O fascismo eterno

O fascismo eterno Umberto Eco




Resenhas -


143 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Ave Fantasma 18/11/2022

Características do fascismo que não finda.
"O Ur-Fascismo ainda está ao nosso redor, às vezes em trajes civis. [...] Nosso dever é desmascará-lo e apontar o dedo para cada uma de suas novas formas - a cada dia, em cada lugar do mundo."

O fascismo eterno é um texto transcrito de uma conferência que o escritor italiano Umberto Eco fizera na Columbia University em 25 de abril de 1995. Nela Eco introduz o assunto relatando sua própria experiência com o fascismo italiano e perpassa por alguns conceitos, ideias, movimentos, elementos e acontecimentos que moldam e cercam o fascismo, no entanto, sem aprofundá-los.
É no momento final que contém o maior propósito dessa fala/obra, quando ele descreve 14 características indiscutíveis do fascismo (e é aqui que percebemos como os ovos dessa serpente ou já chocaram ou estão prestes a isso).

Umberto Eco defende que não é possível listar as características do fascismo como um sistema, porque isso implicaria em contradições e confusões com outros regimes totalitários. Isso se aproxima da ideia do historiador Robert Paxton na qual defende que há várias modalidades do fascismo, e por isso, ele preferia o termo "fascismos" a "fascismo".

Fascismo Eterno é um texto gostosíssimo de ler por conta dos elementos da oralidade. Tentei me conter com a brevidade da quantidade de páginas para não concluir rápido demais, e fiz uma leitura pausada com algumas pesquisas para dar nome à alguns rostos citados, além de ajudar a deixar algumas expressões um pouco mais definidas.

No mais, é uma leitura necessária, rápida de ser feita, e que não pode ficar restrita a nossa biblioteca de leituras, é preciso compartilhar e discutir para por em prática a luta infindável contra o fascismo.
.Igor 18/11/2022minha estante
Resenha incrível, Bruna! Preciso urgentemente ler mais do Eco (só li O Nome da Rosa e alguns ensaios soltos), e graças a você, descobri exatamente qual livro procurar primeiro ^^


Ave Fantasma 18/11/2022minha estante
Ah que coisa boa saber que você gostou do meu comentário, Igor. Principalmente que te fez querer ler o livro. Procure mesmo! Já eu, nunca li os textos literários de Umberto Eco, morro de vontade inclusive, antes de Fascismo Eterno eu só havia lido uns trechos de textos dele sobre estética, mas faz um tempo.


.Igor 18/11/2022minha estante
Oho, pois nesse caso recomendo muito O Nome da Rosa, é genial em tantos sentidos que fica até difícil encontrar palavras adequadas pra descrevê-lo. Só não li ele mais vezes porque minha edição é bem antiga e tenho medo das páginas caírem ._.


Ave Fantasma 18/11/2022minha estante
Ain diga isso não! Quero muito ler.


.Igor 18/11/2022minha estante
Kkkk e pra finalizar a recomendação com chave de ouro, tem a obra de arte que é a adaptação do livro pro cinema, com direito a Sean Connery e tudo no papel principal! Tá na (minha) lista de melhores adaptações de todas, fica a dica (:


Ave Fantasma 18/11/2022minha estante
Eu adoro o filme! Já vi várias vezes. Imagino o quão bom deva ser a leitura se a adaptação está entre uma das melhores.


.Igor 18/11/2022minha estante
O Annaud dirigiu um filmaço, e apesar de ser uma super adaptação, tem uma única parte em que o livro é muito superior... mas irei me segurar pra não falar mais nada e esperarei você ler a obra, caso contrário essa área de comentários vai acabar cheia de textões kkkk




elaineaguiar 31/05/2020

Tão atual
Pensa numa relação entre memória e história, na qual o autor é capaz de desmistificar o fascismo italiano, o qual viveu quando era criança, pautando-se por reflexões e problematização sobre o tema. Isso é Fascismo Eterno. Além de trazer o que chama de arquétipos do fascismo, chamando atenção para que reconheçamos quando o fascismo, em suas diferentes versões, se aproxima, Umberco Eco, nesse livro, parece prever o que esta nos acontecendo em relação a maluquice da internet: "Em nosso futuro desenha-se um populismo qualitativo de tv ou de internet no qual a resposta emocional de um grupo selecionado de cidadãos pode ser apresentada e aceita como a 'voz do povo'".
Leitura e . 31/05/2020minha estante
Oii.. bom diaa, tudo bem? Desculpa interromper sua leitura, mas gostaria de te convidar para seguir meu instagram literário e me acompanhar em minhas leituras... E vai rolar sorteio de um livro hoje!! Te espero la! Obrigado ?

