Uma confraria de tolos

Uma confraria de tolos John Kennedy Toole




Resenhas - Uma Confraria de Tolos


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Juliana.Galende 23/07/2018

Inteligente, porém, irritante
Achei o autor extremamente inteligente, a história se conecta, tem desfecho, e representa várias pessoas que de fato existem na nossa sociedade, porém, a maioria dos personagens são irritantes. Se esse era o objetivo do livro, o autor acertou em cheio.
Minhas três estrelas são pelo fato de a história me cansar, personagens me cansarem, e por isso a leitura foi mais "chata". Mas não tira a inteligência e profundidade que o autor conseguiu passar.
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Mauricio (Vespeiro) 25/01/2018

Quando as pérolas dão congestão no porco.
“Uma Confraria de Tolos”, publicado em 1980, nasceu sob a sombra de uma tragédia. Foi a única obra literária da vida de John Kennedy Toole. Rejeitado por diversas vezes na sua tentativa de publicá-la, Toole caiu em depressão, vindo a se suicidar em 1969, aos 32 anos. Sua mãe, Thelma, encontrou os manuscritos e, após muita insistência, houve quem finalmente desse atenção. A publicação veio em 1980 e o livro acabou sendo honrado postumamente com o Prêmio Pulitzer de Ficção de 1981.

Nele encontramos a história de Ignatius J. Reilly, um homem de 30 anos que vive às custas da mãe na periferia de New Orleans do início dos anos 60. Dedicado aluno, na universidade (onde mais seria?) foi imbuindo seu espírito de ideais revolucionários e de uma mirabolante filosofia anticapitalista. Dotado de toda uma empolgante teoria, Ignatius sentiu-se capaz de mudar o mundo. Vejo-o como um porco que teve congestão com as pérolas que ingeriu. E o que fez? Escondeu-se em seu apertado e sujo quarto (onde raramente deixava a mãe entrar) e passou a escrever conspirações psicóticas em caderninhos de anotações. (Algo como os textões ilusórios que alguns frustrados escrevem hoje no Facebook.) Glutão e preguiçoso, Ignatius tornou-se o gordo esquisitão avesso ao trabalho e ao “sistema”. (Uma surrada camisa vermelha com a estampa de Che Guevara deixando a borda flácida da barriga aparecendo poderia muito bem completar o visual.)

Uma fatalidade leva sua pobre mãe a contrair uma dívida, obrigando Ignatius a procurar emprego. Desde então, a vida desgraçada dele (e de todos com quem se envolve) assume contornos caóticos e apocalípticos. O vagabundo e egocêntrico enxerga em tudo a oportunidade de colocar em prática sua ideologia. É um cidadão de quem todos querem distância. Conhece alguém assim?

Há quem conclua que este conjunto de elementos garante à obra o status de cult. Muitos a consideram hilariante. Provavelmente eu esteja errado. Com certeza sou voz destoante. O livro não é ruim e uma leitura atenta revela a riqueza de uma crítica social que dá amplitude temporal ao texto, deixando-o atual até os dias de hoje. Toole definitivamente estava além de sua época. Porém, pastelão escrito não é um estilo que me faz rir. Possivelmente um filme feito com roteiro baseado nesta obra resultasse em algo divertido. Mas a leitura não foi feita com o decantado prazer de outrem. Reconheço e admiro a criatividade que transborda das páginas de “Uma Confraria de Tolos”, mas não me empolgo. Em geral, é um livro chato. Salvo as cartas fantasiosas que Ignatius escreve em seus diários, pouca graça encontrei no restante da história, inclusive nos demais personagens. Sem maldade, apenas a título de constatação, traçando paralelos de fracasso entre o autor e seu personagem, vejo contornos de uma autobiografia ficcional.

A edição brasileira da BestBolso é um terror. E certamente contribuiu para uma má experiência na leitura. A tradução de Alice Xavier é pobre e indolente; e os incontáveis erros de digitação fazem-me concluir que algum “revisor” passou a perna na editora.

Curiosidades: Ignatius J. Reilly influenciou o ator mexicano Roberto Bolaños a criar o seu personagem Chavez. Há uma estátua de bronze de Ignatius em New Orleans. É uma personalidade fictícia da cidade.

