Annabel & Sarah

Annabel & Sarah Jim Anotsu




Resenhas - Annabel & Sarah


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Rony 26/03/2021

Uma estreia incomum
Annabel & Sarah é uma boa estreia que já aponta o potencial de um grande autor nacional contemporâneo no segmento infanto-juvenil.
Há boas ideias e bons momentos (como "um dia de choro legalizado"), porém faltou tempo pra história e seus personagens respirarem e um desenvolvimento que garantisse um pay-off maior.
O autor flerta com muitas discussões interessantes, mas fica tudo muito na superfície, infelizmente. E momentos como quando uma adolescente tem uma arma de fogo em mãos (em um livro infanto-juvenil) ficam destoantes em meio a essa superficialidade e em meio a um universo imaginado.

Contudo, ressalvas à parte, estou prontíssimo para continuar descobrindo as obras de Anotsu.
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melissa 16/02/2015

Bons momentos
http://livrosdefantasia.com.br/2014/09/08/annabel-e-sarah/

Annabel e Sarah são gêmeas, mas bem diferentes. Annabel faz o tipo rebelde blasé e Sarah é empolgadinha e gosta de moda. Passar um fim de semana juntas pode ser uma experiência tensa. Mas de repente, Sarah é raptada para dentro de uma TV e Annabel é a única que pode ajudá-la a sair de lá. Annabel e Sarah é uma trama cheia de elementos fantásticos e absurdos, que vai te lembrar de Alice no País das Maravilhas e Zoando na TV (é, aquele filme da Angélica).




Quando peguei Annabel e Sarah pra ler, já sabia que a história era piração. Isso é crucial para a leitura do livro: entender que coisas absurdas acontecem de forma rotineira. A primeira delas é o rapto de Sarah pelas mãos que saem de uma TV. A partir daí tudo enlouquece mais ainda: Annabel se alia a um lobo detetive e eles têm que encontrar a flor Amor-Perfeito para salvar Sarah.

O livro obviamente é uma paródia de vários tipos de narrativa. Uma delas, por exemplo, é a do detetive noir. Op Spade é o detetive durão com um passado negro e suas ações exageram os clichés desse tipo de história. Outra paródia é a dos livros de autoajuda. Sarah vai parar numa cidade em que todos são obrigados a serem felizes justamente seguindo os “mandamentos” desses livros ao pé da letra. Jim Anotsu dialoga muito bem com essas narrativas e transita de uma forma fluida entre elas.

Annabel e Sarah entram numa jornada de transformação onde terão que conhecer quem realmente são e entender que precisam uma da outra. Apesar do autor claramente dar uma preferência a Annabel e mostrá-la como deslocada e destemida enquanto Sarah é a irmã fútil, foi com Sarah que mais me identifiquei e a única que convenceu no processo de maturidade. Achei que ela foi mais real e muito menos caricata que a irmã. Inclusive, ela foi a única personagem “redonda” no livro inteiro, ou seja, achei que ela foi a única que mostrou várias facetas, que apresentou características de pessoa real. Eu conseguia torcer por Sarah, queria que ela entendesse as coisas e mudasse seu pensamento, de um jeito que não conseguia com Annabel (que pra mim era apresentada o tempo todo como uma blasé de um jeito forçado).

O livro é cheio de referências a músicas, filmes, livros e obras artísticas e elas dão um brilho diferente à narrativa, que cria aquele quê de conto de fada moderno. No entanto, está aí também o grande defeito de Annabel e Sarah na minha opinião: referências demais. Jim Anotsu escreveu esse livro durante o ensino médio, o que poderia explicar a falta de maturidade do texto e essa ansiedade em mostrar que sabe de muita coisa, que pode conectar outras obras ao seu próprio livro.

O livro tem ótimos momentos, claro. Sarah na cidade em que todos têm que ser felizes é sensacional e o final em que as irmãs confrontam a “vilã” é surpreendente. Para quem gosta de Young Adult e de narrativas caóticas, é uma excelente pedida. Mas eu teria dispensado o epílogo, que não acrescentou à narrativa e quebrou o efeito do final.

E claro, o fato de o livro ser um volume único e não uma série de 9 continuações empolga bastante para se iniciar a leitura.

Ah, antes que eu me esqueça! Par quem é colecionador de livros, não dá pra não ter Annabel e Sarah na estante. O livro é lindo! E não apenas a capa: o acabamento da editora é excelente e o livro tem páginas pretas no meio que dão um charme e tanto à narrativa.

site: http://livrosdefantasia.com.br/2014/09/08/annabel-e-sarah/
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Juliana Pires 06/07/2014

Quando li sobre A morte é legal, no ano passado, fiquei curiosa para conhecer a história, no entanto, a outra obra do autor, Annabel e Sarah, nunca despertou minha curiosidade, comprei o livro só para ganhar um desconto bacana, e que grande surpresa foi essa leitura, assim como várias das coisas que gosto muito, esse livro chegou a mim por acaso, e me arrebatou completamente.

