The Myth of Cthulhu

Margarete 30/01/2024

Nem Maroto conseguiu adaptar Lovecraft
Maroto tem seu nome reconhecido entre os grandes, mas está obra passa longe do ideal em termos de arte e narrativa para adaptar Lovecraft. Para o meu gosto pessoal, não funcionou, e olha que eu gosto do Maroto

Lu 04/03/2022

O texto é fiel.
O texto é fiel aos contos. Não sou uma especialista em quadrinhos, mas achei meio poluído... Pode ser falta de hábito.

Wania Cris 30/10/2021

Grande Getúlio!
Adaptação de três dos contos mais celebrados do mestre do horror do Séc. XX, A Cidade Sem Nome, O Cerimonial e O Chamado de Cthulhu.

Primeira experiência com o famoso Getúlio (não tenho como pronunciar esse nome, gente...), não conhecia a obra o que pode resultar num ponto positivo já que não teria criado uma ideia visual da obra. Gostei da forma do Maroto se expressar, conseguindo repassar todo o horror da estória.

Larissa.Cifarelli 25/10/2021

HQ
Uma HQ muito bonita, nela são apresentados três contos baseados na obra do H.P.Lovecraft, ilustração lindíssima do Esteban Maroto.
Os contos são curtinhos e se conectam de alguma forma.

Felipe Mello 17/10/2021

Desisto do Lovecraft!
Nem mesmo a exuberante arte de Esteban Maroto conseguiu me fazer ficar, por muito tempo, interessado pela maçante escrita de Lovecraft, visto que a sua adaptação foi tão fiel a sua fonte que absolveu quase todas as falhas inerentes dos contos, pois, apesar de o seu chamativo visual e da HQ ser curta, os três contos foram tão monótomos, entediantes e desinteressantes que me forçou a ter bastante esforço para finalizá-los. Pois, confesso que fiquei, em diversos momentos, com sono conforme avançava entediadamente ao longo desta fastidiosa leitura. É, parece que o Lovecraft não é mesmo para mim!

Daniel Muniz 15/08/2021

Cthulhu!!!
Quadrinhos de Esteban Maroto, adaptados de 3 contos de H.P Lovecraft. As histórias ficaram bem resumidas, a arte de Esteban é incrível, porém, é extremamente difícil passar para os quadrinhos os textos de Lovecraft. A idéia das criaturas, das cidades mortas vai mais da imaginação de cada um, Esteban colocou a sua impressão das criaturas e de todo o resto. Minha imaginação tinha visto outras imagens, porém, vale a pena a leitura...Lovecraft é sempre bom!!!

Manoela Castejon 25/07/2021

Boa adaptação
Não gostei do conto "O cerimonial", achei bobo e com adaptação forçada. No entanto, achei muito boa as outras adaptações e enquanto lia veio claramente as referências dos contos originais de Lovecraft quando eu os li.
A arte está boa em algumas partes, mas não gostei da adaptação das criaturas, que em muitos momentos ficaram poluídas e as vezes até pouco compreensível. Mas isso é questão de gosto estético.

@Matcholo 01/06/2021

Para falar a verdade achei uma hq bem ok. Os desenhos são maravilhosos, quanto a isso não tem o que dizer, foi devido a eles que dei minha nota. Mas a forma como a história é contada, maçante e sem falas torna o encadernado um pouco cansativo. A primeira e a segunda histórias eu li muito arrastadamente, na terceira as coisas melhoram um pouco mas nada surpreendente ou indispensável. A primeira história desse encadernado inclusive, A Cidade Sem Nome, já foi adaptada pelo mangaká Gou Tanabe num mangá que logo menos vou resenhar aqui também de forma bem mais empolgante e fluída no que diz respeito a roteiro. Um encadernado que tem seu brilho devido a arte encantadora do Esteban Maroto, mas que na adaptação do roteiro deixa um pouco a desejar.

Rodrigo 28/05/2021

3 contos em formato de graphic novel
Muito bom, histórias inspiradas em Lovecraft. Não há tanta profundidade nas histórias, mas vale muito a pena como complemento aos livros do autor.

Edição em capa dura, em preto e branco mas de ótima qualidade. Possui introdução, prefácio e explicações finais que aumentam a profundidade da leitura.

Danizio0 17/05/2021

Dois mitos em uma só HQ
Aqui o grande artista Esteban Maroto adapta com grande mestria 3 grandes contos de um dos maiores nomes da literatura cósmica de terror HP Lovecraft.