Nota do livro: 6,23 (3 estrelas).
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Daniel 07/08/2017

Dom Quixote nas terras ianques
Precisa ser lido por você que ainda não leu e pretendia aqui ler uma resenha.
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 31/07/2017

Cômico
Imagine um nerd obeso e esquisito, de 30 anos, cheio de ideias mirabolantes na cabeça para acabar com o sistema, mas preguiçoso e totalmente dependente da mãe. Esse é Ignatius J. Reilly o personagem principal dessa história maluca e cômica.

Ignatius vivia numa boa, escrevendo conspirações intelectualizadas em seus caderninhos até o dia em que sua mãe se meteu em um acidente e eles contraíram uma dívida. E o único jeito de sanar o que deviam era Ignatius trabalhar. E é aí que a saga desastrosa começa.

Ri muito em algumas passagens do livro. Algumas vezes torci pelo personagem, outras me dava nos nervos, vontade de esganar. Mas uma coisa é certa: Ignatius tem o dom de cativar.

O livro é obra única de John Kennedy Toole, que sofria de depressão e suicidou-se após tentativas infrutíferas de publicar o seu livro. Uma pena, pois a escrita do autor é magnífica e com certeza teríamos muitas outras histórias incríveis. Sua mãe, no entanto, não desistiu do sonho do filho e continuou a saga em busca da publicação. Após muitas tentativas, o livro, enfim, foi publicado em 1980, 11 anos após a morte de Toole, e lhe rendeu o prêmio Pulitzer póstumo em 1981.

Um clássico cult que merece ser lido.
Flávia 27/05/2018minha estante
tõ aqui reorganizando minha meta, deixando-a menos surreal (este ano tive umas mudanças de rotina e ñ consegui ler nada) e me deparo com a minha resenha. pensei, ai, será que achei outra leitora com a mesma tara que eu? ( autores suicidas). o.O
provavelmente não.




Julio.Argibay 31/03/2017

Confraria de tolos
Que livro hilariante! Todos os personagens tiveram suas trajetorias bem exploradas e sao inesquecíveis, sendo o personagem principal um dos mais interessantes que já li. Uma loucura incomum. Imperdível.
05/04/2017minha estante
Tenho e vou ler.




val silva 30/08/2016

Uma Confraria de Tolos – John Kennedy Toole
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Ela 23/10/2015

Clássico que precisa ser lido.
Esse livro é hilário. O protagonista Ignatius vai conduzí-lo por uma viagem por terras nunca dantes navegadas. Todos os personagens são muito bem construídos e detalhados. Há cenas de gargalhadas duradouras. É um livro delicioso; filho único do autor. Leiam pois é espetacular.
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Daniel 07/03/2015

Humor na dose certa!
O livro nos remete a nós mesmos, em qualquer dia já fomos como Ignatius : intelectual, e também glutão, preguiçoso, egocêntrico! Mas sem sombra de dúvidas que Ignatius supera em tudo, pois apesar de sua idade, não querer trabalhar de jeito nenhum, odeia o trabalho e faz isso com a maior das loucuras possíveis! Adora comer e se encostar à sombra da sua querida mãe, e apesar de ser um homem já feito, o namoro para ele é ficção ainda, e espera alguém com as características que só ele quer. Fiquei fascinado com seu poder de criação e também seu empenho em fazer só do jeito que só ele sabe fazer: Com muita comicidade!
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Bruno Silva 10/03/2014

Único!
Um livro fantástico. Vou sentir falta dos personagens do livro. Essa é a parte ruim de ler um livro bom. A outra é que é uma obra única do autor que teve uma vida trágica e nos deixou só um grande livro. Uma pena.
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Bruna 12/08/2013

Uma confraria de tolos – John Kennedy Toole
Quando se lê esse livro, não tem como não pensar na perca irreparável de outras obras desse autor, Jhohn Kennedy que morava com a mãe suicidou-se aos 32 anos de idade sem ver sua obra publicada, sua mãe foi atrás de uma editora para publicá-lo e conseguiu nos presentear com essa leitura fácil, engraçada e hilariante.
Ignatius Reilly 30 anos mora em New Orleans com a mãe, ele é um intelectual, presunçoso, preguiçoso, comilão, e sincero ao extremo, aquela sinceridade ferina. Ignatius é cheio de ideologia, vai contra o sistema cosumista, até que as circunstâncias o leva a ter que trabalhar para que não perca sua casa, e ele se envolve em diversas confusões nessa busca de empregos, seus diálogos com sua mãe Irene Reilly são muito engraçado assim como de todos personagens envolvidos, é como se estivéssemos assistindo um filme de comédia, muito divertido.
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Leonardo787 13/05/2013

Nada de coisa nenhuma
Demorei para ler este livro, pois, como paguei queria ler ao invés de abandonar.

