Os Escravos

Os Escravos Castro Alves




Resenhas - Os escravos


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Áquila 28/02/2021

Poesia "engajada"
Poesia costuma ser um tipo de texto que não me estimula tanto. E esse, que se propõe ser um texto engajado, que mostra o drama da escravidão, pode ter sido muito relevante em sua época, mas me parece pouco intenso para nossos dias.
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Ana 02/11/2020

Os Escravos foi a primeira obra que li de Castro Alves, confesso que me surpreendi positivamente, a obra possui uma leitura rápida e bem fluída. Ótimo livro para quem quer se aventurar em poemas e autores nacionais.
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Cheetara 24/08/2020

Poesia
A casa verso, cada palavra sobre negros, escravos e mulheres sofridas. Palavras colocadas com delicadeza!
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Annali.Rocha 18/09/2022

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Leila de Carvalho e Gonçalves 11/07/2018

Poemas Abolicionistas
Os Escravos" é uma obra póstuma de Castro Alves, publicada em 1883, doze anos após sua morte aos 34 anos. Tísico, ele não resistiu a um grave ferimento no pé durante uma caçada, aliás, ferimento que levou a amputação da perna.

Reunindo 34 poemas antiescravagistas, trata-se de um de seus livros mais conhecidas, especialmente, por conta da presença de "O Navio Negreiro" e "Vozes d'Africa". Aliás, é importante mencionar que o escritor não foi o único poeta romântico a abordar esse assunto, Gonçalves Dias e Fagundes Varela são outros dois nomes, mas ninguém foi mais dedicado à causa abolicionista do que ele. Seus versos apresentam a tragédia dos negros e outro bom exemplo é a coletânea "A Cachoeira de Paulo Afonso" que conta a história de amor entre dois escravos.

Enfim, Castro Alves é considerado o maior poeta "condoreiro" do país. Esse termo remete ao condor, símbolo da liberdade na América, e foi escolhido por Capistrano de Abreu para referir-se a uma classe de poetas que durante o século XIX, sofreu a influência do escritor Victor Hugo, um feroz combatente das injustiças políticas e sociais na França. Foi ferrenha atuação de toda a intelectualidade brasileira contra a escravidão e a favor da República, todavia, quando essas metas foram atingidas, o condoreirismo acabou relegado a segundo plano.

De teor declamativo, seus versos são marcados pela retórica além de antíteses e hipérboles. Alias, chama a atenção o uso de tantas reticências, travessões e pontos de exclamação. Enfim, esse é seu estilo, facilmente reconhecível, observe um trecho do poema "O Derradeiro Amor de Lord Byron" que faz parte do livro:

- "Olhai, Signora... Além dessas cortinas
O que vedes?... - "Eu vejo a imensidade!..."
- "E eu vejo... a Grécia... e sobre a plaga errante
Uma virgem chorando..." - "É vossa amante?..."
- "Tu disseste-o, Condessa!" É a liberdade!!!

Bonito, não? Enfim, importante leitura para quem se interessa por literatura brasileira ou combate o preconceito de cor, sem dúvida, recomendo.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 11/07/2018

Poemas Abolicionistas
Os Escravos" é uma obra póstuma de Castro Alves, publicada em 1883, doze anos após sua morte aos 34 anos. Tísico, ele não resistiu a um grave ferimento no pé durante uma caçada, aliás, ferimento que levou a amputação da perna.

Reunindo 34 poemas antiescravagistas, trata-se de um de seus livros mais conhecidas, especialmente, por conta da presença de "O Navio Negreiro" e "Vozes d'Africa". Aliás, é importante mencionar que o escritor não foi o único poeta romântico a abordar esse assunto, Gonçalves Dias e Fagundes Varela são outros dois nomes, mas ninguém foi mais dedicado à causa abolicionista do que ele. Seus versos apresentam a tragédia dos negros e outro bom exemplo é a coletânea "A Cachoeira de Paulo Afonso" que conta a história de amor entre dois escravos.

Enfim, Castro Alves é considerado o maior poeta "condoreiro" do país. Esse termo remete ao condor, símbolo da liberdade na América, e foi escolhido por Capistrano de Abreu para referir-se a uma classe de poetas que durante o século XIX, sofreu a influência do escritor Victor Hugo, um feroz combatente das injustiças políticas e sociais na França. Foi ferrenha atuação de toda a intelectualidade brasileira contra a escravidão e a favor da República, todavia, quando essas metas foram atingidas, o condoreirismo acabou relegado a segundo plano.

De teor declamativo, seus versos são marcados pela retórica além de antíteses e hipérboles. Alias, chama a atenção o uso de tantas reticências, travessões e pontos de exclamação. Enfim, esse é seu estilo, facilmente reconhecível, observe um trecho do poema "O Derradeiro Amor de Lord Byron" que faz parte do livro:

- "Olhai, Signora... Além dessas cortinas
O que vedes?... - "Eu vejo a imensidade!..."
- "E eu vejo... a Grécia... e sobre a plaga errante
Uma virgem chorando..." - "É vossa amante?..."
- "Tu disseste-o, Condessa!" É a liberdade!!!

Bonito, não? Enfim, importante leitura para quem se interessa por literatura brasileira ou combate o preconceito de cor, sem dúvida, recomendo.
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regifreitas 22/06/2017

De Castro Alves eu só conhecia fragmentos de sua poesia, seja da lírica, seja da condoreira (principalmente “O navio negreiro”), de temática social. E qual não foi minha surpresa ao me deparar com este livraço! Castro Alves foi sem dúvida um poeta genial, sabendo trabalhar como ninguém a construção de imagens fortes e dramáticas, aliadas a versos de uma sonoridade e ritmo empolgantes. Muitos dos seus poemas foram escritos justamente para serem declamados em praça pública, daí essa tendência ao oratório que deixam transparecer.

No exemplar que li encontra-se também “A Cachoeira de Paulo Afonso”  um longo poema dramático que conta a história de amor entre dois escravos. Segundo Afrânio Peixoto, organizador de uma edição de 1938 de ‘As obras completas’ do autor, Castro Alves concebeu este poema como uma continuação de ‘Os escravos’. Assim, conforme Peixoto, embora tenha ganhado diversas publicações avulsas ao longo dos anos, “A Cachoeira de Paulo Afonso” deve ser situada como encerramento da obra ‘Os escravos’, como planejou o poeta baiano.
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Karine.Bertuzzo 03/10/2023

Não venhas tu que achas triste Às vezes a própria festa.
"Leitor, se não tens desprezo
De vir descer às senzalas,
Trocar tapetes e salas
Por um alcouce cruel"


Castro Alves é um romancista abolicionista com uma das melhores destrezas poéticas. Seus versos todos são recheados de irônia e sarcasmo, denunciando sem medo a hipocrisia que sustentava a soberba dos escravocratas. Não é a toa que até hoje seus poemas são inspiração de muitos artistas (como os Tribalistas na canção "Diáspora").


"Não venhas tu que achas triste
Às vezes a própria festa.
Tu, grande, que nunca ouviste
Senão gemidos da orquestra
Por que despertar tu'alma,
Em sedas adormecida,
Esta excrescência da vida
Que ocultas com tanto esmero?"
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