Carol

Carol Patricia Highsmith




Resenhas - Carol


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Sapu_Alegre 22/04/2024

Algumas pessoas mudam a nossa vida para sempre
O primeiro livro focado totalmente num romance lésbico que não termina em tragédia feito no mundo.
Patrícia Highsmith foi cirúrgica com esse livro. Na época, se escondendo atrás do pseudônimo de Claire Morgan, conseguiu publicar um livro que faz tantas pessoas acreditarem que o romance homossexual não precisa terminar de maneira ruim. Mesmo sendo publicado em 1952, ainda é um livro em que os leitores conseguem se identificar e gostam tanto de ler, principalmente depois do sucesso que foi o filme ?Carol?.
Uma história envolvente, com uma química absurda entre as personagens e que não tem como não se apaixonar junto com elas.
Dou cinco estrelas para o livro e o recomendo com grande fervor.
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Gabi1692 14/04/2024

Decepcionante
Se você está esperando uma história dinâmica, definitivamente não vai a encontrar aqui. O livro é estagnado até a segunda metade e, até que chegue lá, nada acontece além de uma maçante coletânea de pensamentos da protagonista: uma personagem confusa e monótona, com uma personalidade desagradável e um aprofundamento falho. Contraditoriamente estagnado nos acontecimentos mas apressado no quesito romance. A obsessão irreal da personagem principal acontece tão rápido que não consegue ser realista. Voltando ao aprofundamento, ele é falho para todos os personagens, incluindo o da Carol. A escrita também me pegou no começo, com um excesso de narrativa poética onde não a cabia... isso talvez tenha sido apenas uma impressão pessoal. E quais os pontos positivos? Tratar de um romance sáfico com naturalidade na década de 50. Vale a leitura única e exclusivamente por esse ponto.
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alinneasilva 12/03/2024

Comecei esperando gostar mais e terminei gostando mais do que eu imaginei. Não gostei tanto da escrita e o começo foi uma leitura difícil, que demorou muito a me pegar.
Therese é uma confusão e isso se reflete muito na forma como a historia é contada já que o livro é todo no pov dela. Achei alguns momentos bem viajados e achei Carol uma chata na maior parte da história.
No geral gostei muito da evolução de Therese como pessoa, de quando ela começa a se impor, de ela ver que existem outras possibilidades antes de perceber que o que ela quer mesmo é Carol.
Apesar do começo difícil, no final eu tava adorando.
clrb 12/03/2024minha estante
Carol é uma chata no filme também. :P E mais não falo porque serei cancelada, MAS TENHO OPINIÕES haha


alinneasilva 12/03/2024minha estante
hahahaha eu vou rever o filme mas não lembro dela ser chata assim não




thamaralho 27/02/2024

Carol - Patricia Highsmith
Fazia tempos que não gostava tanto de uma história de amor. A narrativa poética, honesta e extremamente sensível tocou muito o meu coração, tudo pareceu como um filme em minha cabeça. Gostei bastante do amadurecimento da Therese, principalmente quando ela deixa a obsessão pela Carol de lado e foca em si. Sofri bastante pela Carol, imagina como deve ser horrível perder a guarda de sua filha simplesmente por ser quem é? O final me surpreendeu, pois, por ser um livro antigo, eu esperava um final triste, porem recebi um final esperançoso e até feliz. Recomendo bastante essa leitura, principalmente para as sáficas. Amei esse pós-escrito da autora.
Li porque planejo rever o filme, já que não lembro de nada dele, e acho que a Cate Blanchett e a Rooney Mara se encaixaram perfeitamente nas personagens, foi muito fácil imaginá-las durante a leitura.
“…?Gostariam de um formulário em branco que pudessem preencher. Uma pessoa já preenchida os deixa tremendamente perturbados.”?

''Como era possível ter medo e estar apaixonada? pensou Therese. As duas coisas não combinavam. Como era possível ter medo, quando as duas ficavam todo dia mais fortes juntas? E toda noite. Cada noite era diferente, e cada manhã. Possuíam, juntas, um milagre.''
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Vic 26/02/2024

?What a strange girl you are, flung out of space?
Li Carol depois de assistir ao filme e gostei de como os dois mostram perspectivas diferentes da mesma história. Mas Acho que cheguei ao livro com muita expectativas por ter um carinho grande pelo filme, então no início foi difícil desenvolver a leitura, a história parecia meio travada, não sei explicar.

Ainda assim acho que Highsmith escreve muitíssimo bem, consegue desenvolver os personagens sem fazer muito rodeio na história. Além de que o livro conseguiu trazer uma complexidade que o filme não teve tempo de construir.

