Morte em Veneza

Morte em Veneza Thomas Mann




Resenhas - Morte em Veneza


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Lucianalg 28/02/2021

Solidão
Um escritor de meia idade sofre de amor platônico por um jovem de 14 anos, entre o horror da imagem de um jovem ser seguido por esse homem e a descrição de uma linda Veneza ainda estou confusa.
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Marcelo 26/12/2022

Resenha disponível no Booksgram @cellobooks ?
Um dos livros mais conhecidos de Thomas Mann, Morte em Veneza chocou na época do seu lançamento por ser uma novela que aborda a homossexualidade de seu protagonista, o escritor Gustav Aschenbach descrita na paixão que este sente pelo jovem Tadizio. Mas conforme a escrita avança, essa questão mostra-se secundária à análise da obra, uma vez que nem sequer houve contato físico entre os dois personagens, estando o amor de Aschenbach por Tadzio no âmbito da idealização. A verdadeira atração de Gustav mostra-se ser pela beleza e perfeição do menino, o que fica evidente para o leitor, dentre outros motivos, na medida em que Tadzio é apresentado como ?o belo?.

Assim como nos demais livros do autor, Thomas Mann apresenta uma escrita complexa, profunda e densa. Em contraponto, o enredo é praticamente inexistente: um homem de meia-idade viaja até Veneza, apaixona-se platonicamente por um jovem rapaz polaco extremamente atraente. Apesar dos sinais de uma epidemia de cólera, que é ocultada pelas autoridades para não prejudicar o turismo, mas que lhe é revelada por um agente de viagens britânico, Aschenbach permanece em Veneza, sacrificando sua dignidade e bem-estar pela experiência imediata da beleza corporificada por Tadzio. Aschenbach fica em Veneza e vê os hóspedes e moradores deixarem a cidade, e morre sem sequer ter trocado uma palavra com Tizio, apenas pela paixão platônica pela beleza e juventude do jovem Tadzio.

É uma leitura que, apesar de curta, é densa e exige atenção, pois cada personagem, cada cena, cada acontecimento nas obras de Mann apresentam um mundo de possibilidades. Apesar disso, vale a leitura como primeiro contato com a obra de Thomas Mann.
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Jerba 05/04/2021

Tônio Kroeger e A morte em Veneza de Thomas Mann, ?????
morte em Veneza (1912), aqui na tradução de Herbert Caro, é uma das novelas exemplares da moderna literatura ocidental. A história do escritor Gustav von Aschenbach, que viaja a Veneza para descansar e lá se vê hipnotizado pela beleza do jovem polonês Tadzio, mais tarde daria origem ao notável filme homônimo do diretor italiano Luchino Visconti, de 1971. O volume traz ainda Tonio Kröger, narrativa de 1903 que Thomas Mann declarava ser uma de suas favoritas. A novela tem diversos traços autobiográficos e está centrada na relação entre artista e sociedade, um tema muito caro à obra de ficção do escritor, sobretudo nos primeiros trabalhos.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 15/07/2018

Rebuscado e prolixo, Thomas Mann é considerado um escritor difícil, porém, é inegável sua genialidade, premiada com o Nobel de Literatura.

Publicada em 1912, essa novela é um bom passaporte para conhecê-lo. Com cerca de cem páginas, ela gira em torno da forte atração que um famoso escritor, Gustave Aschenbach, desenvolve por um belo jovem, Tadzio, enquanto está se recuperando de uma estafa em Veneza.

Apesar da simplicidade do enredo, sua leitura permite diversas interpretações. A mais frequente, concerne ao conteúdo homoerótico. Nas páginas finais, o protagonista chega a evocar um pretenso diálogo à maneira socrática para justificar seu desejo, aliás, esse é um dos trechos mais conhecidos do autor.

Outra interpretação possível trata dos dilemas filosóficos de Aschenbach sob a influência do pensamento apolíneo-dionisíaco de Nietzsche, de quem Mann era confesso admirador. No entanto, o desenrolar dos acontecimentos também aponta para a decadência e morte, dois temas constantes em seus livros. Aliás, como o próprio título indica, a novela é o canto do cisne do protagonista em sua jornada rumo ao autoconhecimento.

Dois pontos merecem destaque: a preciosa descrição da cidade e o caráter autobiográfico da narrativa. Mann, filho de uma brasileira, escreveu a novela enquanto estava em Veneza e Tadzio foi inspirado numa pessoa real, hospedada no mesmo hotel que ele.

