Jinga de Angola

Jinga de Angola Linda M. Heywood




Resenhas - Jinga de Angola


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@eu_rafaprado 15/09/2023

Jinga, grande Rainha
Uma leitura muito especial! Prato cheio para quem ama história! Relatos de como Jinga, uma grande rainha resistiu e lutou bravamente contra os colonizadores. Jinga usava de toda inteligência e sabedoria para driblar as dificuldades. Uma leitura maravilhosa.
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Nado 27/08/2023

Jinga de Angola: A Rainha Guerreira da África é uma biografia de autoria por Linda M. Heywood que narra a vida de uma figura histórica fascinante, a Rainha Njinga (também conhecida como Jinga ou Nzinga), que uma líder do Reino de Ndongo e Matamba, localizado na região que é hoje Angola.
O livro detalha a vida de Njinga desde antes do seu nascimento em meados do século XVI até a sua morte em meados do século XVII. Ela é conhecida por sua coragem, liderança e habilidade diplomática em um período turbulento de conflitos entre os reinos africanos e os colonizadores europeus, especialmente os portugueses.
O livro explora a infância e formação de Njinga, incluindo as disputas internas e intrigas políticas que a envolveram desde cedo. Heywood destaca como Njinga conseguiu ascender ao poder em um mundo dominado por homens e como ela usou a diplomacia, alianças estratégicas e táticas militares para enfrentar as ameaças aos seus reinos.
O foco central do livro está nas lutas de Njinga contra os portugueses, que buscavam expandir sua influência na região através do comércio de escravos e da ocupação de territórios.
Particularmente, achei Jinga um pouco cruel com o seu povo, principalmente os subordinados. Porém, após uma troca de ideia com meu amigo Marcos, comecei a ver por uma outra ótica esses e outros aspectos.
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Ercilia 04/04/2021

Jinga de Angola
Trata-se da história da rainha Jinga, nascida em 1582 no reino de Ndongo. O livro traz informações sobre os ancestrais de Jinga e nos apresenta algumas tradições e costumes entre os habitantes daquele reino. Os antecessores de Jinga lutaram contra a invasão portuguesa e se consolidaram como um poderoso reino na África central. Em 1483, quando os primeiros portugueses chegaram ao Congo, Ndongo era o segundo maior estado da África central (o primeiro era o Congo), o que corresponde hoje, boa parte da Angola atual . Seus habitantes eram chamados de Ambundos, era uma região de muitas montanhas e terras férteis, cortadas por inúmeros rios navegáveis. Jinga era filha de uma das concumbinas de seu pai, rei de Ndongo. Durante sua infância e juventude, foi a favorita de seu pai. Seu irmão foi seu antecessor no reinado de Ndongo. Com a morte dele, Jinga assumiu o reinado e lutou por ele em todos os anos de sua vida. Vestia-se homem e exigia ser tratada no gênero masculino, já que esse era o gênero respeitado pelos colonizadores. Era uma excelente guerreira, fez várias alianças entre os reinos vizinhos, enfrentou os exércitos portugueses em inúmeras batalhas sangrentas, promoveu fugas fenomenais, mas também exerceu sua diplomacia com maestria, o que é mostrado em várias cartas que enviara aos governadores colonizadores e ao rei de Portugal, D. João IV. Na época em que seu irmão era rei, foi enviada para uma missão diplomática a Luanda onde, numa tática para conseguir o respeito e a paz, ofereceu-se para ser batizada na religião católica. Fica evidente a ferocidade e o intuito dos colonizadores de franquear o tráfico de escravos na região que se expandiu para o interior do reino de Ndongo. A conversão dos nativos à religião católica era uma das táticas de colonização e causa espanto o quanto a igreja foi conivente com as práticas de humilhação dos nativos cativos, ao mesmo tempo em que ela se sentia no direito de moralizar e incriminar as práticas das religiões consideradas pagãs.
Trata-se de uma leitura linear e enfadonha já que a autora se atém muito às descrições geográficas difíceis de acompanhar, além da narrativa de inúmeras guerras que ocupam a maior parte do livro. Como antes desse livro eu havia lido “Escravidão” de Laurentino Gomes, essa leitura ampliou meu conhecimento a respeito de um mesmo tempo histórico, de um e outro lado do atlântico, rota dos navios negreiros. O pior que podia acontecer a um escravizado em Ndongo era ser enviado para as Américas. Dois lados do horror da colonização portuguesa.
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Thiago Soares 04/10/2020

Uma mulher forte e além do seu tempo.
Acredito que muita coisa, muitas pessoas negras tiveram feitos incríveis mas ficaram soterrados na literatura que elevava os feitos de europeus, isso historicamente falando. Jinga pra sua época estava muito além. Foi bom pra mim descer mais dela, forte, persistente . Um trabalho muito rico de pesquisa da autora. "
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Carlos Henrique 26/06/2021

Deveria ter lido com expectativas menores
Não foi uma leitura muito fácil pois o livro é muito focado nos movimentos diplomaticos e de guerra da rainha Jinga. Até aí esse foco não é surpresa alguma se tratando de uma personagem que ganhou relevância justamente por suas habilidades nessas duas áreas. No entanto talvez devido as fontes historicas serem tão dependentes de documentos portugueses e da igreja, a impressão que se tem é que falta alguma coisa. No fim das contas a expectativa de conhecer uma figura historica até então desconhecida para mim não é de fato atendida, deixando aquele gosto de que a historia foi escrita apenas pelos conquistadores e não pelo povo de Angola em si. Sim, esperava mais da leitura, mas pra quem não conhecia nada sobre Jinga de Angola já foi uma boa contribuição.
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angelica.martin 12/08/2021

