O construtor de pontes

O construtor de pontes Markus Zusak
Markus Zusak




Resenhas - O construtor de pontes


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César 23/09/2020

Uma ponte feita de Clay
O livro vai contar a história da família Dunbar, narrada pelo irmão mais velho Matthew (recurso já utilizado pelo autor no famoso A menina que roubava livros, em que um personagem secundário tem papel de narrador). Eles são em 5 irmãos, sendo o quarto irmão Clay o personagem central. Após a mãe morrer e o pai abandoná-los, Matthew se tornou o responsável pela casa e por manter todos na linha. Até que um dia o patriarca reaparece inesperadamente, pedindo para que os filhos o ajudem a construir uma ponte. Os irmãos rejeitam de cara a proposta, mas Clay acaba mudando de ideia e os contrariando, decidindo ir atrás do pai para construir a tal ponte, sob a pena de levar uma bela surra caso retorne para casa.
Bem, ao longo das 528 páginas vamos acompanhando, não necessariamente em ordem cronológica, toda a trajetória dos Dunbar, tudo o que aconteceu até chegarem àquele ponto. Cada membro da família tem sua história contada, inclusive os animais de estimação nada convencionais.
Eu confesso que tinha muita expectativa com o livro, por ter amado outras obras do autor, e realmente não me arrependi da leitura, porém tem seus defeitos. A construção da história de forma não linear foi algo muito arriscado, e no início o livro pode parecer um tanto confuso pro leitor. Alguns acontecimentos não muito relevantes tiveram excesso de páginas e outros mais importantes foram brevemente abordados. Mas na minha opinião os pontos positivos se sobressairam. Os personagens são muito bem construídos, extremamente reais. A narrativa poética e cheia de metáforas como ja estamos acostumados dos outros livros enriquece e da beleza a obra. Com o passar das páginas percebemos que a ponte não é apenas algo físico, mas também uma metáfora que servirá para ligar novamente os filhos ao pai.
O construtor de pontes é um livro que precisa de muita paciência, e que o leitor compre a ideia do autor. Caso os requisitos sejam preenchidos, certamente será uma leitura recompensadora no final.

site: https://www.instagram.com/excursao.literaria/
Dutra 14/11/2020minha estante
Ler primeiro esse ou "O construtor de pontes"?


César 14/11/2020minha estante
Vc fala em relação ao A menina que roubava livros? Se for, ambos são livros independentes, então podem ser lidos em qualquer ordem. Como opinião pessoal, se vc não leu nenhum livro do autor ainda, eu recomendaria A menina que roubava livros por ser um livro mais cativante no geral.


Dutra 15/11/2020minha estante
Ótimo, obg. Mas perguntei errado . Ler primeiros esse ou "Nada menos que um milagre"?


César 15/11/2020minha estante
Ah sim, nesse caso os dois são o mesmo livro. O "Nada menos que um milagre" é a edição portuguesa de "O construtor de pontes".


Dutra 15/11/2020minha estante
Obrigada! Kkkk


_San_ 02/04/2021minha estante
Melhor resenha!! Parabéns!!


César 03/04/2021minha estante
Obrigado, San!


Jessica.Xavier 28/09/2021minha estante
Já quero ler só pela resenha ! ??


César 28/09/2021minha estante
Boa leitura, Jéssica! É um livro bem especial ?




marie_sulieman 17/12/2021

A forma poética como Zusak conta a historia, tornando tão detalhada e tão triste, sinto como se fosse real e que aconteceu no mesmo mundo que o meu (que os garotos Dunbar estão por aí, carregando todo esse passado nas costas).
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Jess 24/02/2020

Após a morte da mãe e o abandono do pai, os cinco irmãos Dunbar aprenderam a viver sozinhos. Eles não chegam nem perto de ser uma família convencional, mas ainda assim são uma família.
Clay é o personagem principal do livro, é a vida dele que o irmão mais velho, que é o narrador, resolve nos contar.
E é através de Clay que nós conhecemos melhor a história dos pais, de cada um dos irmãos e de outras personagens que interagem com os Dunbar no decorrer do anos.

Esse livro fala basicamente de família, amor, superação e confiança. Gostei do início ao fim. Outra pérola do Markus Zusak!
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@tigloko 22/06/2021

“Aquela ponte era feita dele”
Que jornada foi esse livro. Passava dias sem lê-lo. Só que quando voltava, aqueles personagens ainda estavam comigo. A história não tem nada de grandiosa, mas é bem contada. Alternando bastante entre passado, presente e algumas vezes, futuro.

O narrador da história (e quem a está escrevendo) é Matthew, o irmão mais velho. Só que o protagonista de fato é Clay, o quarto filho. O fio condutor de toda a história. E é interessante como o autor faz Matthew imaginar como determinada situação aconteceu, já que ele não está com Clay em todos os momentos.

