flaflozano 30/04/2018
The best part
Logo que sua mente registrou a ordem, seu corpo se apressou a obedecer com um rápido e ardente apertão que a deixou debilitada contra ele. O agarre em seu cinto era a única coisa que evitava que caísse… como ele tinha antecipado.
Quando o êxtase finalmente terminou e pôde recuperar o fôlego, levantou a cara, separando os lábios para perguntar…
— Outra vez?
Ela gemeu, incapaz de liberar seu cinto enquanto se retorcia e se cambaleava de joelhos, roçando os seios freneticamente contra suas pernas.
— Pára, por favor… — Ela pressionou o rosto contra seu membro imenso, necessitando-o, seu corpo apertando só o vazio. Percorreu-o com a boca enquanto lhe rogava que parasse. Embora lhe tivesse feito mal, ele estava se recuperando justo entre seus lábios.
— Goze mais forte.
Para sua vergonha, ela o fez, arqueando-se para trás e gritando, abrindo os joelhos e ondulando os quadris para que ele a enchesse.
Quando as ondas de prazer cederam, ela fracamente notou que a elevava nos braços. Estava débil, incrédula, ainda com todos os nervos ardendo. Houve escuridão, enjôo, e então esteve em um novo lugar, em um escritório escuro e com painéis.
Ele a pôs em pé, mas ela se ficou sem forças com suas ordens e com sua… localização.
Com voz trêmula, perguntou:
— Onde estou?
Ele a sustentou até que esteve firme, então cruzou para abrir uma pequena parede secreta. Atirou a corrente e fechou a porta.
— Está no Blachmount, minha propriedade no Eesti. Isto, Myst, é seu novo lar.
Os lábios se abriram de repente.
— Não pode me manter aqui…
— Aparentemente posso fazer tudo o que quiser no que concerne a você. É aqui onde permanecerá e onde eu vou te mostrar toda a compaixão que você me mostrou.
Os olhos dela se abriram.
— Me escute cuidadosamente. Este lugar é indestrutível e você nunca, nunca tocará a fechadura. Nunca trate de deduzir a combinação ou conseguir-la de mim. Entende? Responda-me.
— S… sim.
Ele andou a pernadas até ela, agarrou-a por braço e a transferiu ao que parecia um quarto. Uma guarida de vampiro. Com a cama no rincão, no piso, tal como eles preferiam. Ela tremeu, sabendo que estava bem e verdadeiramente fodida em cada sentido possível.
— Dispa-se — ordenou Nicolau da ducha.
O choque tinha sido substituído rapidamente pelo rancor, e lhe olhou enfurecida antes de obedecer. Ele não se importou. Olhando-a atirar suas roupas do banheiro úmido era como presenciar um presente desembrulhando-se.
Ele estava sob a água, seu corpo curando-se a uma velocidade que nunca tinha imaginado. Tinha recebido um golpe dela que o teria paralisado durante dias no passado, e agora estava duro por ela outra vez. De fato, a dor tinha sido a única coisa que lhe tinha evitado cobri-la no pátio e afundar-se nela enquanto se retorcia em seu orgasmo, seus olhos lançando brilhos de prata com o prazer. Agora nada a salvaria.
Quando esteve completamente nua, ele olhou fixamente os seios robustos que o tinham obcecado, se fazia água na boca com os cachos castanhos entre as pernas. O que lhe poderia fazer? As possibilidades eram infinitas. Poderia lhe dizer que o tomasse em sua boca e ver quantas vezes poderia seu membro levantar-se sob sua língua. Poderia forçá-la a rogar por fazê-lo, a lhe rogar que empurrasse dentro dela. Depois destes últimos anos de agonia, e agora ter tal presente como esta corrente…
Se Wroth tivesse senso de humor, possivelmente teria rido.
Não entendia o poder da corrente, só sabia que estava sobre ela. E ele era quem para meditar sobre sua origem. Se gastasse tempo questionando cada novo progresso em sua vida durante os últimos séculos, ficaria louco. Era o instrumento que necessitava. Bastante simples.
Tinha decidido enterrar o passado, mas esta noite se deu conta de que ela era muito selvagem e muito mal-intencionada para aceita-lo. Ela comprovaria que era como seus sonhos lhe tinham contado. Com essa misteriosa corrente, poderia convertê-la em uma esposa manejável em sua vida… e em sua cama?