Fantasia é sem sombra de dúvida meu tipo de leitura favorita, e mesmo gostando de histórias em que os autores criam verdadeiros mundos mágicos, cheios de detalhes e descrições, meus livros preferidos são aqueles em que o autor não explica o porque de tudo, as coisas simplesmente acontecem, e não é preciso entender o seu mecanismo, para entender a mensagem que passa, foi exatamente isso que eu encontrei nesse livro, e por isso gostei tanto.

Nessa jornada, nós conhecemos as irmãs Annabel e Sarah Lee, que por um infortúnio do destino são arrastadas para um mundo paralelo, bizarro e insano, onde a felicidade é decretada por lei, animais falam, e têm humanos como animais de estimação.

Annabel precisa encontrar uma rara flor, que pode ser a única chance de recuperar a irmã e sair sã e salva dali, e para isso conta com a ajuda do detetive particular Op Spade, com quem tem os diálogos mais divertidos, exatamente por que os dois são muito rabugentos, enquanto isso, Sarah vai parar em Allegria, e conhece a doce Beatrice, que vai ser fundamental quando ela precisar fugir dessa cidade maluca, onde a felicidade é decretada por lei, o que torna as pessoas o oposto disso.

Esse livro é uma aventura deliciosa, adorei a relação entre as irmãs, que vivem brigando, mas quando Annabel vê Sarah em perigo, ela não mede esforços para resgatá-la, e percebemos que por mais que esse relacionamento fosse tenso, elas se gostavam de verdade.

Amei a narrativa pelos dois pontos de vista, foi muito prazeroso acompanhar as aventuras e desventuras dessas duas, e adoraria que o livro fosse maior, para curtir mais esses lugares insanos onde elas foram parar. O livro traz também, pequenos flashbacks que nos permite conhecer um pouco mais dos sentimentos das irmãs em relação a vida, família e o amor. Recomendo!

site: http://sobremimemeumundo.blogspot.com.br/2014/01/resenha-annabel-e-sarah-jim-anotsu.html
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Bruna 10/09/2013

www.papodeestante.com
Este foi o primeiro livro do autor, e como fiz o processo contrário, lendo primeiro A morte é legal, já resenhado aqui no blog, para depois ler este, pude perceber o amadurecimento de Jim Anotsu do seu primeiro para o segundo livro. Isso não tira os méritos dele, pelo contrário, apenas é um fato que julguei relevante.

Annabel e Sarah são irmãs gêmeas, filhas de pais separados. Annabel vive com o pai, Sarah com a mãe, e esse talvez seja principal fator que as tornou tão diferentes, tanto no estilo, quanto no gênio.

Annabel é mais "rebelde", embora eu ache que essa ainda não seja a palavra certa para defini-la. Ela possui um estilo mais despojado e suas palavras normalmente vêm carregadas de sarcasmo, ou como a própria Annabel diria, escárnio sutil.

Sarah é mais "certinha", com roupas e cabelos impecáveis como uma boneca. No início ela parece um pouco fútil, mas ao longo da história percebemos que essa é mais a impressão de que Annabel tem de sua irmã do que aquilo que ela realmente é.

O livro é dividido em 5 partes, sendo que no começo de cada uma há um interlúdio, onde ficamos conhecendo um pouco mais de Annabel, que apesar de ser uma típica adolescente irritante, tem uma tiradas que fizeram dela minha irmã favorita.

Não é de hoje que vemos por aí, principalmente no cinema, histórias de gêmeos completamente diferentes que acabam tendo que se unir para um resolver um objetivo em comum. Por isso, o início da história pode parecer um pouco clichê (a gêmea "boa" versus a gêmea "má"), porém, acredite, os livros de Jim Anotsu estão longe de serem algo batido.

A cada duas semanas, o pai das garotas possui o direito de passar um tempo com Sarah e é claro que ele faz questão de fazer disso um grande momento familiar entre as gêmeas e ele. Annabel, não se agrada nem um pouco com a ideia de respirar o mesmo ar que a sua irmã e tenta fazê-lo desistir, o que obviamente não consegue.


"- Vou lhe perguntar uma coisa, Ann - Começou Sarah num tom que indicava que o faria mesmo que a irmã não quisesse. - Por que você não gosta de mim?
Annabel suspirou e não respondeu nada de imediato. Então, sem olhar diretamente para a irmã, foi dizendo:
- Sabe, não é que eu não goste de você, em alguma ocasiões até sinto empatia. Mas a verdade é que na maioria das vezes eu não a suporto. Você e seu jeito sweet lolita delicada e perfeita. Por isso, quero que de hoje em diante você enfie em sua cabecinha: nós somos irmãs, não somos amigas.
- Palavras machucam, Ann.
- Eu sei. É a função delas."