@leituraeponto


elaineaguiar 31/05/2020minha estante
Seguindo!


Douglas 20/09/2020minha estante
Excelente resenha


elaineaguiar 20/09/2020minha estante
Obrigada Douglas, as discussões do livro servem tanto para o nosso tempo que até assusta!


Douglas 20/09/2020minha estante
É preciso ter estômago, Elaine. Te mandei convite de amizade


elaineaguiar 20/09/2020minha estante
Aceito


elaineaguiar 20/09/2020minha estante
Convite aceito :)




samuelcarneiroh 18/08/2020

Livro antigo mas muito atual
Umberto Eco retrata parte de sua infância vivida sob o governo de Mussolini, onde era um ativista ateu e pra ganhar votos, se tornou falsamente "Cristão". Sempre invocando gritos de "vitória", Mussolini demonstrava ser perseguido, utilizava comentário racistas e xenofóbicos. Os seus comentários era sempre com gritos de vitória e um país liberto (do quê?). Ele preveu que muitos novos políticos iriam fazer o seu show e populismo, através da TV e a futura internet. Vale a pena a leitura e reflexão. Um livro antigo, mas muito atual.

"liberdade de palavra significa também liberdade da retórica."
Douglas 20/09/2020minha estante
Excelente resenha


samuelcarneiroh 28/10/2020minha estante
Obrigado, amigo.




Thales 29/10/2020

Life changing
Sem dúvida um dos textos mais importantes que já li. Tô me cobrando muito por não tê-lo lido mais cedo na vida. Já conhecia o mote central disto que fora um discurso de Umberto Eco, mas, santa mãe, a profundidade - e objetividade, porque este é obviamente um texto breve - com que ele identifica as características disso que ele chama "Ür-fascismo" ou "Fascismo eterno", a forma contemporânea de fascismo, é algo completamente assustador.

Primeiro ele apresenta o que foi o este movimento basilar para o curso do século XX:

"(...) o fascismo de Mussolini baseava-se na ideia de um líder carismático, no corporativismo, na utopia do 'destino fatal de Roma', em uma vontade imperialista de conquistar novas terras, em um nacionalismo exacerbado, no ideal de uma nação inteira arregimentada sob a camisa negra, na recusa da democracia parlamentar, no anti-semitismo (...)"

Nem sempre, porém, o fascismo se apresentava da mesma forma. Ele era como que um amálgama de noções difusas, e apresentava particularidades dependendo de onde se instalasse:

"O fascismo era um 'totalitarismo fuzzy'. O fascismo não era uma ideologia monolítica, mas antes uma colagem de diversas ideais políticas e filosóficas, uma colmeia de contradições. É possível conceber um movimento totalitário que consiga juntar monarquia e revolução, exército real e milícia pessoal de Mussolini, os privilégios concedidos à Igreja e uma educação estatal que exaltava a violência e o livre mercado?"

Complementando:

"O termo 'fascismo' adapta-se a tudo porque é possível eliminar de um regime fascista um ou mais aspectos, e ele continuará sempre a ser reconhecido como fascista. Tirem do fascismo o imperialismo e teremos Franco ou Salazar; tirem o colonialismo e teremos o fascismo balcânico. Acrescentem ao fascismo italiano um anticapitalismo radical (que nunca fascinou Mussolini) e teremos Ezra Pound. Acrescentem o culto da mitologia céltica e o misticismo do Graal (completamente estranho ao fascismo oficial) e teremos um dos mais respeitados gurus fascistas, Julios Evola."