Uma mulher feroz
Vou falar uma coisa, eu definitivamente não sou uma pessoa de ler biografia, vai me dando uma preguiça, um desânimo. Curiosamente sou atraída pela vida das mulheres da realeza, Maria Antonieta, Rainha Vitória, Catarina de Aragão e tals, sempre muito bem documentadas em livros de autores como Dumas e afins. Porém nenhuma delas tem a força, a sagacidade e o senso de sobrevivência e resiliência que Jinga mostra, desde o começo de sua vida. No começo eu achei que a historia ia rodear pelos homens que estavam presente na vida dela, mas uma vez que a rainha é introduzida, tudo fica mais interessante. Não se lê sobre Jinga nos grandes livros de história, mas quão representativa essa mulher foi para a Angola e toda África! Destemida, autoritária, sanguinária, e de religiões diversas. Ela poderia muito bem ser uma antagonista, mas é a heroína total desse período histórico. Muito criticada por ter características consideradas"masculinas" ou fora dos padrões femininos, Jinga vem pra mostrar que para administrar um país não basta apenas sentar e mostrar sua beleza. É preciso lutar, e lutar ferozmente.
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Júpiter.69 11/11/2023

Didático!!
A autora mostra a forma como Jinga, uma rainha de um reino na África. Suas lutas, disputes, vida e convivência como colonizador português e Holandeses no interiores ou ao redor do seu reino. Assim, Linda mostra a forma como Jinga lidou com essa situação, antes, durante e no fim de seu reinado.

Para quem busca uma leitura sobre um reino no interior da África. Esse é o livro.


Com amor, Júpiter. ?
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Ronoc 31/12/2020

Uma figura histórica fascinante
"Jinga de Angola", de Linda Heywood, apresenta os trágicos e sanguinolentos eventos que marcaram a colonização da região africana que hoje conhecemos por Angola. A brutal violência do expansionismo europeu sobre o continente africano bate de frente com uma estrategista como poucas vezes houve e que conseguiu, mesmo com inúmeras desvantagens materiais, fazer frente e por muito tempo conter diferentes frentes imperialistas. Um livro que merece e precisa ser lido.
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Rodrigo 02/09/2023

Uma mulher bem a frente do seu tempo
Jinga de Angola é uma figura! Que mulher obstinada e forte! Impressionado com sua história. Quantas mulheres não foram apagadas simplesmente por serem mulheres?
Jinga, presente!
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pierrealmeidaba 17/09/2023

Um livro que vale a pena ser lido
Comecei a ler ?Jinga de Angola? para participar de um clube de leitura. Chegou o dia da reunião e eu não havia terminado a leitura (propositalmente!). Eu queria fazer uma leitura pausada, daquelas que você precisa assimilar cada nova informação que chega.

O livro é um verdadeiro relato histórico de quem foi Jinga (ou Nzinga) e de como ela conseguiu feitos extraordinários se valendo da diplomacia, para conseguir governar os reinos Matamba e Ndongo, na região africana.

A leitura não é difícil, flui bem, mas é preciso ficar atento para as diversas peculiaridades que envolvem a forma como a sociedade se organiza e como é administrada.
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Biblioteca Álvaro Guerra 13/02/2020

ma mulher enfrenta um império. A narrativa, que poderia sair das páginas de um romance contemporâneo, aconteceu de fato no século XVII e é certamente um dos capítulos mais luminosos da história africana. Esperta e feroz, sábia e arrojada, Jinga desafiou a Europa e tentou inverter com estratégias completamente inesperadas a lógica colonial. Quem foi esta mulher, afinal, cujos feitos chegariam até mesmo ao Brasil? Linda M. Heywood reconta essa história eletrizante e traz novos elementos à trajetória da rainha guerreira de Angola cuja astúcia política e destreza militar marcariam gerações de africanos e seus descendentes.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788588808591
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Ronoc 31/12/2020

Uma figura histórica fascinante
"Jinga de Angola", de Linda Heywood, apresenta os trágicos e sanguinolentos eventos que marcaram a colonização da região africana que hoje conhecemos por Angola. A brutal violência do expansionismo europeu sobre o continente africano bate de frente com um estrategista como poucas vezes houve e que conseguiu, mesmo com inúmeras desvantagens materiais, fazer frente e por muito tempo conter diferentes frentes imperialistas. Um livro que merece e precisa ser lido.
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Melry.Carla 25/02/2023

Jinga, símbolo da resistência.
Que leitura! Apesar de ser uma biografia.
Muito interessante conhecer está MULHER.

Sua história desde seu nascimento, evidenciando suas estratégias para ter seu lugar no poder, ser reconhecida como rainha legítima e não perder suas terras para os portugueses. É impressionante!

Ela tomou decisões importantes e ao final se entregou a base religiosa europeia.

Se tornou adepta? Sim!

Mas, seu pensamento estava para além de uma religião. Ela pensou no reconhecimento de seu reinado, dela enquanto rainha e da paz que ela gostaria de dar a seu povo após sua morte.

Enfim, uma leitura enriquecedora!
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