Não deixe de assistir ao filme homônimo, realizado em 1971 e dirigido por Luchino Visconti. Com pequenas diferenças, Aschenbach é músico, além de muito bem realizado, a trilha sonora de Gustav Mahler cai sob medida.
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Catharina 29/03/2023

Obsessão
Um escritor cansado e sem criatividade para sua nova obra decide dar um tempo de tudo para viajar para Veneza, onde encontra um belo garoto jovem que chama sua atenção por conta de suas atitudes despreocupadas de adolescente que admiravam-no pois sempre fora um homem muito rígido consigo mesmo. Essa admiração rapidamente vira uma obsessão doentia que começa a inspira-lo a escrever novamente, mas a história não fica por aí - ele começa a seguir o garoto na rua, ir na missa para vê-lo, ir na praia, no restaurante? fazia tudo que podia. A escrita é repetitiva e a história seria muito melhor se fosse um conto.
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Marcus 05/03/2020

Bem, como falar desse livro, a gente acompanha um escritor em sua viagem para Veneza. Lá ele conhece um garoto de uma família que está hospedada no mesmo hotel. Nosso personagem principal de repente se vê apaixonado por esse menino, ele começa a sentir um amor platônico. É um livro peculiar.
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paulla.costa.779 22/05/2021

Tendo com fundo Veneza, um escritor no seu passeio se apaixona por um jovem e passeando a idealiza_lo .
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Felipe 24/01/2011

Um clássico, com uma história de amor particular
Thomas Mann é desconhecido para a maioria dos leitores brasileiros do século XXI, no entanto, ele é considerado por muitos um dos maiores escritores do século XX. Tanto que em 1921 recebeu o Nobel de Literatura. O que mais nos liga a ele é o fato de sua mãe ser brasileira, o que já justificaria para nós, brasileiros, a leitura de sua obra. Apesar de sua literatura ter muito de autobiografia, ele não cita suas raízes brasileira em nenhum momento.
Segundo alguns, Mann tinha orientação homossexual que era fortemente reprimida devido a época em que vivia, e tentava por meio de sua literatura lidar com isto. Não é diferente em “Morte em Veneza”. A trama é uma história de amor, platônico, mas amor em essência. O personagem principal é Gustav von Aschenbach um escritor alemão, como Mann, muito aclamado, como Mann, que decide passar as férias em Veneza. Lá ele se apaixona por um rapaz polonês mesmo sem nunca ter falado com ele, e decide escrever um livro neste tempo em que passa em Veneza e está apaixonado.
As coincidências com a vida real não podem ser ignoradas, Mann escreveu “Morte em Veneza” justamente em um período de férias na cidade italiana, no mesmo hotel em que o personagem de sua novela se hospeda. Mas a literatura supera a realidade, na novela de Mann Veneza passa por um surto de cólera, e Aschenbach sabe que o governo italiano tenta esconder os fatos dos turistas. Porém, ele decide ficar em Veneza, mesmo sabendo do risco que isto significava, apenas para ficar perto de seu amado com quem nunca trocou uma palavra.
Apesar do livro ser uma linda história de amor, em um dos melhores cenários possíveis para isto, ele parece datado da primeira metade do século XX em sua linguagem, ao contrário de outros clássicos que não tem este viés. É um pouco difícil e cansativo acompanhar a narrativa de Mann, e apesar de o livro ser curto, a sua leitura é num pouco demorada e árdua, mas vale a pena conhecer a literatura de Mann, apesar de tudo.
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Cdmm 11/04/2020

Elegante
A escrita é completamente de acordo com o personagem principal. Um belo retrato de época e de classe social, no entanto, perturbador.
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DIRCE 30/04/2015

Apocalíptica
Existem vários autores que me atemorizam e Tomaz Mann figura( ou devo dizer figurava entre eles?), entretanto, fui tentada ler “ A Morte em Veneza” ao saber que essa obra havia sido escolhida para discussão no Clube do Livro “ A sociedade literária”.
Apesar de ser um livro de apenas 128 páginas (no caso do meu exemplar) e de proporcionar uma leitura fluida, não posso dizer que achei de fácil entendimento, portanto... Portanto, já deu para sentir o drama: não vai prestar.
Disse Mário Quintana em seu poema seiscentos e sessenta e seis:

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo…
Quando se vê, já é 6ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos…
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio
seguia sempre, sempre em frente…
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.