Após as conceituações, Eco apresenta, de forma didática e topicada, como esse tal "Ür-fascismo" poderia de manifestar, quais suas características. Não necessariamente um movimento ür-fascista teria todas as 14 características apresentadas, mas a maioria delas, mais ou menos na linha do que ele já havia dito sobre o fascismo tradicional. Eis um resumo destas características: tradicionalismo hostil, uma busca por "encaixar" clássicos e noções enraizadas na sociedade dentro da "gaveta" fascista; a recusa pela modernidade, expressa na repulsa ao mundo erguido a partir de 1789 ou 1776, considerado o ponto culminante da derrocada da humanidade, o que dialoga com o tradicionalismo; negação da intelecualidade - e desde lá Eco percebia a pecha por dizer que as universidades estavam lotadas de comunistas -, o que dialoga com a supressão de qualquer espírito crítico. O "movimento" é inviolável, portanto criticá-lo é uma afronta, uma aberração, quase uma heresia; racismo, expresso na negação da diferença, pois o ür-fascismo é um movimento de consenso; busca por uma massa de recalcados - Eco já vislumbrava a relevância das "classes médias frustradas"; nacionalismo e uma paranoia com um pretenso "globalismo". "Os seguidores têm que se sentir sitiados", dizia o autor; busca pela coação a partir de um estado de guerra constante, pelo menos na retórica; um certo sentido de heroísmo, que sai do campo do mito e transforma qualquer indivíduo comum em um pretenso ser excepcional cuja maior honraria seria morrer pela causa; obsessão por demonstrações fálicas de poder, expressa nas armas, no machismo, na negação da castidade e etc.; a supressão do indivíduo singular e criação de uma massa una chamada de "povo", cujo líder é porta-voz. Inclusive vem daí um momento chave do discurso de Eco: "cada vez que um político põe em dúvida a legitimidade do Parlamento por não representar mais a 'voz do povo', pode-se sentir o cheiro de Ür-Fascismo."; uma certa "novafala", bem nos moldes de 1984, que limite a mensagem a um discurso parco, encurtado, limitando também a linguagem e, portanto, a capacidade de raciocinar.

É um assombro deparar com tais características, tão presentes no mundo atual. Quando olhamos para a realidade brasileira vemos uma caricatura assustadora deste movimento. Este discurso de Umberto Eco é, portanto, extremamente necessário.
Douglas 04/03/2021minha estante
Excelente resenha ?


Thales 04/03/2021minha estante
Valeu, Douglas!




Ana Tambara 09/05/2021

Todo mundo deveria ler
Livro curtinho e extremamente atual. Meu primeiro contato com o autor e cada página eu ficava "aí mds". Encontrava semelhanças em diversas situações da atualidade...
Tens um tempinho livro no teu dia de 50 minutinhos? Então leia Fascismo eterno. Vale muito a pena.
Isabelans 10/05/2021minha estante
me convenceu!!!


Ana Tambara 10/05/2021minha estante
Yessss!




Leila de Carvalho e Gonçalves 26/01/2019

O Ur-Fascismo
Em tempos de polarização política, o termo fascista está na moda e passou a ser empregado para algo ou alguém que mereça alcunha de arbitrário, truculento e desagregador ou até mesmo como uma forma de xingamento, para se livrar da necessidade de apoiar argumentos em fatos.

Sem uma significação clara para boa parte da população, ?O Fascismo Eterno?, de Umberto Eco (1932-2016), é uma boa recomendação de leitura para, em apenas 64 páginas, esclarecer o assunto. Aliás, este mesmo texto pode ser encontrado em outra livro do autor, ?Cinco Escritos Morais? que também aborda conflitos internacionais, o papel da imprensa, o conceito de moralidade além de tolerância étnica e religiosa.

Antes de mais nada, ?O Fascismo Eterno? foi uma conferência pronunciada por Eco durante um simpósio organizado pelos departamentos de italiano e de francês da Columbia University em 25 de abril de 1995, para celebrar a libertação da Europa. Logo, para que não se cometa qualquer equívoco, convém considerar o público para a qual ela foi direcionada, jovens americanos, e o contexto histórico, o recrudescimento da ultra direita nos Estados Unidos e o Atentado de Oklahoma, ocorrido seis dias antes.

Nela, Eco afirmava que o Fascismo de Mussolini não possuía qualquer filosofia, apenas retórica. Foi a primeira ditadura de direita que dominou um país europeu e, em seguida, todos os movimentos análogos encontraram neste regime uma espécie de arquétipo comum, originando uma ideologia que não passa de uma colagem de diversos conceitos filosóficos e políticos, por vezes contraditórios. Por exemplo, o fascismo sem as intenções imperialistas remete às ditaduras de Franco e Salazar e sem o colonialismo ao fascismo balcânico.

A despeito dessa confusão, é possível elencar certas características típicas do que Eco prefere denomina ?Ur-Fascismo?, ou ?Fascismo Eterno?. Elas não podem ser reunidas num sistema, inclusive, muitas se contradizem e são típicas de outras formas de despotismo ou fanatismo, mas basta que uma esteja presente para fazer com que esta ideologia ganhe forma.

Entre elas estão o culto à tradição, recusa a modernidade e a obsessão pela conspiração, enfim, uma pertinente lista explicada com clareza e de fundamental importância, em especial, para entender a conjuntura política atual e a ameaça à democracia que pode estar ?disfarçada em trajes civis e discursos populistas?.

