As Extraordinárias Cores do Amanhã

As Extraordinárias Cores do Amanhã Emily X.R. Pan




Resenhas - As Extraordinárias Cores do Amanhã


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Lauraa Machado 11/05/2020

Uma obra de arte
Este livro é uma pintura abstrata de emoções e memórias que eu nunca conseguiria descrever em uma resenha. Ele é intenso, com regras próprias e misturado em luto e insônia, em amor e perda, e deve ser lido de uma só vez, saboreado e sentido em uma experiência única e vertiginosa. É uma obra de arte em todos os sentidos do termo.

Estou abismada mesmo pela habilidade da autora de descrever cenas que não deveriam fazer qualquer sentido, mas que fazem e que são tão tácteis, tão vívidas e visuais que senti como se fossem experiências minhas. A única coisa que você realmente precisa fazer para ler esta história e aproveitá-la do começo ao fim é acreditar em Leigh, é deixar de tentar entender mais do que ela, mergulhar em suas experiências sem tentar manter os pés no chão, acreditar e aceitar tudo que ela disser.

Sua mãe é um pássaro.

Não é um livro cheio de acontecimentos, com um enredo movimentado e um propósito palpável, uma direção clara e um objetivo definido. É mais uma viagem introspectiva e ao mesmo tempo histórica pela vida de Leigh e da sua família. Achei incrível como a autora abordou a depressão da mãe dela, sem apontar uma única causa, sem tentar resolver com uma atitude, com alguma coisa que dissesse "se ao menos tal coisa não tivesse acontecido". É mais complexo que isso, mais difícil e mais doloroso. Ainda bem que ela não fugiu de encarar a doença de frente.

Também estou impressionada pelo jeito que ela descreveu o luto de Leigh nas entrelinhas, de um jeito poderoso, mas sensível. A insônia dela, seu jeito de ver cores nas coisas, suas memórias e experiências fantásticas são tão bem amarradas na trama, que ler de uma vez é o melhor jeito de aproveitá-las, eu acho. E depois talvez reler, porque é tanto detalhe, tanta coisa bem pensada e construída com carinho e significado, que este não é um livro para se ler uma única vez na vida.

O que me surpreendeu mais do que tudo foi como a autora introduziu tantas camadas diferentes nas relações das pessoas, da família de Leigh, mas manteve sua história tão adolescente e americana, com seus amigos e questões comuns para sua idade. É tudo tão real, que esse livro é um tesouro para qualquer pessoa, mas ainda mais para as adolescentes que ainda vão ler! Tem amizades reais, um romance real que me deixou bem animada e problemas familiares reais. Também tem toda a questão de ela ser biracial, de ser americana, mas ser também irlandesa e taiwanesa, e os efeitos disso tanto nos Estados Unidos, quanto em Taiwan. Gostei tanto, mas tanto de ver a relação dela com a avó e com o avô! Mas eu gostei de tanta coisa nesse livro, nossa! Não sei se consigo listar e explicar tudo!

Talvez a única coisa que tenha me incomodado um pouco seja o quanto a autora mencionou cores. Acho que essa é uma característica necessária, mas não precisava estar em absolutamente todas as cenas e atitudes da Leigh. Às vezes, me pareceu extra, acrescentada pós-escrita, de tão pouco que encaixava. Mas pode ser só implicância minha. Não chega nem perto de estragar o livro.

A sinopse mal começa a explicar tudo que você vai encontrar nesta história, mas tudo bem. Tudo bem, porque a melhor parte é ir descobrindo devagar, é não ter como explicar, mas ir aprendendo a sentir junto com a Leigh, é ir montando as peças de suas lembranças, das lembranças dos outros, sem nunca querer parar de ler. E nem vou tentar explicar o quanto eu recomendo este livro, não tenho palavras suficientes. Só leia, o quanto antes.
Carous 12/05/2020minha estante
Senti o mesmo que você colocou na resenha lendo este livro. Acompanhei a publicação lá fora e vibrei quando veio pro Brasil. Acho que não conseguiria acompanhar em inglês. É uma pena que não tenha estourado aqui este livro




Carolina165 01/09/2021

Realismo mágico
O livro é um realismo mágico que poderia ser 5 estrelas se não tivesse se estendido tanto. O excesso de descrições e cenas de memórias que não eram essenciais para a história, tornaram o livro muito longo e cansativo em diversas partes. Acredito que umas 200 páginas seria o ideal.
Mas é uma história muito bonita, sensível e delicada.
Gostei muito da relação da protagonista com a arte, e fiquei de coração partido cada vez que essa sua paixão não era compreendida.
Achei que valeu a pena ter insistido na leitura.

