Um Conto de Natal

Um Conto de Natal China Miéville




Resenhas - Um conto de Natal


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Jacque Spotto 25/12/2021

E SE O NATAL FOSSE UMA MARCA REGISTRADA®?
Neste conto de Natal, tudo o que é relacionado às comemorações natalinas são marcas
registradas, ou seja, você não pode ter nada relacionado ao Natal e nem comemorá-lo se
não for detentor de ações da empresa ou ter uma licença de usuário.

Caso a pessoa faça uma festa natalina com tudo o que há no natal como: guirlandas, árvore
de natal, presentes, será de forma ilegal. Mas nosso personagem ganha uma chance de ter
todos os preparativos natalinos para poder comemorar com sua filha, ele ganha na loteria a participação em uma festa oficial.

No caminho, ele se separa da filha na multidão e passa por várias pessoas que protestavam
por terem o direito de celebrar o natal sem ter que pagar por isso. Dentre eles há um grupo
que passa a cantar canções natalinas, outras que comem comidas típicas da época, como
também os "radicais" vestidos de papai noel que estão quebrando carros pela rua. Diante
desse tumulto aparecem policiais que estão prontos para prender os "radicais natalinos".

É um conto bem curtinho, então não vou falar mais para não dar spoiler rs. Mas é uma
escrita que se utiliza do Natal para tratar de forma bem mordaz sobre as privatizações, o
consumismo juntamente ao capitalismo bem existentes nas épocas de comemorações.

Sobre o autor inglês China Miéville, é considerado um dos mais importantes escritores da
chamada Literatura New Weird, que é tipo uma mistura de ficção científica, fantasia e
horror. É militante de esquerda e membro da Organização Internacional Socialista e um dos
fundadores do "Left Unity" que é um partido político de esquerda fundado no Reino Unido em 2013.
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Bia 19/12/2021

Bem mais ou menos
É um conto natalino com uma proposta bem diferente do convencional. Aqui o Natal e tudo relacionado a ele (enfeites, comidas natalinas e até o próprio Papai Noel) se torna privatizado. E no dia 24, acontece uma grande manifestação contra essa privatização.
A ideia é okay, mas acho que podia ser bem melhor. Achei confuso e meio incompleto até mesmo para um conto.
Não leria de novo.
Agora vou ter que ler um clichêzinho de natal pro espírito natalino voltar pro meu corpo.
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Elis 17/12/2021

E se não pudéssemos comemorar o Natal?
Nesse conto somos transportados para uma futuro em que o Natal foi privatizado. Tudo virou marca registrada. Imagine ser proibido de montar uma árvore, de embrulhar presentes, de dizer feliz Natal. É assim, para ter o direito de realizar todas as coisas de Natal é preciso pagar e pagar muito caro. Quem usa ou insiste em fazer algo sem a licença pode ser preso.

Em um cenário que pode ser meio maluco China Mieville faz uma crítica forte a sociedade, a onda de privatização e a tudo aquilo que pode servir de máquina para o governo cercear nossos direitos mais banais.
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Cris 12/12/2021

Uma surpresa positiva ao ler essa história: Num futuro em que o Natal e tudo o que o acompanha passou a ser uma marca registrada e as pessoas não podem usar sem ter que pagar por isso ou serem punidas pelo uso indevido da marca, um pai tenta dar para a filha o melhor Natal de todos.
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Teka Maia 01/12/2021

O que acinteceu com o natal?
Imagine onde para de comemorar o natal precisa pedir permissão.
Isso mesmo neste conto uma das maiores festas agora precisa de permissão para ser realizada.
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Sandy Nicolly 24/11/2021

E se o Natal fosse privatizado?
De início achei bem interessante o natal ser tratado como um "produto" mas esperava mais do conto. (:
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nicolasramos 10/11/2021

É de tamanho infortúnio observar um material se transformar por completo, indo de uma trama promissora a um baita desperdício de criatividade em questão de páginas. Esse é o caso de ?Um Conto de Natal? de China Miéville, conto no qual a mercantilização da grande celebração do fim de ano vira (ainda mais) alvo do capitalismo, abrindo uma vasta gama para reflexões e doses de humor creditadas pelo absurdo, cujo viés, entretanto, não está muito longe da realidade atual.

O que pode soar como genial durante os primeiros atos, acaba por se configurar em um roteiro pedante de acontecimentos corridos com um único intuito: exibir bagagens políticas com trocadilhos toscos e um cenário limitado de autonomias cansativas. Miéville não está interessado em se aprofundar nas injustiças sociais sofridas por um sistema que engoliu tudo o que pôde colocar suas mãos sobre, inclusive o Natal, mas sim em apenas lançar fragmentos de lutas que já existem, convertendo toda a composição de sua atmosfera em um suco descartável. De bônus, o autor ainda consegue transformar pautas sólidas em meras chacotas, uma vez que não se tem acesso as seus estímulos e desdobramentos no universo proposto.