Nota: Adquiri o e-book e recomendo.
Guilherme 28/01/2019minha estante
Peguei esse livro, já estava doido pra lê-lo e com essa resenha passou para prioridade, obrigado!


Leila de Carvalho e Gonçalves 28/01/2019minha estante
Boa leitura, abraços!




Monique @librioteca 01/11/2023

Trata-se de uma palestra ministrada por Umberto Eco em 1995. Um ensaio curto que explora a persistência do fascismo ao longo da história e suas características "essenciais" que o tornam uma ameaça contínua à sociedade.

Eco, que cresceu sob o regime fascista de Mussolini, inicia seu ensaio abordando a ideia de que o fascismo não é algo que morreu com o fim de regime italiano, mas sim um movimento que pode ressurgir em novas formas, pois se trata, de fato, de uma mentalidade que pode se infiltrar silenciosamente em nossa cultura e política, e se manifestar de maneiras diferentes ao longo do tempo, adaptando-se às realidades contemporâneas. (Pois é!!)

A clareza e o estilo irônico de Eco desviam das teorias políticas complexas e tornam a leitura acessível, apresentando uma série de características que ajudam a reconhecer tendências autoritárias, especialmente em contextos políticos onde o populismo e o nacionalismo estão em ascensão. Um dos conceitos-chave abordados por Eco é a ideia do "Ur-fascismo," que se refere à natureza eterna e maleável do fascismo, onde o autor destaca os seus elementos comuns, como a exaltação da tradição, a rejeição da vida intelectual, a manipulação das massas por meio da retórica vaga, o culto à ação pela ação e a exploração do medo do diferente...

Este ensaio, escrito há mais de 25 anos, continua sendo incrivelmente atual e essencial em seu estado mais puro, e deve ser lido por todos que buscam compreender, e combater, o autoritarismo em todas as suas manifestações. Uma leitura importante... uma chamada para a vigilância constante contra as sementes ameaçadoras do fascismo que permanecem latentes em nossas sociedades, e que podem assumir muitas formas, que nunca devem ser subestimadas. (Sabemos bem disso!!!)
Vania.Cristina 01/11/2023minha estante
Já estava no meu radar, mas sua resenha fez andar na fila. Obrigada


Monique @librioteca 01/11/2023minha estante
Vale à pena, Vania!! É uma leitura rápida, mas muito expressivo. Espero que goste! Beijos




Will 27/01/2021

Um livro obrigatório para todos.
O mais triste é perceber que os arquétipos citados gabaritam com o Brasil de hoje...
Douglas 04/03/2021minha estante
Triste mesi


Douglas 04/03/2021minha estante
Mesmo*




mateuspy 01/07/2020

UR(L) Fascismo
Texto claro e potente sobre um problema que continua a rondar nossas sociedades. Temos elementos facilmente reconhecíveis em boa parte dos governos e governantes, que os liberais dizem que suas falas são "somente da boca pra fora", hoje chamados em menor o maior grau como, que surpresa, fascistas. Mas gostaria apenas de citar que Eco aponta a internet, em 1995, como um ponto de onde o fascismo conseguirá botar suas asinhas de fora muito facilmente. O seu comentário breve me impactou, pois não compartilhava do entusiasmo democrático que a plataforma parecia despertar em diversas pessoas. Leiam. Texto breve e fluido.
Douglas 20/09/2020minha estante
Rondar seria otimismo. Vejo que já está enraizado.