Aquele era para ser mais um desses dias especiais para o pai e terríveis para as gêmeas. Enquanto esperam-no resolver alguns assuntos do trabalho, Annabel entra onde não deve e é seguida por sua irmã. Nesse lugar Sarah acaba sendo sugada por uma televisão e é aí que o jogo começa. Digo "jogo" porque a cena que se seguiu meio que me lembrou um pouco "Jogos Mortais", com uma sinistra garota ruiva aparecendo na tela da mesma TV, acompanhada de uma plateia de bonecos sem rosto.

A ruiva faz uma proposta a Ann. A garota deveria encontrar e entregar-lhe a flor Amor-Perfeito na Ilha da Expectativa e assim teria sua irmã de volta. Relutante, Annabel acaba aceitando e também é sugada pela televisão.



"- Como posso saber se você diz a verdade? - Perguntou Annabel.
- Você não pode. Isso é um salto no escuro. E, acima de tudo, não vejo outras opções acenando para você. - Em tom carinhoso, acrescentou - Venha, estenda seus braços para mim."


A história então se divide e hora acompanhamos o que está acontecendo com Annabel, hora com Sarah. É interessante a forma como Jim construiu os lugares onde cada uma delas foi parar.

Sarah vai para uma cidade onde todos são obrigados a serem felizes e ganha um emprego forçado de arrumadeira de uma casa com uma dona mais do que maluca. Ann, em uma onde humanos são tidos como selvagens e acabará por unir-se a um lobo detetive particular.

Falar mais do que isso sobre o que acontece com as duas é desnecessário e estragaria um pouco da história, afinal o livro tem 156 páginas e capítulos curtos. Talvez esse seja o único inconveniente que encontrei. Gostaria que ele ganhasse algumas páginas, a fim de explorar um pouco mais esse mundo nonsense onde as garotas se encontram.

O livro está repleto de referências da cultura pop. Uma salada de música, cinema e literatura disponível aos olhares mais atentos e que engradecem MUITO a história. Não se trata apenas da aventura de duas garotas em um universo maluco, há coisas escondidas nas entrelinhas e aquele que não conseguir ver ao menos algumas delas perderá o melhor desse livro. Atente-se a cada nome de personagem, a cada lugar, a cada frase.

Os personagens são incríveis. Cada um deles já daria uma bela história separadamente, e confesso que gostaria muito que Jim tivesse explorado-os um pouco mais. Mas isso é só o desejo fútil de uma leitora, pois tudo o que sabemos sobre eles é o suficiente para acompanhar a trama principal da história. Não existem pontas soltas.

A diagramação desse livro é divina, como se esperar da editora Draco. O rosa e o preto das letras da capa sugerem a diferença de personalidades das irmãs e os elementos escolhidos para compô-la me cativaram. Os interlúdios são escritos em páginas pretas com letras claras, diferente do resto do livro, o que o deixa ainda mais bonito.

Recomento Annabel & Sara para todos os fãs de Alice que curtem histórias em mundos fantástico e nonsense, mas recomendo ainda mais para aqueles que buscam uma história inteligente e deliciosa. Sou um eterna fã do Jim ♥.

"– Sabe, Sarah, você é irritante, convencida e arrogante. – Disse Annabel. – A criatura mais estressada do mundo... E meu sonho é mandar você para a China, com passagem só de ida. Mas acho que se eu fizesse isso, minutos depois eu iria até Pequim para te trazer de volta.
– Jura?
– Claro que não."

site: http://www.papodeestante.com/2013/09/acao-literaria-annabel-e-sarah-jim.html
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Cristiano Rosa 01/07/2012

Diário CT: Annabel & Sarah
Sabe aquele livro que você acompanhou o lançamento, desejou lê-lo o mais rápido possível e acabou passando meses e você não o comprou ou leu? Então… Annabel & Sarah foi esse livro para mim. A Editora Draco lançou-o em fevereiro de 2010, sendo o primeiro romance do escritor Jim Anotsu.

A obra sempre me chamou a atenção, pela capa, sinopse e algumas críticas. Fui alertado, via twiter, pelo próprio autor, quando anunciei que iniciaria a leitura de seu livro: “Boa sorte, cara… espero que goste e tal… bem, é um livro um pouco infantil e tal. Thanxs e… é isso aí.“

Depois de vários livros mais densos, um pouco de literatura leve me faria bem. E fez. Muito bem! A obra de Jim me proporciou aquela viagem que fazemos a outro mundo, deixando marcas quando voltamos. A linguagem, os diálogos, as descrições, as personagens e as tramas, tudo em sintonia que encanta o leitor a capa página.

Em suma, Annabel & Sarah narra uma aventura de duas irmãs gêmeas, que dão nome à obra. Elas, apesar de gêmeas, são bem diferentes, no estilo e no gênio. Tudo em desordem até que mãos saem de uma TV e sequestram uma delas, e a outra acaba sumindo também, e vai tentar resgatar a irmã. O mais interessante do livro não é ler para saber o que ou quem puxou as meninas, mas sim, o prazer em ler as aventuras delas por duas cidades totalmente bizarras.