"Acreditar em algo possui um tipo de magia. Pode fazer aquilo se transformar em realidade". P246

"Quando você descobrir o que importa, descobrirá como ser corajoso". P312
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Anne Christinna 11/06/2023

"Nós ficamos ali, com as cores do amanhã. As cores do agora"

Gostei bastante da leitura, fiquei intrigada a cada página para saber o desenrolar da história, confesso que alguns momentos achei meio repetitivo, e em alguns momentos também um pouco de raiva dos personagens, mas no geral gostei muito da leitura e li em "uma sentada só" e recomendo.
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Lulu 21/04/2021

Qual é a cor?
Sensibilidade é a palavra que define esse livro, trata de assuntos como família, maternidade e depressão da maneira mais sensível possível. Marquei no mínimo uns 15 trechos que me tocaram muito! Outro ponto positivo: os capítulos são curtinhos hahaha deixando o livro muito mais gostoso e satisfatório, pelo menos pra mim, que sou team capítulos curtos :)
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roses in winter 05/10/2021

as extraordinárias cores do amanhã - 2021
QUE LIVRO INCRÍVEL! gente, sério, eu estou sem palavras para descrever sobre, eu simplesmente estou apaixonada. essa história é puro pique da disney nos seus filmes de ação, magia e cultura, naquele plot muito conhecido e amado de animações, como moana e viva - a vida é uma festa. tem toda uma história, um objetivo, um drama, flashbacks, cultura, sério, quer algo melhor?
essa foi uma das melhores leituras que fiz em 2021, tô surpresa de não ser um livro famoso nas book redes, porque realmente merece um hype maior! recomendo muito, eu simplesmente fui pega de surpresa com esse plot e amei, cinco estrelas.
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Jeff 29/01/2021

ADOREI
Leigh Chen Sanders é uma adolescente que precisa lidar com um fato: no mesmo dia que beijou seu melhor amigo, sua mãe se suicidou.

O livro envolve a realidade com a fantasia, o passado e o presente, a esperança e o desespero, sendo desenvolvidos de modo correntes. Além disso, aborta um assunto muito recorrente atualmente: a depressão
Os personagens não são clichês - bonzinhos e perfeitos - pelo contrário, a maioria já fez algum tipo de "merda". A forma que a autora tratou o luto de Leigh é interessante: é representado pelas cores - quando ler vai ficar mais fácil compreender.

ADOREI, ADOREI E ADOREI!!
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bru 13/04/2021

qual a cor? ?
resolvi ler esse livro por um comentário que vi enquanto estava de olho no feed.

Demorei um pouco para me conectar, acredito que tenha sido por não estar pronta para a estória, ainda não sei ao certo. Confesso que em muitas partes achei que o livro poderia ser um delírio, ainda tenho dúvidas.

Uma das coisas que mais me surpreendeu foi o fato de abordar depressão, suicídio, crises familiares, primeiro amor, processo de luto, entre outras coisas.

Achei tão bonito o processo de criação da personagem principal e o quanto foi fiel aquilo que acreditava, tanto em aspectos familiares, quanto em aspecto profissional. Adorei o crescimento do pai e o quanto se abriu para ressignificar sua vida é sua história. Adorei o fato da mãe ser pianista, o que pessoalmente admiro demais.

Preciso também relatar que esse livro me trouxe muitas, muitas memórias e sonhos esquisitos, mas isso é pauta pra terapia não pra resenha ???

Acho que talvez em algum momento da vida me permitirei reler para ver qual reimpressão terei dele.

?Gostaria de poder perguntar a cor de seus pensamentos.?
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belle epoque 26/04/2021

Todas as cores!!
Finalizar esse livro é, de fato, ter acesso a todas as cores. Seu conteúdo é intenso e nos apaixona devagarinho. Vamos desvendando todo o mistério junto com a personagem principal, e isso nos aproxima da história, como se ela fosse nossa! E isso é perfeito! No final, tudo dá certo, tudo se encaixa, de uma forma que nós leitores não conseguiríamos imaginar em meio a tantas reviravoltas. Mas como é sensacional! Não paro de focar nas cores a minha volta e perceber o quanto a vida faz sentido. ?
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Manu 21/04/2021

Necessário
As extraordinárias cores do amanhã é um livro necessário!!
No dia que leigh beija seu melhor amigo, que sempre teve um crush nele, sua mãe se suicida.
Durante os capítulos, a leigh nos mostra que não entendia o pq sua mãe tinha se suicidado, pq ela era feliz e tinha uma família pfta.
Mas na realidade a mãe sofria de depressão e recorreu a mtos medicamentos e até tratamentos terríveis para tentar não ser mais uma "pessoa depressiva".
Mas no final das contas nada adiantou.
E leigh vê sua mãe como um pássaro vermelho e ela vai visitar os avós maternos na China, por pedido do próprio pássaro, com isso vai descobrindo sobre o passado da mãe e da família, e conhece a Feigh, que vai ajudar ela na comunicação dela com os avós, já que ela não sabe mandarim e também a encontrar o pássaro, mas quem é essa Feigh e como ela sabe tanto da mãe da leigh? É isso que descobre no final.
Não é um livro com um baita plot twist, mas é um livro necessário e de conforto.

