Em busca da Verdade

Em busca da Verdade Divaldo Franco




Resenhas - Em busca da Verdade


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Jack Zack 08/07/2023

Uma das coisas que mais me chamaram a atenção neste livro foi o quanto Joanna de Ângelis esmiuçou a parábola do filho pródigo trazendo vários pontos de vista que passam despercebidos para a maioria das pessoas que desde sempre conhecem está parábola mas só se detém no filho pródigo.

Joanna de Ângelis analisa o pai e o irmão mais velho trazendo uma imensidade de aprendizado para o leitor.
Sou muito grato a Deus, a Jesus e a está amiga espiritual que eu amo e admiro muito!
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Carla.Parreira 25/05/2024

Em busca da Verdade (Divaldo Pereira/Joanna de Angelis). Melhores trechos polêmicos: "...Quando o Self identifica a necessidade de ser gentil, caridoso e afável, portador de compaixão e humanitarismo, desloca-se da função convencional para externar o divino que nele existe, reaproximando-o de Deus... A sombra existente no ser humano não deve ser combatida, senão diluída pela integração na sua realidade existencial. Ela desempenha, portanto, um papel fundamental no equilíbrio entre o ego e o Self, no que resulta a unificação também dos poios quando se consegue a sua diluição. Conscientizar a sombra, diluindo-a, mediante a sua assimilação, ao invés de ignorá-la, constitui passo avançado para a perfeita identificação entre ego e Self... Uma vida saudável estrutura-se no ser e não naquilo que se tem e com frequência muda de mãos. O ter e o poder transformam-se em algozes do indivíduo, porque se transferem do estado de posse para tornar-se possuidores, escravizando-o na rede vigorosa do egoísmo e dos interesses subalternos. Produzem conceitos falsos nos relacionamentos humanos, porque dão a impressão de que não se é amado, sendo que, todos aqueles que se acercam estão mais interessados nos seus recursos do que naquele que lhes é detentor. De certo modo, infelizmente assim ocorre na maioria das ocasiões, havendo exceções respeitáveis. O indivíduo não é o que tem ou que pensa administrar, mas são os seus valores espirituais, a sua capacidade de amar, os tesouros inalienáveis da bondade, da compaixão, do sentido existencial. Em face da ilusão em torno da perenidade da vida material, os apegos às posses levam aos conflitos, à insegurança, às suspeitas, muitas vezes, infundadas, porque são fugidios e o que proporcionam é de efêmera duração. Sai-se de uma experiência dominadora para outra mais escravista, tendo os interesses fixados no ego e nos fenômenos dele decorrentes, quais sejam a ambição de mais ter e de mais poder, responsáveis pela prepotência, pela arrogância, que são seus filhos espúrios, ao invés da luta para conseguir alcançar a realidade interna. Quando há uma preocupação real pelo autoconhecimento, interpretando as ocorrências normais como necessárias ao processo da evolução, a saúde integral passa a fazer parte do calendário emocional daquele que assim procede... O fenômeno dos sofrimentos faz parte inevitável da conjuntura existencial, constituindo mecanismo de valorização do equilíbrio interior como diretriz de segurança para a vivência do bem-estar. Acreditar-se na ausência dos sofrimentos no mundo constitui utopia elaborada pela ilusão decorrente do mito a respeito do paraíso perdido, onde tudo contribuía para a felicidade que, certamente, após vivenciada por longo período se tornaria fastidiosa, desinteressante, pela falta de estímulos para novas conquistas e realizações. O ser humano tem necessidade de constantes desafios que lhe facultam o desenvolvimento dos recursos não conhecidos, que despertam sob os estigmas do desconforto pessoal, das dores, das incertezas, das lutas propiciadoras de conquistas novas. A ânsia de liberdade plena, por si mesma, é geradora de sofrimento quando da impossibilidade existente de eleger-se apenas o bem em detrimento do mal, em face dos impulsos primários e das circunstâncias hostis da convivência social, que permanecem ínsitos no inconsciente individual assim como no coletivo... Quando se sabe encarar o sofrimento como uma necessidade de entendimento do ego com todas as suas máscaras, inclusive a do bem aparente, o trágico e o desvalimento transformam-se em alicerce para a construção da realidade humana, no seu sentido divino e transcendente, porque o ser, em si mesmo, é indestrutível, é imortal... Tudo, no ser humano, tem origem no pensamento, que logo se transforma em idéia, desenhando as possibilidades de realização, a fim de converter-se em ação. Como efeito, assevera-se com severidade que o fato de pensar-se em determinada idéia, que se fixa, já se está cometendo o ato... Quando vitimado por transtornos psicológicos, o indivíduo apresenta-se incapaz de fixar o pensamento na esperança e na expectativa de recuperação, normalmente, porque sempre cultivou as idéias negativas, pessimistas e perturbadoras, às quais se acostumou, que justifica, informando não ter forças para corrigir o velho hábito e passar a contribuir em favor da psicoterapia libertadora. Em se esforçando, no entanto, e desejando a conquista da saúde física, emocional ou de algum transtorno mais profundo, desde que não estando afetado na função do pensamento, poderá fixar a mente nas perspectivas saudáveis do refazimento, auxiliando os neuropeptídeos na produção das substâncias especiais para o reequilíbrio...”
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