Desejando o Reino

Desejando o Reino James K. A. Smith




Resenhas - Desejando o reino


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marcelinho 15/10/2022

O primeiro volume do Liturgias Culturais do James Smith, é uma antropologia filosófica cristã, focada nas premissas de santo Agostinho.

Smith demonstra o quão reducionista são as antropologias vigentes. Ele contrapõe com a filosofia agostiniana. Ele constrói a máxima: somos aquilo que amamos. Um amor fundamental, o núcleo que o cristianismo chama da adoração ou idolatria.

Ele parte desses pressupostos para argumentar, posteriormente, sobre o ensino cristão, principalmente as universidades cristãs.
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Paula.Morais 28/10/2021

Mais do seres que pensam ou crêem, somos seres amantes, faz parte da nossa natureza a adoração. O autor explica sobre o amor supremo, que todos temos, que define a nossa visão da boa e guia nossas ações cotidianas.
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Adriano 22/07/2020

Somos mais do que seres racionais
Eu só leio séries de livros quando tenho todos os volumes. Agora, posso adentrar nos três volumes da série do James Smith sobre liturgias culturais.
Nesse primeiro livro, ele parte para definição de termos e porque alguns são inapropriados. Ele bate no conceito de cosmovisão, por exemplo, por achá-lo muito racionalista. Eu entendi o que ele quis dizer, ao focar em questões afetivas, que antes de "escolhermos" uma cosmovisão nós sentimos e amamos. Até tem muito em comum com a ideia de conhecimento tácito do Michael Polanyi, quem ele não cita. Smith se apoia basicamente em Taylor. Não concordo totalmente com esse abandono, mas com certeza sua noção de que somos o que amamos é fundamental pra pensarmos nossas práticas, "religiosas" e até acadêmicas. Eu até acho que a questão da educação poderia ter sido melhor tratada, o que ele disse que fará (fez?). Com certeza é um excelente livro, abrangente pra repensarmos um monte de coisas. Durante a leitura vamos adquirindo uma maior atenção pelas liturgias do cotidiano, até aquelas que achamos que não têm importância. Fiquei aqui fazendo conexões com autores que leio, como Albert Borgmann e Michael Polanyi, principalmente. Uma conversa profícua! É um livro que merece ser lido, estudado e aplicado em nossa vida, pra abandonarmos de vez ideias reducionistas como "vida cristã".
Ygor Leal 22/07/2020minha estante
Rapaz... inquietante e provocador..


Adriano 22/07/2020minha estante
Demais. Estou tirando o ano pra ler James Smith...terceiro já...hehe


Ygor Leal 22/07/2020minha estante
Muito bom. Sua resenha ficou ótima.
Mas vamos ao bate-papo:

"Ele bate no conceito de cosmovisão, por exemplo, por achá-lo muito racionalista. Eu entendi o que ele quis dizer, ao focar em questões afetivas, que antes de "escolhermos" uma cosmovisão nós sentimos e amamos. "

O que o autor quer dizer com a citação acima, é que o mais importante seria as nossas afeições. São elas que nos inclina, desejam consequentemente uma cosmovisão?
Ai entra o papel da adoração que, pelo resumo do livro, nos "treina" e exercita em novas afeições?

Se for isso mesmo, muito interessante.


Adriano 23/07/2020minha estante
Exatamente. é isso




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