Em Kerouac, Annabel conhece criaturas bem diferentes: uma raposa que a ajuda muito e tem um final triste, uma hiena estressadinha, um detetive lobo que adora uma investigação, uma gata negra dona de cassinos, e um chefe urso panda muito mandão.

Já em Allegria, Sarah convive com Beatrice, uma menina estranha mas com boas intenções, com Gioconda e sua administração injusta, com Yorba e sua fidelidade à prefeita, e com Cody e suas invenções de cientista maluco.

Em meio a tudo isso, muitas emoções, aprendizados, divertimentos e valores que refletem qualquer mundo, seja real ou fantástico, como amizade, companheirismo, respeito, honestidade, justiça, entre outros. Muita coisa que o leitor faz relação com outras, citações, passagens que nos lembram outras obras, influências riquíssimas e uma originalidade de dar gosto de ler.

As 156 páginas do livro passam pelas mãos e olhos de forma rápida e atenciosa ao mesmo tempo. Entre cada grupo de cinco ou seis capítulos, o autor, em páginas negras, nos revela fatos particulares das protagonistas, que nos ilustram, exemplificam e justificam as suas personalidades. Dão um ar de curiosidade à obra.

O fato do volume ser dividido em capítulos curtos também me agradou. Não sei se só eu penso assim, mas quando o livro é em capítulos, você se sente mais seguro em fazer pausas para banheiro, lanche ou mesmo um cochilo ou trabalho. Os títulos dos capítulos também chamam a atenção do leitor, pois não entregam o que o espera, mas o desperta a vontade ainda maior de compreendê-lo ao ler.

Para finalizar, recomendo a obra e com muito orgulho. Literatura fantástica nacional de primeira, agradará crianças, jovens e adultos, divertindo, entretendo e encantando cada leitor que passar pelas páginas do livro. Há muito ainda o que comentar do livro, mas prefiro deixar essas descobertas aos leitores.

Fonte: http://www.blogcriandotestralios.com/?p=13613
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Cíntia Mara 20/03/2012

insignificativo.com.br - 3 livros que me surpreenderam
Annabel & Sarah foi um livro que ganhei em um sorteio na internet e que li no mesmo ano dos outros dois, mas como parte do Desafio Literário de que eu costumava participar. Se não fosse por isso, ele estaria não lido até hoje ou já teria sido doado para a biblioteca do meu bairro, pois tudo indicava que eu ia odiar. É uma história adolescente, de um autor nacional que eu desconhecia (e vale lembrar que, naquela época, a maioria das resenhas positivas de livros nacionais nos blogs não era confiável) e era uma fantasia que remete a Alice no País das Maravilhas - eu não gosto de fantasia e não gostei de Alice. A surpresa aqui foi imediata, porque a personagem Annabel é muito parecida com o que eu era na adolescência - e que, talvez, ainda seja. É difícil eu não gostar de um livro quando me identifico dessa forma com um personagem, mas o livro conseguiu me surpreender ainda mais quando percebi que a jornada das irmãs é muito mais interessante que a de nossa velha conhecida pelo país das maravilhas. Não tenho planos de reler, mas é um dos livros que ofereço quando alguém precisa de algo para essa faixa etária e recomendo para quem gosta de fantasia.

site: http://www.insignificativo.com.br/2016/09/3-livros-que-me-surpreenderam.html
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Kellen 02/02/2012

Brilhante
O livro de Jim Anotsu pode dividir opiniões. No começo eu pensei: “que doideira”, mas no fim eu percebi que tudo fazia muito sentido e o livro ficou à beira da genialidade, tudo é uma questão de percepção. Em Annabel & Sarah – o primeiro livro do autor – conhecemos as irmãs gêmeas que dão título à obra. Elas têm personalidades bem diferentes. Annabel é crítica, cheia de atitude, um pouco revoltada e adora ser sarcástica. Seus cabelos são pretos, suas roupas descoladas e nos pés tem um par de All-Star inseparável. Sarah é meiga, com estereótipo de patricinha, cabelos louros, roupas da moda e interesse em futilidades. A primeira mora com o pai, um cineasta. A segunda vive com a mãe, uma cirurgiã plástica. Tanta diferença não poderia resultar em nada diferente do que uma briga eterna. Elas não se gostam, só se suportam nos fins de semana que passam com o pai e este era mais um deles.

Annabel reluta, não quer se aproximar da irmã, que até tenta ser amiga, mas não rola. Quando Annabel entra onde não devia enquanto esperam o pai resolver coisas do trabalho, Sarah, que entra atrás da irmã, é sugada por uma televisão e aí toda a loucura começa. Annabel surta com o que vê e não se preocupa de a irmã ter sumido, mas em como vai explicar que ela se foi. Então uma voz vem da TV, parece um programa de auditório. A mulher que aparece diz que Annabel pode salvar a irmã, basta levar a flor Amor-Perfeito para ela. Agarrando a única chance que tem de trazer a irmã de volta, Annabel aceita o desafio e também é sugada pelo aparelho.