Se você é uma fangirl de Carol, diria que vale a leitura, sim.
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lêlê 17/02/2024

Obrigada Cate Blanchett ?
Li por causa que fiquei simplesmente obcecada pelo filme, e quando descobri que tinha o livro tive imediatamente que procurar pra ler. Tem muitos acontecimentos entre elas que não apareceram no filme e o fato de trazer os pensamentos da Therese e a forma que ela se expressa enquanto conhece e se apaixona pela Carol melhorou demais. Achei o diálogo mais "formal" que o comum, mas dá pra entender com clareza, e deixam as conversas mais "elegantes" (deve ser pela época que é retratado e escrito), e por causa disso também teve algumas (muitas) palavras que tive que pesquisar o significado, mas acho que isso é algo positivo! Apesar de que achei a leitura cansativa no início pq a Carol não aparece de imediato e eu queria baitolagem, e os últimos capítulos conseguiram me deixar mais viada do que assistindo o filme com toda a certeza, e fiquei muito feliz pelo final não ser aberto ou inacabado como no filme ??
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laurie2 09/02/2024

Que moça mais estranha que você é! Caída do espaço
Este livro me surpreendeu. Esperava uma história um tanto morna, conservadora, levando em conta o fato de que fora publicado em 1952. Posso afirmar que não é nada disso!
Ele te envolve em seu charme e quando menos notar, estará envolvido por Carol tanto quanto Therese estava.
Fiquei sem ar nos últimos capítulos, o drama é muito bem desenvolvido e te deixa angustiado e querendo saber o que acontecerá depois.
Gostei muito do livro por inteiro, até mais do que do filme (apesar de amar assistir Cate Blanchett dando uns beijoco em mulher).
KoKaGelada 09/02/2024minha estante
Livro bom ?? terminei ele em menos de 2 dias nas férias de quando eu estudava.




Juliana 03/02/2024

Carol
AMO MUITO MINHAS MÃES!!!

Depois de ver o filme, fiquei curiosa para saber como seria o livro, e com toda certeza valeu muito a pena a leitura ??.

Ver o ponto de vista da Therese foi muito bom, no filme não é mostrado de uma forma explícita os pensamentos dela, a forma como ela se expressa e pensa é incrível e foi muito legal entender mais isso.

A Carol demorar para demonstrar os sentimentos foi muito compreensível, pelo fato da diferença de idade das duas, mas o sacrifício que ela fez, por amar tanto a Therese foi lindo demais.

Adorei a forma como o livro te prende, e mostra o lado das duas, acho que a escrita e a forma que foi contada foi incrível!!!!!, principalmente pela época que ele foi escrito.

Enfim, recomendo demais o livro e o filme, desde que vi o filme considero elas minhas mães ????

5/5 ??

"Você diz que me ama do jeito que eu sou, mesmo quando reclamo. Eu digo que te amo para sempre, a pessoa que você é, e a pessoa que há de ser."
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mariafollador 01/02/2024

Amo minhas mães
Sou muito fã do filme, então sempre tive vontade de ler o livro que inspirou o filme. foi interessante ler sobre a therese, sabemos muito mais da personagem no livro, suas angústias e seu passado, então faz muito mais sentido ela largar tudo e sair com a carol.

mas achei a leitura um pouco massante, alguns acontecimentos eram chatos e a escrita um pouco detalhada demais. o jeito da carol também me incomoda, ela era grossa do nada e beirava um abuso psicológico com algumas coisas que ela falou. mas na reta final ela vira gente e esse aspecto some (ainda assim prefiro a Carol do filme)

por falar do filme, essa história é uma das únicas que assumo gostar mais da adaptação cinematográfica. o filme é mais fluido e as mudanças que fizeram fazem sentido, além da ambientação ser melhor e os acontecimentos também.

de modo geral é um livro ótimo, na época que foi lançado foi de extrema importância pra comunidade lgbtqia+ e eu admiro muito isso. o fato da autora fazer questão do final ser feliz deixou meu coração quentinho imaginando como as mulheres saficas da época se sentiram representadas.
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Laura 31/01/2024

Lindo, delicado e profundo. é tão bom ver um livro abordando a relação entre mulheres de forma natural e sem fetiche. "Carol" é um livro à frente de seu tempo, que te prende pela sensibilidade e beleza. vale cada página, assim como o filme vale cada frame.
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yasmin1426 29/01/2024