Há algumas - poucas - partes que são divertidas, mas o resto é algo cansativo, que enjoa.

Não recomendo. Mas se fizer questão, pegue na biblioteca.
Hel 02/09/2017minha estante
Li esse livro quando era adolescente... talvez fosse a minha pouca idade, mas achei uma porcaria.




Mandinha 28/02/2013

Confraria
As vezes fico imaginando como seria o filme baseado nesse livro...
Acho esse livro divertidíssimo, e pensar que o comecei a ler sem esperar nada muito interessante.
O livro foi muito bem escrito,certas descrições são tão perfeitas que você consegue imaginar todo o local onde as ações acontecem juntamente com os seus personagens.
O jeito desastrado do personagem principal, a loucura de sua mãe,tudo muito interessante.
Recomendo.
Aline Teodosio @leituras.da.aline 30/07/2017minha estante
Taí que seria uma bela obra cinematográfica!!




Julyana. 26/02/2013

Quando comecei a ouvir falar bem desse livro só havia uma edição esgotada e difícil de achar. Apesar de ter ficado com muita vontade de ler por conta dos comentários acabei tendo que adiar o projeto. Ocorre que em 2012 a BestBolso lançou uma edição de bolso e eu finalmente pude conhece. E não me arrependi. Eu ri da primeira à última página e o irritantemente adorável Ignatius Reilly entrou para a minha galeria de personagens inesquecíveis.

Antes de falar do livro, não há como não contar um pouco da vida do autor. Depois de escrever Uma Confraria de Tolos, John Kennedy Toole procurou, sem sucesso, uma editora que o publicasse. Essas negativas agravaram um quadro de depressão que ele já apresentava fazendo com que desse fim à própria vida aos 31 anos de idade, em 1969. Depois de sua morte, a mãe encontrou o manuscrito do livro e por acreditar que ali estava um grande livro empreendeu uma cruzada para vê-lo publicado. Somente em 1980 o livro foi finalmente publicado e alcançou um sucesso tão grande que conferiu ao autor um merecido e póstumo Pulitzer.

Agora o livro...

Quando um verdadeiro gênio aparece no mundo, você vai reconhecê-lo por um sinal: todos os tolos se juntam contra ele.
(Jonathan Swift)

Dessa citação é que vem o título do livro... Uma Confraria de tolos. A estória se passa na New Orleans do início da década de 60. Ignatius tem 30 anos, mas ainda mora com a mãe e nunca trabalhou. Ele é arrogante, pedante, intratável, obeso, comilão, preguiçoso e dono de uma inteligência aguçada e de uma sinceridade desconcertante. Mesmo com todas essas qualidades cativa a gente. Ele odeia o mundo contemporâneo e vive vociferando contra ele. Impelido por um acontecimento nas primeiras páginas do livro ele começa a procurar emprego. E é a partir dessa busca que se desenrolam as peripécias dele e de muitos outros grandes personagens também inesquecíveis, dentre os quais não há como não citar Myrna Minkoff e Irene Reilly.

Enfim, é um livro único e hilário. Acho que muito dificilmente alguém que venha a lê-lo não irá gostar.
Menino Javali 19/08/2013minha estante
Um hilário conjunto de ironia, sarcasmo e humor corrosivamente negro. Um pequeno tratado de que como os ativismos mais plurais conseguem ser tão perversamente tolos quanto o mais imbecil dos reacionários já paridos em qualquer plano de existência. Ai, minha válvula!


Renata CCS 08/10/2013minha estante
Adorei a proposta do livro e sua resenha! Vai para a lista de futuras aquisições.


Babi 01/07/2014minha estante
estou lendo agora, uma figura o Ignatius.


Isaias.Junior 14/12/2015minha estante
Queria tanto ler, mas nao acho em lugar algum. Alguem poderia me emprestar???




Cadu 22/09/2011

Um dos melhores livros que já li.
Daniel 15/12/2012minha estante
Estou começando a lê-lo e estou me divertindo e aprendendo um pouco com o personagem.




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