Por fim, termino dizendo que me decepcionei demais com o desenrolar dessa obra. Como marxista, adepto ao comunismo, vejo a jogada de China como um desleixo para a profundidade do tema. O problema talvez esteja longe de ser seus personagens, a escolha de elitizar ainda mais o Natal ou mesmo seus trocadilhos, e sim, a profundidade de um pires desempenhada pelo escritor em decorrência das suas escolhas para elaborar essa tremenda asneira.
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Jon 03/11/2021

Bom
Uma boa história para o Natal e para quem gosta/tem sempre um Natal diferenciado. Acredito que realmente valha a pena experimentar ler na companhia da família para se divertir e imaginar besteorinhas...
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Lívia 30/10/2021

Um Natal® diferente...
Uma história sobre um Natal® distópico foi algo que eu jamais imaginei, mas nem por isso foi menos prazeroso. A escrita é realmente muito boa e tudo parecia instigante e caótico, o tipo de experiência que você não iria querer ter na vida real, mas que não consegue parar de ler porque te prende desde o primeiro parágrafo.

Além disso, as ilustrações são lindíssimas e dão um toque à mais. ?

"Passei por um contingente de cristãos, todos carregando cruzes, cantando hinos natalinos. Bem à frente deles havia um grupo de gente malvestida vendendo exemplares de um jornal de esquerda e carregando cartazes com uma foto de Marx. Eles haviam sobreposto um chapéu de Papai Noel ao retrato dele. 'Eu sonho com um Natal vermelho', eles cantavam, e mal."

Vivemos em uma sociedade capitalista. Isso é fato. Tudo que vemos e usamos provém desses mesmo sistema. Até mesmo o Natal® vem se desvencilhando cada vez mais de seu verdadeiro propósito e significado, sendo soterrado por propagandas e tentativas de se obter lucro por cima de lucro. Okay, isso não é novidade.
Mas nessa história tudo tomou um rumo muito além. O Natal® virou, literalmente, um produto, uma marca. Algo que você precisa pagar para ter, e apenas determinadas empresas são licenciadas para vender produtos natalinos, e se você compra algo, como uma guirlanda, por exemplo, de uma empresa não licenciada, isso é considerado um crime e você pode ir preso. Aliás, se você mesmo faz sua própria guirlanda também estar cometendo algo ilegal. É muito doido!

Inclusive, tem uma parte que é citado a palavra "futebol", mas foi escrita assim: Futebol®. Com o símbolo de marca registrada. Então mesmo que não tenha se aprofundado nesse tema, já temos um vislumbre de que o Natal® não foi a única coisa que o sistema reivindicou para si.

"Estávamos cercados por natalinos radicais."
Radicais = pessoas cantando músicas natalinas sem permissão. ?

E com um governo tão opressor, temos o quê? Isso mesmo, os rebeldes. Pessoas que não concordam com a vida que são obrigadas a levar e por isso lutam por sua liberdade.
Durante o conto aparecem pessoas, partidos, grupos; todos com uma único propósito: "Lutar por um Natal do povo." Sem marca registrada. Sem licenciamento. Sem ter que pagar por isso. Sem ter que precisar de permissão governamental para montar uma árvore enfeitada e usar pisca-pisca.

Durante a história toda acompanhamos um pai com sua filha, mas fica notório que a intenção do autor é realmente nos mostrar esse mundo futurístico e alternativo, nos chocando com a loucura que criou e ao mesmo tempo, nos fazendo refletir sobre o significado do Natal para cada um e o que ele tem se tornado.

Ps. Só não fechei as cinco estrelas porque achei o final um pouquinho corrido, mas a história como um todo é muito boa e original!
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Douglas.Bonin 09/08/2021

Festa do velho do saco vermelho ©
Gratuito na empresa que quer dominar até o espaço, aproveitei para pegar um para mim. Vocês deveriam fazer o mesmo!

Este é um conto bem rapidinho, que se propõe a ser uma crítica ao capitalismo, principalmente no sentido desta apropriação privada de coisas públicas. Aqui, a apropriação ocorre sobre o natal e seus símbolos.

Contos são sempre um b.o. de se resenhar, porque qualquer vírgula se torna spoiler. Então fiquem com a indicação de ser um bom conto, com uma construção inteligente e que se apoia em um problema que de certa forma é nosso.

Afinas, a confiança dos liberais sobre a mão invisível pode acabar culminando que toda a sociedade leve um tapa na bunda. O problema é que, geralmente, o tapa mais dói na classe pobre.
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Dio 04/08/2021

Humor nonsense
É basicamente um apanhado de criticas políticas com um humor bem nonsense. Achei divertido pois faz tempo quero ler algo do autor e já imagino que vou gostar dos livros mais densos dele.

No fim a ideia de privatizar o Natal é bem estúpida. Acho que enquanto crítica foi fraca, da pra se criticar o capitalismo de formas melhores... Mas o cara escreve muito bem.
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