De quem foi a culpa? Essa é a pergunta na mente de todos, não é? Mas ninguém nunca vai dizer isso em voz alta. É uma questão que as pessoas chamariam de inapropriada. O tipo de indagação a que todos respondem: " Não é culpa de ninguém". Mas isso é mesmo verdade? É apenas a natureza humana buscando um lugar para colocar a culpa. Nossos dedos estão mais do que prontos para apontar,mas é como se estivéssemos todos de olhos vendados e girando." Leigh ??
mmonyeiro 21/04/2021minha estante
Nossaaa fiquei com muita vontade de ler ele


Nicolle71 21/04/2021minha estante
Vou por na minha lista?


Manu 21/04/2021minha estante
É mto bom!!! Espero que gostem




Lindinalva.Maria 29/12/2022

Misturas de Cores!
Emily X.R Pan...

Faz algum tempo que tenho esse livro ? em minha estante. Em dupla com uma amiga, começamos lê..
Há uns meses, não fluiu, então paramos.. Meio que, abandonei..
A história é um misto de : Drama, por conta do luto da mãe de, Leigh, de romance da mesma com , Alexl, de verdades oculta no passado da família, fantasia após o aparecimento do pássaro ? que ele acredita ser a mãe falecida.. Enfim, eu me perdi, ou a história acabou fugindo do real significado..Ou, eu não estava no bom momento..

Me desculpem aos que gostaram.. Em 2022 esse foi o um dos que me decepcionei..
????
Kath 29/12/2022minha estante
Também comecei e até hoje não terminei, assim como você, também não achei a história muito emocionante


Lindinalva.Maria 29/12/2022minha estante
Pois é, não flui..Terminei na persistência, para vê se tinha um final menos confuso. ????




AmandaRabelom 25/01/2022

Poesia
Comecei sem nenhuma expectativa nem conhecimento sobre o livro e me surpreendi muito. É um livro muito bonito, que fala de assuntos sérios de uma forma responsável e não pesada, já que se trata da perspectiva de uma personagem de 15 anos. Recomendo ler as notas da autora.
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DearieSarah 18/11/2021

A arte da vida
Que livro bonito! Uma história pra aquecer o coração e colocar os choros em dia. Tudo bem que eu não sou referência em choro porque eu choro com tudo, mas eu chorei muito nesse livro. Misericórdia!

A autora descreve sentimentos, momentos e memórias com cores, como se a vida fosse uma grande arte. Isso traz uma beleza imensurável pro livro, pois as cores conseguem passar os sentimentos de forma mais palpável.

A mãe de Leigh virou um pássaro. Um dia que deveria ser normal na vida de Leigh vira um dia traumático. Ao voltar para casa, ela descobre que sua mãe suicidou-se. Com toda a dor vindo para tornar a vida azul, um pássaro vermelho aparece e ela tem a certeza de que é sua mãe e que quer que faça algo. Confusa e necessitando de respostas, Leigh vai para a cidade natal de sua mãe, Taipei, em Taiwan, para conhecer seus avós maternos que a mãe nunca deixara ver. Em uma jornada de conhecimento, Leigh descobre muito sobre a história de sua mãe e sobre a cultura de sua família, além de relembrar momentos e tentar entender os motivos que levaram à tudo aquilo. Com tantas lembranças, Leigh aprende que "[...] o propósito da memória [...] é lembrar-nos de como viver."
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Vitoria.Camargo 15/08/2021

Que livroooo
Eu sou amante de romances clichês, assumo, mas essa com trucado que envolve não só o amor mas o medo de perder alguém, e a busca de entender o que leva a pessoa a desistir da vida é surreal, esse livro trabalha bem todas as relações, mostrando o amor, a amizade, os laços de família sendo recontruidos e descobertos. As partes intensas misturando arte nele, sem dúvidas gostaria que alguém me.perguntassem a cor, e se me perguntassem a cor que esse livro seria, com toda certeza seria de um colorido intenso que queimaria os olhos.
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HeloAsa.Guadalupe 20/04/2021

Qual é a cor?
O que fazer quando você tem certeza que a sua mãe virou um pássaro? Bom, Leigh decide viajar para um lugar que não sabe falar o idioma para ver pessoas que nunca viu na vida. E nessa busca atrás do pássaro, que segundo ela é a sua mãe, em Taiwan é onde seu passado e presente vão se encontrar. O livro trás culturas asiáticas, retrata como as pessoas ao redor do indivíduo que contém depressão agem e sofrem juntos, conta a dor do luto e da esperança, e a forma que devemos olhar para dentro de nós mesmos e perguntar "Qual é a cor?"
Um dos meus livros preferidos que eu indico a qualquer um que esteja disposta a experimentar uma fantasia instigante.
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