O autor abre muitas perguntas ao longo do livro: Quem são esses 5 garotos? Por que moram sozinhos? Por que chamam o pai de Assassino? E por que diabos tem uma mula no meio da cozinha? Mas todas são respondidas no devido tempo e tudo bem amarrado.

Assim como em A Menina que Roubava Livros, a escrita tem um tom poético, bonita. Uma delícia de se ler, porem cheia de mensagens nas entrelinhas.

Apesar de ter uma ponte física sendo construída na história, eu entendo que ela é mais como uma metáfora para a reconstrução da ponte que liga os garotos com o pai, que foi destruída por sentimentos como culpa e sofrimento. Há momentos de felicidade no livro. Mas acho que ele se sobressai é nos momentos tristes, são bem escritos e marcantes.

Enfim, é um livraço, recomendo muito.
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R.S.Boning 24/06/2020

Zusak, Zusak, que isso homi.
A forma como ele escreve é brilhante, todos os outros livros dele sempre me deixaram muito empolgado e eu sabia que com "O construtor de pontes" não seria diferente. Que história linda e tocante. Chorei como uma criança no final. Aquele pregador de roupas que sempre está na mão do Clay e é explicado o motivo no final, não tem como um ser humano não se tocar com essa obra. Eu lembrei muito da minha história de vida, eu e meus irmãos, pai ausente, mãe doente. E o final, não deu pra segurar o choro. Lembrei muito da minha mãe que já se foi :'( e deixei a emoção fluir.
Obs: sim, o início é estranho, mas se vc terminar o livro e reler o início novamente, vai ver que na verdade o início é brilhante e o livro na verdade é um clico narrativo. A história acaba onde o livro começa. O autor tem que ser muito bom pra fazer algo assim!
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Ana Lara 19/10/2020

Que delicia de livro
A história dos garotos Dunbar é impressionante.
O livro tem uma narrativa tão gostosa, tranquila e envolvente que fica impossível de largar sem saber o que vai acontecer com os dunbar.
Me apaixonei por cada detalhe dessa história.

"Um garoto Dunbar pode fazer muitas coisas, mas deve sempre voltar pra casa."
asnmendes 19/10/2020minha estante
Da última vez que fui na livraria fiquei na dúvida em levar ou não esse livro. Tão bom quanto A menina que roubava livros? Se sim, acho que já tenho minha próxima leitura ^^


Ana Lara 19/10/2020minha estante
São propostas diferentes. Mas esse autor sabe construir uma narrativa hahaha
Comecei a leitura achando meio lenta, achei até que ia abandonar, mas fiquei feliz em insistir um pouco.


asnmendes 19/10/2020minha estante
Não perdemos nada arriscando ;)

TKS




Byannca.VerAssimo 06/09/2021

Família Dunbar
Aqui vamos conhecer a família Dunbar pelos olhos do filho mais velho o Mathew. Desde como os pais Michal e Penny se conhecerem e um pouco antes na infância deles, até os 5 filhos do casal, Tommy com seus animais de estimação, Henry, Rory e sobre o construtor Clay. Um livro sobre família, bem marcante.
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Douglas 18/10/2020

O título diz tudo
O livro nos leva a perceber linhas tênues entre o afeto, o amor, a vida e a felicidade. Mesmo não relatando de forma direta, os detalhes da narrativa nos fazem imergir na história, percebendo cada intenção e cada momento como se estivéssemos lá. A história nos mostra que por trás de acontecimentos marcantes, existem pontos de vista e detalhes que fazem tudo ter um outro sentido, e que as vezes é preciso determinação para construir o caminho onde se quer chegar.
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Jessica 15/01/2021

"Quero lhe contar sobre nosso irmão (...)".
Tudo aconteceu com ele.
Todos nós mudamos por causa dele.


Um livro difícil. Não porque seja ruim, pelo contrário. É um livro maravilhoso. A dificuldade do livro está na narrativa não linear que prolonga o sofrimento da família Dunbar e o nosso, intercalado com momentos de felicidade e resiliência.

São necessários alguns capítulos para nos acostumarmos com a linguagem, com o estilo narrativo e com os personagens, que são extremamente bem construídos, familiares e complexos.

É um livro sobre uma ponte feita não de argila, mas de Clay (destaque para o título original Bridge of Clay que faz um trocadilho com o nome do personagem e a palavra clay que significa barro/argila).

Uma ponte que liga o presente e o passado, que liga o narrador ao leitor e que reconecta uma família.
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Isabella.Wenderros 10/10/2022

“No fim, é só mais uma história. Sobre o amor entre garotos e irmãos”.
Tudo começa com uma antiga máquina de escrever, os esqueletos de uma serpente e de uma cadela. Porém, antes disso, houve outro começo: a visita de alguém há muito esquecido, uma proposta inacreditável e uma partida surpreendente. Para isso, é necessário voltar ainda mais no tempo e falar como os destinos de duas pessoas se cruzaram, formaram e balançaram uma família. O passado é remexido, uma história precisa ser contada e um irmão vai mergulhar nas memórias do caçula para narrar o que aconteceu com os Dunbar.

