Maria Stuart

Maria Stuart Stefan Zweig




Resenhas - MARIA STUART


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Cica 04/04/2024

Eu amei saber sobre a coragem, e as emoções que a rainha viveu e se colocou a disposição, mesmo sabendo o final tragico, ainda assim é tocante, e impossivel nao se emocionar ou se sentir angustiada e injusticada.
O livro tem muitas frases em inglês ou frances oq dificulta pra quem não sabe traduzir, pq as vezes não vem com tradução. Mas é perfeito.
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Thiago 26/10/2023

Uma vida intensa em uma narração à altura
Este livro é uma biografia de Mary Stuart que se lê como um romance dramático.
Na obra, somos apresentados à vida da rainha dos escoceses e toda a carga dramática que a acompanhou, as intrigas, os romances e as reviravoltas. Stefan Zweig faz um trabalho magistral ao não somente apresentar os fatos secos, mas também buscar recriar a atmosfera da época e do ambiente e conjecturar os sentimentos presentes.
Quando relata a vontade férrea da rainha e seu juramento de punir a morte do segundo marido, ou sua tristeza ao deixar a França, ou os temores de Elizabeth, o autor faz sua caracterização ser mais completa sem perder a verossimilhança, uma vez que suas fontes estão todas documentadas.
O livro apresenta toda a vida da rainha, a partir de seu nascimento e coroação, até sua morte e posterior assunção do trono da Inglaterra por seu filho, enfatizando o período desde seu casamento com Darnley até sua prisão na Inglaterra, pois, nas palavras do autor, esse foi o momento em que ela viveu de forma mais intensa.
Destaco que ele não é um defensor cego de Mary Stuart (como Lisa Hilton, biógrafa de Elizabeth), pois critica suas ações em diversos momentos, o que não impede que a admiremos pelo conjunto de sua vida.
Ressalta-se que ler essa biografia logo após ter lido a de Elizabeth foi um bálsamo, pois tudo que uma tem de vibrante, a outra tem de insossa. Ao terminarmos o livro, quase ficamos com a sensação de realmente conhecer essa personagem tão importante na História.
Como comentários negativos, senti falta de imagens de suas representações artísticas de forma a ver o que elas ressaltavam a seu público; e também a edição tem algumas falhas de tradução ou revisão que, em alguns momentos, prejudicam a leitura.
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Clara 23/08/2023

Iniciando com minha ideia de que mulheres não são aptas para governar, Mary Stuart se mostra mais uma prova viva ? ou nem tanto rsrs? dessa tese. Emoções sempre à frente dos seus deveres enquanto rainha, faz a figura parecer superficial e até entediante. Não vou mentir que assisti a série Reinado, e procurei pelo livro na expectativa de aprender mais com meus erros e com os dela, mas o livro me fez sentir mais raiva do que eu estava habituada a passar com outros.
Pela minha primeira experiência como leitora de biografias monárquicas, considero que eu tenha até perseverado bastante, e não ter largado o livro antes mesmo de chegar na metade foi uma vitória e tanto. Entretanto, a escrita do autor é excelente, sempre mostrando as duas faces da moeda e nos deixando decidir quanto às ?brechas? que existe na história.
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Larissa.Peri 28/07/2023

Leitura extremamente interessante!
Leitura fluida, escrita leve e delicada, Stefan Zweig autor extremamente marcante e, absolutamente especial.

Assim como a biografia de Maria Antonieta me arrebatou, essa de Maria Stuart não foi diferente, fiquei absolutamente espantada com a forma delicada que o autor escreve.

Da mesma forma que outras Rainhas, M.S. comete erros gigantescos que, com instruções adequadas, jamais aconteceriam.

Maria é descrita como mulher de personalidade, com grande inteligência e bondade, mas aparentemente, é movida inteiramente por suas paixões.

M.S. tem um grande defeito para mim, excesso de confiança, por conta disso, foi, traída, manipulada, maltratada, aprisionada, e infelizmente, morta.

Morte essa que tem, principalmente, o dedo de Elizabeth I, Rainha da Inglaterra (falsa, sonsa, amarga, e sem escrúpulos), diferentemente de Elizabeth, Maria, tem certos princípios que, não está disposta a abandonar, mesmo nos momentos mais difíceis. Maria não é santa, mas está longe de ser ruim!

Esses erros cometidos, e os erros que foram criados, com o auxílio de terceiros, como, por exemplo, Elizabeth I (sua prima), acabam tendo grande impacto no desenrolar de seu destino.