Uma atmosfera delicada
A Patrícia escreveu Carol pensando justamente na representatividade que ele traria as pessoas não heteros em uma epoca que basicamente desconsiderava esse tipo de conteúdo literário. Então, com certeza, o que eu mais amo nesse livro é o quanto ele é suave. A sexualidade da Theresa apenas é, ela não faz nenhum alarde a respeito disso. Ela aceita e ponto. Isso ate é, em alguma medida, desconexo da realidade para os padrões da epoca, mas definitivamente é um alivio poder abrir um livro sem ser obrigada a acompanhar aquela lenga-lenga de jornada de autoaceitação de um personagem gay. De qualquer forma, não é apenas esse detalhe que é suave, o livro em si é leve. Ele não apresenta aquela expressão de amor romântico desesperado que culturalmente somos expostas. As duas possuem autonomia, elas se escolhem, e, no fim, o livro não é apenas sobre o amor das duas; é sobre as duas, Carol e Theresa. Eu acho irritante, para não dizer perigoso, essa ideia de que o amor romântico escolhe a gente e que ele é definitivo, porque, normalmente, essa interpretação faz com que relacionamentos pareçam uma sentença fatal e não apenas uma das coisas que podem acontecer.
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Milena 29/01/2024

Carol é meu filme preferido do mundo, meu filme conforto. Eu amei a carta na íntegra da Carol. Amei como ela se irritava com a confusão constante da Therese e como no livro foi retratado mais claramente essa frustração e a construção do amor da Carol pela Therese.
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Sarita 25/01/2024

Cheio de esperança!
É incrível como Patrícia Highsmith teve a coragem de escrever, nos anos 50, uma história de amor entre duas mulheres em que o seu final não fosse degradante.
A densidade das personagens e dos diálogos foi algo que me encantou. O retrato da sociedade é muito bem posto, e podemos acompanhar Therese se aventurando por todas essas novas possibilidades, que apesar de serem descritas como a sua felicidade, também acabam sendo cruéis. Seu amadurecimento é essencial para o fechamento do romance.
Essa leitura foi por vezes muito dolorosa e arrastada, mas também linda e cheia de esperança.
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Captain1 24/01/2024

Um cartão de natal salva uma nação de lésbicas
Acho que a therese se vê muito frustrada com a vida dela, sabe? presa as opções que tem. Tanto que, a sensação do emprego dela e perceber que as pessoas passam anos ali, na concepção dela é uma prisão, e, ir, para frente com o Richard na Europa para ela é algo cansativo, mas que escolha tem? Bom, aos poucos Therese firmava-se na coragem e esse ?fordismo? de sentimentos sobre uma vida que ela não quer se tornou uma taxa de manutenção muito cara. Infeliz (menos nos momentos que Carol diz estar se divorciando)

Carol é esse escape, essa saída de realidade, desde o primeiro momento. E não fiquei surpresa quando a Therese se autodenominou como CADELA da Carol, meio que ela foi a primeira pau mandada de mulher do mundo. Confesso que também seria se tivesse uma sugar mommy igual a Carol, um cheque de 200 reais? Eu me vendia por muito menos e até de graça. Enquanto isso, se ela pudesse jogar o Richard de uma ponte acho que jogava.

E posso dizer? Que ? #$%!& de nome é Rindy? Tinha um melhorzinho não? A menina já sofre pela separação dos pais e ainda tem que aguentar ter esse nome na certidão.

E se for para falar do Filme Carol ainda bem que esperaram a Rooney Mara aceitar o papel pois não há outra atriz no mundo com cara de pau mandada ou os olhos batam com a descrição do livro de pedindo por buc*ta Meio que se ela não aceitasse seria o mesmo de pisar na bandeira lésbica.

Alguém pode me explicar COMO um livro sobre um romance lésbico inspirou LOLITA? A diferença de idade? (Não faz sentido) a viagem de carro? (Talvez) enfim, uma coisa que me chamou muita atenção é que esse livro foi lançado na década de 50 que é um ?Boom? nos Estados Unidos pós-guerra, mas a classe trabalhadora é uma das que mais sofre, o que é bem retratado na descrição dos personagens, cansados, roubando comida, desistindo de seus negócios próprios. Não só isso né? Mas a discussão e o cotidiano monótono da Therese fala muito sobre a época em que foi escrito ou talvez seja biográfico demais já que a autora somente assumiu anos depois a autoria e que baseou partes da própria vida no livro. No geral? muito bom, polêmico para época e uma obra clássica na história das lésbicas que ficaram obcecadas na Cate Blanchett: a primeira mulher vi*ado não via*do do mundo.

Achei lindo que no início do romance Carol vai até ela e no final é Therese, mais madura, que vai até Carol. Simplesmente, amor, tão intenso que eu poderia comer chumbo e sobreviver só desse livro bombeando no meu coração. (Sim sou bicha)
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Sariitinha 23/01/2024

Achei reconfortante a leitura, toda beleza nas cenas e pensamentos do primeiro amor lgbt e um final feliz ??
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