mateuspy 23/09/2020minha estante
É, rondar talvez tenha sido polido demais




Josy.Stoque 10/09/2019

Nada mais atual do que o fascismo
Escrever as impressões desse livro é muito difícil porque queria grifar e compartilhar o livro inteiro. Foi uma leitura rápida e fluida. O livreto tem apenas 64 páginas. Minha vontade foi começar a grifar o livro pela orelha. Vou colocar um trecho para vocês entenderem:
"O termo 'fascismo' é facilmente adaptável porque é possível eliminar de um regime fascista um ou mais aspectos, e ele continuará a ser reconhecido como tal. Entre as possíveis características do Ur-Fascismo, o 'fascismo eterno' do título, estão o medo do diferente, a oposição à análise crítica, o machismo, a repressão e o controle da sexualidade, a exaltação de um 'líder' e um constante estado de ameaça. Tais características não podem ser reunidas em um único sistema; muitas se contradizem entre si e são típicas de outras formas de despotismo ou fanatismo. Mas é suficiente que uma delas se apresente para fazer com que se forme uma nebulosa fascista."
Fiz vários stories com os trechos que o livro destaca e acredito que deu para vocês terem uma boa ideia do conteúdo do livro. Umberto Eco, do alto de seu conhecimento intrínseco (ele nasceu no regime fascista italiano) e como filósofo, nos apresenta 14 características do fascismo, inclusive a novilíngua de George Orwell apontada no livro 1984, que trazendo para os dias atuais, podemos chamar de fake news, passando pelo nacionalismo exacerbado e a eterna guera que trava com um inimigo imaginário, tanto interno quanto externo, para nos alertar que o fascismo não morreu com o fim da guerra.
A esperança é apresentada como uma fatalidade. Eco garante que o fascismo não tem como vencer nenhuma guerra que trava porque ninguém consegue viver uma guerra eterna contra um inimigo invisível, e por ter uma ideologia rasa e sem fundamento forte o bastante para persistir por um longo período.
Dito isso, só posso recomendar que leiam. Umberto garante que o fascismo encontrou outras formas de se manter vivo no imaginário da população, portanto, estamos em constante perigo de que ele volte ao poder.
Aline 11/09/2019minha estante
Nossa, muito interessante sua resenha e saber sobre esse livro, parece esclarecedor e bem necessário!


Josy.Stoque 11/09/2019minha estante
Muito. Foi ótimo para entender melhor um conceito tão presente e perigoso para a sociedade moderna.




Vanuza 23/01/2021

O Ur-fascismo ainda está ao nosso redor!
Segundo Umberto Eco, o Ur-fascismo continua a nos rondar, às vezes, em trajes civis. Precisamos ficar atentos e o nosso dever é desmascará-lo e apontar o dedo para cada uma de suas novas formas. O Ur-Fascismo pode voltar sob as vestes mais inocentes.
Cuidado com governantes que atacam a ciência, que atacam quem pensa diferente, que atacam a mídia, que suspeitam dos intelectuais, dizendo que ?as universidades são um ninho de comunistas?.
Se atentem com aqueles que defendem o nacionalismo extremo e que tem obsessão por ?conspiração internacional?.

Um livro pequeno mas com lições grandiosas de um homem que sentiu na pele o que foi viver sob regime totalitário fascista.

Certamente, esse livro é um dos meus preferidos.
?Em nosso futuro, desenha-se um populismo qualitativo de Tv ou internet no qual a resposta emocional de um grupo selecionado de cidadãos pode ser apresentada e aceita como a ?voz do povo?! ? Umberto Eco
Douglas 04/03/2021minha estante
Excelente resenha ?


Vanuza 04/03/2021minha estante
Obrigada, Douglas!




Renata Rezende 19/08/2020

"Estamos aqui para recordar o que aconteceu e para declarar solenemente que "eles" não podem repetir o que fizeram."
Jamile.Almeida 19/08/2020minha estante
Separei ?O nome da Rosa? dele para ler! ??


Renata Rezende 19/08/2020minha estante
Também quero. Depois a gente troca essa figurinha.




bookscourt_ 25/06/2020

Um gabarito para saber se a democracia está em perigo.
Umberto Eco aponta varios elementos de como o flerte com o fascismo ópera.

Spoiler: o Brasil, em 2020, gabarita os requisitos.
Douglas 20/09/2020minha estante
Triste constatar. É preciso ter estômago pra uma leitura dessas. Há tempos atrás parecia que o fascismo estava tão distante que beirava a ficção. Hoje, o fascista mora ao lado.


bibliotecadamalu 12/01/2023minha estante
+ Spoiler: O Brasil, em 2023 mostra exatamente o que o autor relatou no livro .




Rodrigues Meyer 29/11/2020

Um belo Retrato do mundo atual
Umberto Eco trás de forma simples, detalhada e atenciosa o perigo de fretar com o Facismo nos tempos modernos. Com informações históricas e experiências próprias, o autor de O nome da Rosa, define o Ur-Facismo e nos conta sobre suas características sombrias.

Lendo a história não há como não comparar com o Brasil de 2020!
Douglas 04/03/2021minha estante
Triste realidade




De Gasperi 08/12/2020

Excelente
Relato muito preciso e assustadoramente atual, análise breve soa como profecia precisa dos nossos dias atuais, principalmente no Brasil, parece que descreve a miséria moral e cognitiva do bolsonarismo em cada palavra.
Douglas 04/03/2021minha estante
Quase uma tragédia anunciada




143 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR