Resenhas -

Patrícia 06/06/2021

Preocupante
Durante todo o livro o autor confirma que apenas a religião do próprio e do jeito que ele leva a religião (visto a crítica feita desde o livro anterior aos membros da mesma religião que ele) terá a salvação de Deus. Mesmo, por exemplo, espíritas que forem muito mais honestos, bondosos e fé em Cristo, não terão esse privilégio dado somente ao autor e aos seus. Durante todo o livro você percebe maus comportamentos, mentiras para faltar emprego, fraudes de atestados médicos, agressões verbais e a patrimônio privado, sentimento de superioridade em relação as pessoas "do mundo", falta de fé, julgamento ao próximo são feitos pelo casal protagonista durante toda a história, sem contar com roubos, agressões e assassinatos cometidos pelo protagonista nos livros anteriores, e mesmo assim o livro tenta te fazer acreditar que mesmo que um budista ou espírita que tenha uma vida muito mais bondosa, de amor ao próximo que os protagonistas, não terão a salvação, a não ser que se converta para a religião do protagonista e que siga a linha da religião específica que o protagonista segue (visto as críticas a outras igrejas e linhas evangélicas). Acho preocupante a propagação disso em um país com tanta intolerância religiosa, principalmente a religiões de matrizes africanas (nem preciso dizer a visão que o autor propaga sobre essas). Sobre a escrita, continua muito boa, embora o conteúdo desse livro foi mais cansativo, enquanto os primeiros geravam uma imersão melhor.