Do outro lado as irmãs caem em mundos diferentes. Annabel está em um mundo em que os animais andam, falam e se vestem como os humanos, que por sua vez são considerados selvagens e quando não se escondem nas florestas são domesticados e/ou viram comida. Já Sarah está em um lugar mais assustador ao meu ver, em uma cidade em que ser feliz é obrigatório. Quem demonstra tristeza é exilado. A prefeita se utiliza de uma torta vermelha para garantir que todos sejam felizes – quando ela mesma não é.


http://kellenbaesso.blogspot.com/2012/01/annabel-sarah.html

É uma aventura atrás da outra, uma loucura constante que faz lembrar de Alice no país das maravilhas. O livro é recheado de lições e críticas, que são feitas, podemos dizer, de forma sutil, já que ficamos tão entregues à leitura. A escrita de Jim é muito boa, prende o leitor. Sua obra tem o tamanho exato, uma vez que não deixa nada para trás nem deixa a leitura cansativa.

No livro há também várias referências musicais, de filmes e arte. Não posso esquecer de elogiar infinitamente o trabalho de diagramação do livro, é excelente, lindo e muito bem feito. Dá todo um charme a mais ao livro. Foi realmente uma bela surpresa. Claro que também me deparei com errinhos de digitação, concordância, etc. O que fez o livro perder um pouco de nota comigo, mas nada tão grave.
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Literatura 05/01/2012

Único!
Duas irmãs gêmeas completamente diferentes, que acabam em mundos separados, tragadas por uma televisão. Annabel e Sarah de Jim Anotsu (156 páginas, Editora Draco) foi um livro surpreendente, que entrou para a lista das minhas obras favoritas.
Annabel é uma garota cheia de atitude, revoltada, com uma língua afiada para respostas sarcásticas, enquanto sua irmã gêmea Sarah é uma menina loira, preocupada com moda, cabelo e garotos da escola. O resultado só podia ser um: elas brigam o tempo inteiro. Com os pais separados, Annabel mora com o pai e Sarah com a mãe.
Num dia em que ficam juntas, com o pai, Sarah acaba sendo sugada através da televisão. Annabel decide resgatá-la, e para isso precisará encontrar a flor Amor-Perfeito.
Assim começa a aventura. Os capítulos se alternam entre os pontos de vista de Annabel e Sarah, visto que cada uma vai parar em um lugar diferente. A primeira se vê num mundo de animais falantes num estilo policial noir, e encontra ajuda com uma raposa detetive cheia de charme.
Sarah cai num mundo onde é proibido ficar triste. Uma felicidade forçada, trazida por uma torta vermelha é a lei. Vai trabalhar na casa da prefeita como empregada e aprende lições de humildade e amizade.
A narrativa é simples, mas tão agradável, que ficamos presos às páginas, sem querer largar o livro. As descrições são feitas de maneiras inusitadas através das garotas, com comparações divertidas, mas que acabam se encaixando perfeitamente e nos arrancam um sorriso.
Muitas referências são feitas, tanto a outras obras literárias, como músicas, marcas, entre outras coisas, que acabam gerando uma forte identificação entre o leitor e o que acontece nas páginas.
Um livro curto, mas ao meu ver, teve o tamanho perfeito. Em nenhum momento cansamos, ou ficamos com dúvidas. Tudo é bem esclarecido e amarrado.
Quanto aos personagens, muito bem construídos, com personalidades ímpares. Confesso que fiquei um pouco saturada da Sarah, mas é algo pessoal.
O mundo dos comedores de doce felizes é assustador, pois mostra o perigo de uma felicidade artificial, além de uma distopia controlada. Um mix de 1984 com Admirável mundo novo.
Um parabéns especial para a arte e diagramação do livro. A capa é linda, a diagramação é perfeita, o que torna a leitura agradável. Algumas partes aparecem em papel preto, destacando momentos passados fora da história principal. Por serem curtos, não incomoda ler no papel escuro.

Como um bom livro juvenil, ao final, traz mensagens preciosas, tornando a leitura muito mais do que um momento de lazer. O tipo de livro que não vai ser esquecido, mas vai deixar saudades.