Maria se casa, fica viúva, casa-se novamente, tem um filho, manda matar o marido com a ajuda do amante, é descoberta, é perseguida, engravida do amante (não se sabe ao certo o que aconteceu com essa criança, não se tem certeza nem do sexo), é presa, foge, é presa novamente, dessa vez por 22 anos, e com o consentimento do filho amado (sendo criado para odiar a mãe), e de alguns outros colaboradores que preferem não lutar pela Rainha, é levada ao cadafalso.

Maria morreu no dia 18 de fevereiro de 1587, com suas melhores roupas, deixando presentes pros funcionários (que com o tempo se tornaram amigos), católica fervorosa, com a certeza que tentou se redimir, e que fez tudo o que podia.

M.S. infelizmente tem uma morte trágica e feia, o Homem do Machado acaba errando o local da primeira vez, o que faz a cena ser horrorosa.

A maior parte das pessoas que estavam de alguma forma, envolvida na execução de Maria, acabaram por ter o mesmo fim, tendo suas vidas tiradas no mesmo lugar, da mesma forma.

O corpo de Maria, depois de alguns anos, foi conduzido até a Cripta dos Reis, na Inglaterra, na abadia de Westminster, onde ele ficará, por toda a eternidade ao lado do de Elizabeth I, Rainha da Inglaterra, que faleceu aos 70 anos, no dia 24 de março de 1603.

Stefan Zweig faz paralelos com os escritos de Shakespeare, o que é interessantíssimo, ou final do livro, fiquei com um aperto no peito assim como a outra biografia que li, escrita pelo autor.

Stefan escreve perfeitamente, mas em alguns momentos traz os achismos que, para mim, vai de desencontro com suas próprias ideias, tirando isso, livro incrível, redondinho, um deleite.
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carolinari 13/03/2023

A humanização de uma lenda
Essa biografia do genial Stefan Zweig começa mais lenta e mais rapidamente (por mais contraditório que possa soar) do que a que escreveu sobre Maria Antonieta. Seu objetivo é diferente, parece que ele só conta a história de vida de Maria Stuart sem um foco específico em mente, e passa pelos seus anos na França de forma quase superficial, o que achei uma pena.
Mas, ao mesmo tempo, sua atenção e foco na parte final do livro, quando a tragédia da vida de Maria começa a acontecer de maneira impossível de evitar são sensacionais e o livro cresce imensuravelmente. Ao final, podemos observar uma certa simpatia do autor pela biografada, após tantos puxões de orelha pelas suas escolhas equivocadas ao longo da vida. Ainda prefiro a biografia de Antonieta, mas Zweig conseguiu humanizar Maria Stuart além da lenda.
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Debora 16/11/2022

Uma história bem contada
Cheia de detalhes, a história da vida de Maria Stuart é uma narrativa cheia de energia. Sua vida é movida pela emoção em muitos momentos.
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ciliane.ogg 14/11/2022

Uma biografia muito bem escrita. Nada é deixado de lado, tem sua vida enquanto rainha ( no primeiro dia de vida), seus amores, sua personalidade, mas principalmente o jogo de poder que não envolve somente o seu lado.
É uma escrita maravilhosa de Stefan Zweig, sem perder o ritmo da história e trazendo emoção na hora certa.
É um livro maravilhoso.
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_karinehelena 19/10/2022

Demorei muito pra terminar esse livro, vi a série Reign que fala sobre a rainha Mary Stuart e me interessei pela história dela. Gostei do livro, mas tava louca pra terminar porque é mto triste a história de vida dela.
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Lucas.Castelo 30/05/2022

Maria Stuart
Eu gostei bastante de ler sobre a vida de Maria stuart, ela tinha um carácter e orgulho bem interessantes. Mas em alguns momentos a narrativa fica um pouco monótona e as vezes até redundante. Apesar disso não deixa de ser um bom livro
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Karen 14/02/2022

Shakespeare bebeu dessa fonte
Que livro! Que história! Que escrita e conhecimento é esse Stefan Zweig?!
Um verdadeiro deleite a cada página.
Além da história da bibliografada o autor traça paralelos com peças shakespearianas que, ao meu ver, foram sim inspiradas, na vida de Maria Stuart.
Amo Tatiana Feltrin e seu canal no Youtube, mas dizer que esse não é um livro tão bom... iremos discordar. Esse livro é incrível!
"Quando a política chega ao mais alto grau de paixão, todos os escrúpulos morais e jurídicos se evaporam, desaparece a última consideração para com a decência e a honra, então até o assassinato é um sacrifício magnífico,"
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juniorsamorim 01/01/2022

