Resenhas - O Conto dos Contos: Pentameron

felipe.demattos.94 28/06/2022

Experiencia interesante
Os contos são divertidos, mas o destaque fica por conta da linguagem (politicamente incorreta) que torna tudo mais engraçado.
A leitura valeu a pena, mas não sei se recomendo, já que o li em um projeto de formação literaria.

Cris.Aguiar 29/06/2021

Um clássico original
Não é um livro para ser lido correndo, nem chega a ser UAU em termos de elaboração.

Mas se pesarmos a época da escrita (sec.XVII), o que ele compilou e registrou é um livro fantástico de história. A origem dos nossos contos de fada... nada encantado.
Gostei principalmente das referências (notas) que a edição trouxe, que nos faz mergulhar na cultura da época. O livro no quesito "clássico" é muito bom! Recomendo!!!

O livro tem uma história maior construída para abarcar pequenos contos ao longo dela e só então finalizar. Todas trazendo alguma moral a ser ensinada... ou um "fica esperto", já que de infantil não tem nada. Mas se pensarmos bem, nem a infância como conhecemos também existia naquela época.

Vale a pena.

Tema Clássico do clube: Junho 2021

site: https://sociedadedosleitoresvivos.wordpress.com/

RITA TOURINO 31/12/2021

“…Quem procura o que não deve, encontra o que não quer…”
Não é um livro para qualquer um, também não é um livro para ler rápido, o livro tem muitas citações e explicações, notas de rodapé, que deve ser analisadas pois são tão importante quanto a história, não é um livro infantil é para adultos, as histórias são brutais, as vezes são fofas, mas a maioria as consequências são terríveis.
“Dizem que era uma vez… “Este é O conto dos contos, com que Giam Battista Basile nos presenteou no início do século XVII. Escrito em napolitano para entretenimento da corte, O conto dos contos inspirou mestres da literatura como os irmãos Grimm e Charles Perrault, ou do desenho animado como Walt Disney. Nos cinquenta contos que compõem o Conto, ogros horrendos de bom coração, donzelas não muito castas, príncipes valentes e princesas mimadas, dragões malvados, rapazes tolos, mas audazes, animais falantes, belíssimas fadas, reis e rainhas, são elevados pela primeira vez à categoria de personagens da literatura, com seus encantamentos e magias. O Conto percorre o imaginário popular, sobretudo napolitano, mas também vai buscar na mitologia e na tradição de outros povos seus argumentos… São histórias engraçadas e assustadoras, românticas e terríveis, em que o autor não poupa os detalhes sórdidos, eróticos e escatológicos, embaladas pelas alegorias e metáforas intermináveis próprias do período barroco. Entrar no mundo mágico e exuberante criado por Basile é participar do maravilhoso e do atemporal, do fascínio de quase quatrocentos anos de literatura.”

Marcos606 22/03/2023

Uma princesa amaldiçoada e melancólica chamada Zoza, não consegue rir, não importa o que seu pai faça para diverti-la, então ele coloca uma fonte de óleo perto da porta, pensando que as pessoas escorregando no óleo a fariam rir. Uma velha tentou juntar óleo, um pajem quebrou seu jarro, e a velha ficou com tanta raiva que ela dançou, e Zoza riu dela. A velha a amaldiçoou a se casar apenas com um príncipe, a quem ela só poderia acordar enchendo uma jarra de lágrimas em três dias. Com a ajuda de fadas, que também lhe dão presentes, Zoza encontrou o príncipe e o jarro, e quase encheu o jarro...

Esta história emoldurada é em si um conto de fadas, combinando motivos que aparecerão em outras histórias.

Bel 313 04/01/2023

O berço barroco dos contos de fadas como os conhecemos hoje
Giambattista Basile no seu Pentamerão coloca por escrito com arte e graça os contos populares de sua terra, que ressoam o imaginário popular não só europeu. Referência inclusive para os irmãos Grimm é leitura indispensável pra quem se interessa por folclore.