Uma leitura recomendada para leitores de qualquer idade, um livro muito bom e brasileiro.
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Dani.Stfn 19/12/2011

Resenha no blog: http://spleen-juice.blogspot.com/2011/11/annabel-e-sarah.html

Mais um livro que recebi pelo Booktour, novamente da Editora Draco. Tenho que dizer que realmente adorei a diagramação dessa editora, tanto nesse livro, como em Neon Azul há uma mescla de páginas de cor branca e outras negras que deixam o livro mais bonito por dentro. Mas confesso que não gostei muito da capa, achei algo muito “recortei no photoshop e colei”.
A história é sobre duas irmãs gêmeas, Annabel e Sarah, sendo que a primeira é rebelde, fala o que pensa e tem um estilo despojado enquanto a segunda é mais feminina e sweet. Certo dia, quando elas vão sair com o seu pai e este faz uma parada, as duas entram em um bar abandonado onde Sarah acaba sendo sugada por uma televisão. Desesperada, Annabel também entra na televisão e tenta salvar sua irmã. Sarah acaba indo para uma dimensão onde há uma cidade onde todos são obrigados a serem felizes enquanto Annabel vai para uma dimensão onde os animais são racionais e os humanos são selvagens.
Quem já leu Alice no País das Maravilhas vai perceber que as histórias são parecidas, principalmente naquele estilo “isso não faz sentido”. Eu, particularmente, não gostei muito do jeito que Annabel e Sarah vão parar em outra dimensão, mas tenho que concordar que a escolha de um portal não é muito fácil (por exemplo, o guarda-roupa de Crônicas de Nárnia). Mas quando elas finalmente estão dentro da televisão que tudo fica fantástico.
Adorei a dimensão de Annabel! Lá que há os melhores personagens como Dean Chinaski (uma raposa desordeira) e Op Spade (um lobo detetive). Nesse lugar totalmente às avessas, onde reina uma atmosfera degradante e meio noir, Annabel terá que achar a flor Amor-perfeito que a ajudará a salvar sua irmã. Enquanto isso, Sarah irá para a tal cidade que mencionei, a qual, em minha imaginação, era algo meio lúdico e burlesco, onde uma malvada prefeita faz a vida de todos uma tormenta feliz. A melhor personagem é Beatrice, filha da prefeita, que decide ajudar Sarah.
A personagem que há um maior aprofundamento é Annabel, onde há capítulos especiais onde ela conta algumas informações sobre sua vida, por isso, ela pode acabar sendo a gêmea favorita da maioria das pessoas que leem o livro. Por mais que a história seja fantástica, achei que faltou alguma coisa, talvez seja pelo fato de que Jim Anotsu (autor brasileiro para minha surpresa) escreveu essa história durante a adolescência. Também não gostei muito do final do livro, esperava mais. Mesmo assim, adoro livro sobre fantasias e outras dimensões, e para quem curte esse mesmo estilo, fica a dica.
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MaryCMüller 09/12/2011

Review completo - Annabel e Sarah
Annabel e Sarah é o primeiro romance de Jim Anotsu. Mas se você não souber desse fato, não vai percebê-lo ao ler o livro. A escrita de Jim Anotsu está muito longe de ser amadora.

O livro conta a história de duas irmãs gêmeas, de personalidade completamente opostas. Annabel tem atitude, uma língua afiadíssima e um gosto musical impecável. Sarah é a típica patricinha, delicada e levada pelas tendências. E as duas se dão muito mal.

Até que Sarah é sugada para dentro de uma televisão, e Annabel a segue para salvá-la.

Uma das primeiras coisas que me veio à cabeça, quando eu estava lendo as primeiras páginas de Annabel e Sarah, foi: Porque diabos Jim Anotsu se esconde?

Sem brincadeira. Fiquei encantadíssima com o livro. Várias foram as vezes em que eu me peguei sorrindo a toa, capturada pela magia por trás das palavras, enquanto os absurdos do mundo onde Annabel e Sarah foram levadas eram narrados.

Aqui sou obrigada a citar Dean Chinaski, a raposa que ajuda Annabel, e Beatrice, que de todas as possibilidades, é minha personagem favorita. Ela é a imagem viva do nonsense para onde Sarah foi levada.

Outra coisa que simplesmente amei no livro são as referências à cultura pop. Garota anacronismo, molho especial, relógios derretidos. Referências a música, arte e a sociedade de consumo.

Apesar da tensão existente, impossível não perceber a doçura. Se eu precisasse de uma palavra para descrever a narrativa de Jim Anotsu, seria essa: Doce.

Jim é geralmente comparado à Lewis Carroll, mas a mim ele lembra Diana Wynne Jones. Leve e delicioso de ler.

Uma escrita suave, porém profunda, que prende. Você consegue imaginar tudo o que acontece, por mais louco que possa parecer. Prova do que estou dizendo, é que li o livro em seis horas. E ainda fiquei com o gostinho na boca, querendo mais um pouco.

Aspectos designísticos

O livro é muito bonito. Ele não tem firulas, nem excessos nem nada realmente wow. Mas é lindo. Um ótimo de exemplo de design aplicado à literatura. Algo que Richard Hendel chama de design invisível, mas que faz toda a diferença.

Na capa temos Annabel, sentada sobre um baú, usando All Star e com dois quadros ao fundo, já fazendo referência a cultura pop. Na contracapa, Sarah, com a televisão que a suga para Allegria.

