John Constantine, Hellblazer - Sangue Real

John Constantine, Hellblazer - Sangue Real Garth Ennis




Resenhas - John Constantine, Hellblazer - Sangue Real


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AleixoItalo 12/08/2010

Hellblazer, uma das mais aclamadas HQ’s norte americanas, e protagonizada por um dos mais emblemáticos personagens da indústria dos quadrinhos: John Constantine, nunca teve uma publicação descente no Brasil. Quebra de editoras, e má distribuição do material, fazem de Hellblazer uma série muito pouco aproveitada em terras tupiniquins, com pouco material traduzido, e cronologia caótica. Aos poucos, alguns encadernados vão sendo lançados, com objetivo de compilar todo esse material espalhado. John Constantine – Hellblazer: Sangue Real, foi publicado pela Pixel – mais uma extinta distribuidora do maldito Vertigo – compila seis edições de Hellblazer, são duas histórias inéditas escritas pelo lendário Garth Ennis.
O polêmico Garth Ennis, a mente doentia por trás de Preacher, é aclamado por muitos como o maior roteirista de Hellblazer, sendo ele que moldou a obra, e a transformou em algo infernal, onde profanação e canalhice, fixaram de vez a personalidade de Constantine. Ennis traz duas histórias, repletas com toda a sordidez que só ele tem a oferecer.
Em Sangue Real, o mago vai ter que lhe dar com um grupo de pessoas ricas, influentes e sádicas, que acabam se envolvendo com Calibraxis, o demônio por trás de Jack O Estripador. Constantine é chamado para dar um jeito na criatura, mas acaba descobrindo que um dos seus contratantes tem muito mais haver com essa história, do que se parece. Quem conhece, sabe de cara que se trata de Ennis escrevendo, sangue, eviscerações para todo lado, e muito sadismo em cena, são marcas registradas do escritor. O roteiro segue muito bom, com um ar de romance policiai – absolutamente nada romântico – e com um desfecho completamente sanguinário, típico de Constantine.
Em Argila Mortal e Corpo e Alma, Constantine, investiga o desaparecimento de corpo, e acaba descobrindo que a profanação de túmulos, tem um objetivo um tanto quanto excêntrico. Nessa história, com excelente condução de Ennis, podemos prestigiar os poderes necromânticos de Constantine.
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