Mais cedo, ele tinha sido muito consciente de sua reação quando chegou ao clímax. Ela tinha esfregado a cara contra seu pênis, querendo-o. No beco, com suas roupas postas, tendo tido sua virilidade golpeada, não tinha podido tirar completo proveito da necessidade dela. Mas na ducha…?
— Se junte a mim, Noiva.
Ela foi obrigada, embora tivesse uma expressão de repugnância na cara.
— Segue me chamando assim, mas não tem o direito. Não te dei consentimento, assim acredito que o termo que busca é escrava.
Seus olhos se estreitaram enquanto a agarrava pela cintura diminuta e a empurrava para a água com ele.
— Semântica. O fim é o mesmo. Esquece que sou de uma época aonde os homens não necessitavam consentimento para ter o que queriam.
— E esquece que vivi nessas épocas também e estava contente de havê-las deixado para trás. Quase tinha esquecido o que era ter que matar a todas os sanguessugas como você quando seus pequenos corações irritantes pulsavam por mim — Lhe lançou um olhar de puro veneno — Mas está retornando para mim.
Quando ela se agachou para lavar os joelhos, ele cruzou para sentar-se no banco de mármore ao final da ducha, olhando-a mover-se.
— Se eu não fosse um vampiro e não tivéssemos uma história, seu corpo se excitaria com o meu?
Ela estava completamente de pé para levantar o rosto para a água. Com suas palavras, apertou a mandíbula.
— Me responda.
— Sim — respondeu chiando os dentes.
— Bem. Vêem aqui. Mais perto. — Quando ela finalmente se aproximou furtivamente, ordenou, — te ajoelhe uma vez mais.
— Não pode me obrigar a fazer isso. —vaiou inclusive enquanto obedecia
— Não vou te obrigar a fazer nada. Nunca te obrigarei a me tocar ou te forçarei. — Explicou enquanto a expressão dela se voltava incrédula — Não importa quão mal me tratou. De fato, para fazê-lo mais difícil para você, nunca te tocarei nem beijarei a menos que me peça. Será muito mais doce quando alcançar a pôr as mãos em meu pênis e me suplique que te possua.
— Nunca.
Ele ignorou seu protesto.
— Se em qualquer momento em algo que façamos, quiser aprofundar a experiência, por exemplo subindo aqui para me montar, deixarei.
— Não tomaste seus remédios?—disse ela bruscamente, mas ele podia dizer que estava nervosa.
Brandamente embalou seu rosto com ambas as mãos, acariciando seu brilhante lábio inferior com os polegares.
— Te toque.
Ela ofegou, a mão voando para sua pele como se estivesse magnetizada. acariciou-se acima e abaixo entre seus seios.
— Mais abaixo — ordenou. Os dedos serpentearam abaixo do estômago plano embora ela resistisse claramente à ordem — Mais abaixo.
Ela se moveu nervosamente pela luta, mas obedeceu, os dedos descendendo para seu sexo.
— Abre os joelhos amplamente e se dê prazer como se eu não estivesse aqui.
— Não — sussurrou ela, ainda enquanto abria os joelhos para passar um dedo delicado contra a carne.
Seu membro pulsou e a cabeça cresceu escorregadia. Depois de longos momentos de simplesmente olhar fixamente com admiração como ela começava a tremer e seus olhos cresceram chapeados.
— Está molhada?
— Sim — gemeu.
Ele sentia a eletricidade emanando dela, cravando sua pele, revelando quanto prazer estava experimentando, e isso apressou sua própria necessidade. Ordenou:
— Dentro. Ponha o dedo dentro.
Quando seu dedo escorregou dentro de seu sexo, ela jogou a cabeça para trás, gritando.
— Dois dedos. Mais profundo. — Ele apertou o bordo do banco, e o mármore se gretou sob seu punho — Mais forte.
Ela obedeceu, atirando esta vez sua cabeça para frente, o cabelo caindo em cascata sobre o peito dele enquanto gemia contra seu pau. Tirou rapidamente a língua enquanto ofegava contra ele.