E se você já leu algo do autor você já sabe a qualidade do que vem por aí, tanto no roteiro, como na arte do Esteban que está verdadeiramente primorosa, e um quadrinho de qualidade estupenda, com todo o carinho e dedicação que a editora pipoca e nanquim sempre nos dá, algo pra se ter em toda coleção seja você fã de terror, ou de quadrinhos.

Cristiano.Cruz 27/01/2021

Apresentação de um novo universo
Uma edição muito bem cuidada, onde os extras - todos muito significativos -, saltam aos olhos, engrandecendo o título.
Contendo apenas três estórias, que aliás, vão num crescendo conforme aparecem, é uma hq que serve muito bem de porta de entrada e inspiração para novos leitores da obra "lovecraftiana", onde me incluo.
Mas, para não dizer que tudo são flores, na terceira estória, "Os mitos de Cthulhu", que também dá nome ao título da Hq, há um erro quanto as coordenadas que "levam" a uma ilha no oceano Pacífico. As latitudes tem como referência o Equador e vão de 0° a 90° N/S e a longitude o Meridiano de Greenwich, de 0° a 180° para E/W.
Fica a dica para uma nova leva, porque o editorial está um primor.

Inaldo 02/12/2020

Intrigante, incompreensível, agonizante e a essência do terror cósmico impossível de se descrever em desenhos!

Diego Rodrigues 25/08/2020

Um exercício de interpretação daquilo que é indescritível
Adaptar Lovecraft não é uma tarefa fácil. Seus contos, muitas vezes inspirados em pesadelos, retratam entidades monstruosas indescritíveis e de nomes impronunciáveis, a insignificância da existência humana perante os segredos do universo e o terror subjetivo, aquele que está ligado diretamente a imaginação do leitor. Traduzir todos esses elementos em imagens é para poucos e o espanhol Esteban Maroto fez sua tentativa.
.
A ideia surgiu em 1982, quando a editora espanhola Bruguera lançou um projeto de adaptar obras clássicas da literatura mundial para os quadrinhos. Esteban Maroto adaptou os três primeiros contos de Lovecraft que compõem os Mitos de Cthulhu, são eles: "A Cidade Sem Nome" (1921), "O Cerimonial" (1922) e "O Chamado de Cthulhu (1926). Infelizmente, o projeto acabou sendo abortado devido ao fim da editora e o quadrinista ficou sem a arte original que havia desenhado. Depois disso, o material acabou sendo publicado, aqui e ali, mas sempre de forma duvidosa. Até que em 2016, outra editora espanhola recuperou os originais e a obra foi lançada pela primeira vez, 34 anos depois, com o aval do artista. Três anos depois, a adaptação chegou finalmente ao Brasil pelas mãos do Pipoca & Nanquim e o capricho de praxe da editora: capa dura, papel de qualidade e material extra.
.
Como dito acima, o terror do Lovecraft é muito peculiar e exige muito da imaginação do leitor. Esse elemento, como era de se esperar, se perde um pouco na adaptação. A sensação que temos ao ler a HQ nem se compara ao desamparo que sentimos lendo os contos do autor. Por isso, um fã lovecraftiano pode sair decepcionado! Por outro lado, a arte em preto e branco de Esteban Maroto funciona muito bem em algumas partes. Interessante ver a versão dele da subterrânea cidade sem nome, o elemento feminino que ele incorpora em "O Cerimonial" e, é claro, sua interpretação das criaturas oníricas, entre elas o mítico Cthulhu. A narrativa não é feita através de balões e sim de textos, o que incomoda um pouco. Esteban Maroto adapta o texto de Lovecraft e, como resultado, ficamos com a sensação de que estamos lendo uma versão resumida e ilustrada dos contos.
.
Acredito que para quem já tenha lido os contos adaptados presentes nessa edição, vai ficar uma sensação de que falta algo. Para aqueles que nunca tiveram contato com a obra de Lovecraft, "Os Mitos de Cthulhu" vai funcionar melhor. Impossível ler essa adaptação e não se interessar pelos contos originais, o que faz dessa HQ uma excelente porta de entrada para o mundo cósmico do autor. E para os lovecraftianos, assim como eu, a obra é uma bela peça de coleção e um interessante exercício de interpretação que une dois mestres: um da literatura e outro dos quadrinhos.

site: https://discolivro.blogspot.com/

Bruno 05/08/2020

Uma obra ok
Um passatempo interessante, mas que não chega perto dos livros