Eu sei, o que escrevi acima é um pouco confuso, mas a escrita – nas primeiras páginas, pelo menos – também é. No momento em que Matthew Dunbar decide falar sobre o passado, ele sabe que o protagonista precisa ser o quarto dos cinco filhos do casal Penélope e Michael, Clay. Seus pais, principalmente sua mãe, sempre gostaram de contar histórias e era Clay o mais interessado em ouvir o que eles tinham para dizer. A escrita exige foco nos capítulos iniciais justamente porque o narrador está indo e voltando em suas memórias, pescando coisas que só soube depois de acontecidas e que tiveram um impacto tremendo ou pensando nas consequências de tal atitude antes de chegar a hora de falar sobre elas.

Entrei nessa leitura sabendo apenas a sinopse, sem expectativas e é por isso que quero falar mais sobre a minha experiência do que qualquer outra coisa. Eu tinha lido em alguns lugares que a maneira que o autor escolheu para escrever esse livro era confusa e cansativa; é verdade, eu precisei me esforçar um pouco mais no começo, mas aquilo que era uma pedra no caminho se transformou na minha parte favorita. Não demorou até eu perceber que estava totalmente encantada. Foram poucos capítulos até eu olhar para as páginas na minha frente e notar que estava simplesmente amando cada linha, que estava envolvida e torcendo pelos personagens.

O foco é nos garotos Dunbar e na partida de Clay, mas foi o passado mais distante que primeiro chamou minha intenção: os caminhos percorridos por Penélope e Michael até se conhecerem e construírem aquela família caótica, permeada de música e literatura, cheia de amor. Logo de cara, assim que aquela mulher é apresentada enquanto uma criança nos confins de um país europeu sob um governo autoritário, sendo ensinada e cuidada por um pai estoico, vi que o potencial era muito alto para que eu me apaixonasse – estava absolutamente certa.

Se a escrita foi o recheio do bolo, os personagens – incluindo os animais maravilhosos – não ficaram esquecidos. Esses jovens me conquistaram enquanto mostravam suas próprias personalidades, vivendo altos e baixos – chorei em alguns momentos, vibrei em outros e sorri com verdadeiro afeto em muitos. Clay é o fio condutor, mas cada um ali tem seu destaque e sua importância para o desenrolar da narrativa. Foi natural criar um apego genuíno por esses meninos que sofreram perdas irreparáveis, mas criaram formas de continuarem unidos no meio do furacão. O Construtor de Pontes é, acima de tudo, uma história sobre o amor entre irmãos e sobre a continuidade de uma família lutando contra os problemas que a vida pode oferecer.

Cheguei ao final arrebatada e com a certeza de que encontrei uma das melhores leituras do ano. Tropecei no começo, mas valeu cada minuto. Eu recomendo demais!
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Inaiara.LAbo 29/12/2021

Sabe aquele risinho que a gente da quando o narrador informa que o personagem também está rindo? Em O construtor de pontes o riso vinha antes mesmo do narrador falar, assim como a angústia ao acompanhar a história. Fui lendo num misto de querer saber logo o que acontecia e pausando pra que não acabasse logo. A narrativa de Markus Zusak é cativante, e ao ler entendi porque ele passou 13 anos escrevendo essa história: assim como a ponte é construída de quem Clay é, seu livro não deixa negar que ele também se doou nessa construção.
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Analu 07/07/2020

Bom mas tem ressalvas.
A trama é envolvente e evolui com boas conexões entre os personagens. Mas confesso que esperava mais e acabou ficando muito extenso e cansativo no desenrolar da história. Adoro o best seller do autor ?A menina que roubava livros? e a alta expectativa pode ter atrapalhado.
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alie ;D 03/04/2021

Uma narrativa grandiosa, assim como a ponte de Clay.
Apesar de usar vocabulário fácil, Zusak constrói uma narrativa grandiosa, assim como a ponte de Clay.

Misturando passado e presente entre os capítulos, e com uma ótima construção psicológica dos personagens, somos levados pela estória da família Dunbar (confesso que me apeguei um pouquinho a cada um deles).

Ao contrário de uma grande aventura, essa narrativa trabalha com elementos da vida humana. Os irmãos não possuem nenhum elemento extraordinário, mas são especiais como um grupo.

Mesmo depois de 528 páginas ainda não tenho uma opinião completamente formada e isso talvez seja o que me faça gostar ainda mais. Tem livros que a essência completa não pode ser descrita; e acredito que seja o caso dessa obra.
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