— Ah, mais profundo. Mais rápido…
Ela gemia ao redor dele esta vez, porque ela tinha tomado a cabeça na boca. Continuou trabalhando seu corpo com uma das mãos, os dedos deslizando-se dentro e fora de seu calor. A outra mão foi por toda parte sobre ele, procurando maliciosamente, os lábios tão úmidos e cheios e famintos, comportando-se justo como ele tinha suspeitado que faria…
Sua Noiva estava de joelhos, os dedos profundamente dentro de seu corpo a sua ordem, chupando com avidez seu pau. Disse-lhe:
— Quer que te toque os seios?
Quando ela assentiu com ânsia, ele chiou:
— Tem que me pedir isso
Os dedos se afrouxaram, e ela o liberou de seus lábios, embora a cabeça estava inclinada ainda. Ele não queria que parasse, sabia que a tinha empurrado muito longe.
—Myst, quero… quero ter minhas mãos em seus seios formosos. Sonhei com isto durante muito tempo — admitiu.
Ela vacilou, seu corpo tremendo.
— Os tocará? —ela respirou, então voltou para seus serviços.
Ele se estrangulou com um gemido quando ela beijou por toda parte a cabeça, molhando-a com sua língua, ao igual com sua boca. Tomou com tal abandono que soube que ela estava no bordo outra vez. Ele alcançou para baixo e lhe cobriu os seios com as mãos, fechando os olhos com a sensação, apertando, parando sozinho para beliscar e acariciar com os polegares os mamilos.
A pressão crescia dentro dele. Seu corpo se esticava, os joelhos abrindo-se e os calcanhares plantando-se no chão enquanto se esticava para esperar. Não sabia como tinha vivido tanto tempo sem este prazer deslumbrante.
— Olhe enquanto gozo. — grunhiu ele.
Ela levantou o rosto, e de algum modo soube que ele queria que olhasse aos olhos e não como derramava sua semente. Os olhos chapeados não se separavam dele, ela trabalhava com seu punho no membro, bombeando-o ao mesmo tempo em que seu dedo se afundava dentro dela… como se quisesse que a enchesse.
Este pensamento o enviou ao bordo. A pressão intolerável estalou enquanto ejaculava, empurrando mecanicamente contra sua mão, os braços se dispararam para embalar seu rosto com ambas as mãos. Quando lhe viu esperar, seus olhos se aumentaram antes de revoar e fechar-se e gritou, movendo-se contra seus dedos enquanto chegava ao clímax.
Caiu sobre seus joelhos, ainda estremecendo-se, agarrando-se à perna dele como na noite no Oblak. Antes que ela o abandonasse, sangrando e dolorido. A necessidade se apagou, o familiar ressentimento explodiu.
Acariciou-a a um lado e ficou de pé, enxaguando sua semente, olhando fixamente à aturdida, maligna criatura ainda de joelhos, com as mãos em suas coxas enquanto ofegada. A vista de seu perfeito, generoso traseiro e seu úmido cabelo caindo ao longo de suas costas magras o deixou excitado outra vez.
Mas ela respirava com dificuldade e soube que a tinha trabalhado sem piedade para sua primeira noite juntos.
— Se levante e vêem.
Quando ela o encarou, seus olhos eram duros, piscando em cores, mostrando quão aturdida estava enquanto tropeçava para obedecer e sem compreender. Ele sentiu uma punhalada de culpa, mas se fez recordar todos os dias que tinha passado derrubando-se na dor. As noites que tinha suado por agarrar desesperadamente nos lençóis para obter alívio. Ela o tinha reduzido a isso.
Ela receou, aproximando-se dele lentamente, e quando esteve à distância de um braço, ele disse:
— Dorme.
Então a agarrou enquanto caía sem forças. Esclareceu e secou o corpo dela e o seu próprio, então a levou a sua cama.
Deveria ter sido um tempo de satisfação… por Cristo, tinha a uma Valquíria viva, respirando em sua cama, e era sua Noiva… o que não era pouco. Estava totalmente sob seu controle, mas desejava que não tivesse que está-lo.
Como um vampiro nascido natural, ele se encurvou sobre ela, arrastando a beleza às sombras com ele enquanto se deitavam na cama da esquina.