As texturas escuras em contraste com os brancos e rosas da capa já conceituam o que veremos no livro. Apesar de maravilhosos, os mundos atrás da televisão são perturbadores.

O miolo do livro possui algumas páginas totalmente pretas, com as letras brancas, novamente remetendo à dualidade.

O papel pólen ajuda na leitura. Evita que ela seja cansativa e sua opacidade maior faz com que as páginas em preto não atrapalhem.

Uma das coisas que não gostei foi do falso versalete. O versalete é quando as letras da fonte estão em maiúsculas, só que no tamanho das minúsculas. Em Annabel e Sarah, os capítulos começam com um versalete que dão a impressão de estar em “Caps Lock”, por não estarem no mesmo peso e proporção das minúsculas. Tive a impressão de grito em algumas passagens, segundo a linguagem internética.

O Acabamento do livro é ótimo, principalmente se considerarmos que a tiragem inicial foi pequena, e a maioria das editoras com tiragens iniciais pequenas não tem tanto cuidado assim. A qualidade é boa. Porém, não sei se tive azar, ou se aconteceu durante a viagem em que levei o livro, a película deu uma descascada nas bordas, o que é um desgaste rápido considerando que estou com o livro há menos de um mês.

De forma geral, o livro é ótimo. Recomendo. Sua leitura agradável agradará tanto aos amantes de livros quando os novos leitores.
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gabriela 11/08/2011

Tortas de "felicidade" e um filme policial protagonizado por animais
Sinopse: Annabel é uma adolescente de 15 anos adepta do estilo outsider, petulante, pinta os cabelos de preto, usa jeans rasgados e tem gosto pelo rock e visual indie. Mas seu santo não bate muito com o de sua irmã gêmea Sarah, de aparência delicada, com vestido e cachos dourados, mais mimada e menos rebelde. Esse ar de antagonismo entre elas persiste até o dia em que Sarah é arrastada para dentro de uma TV por uma estranha força que a transporta a outro mundo… e Annabel aceita uma misteriosa tarefa como condição para trazer sua irmã de volta!

Em uma sequência ágil, recheada de referências à arte e ao entretenimento pop, a trama se alterna entre o ponto de vista de Annabel, inserida em um local boêmio habitado por personagens zoomorfos (como uma raposa trapaceira, um cão detetive e uma gata femme fatale), e o de Sarah, presa em uma cidade onde todos são obrigados a serem felizes.

O clima geral do livro combina um pouco de “Alice” com a motivação de “Labirinto”. O ritmo do texto flui bem em seus capítulos curtos, apesar de vez ou outra sofrer “engasgos” nos trechos em que as frases apresentam construções um tanto estranhas, com algumas pontuações aparentemente fora de lugar, sem motivo constante que justifique isso (aparecem mais na primeira metade do livro e voltam a aparecer um pouco mais pro final).

Os personagens secundários não chegam a despertar empatia, provavelmente por contarem apenas superficialmente seus passados, mas a protagonista recebe bem mais atenção, com “capítulos-interlúdio” aprofundando sua personalidade, o que ficou bem interessante. O desenrolar da história não me empolgou muito, mas, para quem gosta, caçar referências pode ser uma diversão a mais.

http://medodespoiler.wordpress.com/2011/03/12/annabel-e-sarah-jim-anotsu/
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Tânia Souza 17/06/2011

Annabel & Sarah, uma viagem de sombra e ternura
Por Tânia Souza

É da natureza dos contos de fadas serem sombriamente bonitos, pois são narrativas que trazem superações, desafios, derrotas e vitórias. Annabel e Sarah é um conto de fadas moderno e inquietante, algumas vezes sombrio e, inesperadamente, encantador. Na historia de irmãs gêmeas completamente diferentes e, ao mesmo tempo, tão iguais, o autor Jim Anotsu conseguiu, em poucas linhas, demonstrar a intensidade que passa do ódio ao amor somente possível entre irmãos “Nós somos irmãs. Não somos amigas”, diz Annabel. E não precisamos saber mais dessas meninas, além disso. Personagens fascinantes, inusitados, melancólicos, mágicos ou assustadores vão surgindo com fluidez e velocidade em um universo comum que subitamente se torna fantástico.

Quando uma das irmãs, Sarah, é levada por mãos misteriosas saídas de dentro de uma tela de TV, cabe a Annabel, consciente do absurdo e ao mesmo tempo, levada pelo dever, medo e pelo amor, tentar resgatá-la. Está instaurado o fantástico, um gênero que brinca com o real e o imaginário, com o possível e o impossível, mas com essência sempre humana. Assim são as duas meninas, personalidades comuns e, justamente por isso, adoráveis no reconhecimento de que poderiam estar neste momento ao lado do leitor distraído. Quando este mundo alternativo surge, a narrativa marcante de Jim Anotsu toma forma em um romance contemporâneo e de muitas faces. Retalhos de som e imagens são tecidos numa composição simples e ousada.