Mary Stuart é rainha da Escócia desde seu sexto dia de vida, e o herdeiro do reino da França a elevou à condição de sua esposa; com isso, uma segunda coroa. E então, o destino lhe oferece uma terceira coroa, a da Inglaterra. Por não lutar por essa última, Elizabeth I (filha bastarda de Henrique VIII da Inglaterra) se torna a rainha inglesa, mesmo que Mary esteja (legitimamente) apta. Esse foi, sem dúvida, o motivo que fez com que Elizabeth odiasse Mary durante toda a vida.
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A rainha Stuart não tinha uma visão muito estratégica, embora descrita por muitos como uma mulher inteligente, destemida e cativante. Ao invés de traçar planos ?maquiavélicos? em seu reinado, ela preferia se entregar aos desejos do coração e ser guiada pelo seu espírito jovem.
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Aos 24 anos, Mary já havia perdido um marido, arquitetado a morte do outro e se casado com o homem que assassinou o seu segundo esposo. Ainda aos 24 anos, se viu obrigada a fugir da Escócia, refugiando-se na Inglaterra, acreditando que Elizabeth (sua prima) tivesse alguma compaixão por ela.
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Sem qualquer outra escolha, Mary Stuart se tornou prisioneira de Elizabeth por 19 anos, indo a julgamento e acusada por traição contra a rainha da Inglaterra.
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Mesmo na hora da morte, no dia 8 de fevereiro de 1587, Mary manteve sua postura real, usando as melhores roupas, demonstrando confiança e coberta por ítens cristãos (o total oposto de Elizabeth que era protestante). Após 3 golpes do carrasco, a rainha da Escócia finalmente estava morta. Colocar uma rainha ungida sob o machado significou (naquela época) dizer para o povo que até mesmo um monarca pode ser julgado e executado. Por cem anos, esse gesto serviu de aviso para todos os reis que se achavam intocados.
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Com a morte de Elizabeth, aos 70 anos, Jaime I (filho de Mary e rei da Escócia) se torna rei da Inglaterra. Pouco tempo depois, em um ato de união, o rei manda retirar o cadáver de sua mãe do cemitério, e o conduz até a cripta dos reis da Inglaterra, na abadia de Westminster, onde ele repousará ao lado do túmulo de Elizabeth.
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Natanael Nonato 17/09/2021

Incrível biografia
Maria Stuart, Rainha da Escócia por nascimento, Rainha da França por casamento, cedo se torna viúva e tem que enfrentar o antagonismo com a outra rainha que divide a ilha da Grã-Bretanha. Maria e Isabel tentam sobreviver aos danos da Reforma e Contrarreforma, cada uma sofrendo pressões por causa da fé, uma católica e a outra protestante, uma inglesa e a outra escocesa, uma que se diz virgem e a outra acusada de casar com o assassino de seu segundo marido. O fato é que, apesar de ter cometido muitas falhas, Maria encontrou majestosa dignidade e perseverança no fim de seus dias. Não haveria outro modo de reparar os seus pecados senão por fazer da sua morte algo maior que a sua própria vida e coroa: a defesa da sua fé católica perante os protestantes que queriam sua cabeça. Como o lema que tanto lhe agradava: em seu fim estava realmente o seu começo. Saiu da vida comum, pecaminosa e passageira para marcar o seu nome na eternidade.
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Filipe 12/09/2021

Não consigo imaginar alguém achar que, quando se coloca tudo na balança, Elizabeth estava mais certa na história do que Maria. Mas é assim que meus amigos europeus se sentem.

De um ponto de vista latino-americano, reconheço diversos sinais do imperialismo inglês sobre a pequena Escócia, em grande parte graças à narração impecável de Stefan Zweig.

Uma grande aula de história e disputa de poderes escrita por um dos maiores autores da história.
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Marina.Castro.F 12/09/2021

Maria Rainha da Escócia
Gostei muito do livro. Foi a primeira biografia que li, e achei que a linguagem do autor tira o ar pesado da leitura de uma biografia. Me incomodei com algumas passagens sobre as mulheres (que retrata o feminino de maneira estereotipada), nas quais não fica claro se o autor está comentando o papel da mulher na sociedade da época ou se refletem a visão do autor. Fora a isso gostei do estilo do autor.
A história, por sua vez, é incrível. Sempre gostei muito das histórias da realeza europeia medieval e absolutista, e Maria Stuart (bem como Elizabeth, que sem dúvidas também protagoniza o livro) é uma figura interessante. Recomendo a leitura.
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Sylvia 09/09/2021

Mas o autor...
Uma história deste naipe ! A vida de uma rainha escocesa , melhor, de duas rainhas disputando um reino! Tive a impressão de que o autor, com todo respeito, desperdiçou a chance de contar uma grande história sem disfarçar sua paixão
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