Não houve meios de eu deixar de associar esse poema ao meu entendimento do livro. Um poema tão, mas tão existencial. E não é possível falar sobre a existência sem falar sobre ele : O TEMPO. Ah! O tempo. Esse algoz tão fugaz . Quando se vê, já é 6 ª feira...Esse algoz que sente prazer em ser repetitivo - tal qual nosso dia a dia, tal qual nossos erros. Vivemos nossos dias de acordo com as convenções estabelecidas presos a coisas supérfluas e quando nos damos por conta...
Aschenbach também teve uma vida presa às convenções. Levava uma vida sistemática, dedicada à escrita e tão ocupada (conforme suas palavras) com as tarefas que lhe empunham seu EU e a alma européia; demasiadamente sobrecarregado pelo dever da produção (pag. 23), porém, ainda assim ou quem sabe por culpa dessa vida tão comedida, se viu desprovido da sua capacidade criativa. Em uma tarde infrutífera ele sai em busca de novos ares , ocasião em que depara com um viajante de aparência, no mínimo, estranha. A figura do estranho causa desconforto em Aschenbach e ele atribui esse desconforto ao desejo de viajar. Ansioso por liberdade, deixa a rotina de lado e se deixa levar pela aventura. Após momentos de incertezas, ruma à Veneza, e o cúpido, que devia estar inclinado para brincadeira, prega-lhe uma peça. Tudo parece indicar que Aschenbach foi tomado por uma paixão avassaladora pelo belo jovem Tadzio , mas, euzinha, entendi que Aschenbach se apaixonou pela juventude e beleza do “deuso” . Juventude que lhe esvaíra pelos dedos face o tique-taque implacável do relógio. Beleza - uma “virtude” que lhe foi negada.
Mas, entretanto, todavia, contudo, o relógio ( o tempo) é o inimigo mor do homem. Ele é impiedoso com quem o trata com indiferença. Novas oportunidades? Nem pensar. Ele não só não as concede como parece ficar à espreita para se vingar. A vingança do “relógio” é cruel : chega o dia em que ele simplesmente PARA. .
Sinto-me tentada a dizer que narrativas muito minuciosas possuem o mérito de me enfastiar, porém um dos pontos altos da obra é a sua narrativa. Feita na terceira pessoa ( o que muito me agrada) ela é rica em detalhes e muitos deles se assemelham à alegorias que muito contribuíram para uma leitura prazerosa e para meu engrandecimento, e que também me permitem afirmar que “A Morte em Veneza” tal qual o poema de Quintana é Apocalíptica

PS: A Paulinha deixou um link no Grupo com uma advertência de spoiller. Agora, após tecer meus comentários, vou conferir. Deixo o link. Caso algum leitor tenha interesse...

https://www.youtube.com/watch?v=YACCGqpZZBQ
Tiago 30/04/2015minha estante
Morte em Veneza foi o primeiro livro que li de Mann, e o que me fez completamente apaixonado. A narrativa minunciosa dele foi o que me deixou encantado. Como uma melodia: em A Montanha Mágica, por exemplo, um livro-montanha de mais de mil páginas, o autor expõe as próprias opiniões sobre a sociedade e a artes através de diálogos entre seus personagens, como um ensaio dialogado, e embora eu não tenha concordado com tudo, me sentia encantado com a narrativa e o estilo de Mann. Recomendo Tonio Krogger.


DIRCE 30/04/2015minha estante
Mais de 1000 páginas? Que escalada! Vou aceitar a sugestão de Tonio Krogger.




ricardo 03/03/2021

as observações e as vivências do solitário calado são de fato ao mesmo tempo mais difusas e intensas do que as das pessoas sociáveis. a mulher de Mann, inadvertidamente talvez, revelou o lado de "Morte em Veneza" que deveria permanecer oculto em respeito aos segredos da arte. Seja como for, mostra que os fatos e pessoas atrás do romance soam bem menos vivos que a ficção. As mudanças, com o fim de atender o propósito da inspiração, terminam por ser mais verdadeiras do que uma simples verossimilhança. Note -se também que outro romance(amor e morte em Long Island, salvo erro) (e outro filme) serão feitos a partir dessa mesma inspiração. Portanto a inspiração gerou ficção, arte, imitação da arte (mentira, portanto) mas sobretudo vida e beleza - que nada mais é que o fim de todas as coisas. nada mau para um mortal transitório.
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Pedro 20/05/2020

Burrice?
Tive uma péssima experiência com o livro. Achei a leitura muito complexa em demasiados momentos, com detalhes em exacerbação, e talvez tenha sido um dos poucos livros que tive a sensação de ser burro, ao terminar. Hahaha

Após terminar o livro fui me aventurar em uns vídeos no YouTube sobre o mesmo e descobri que várias pessoas que o leram notaram simbolismos diversos, conexões freudianas a respeito da sua relação com o seu desejo profundo e eu não consegui ter essa relação em nem 1% com o livro.

Não sei se fui eu que li errado e fui burro, ou se o livro realmente não é do meu feitio. Hahahahah
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Filippe 23/01/2022

Necessita de atenção para que seja digerido bem
Logo na introdução do livro é notado o tipo de linguagem rebuscada e extremamente prolixa, que mesmo se tratando de uma obra tão curta pode eventualmente gerar cansaço em sua leitura. Contudo o personagem principal tem tantas ideias sobre o mundo, a vida e especialmente a beleza e o desejo que faz com que, por mais prolixo que o autor seja, o resultado é um campo fértil.

Recomendo a leitura para leitores mais experientes e apesar de curto, não indico como uma leitura rápida e de forma despropositada e sim para quem está disposto a pensar sobre estética, desejo e obsessão.
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Jéssica Dutra 04/02/2021

O que dizer de um livro que narra a história de um senhor de idade que é obcecado por um menino de 14 anos? Achei muito ruim.
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