Carol 23/02/2023
O livro é intenso, colorido eu diria haha
Minha cor agora seria amarelo. Gostei do livro, me sinto triste e emotiva em relação a ele, mas também não foi aquela leitura perfeita, então, seria amarelo.
Demorei de engajar na leitura, em partes eu estava meio lenta e por outro lado, as coisas são meio lentas.
A história se passa de forma bem devagar mas não é um enredo ruim.
O que mais me doeu foi o suicídio da Dory.
Perder um familiar, amigo, parente, já é por si só difícil, mas quando é um suicídio, eu acho muito mais difícil de lidar.
O que passa na minha cabeça é que essa pessoa não encontrou mais nenhum motivo pra seguir em frente e isso machuca porque no nosso egoísmo, não enxergamos o tamanho da dor daquela pessoa ou o que ela estava enfrentando. A nossa mente é um lugar sombrio que só nós mesmos conhecemos, uns são mais escuros e solitários que outros.
Então, eu imagino que pra Leigh foi tudo mais intenso do que descrito no livro.
Como ela disse, como ver tudo desmoronando se existia amor?
O que deu pra tirar de bom dessa tragédia, foi finalmente conhecer a família e o pai dela cair na real em relação a muitas coisas.
Acho que devemos prestar mais atenção nas "cores" de cada um, talvez houvesse menos suicídios se nos importassemos de verdade.
O livro me deixou com essa reflexão, aproveitar cada segundo, procurar saber o que o outro está sentindo, valorizar os pequenos momentos, e construir memórias pois elas nos lembram como é viver.