A Allegria pode ser terrível, ao menos para Sarah. A garota enfrenta tantas superações em busca da sua liberdade, ou talvez, em busca de si, que é a personagem que mais se transforma. Quer angústia maior de não poder ficar triste? Como são assombrosas as máscaras da felicidade, bicos brancos de foliões em um carnaval surreal, no qual relógios derretidos servem de cenário a uma festa sombria. Talvez tenha sido frágil a principio, mas é ela que enfrentara os cantos mais sombrios desse conto de fadas repleto de inferências intertextuais. Sarah é a superação, a maturidade e o crescimento.

Em sua viagem em busca pela irmã, Annabel encontra o seu bandido iluminado, briga para conquistar o que deseja, se envolve em confusões, fala palavrões, Annabel é quase a mesma Annabel que nos foi apresentada no principio da narrativa, um pouco mais doce, um tanto mais dura, aos poucos sendo tocada pelo afeto, revelando-se enfim nos interlúdios.

A aventura literária de Annabel e Sarah faz pensar nos nossos livros, nossos heróis, nossos bandidos. Estamos tão entrelaçados neste labirinto moderno de idéias, cores, sons e movimentos e, ao mesmo tempo, a procura de algo que nos identifique e, nos diferencie. Pois é fácil e diferente seguir esse caminho em Annabel e Sarah, entre letras e canções, cenas de cinema e quadrinhos; têm-se recortes intertextuais interessantíssimos, provocando a memória do leitor, instigando num delicioso jogo de intrigas e reconhecimento, oferecendo pistas ou falsas pistas, algumas tão fáceis e outras, quase ocultas, enquanto o ritmo de vídeo clipe permanece. Nem mesmo os heróis e os vilões são planos em Annabel e Sarah, há apenas o que a vida e a dor fez com cada um. Até mesmo o mais cruel dos seres questiona o que o outro faria se estivesse no seu lugar.

Essa é uma trama que deixa perguntas. O que é bom, pois como leitora, entendo como um presente sentir a curiosidade de saber como seriam os outros personagens que passam, no entanto, ficam conosco, curiosamente intrigantes no imaginário do leitor. O implícito na narrativa de Annabel e Sarah tem tanta força quanto os fatos que acompanhamos. Pode ser visto como um labirinto literário, duas narrativas entrelaçadas por interlúdios que surpreendem pela densidade, que sugerem um onde sao mais, ou vários onde há apenas um.

Remetendo a idéia do hipertexto, o clássico namora com o moderno: enquanto a rebelde é obrigada a ceder, a princesa é obrigada a crescer, todos devem superar algo, fazer um sacrifício, perder algo/alguém que se ama. A aventura entrecortada com o diário, em tom memorialista é um achado narrativo neste romance que pede e encanta ao leitor experimentado, de olhos atentos, apto para reconhecer o diálogo constante entre as artes, pois quanto maior o reconhecimento das relações intertextuais, maior o prazer da leitura.

Mas é também um romance para encantar o leitor que não perdeu a inocência, disposto a imaginar, a sonhar, a vivenciar uma viagem de ternura e melancolia no universo de Annabel e Sarah.
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Douglas 20/05/2011

Leia mais resenhas em http://paginasdelivross.blogspot.com/
Recebi o livro no Book Tour da Editora Underworld. Então fui procurar e vi muitas resenhas positivas, e acabei contrariado um pouco depois de ler.




Annabel e Sarah são duas irmãs totalmente diferentes, mesmo sendo gêmeas. Enquanto Annabel é desleixada e respondona e decidiu pintar seu cabelo de preto para diferenciar. Sarah é delicada e educada, deixou seu cabelo ainda loiro e parece uma patricinha. Elas vivem separadas, uma com o pai e a outra com a mãe, e quando ambas vão passar o final de semana juntas, acabam sendo sugadas por uma televisão e indo parar em mundo diferentes.


Sara vai para um mundo que é governado por uma tirana, que faz com que todos os cidadãos sorriam, não importa qual a situação. E Annabel vai para um mundo, em que animais são as criaturas inteligentes. E assim as duas passam por várias aventuras até conseguir voltar para casa.



Eu acabei fiquei perdido lendo esse livro!
1. Os mundos descritos são totalmente infantil. Poderia facilmente comparar com Doctor Seuss, e seus livros como “O gato do chapéu” ou “Como o Grinch roubou o Natal”. Ai então o autor começa a colocar assassinatos, trabalho forçado e a estoria saia dessa temática infantil.

2. O livro é cheio de referencias pop, músicas, cinema, moda que torna uma leitura para o universo adolescente. Ai então vinha personagens que me lembravam de Pipi MeiaLonga da autora Astrid Lindgren, e voltava para o universo infantil.

No total é uma leitura simples e fácil. E mesmo o livro sendo bem curto, a estória se torna grande por ser bem contada.
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